1.
Herança Cultural, respeitante ao conjunto de conhecimentos, informações,
saberes adquiridos e que ilustram o indivíduo, segundo uma perspectiva
evolutiva;
2. Dialética, em filosofia, método que investiga a natureza da verdade mediante a análise crítica de conceitos e hipóteses. Esse termo adquire relevância fundamental no pensamento de Platão, Aristóteles, Friedrich Hegel e Karl Marx;
3. Mecanicismo, em filosofia ocidental, termo que designa qualquer conceito segundo o qual o Universo é mecanicamente explicável. Nesse sentido, é equivalente ao Materialismo. Também se usa a palavra mecanicismo como sinônimo de Naturalismo (filosófico). Devida a René Descartes. O método desdobra processos complexos em menores e mais simples de entender, para então tentar entender como funciona o conjunto. O problema é que, ao analisar o detalhe, na maioria das vezes o analista acaba perdendo a capacidade de observar o conjunto, de formar juízo do conjunto dos processos. Como exemplo seria analisar uma árvore como ser vivo.
O técnico formado por nossas instituições acadêmicas a dividiria em raízes, tronco, galhos e folhas. Depois passa a analisar suas raízes nos mais diversos aspectos, e ao formar conhecimento das raízes esquece-se de considerar os outros detalhes que a tornam um ser vivente inteiro, e mais, esquece que uma árvore é parte de um sistema ainda muito mais complexo de interação com o meio ambiente, sendo esta árvore local de abrigo de pássaros, de animais, de insetos, de fertilidade do solo e outros. Agora transfira isto quando for analisar uma criatura humana. O método da Maçonaria analisa o ser humano em todos os seus aspectos, da forma mais completa possível, sem desconsiderar nenhum detalhe. E isto só é possível com o uso de uma linguagem simbólica, onde cada um enxerga um objeto de uma forma diferente toda vez que olhar para ele na linha de tempo. Isto porque a aculturação é um processo dinâmico no tempo e as verdades sofrem mudanças na corrente do tempo e em função das mudanças que ocorrem na psique das pessoas, sejam elas explicitas ou subliminares;
4. Só emitimos nossa luz quando a recebemos de outra fonte. Pode-se refletir a luz do sol, da tocha, da vela, mas principalmente de nossas ações, quando estas estão em equilíbrio com a natureza e consigo mesmo. Como não somos vaga-lumes, necessitamos que a luz venha de fora para que a possamos refletir, assim acontece com a filosofia maçom, há necessidade que venha um estimulo externo para provocar a iluminação interna necessária à evolução como ser humano;
5. Conhecer o mal não significa praticá-lo. É decorrente da vontade do maçom de fazer frente ao mal com atitudes e ações que visem traduzir todo o mal em bem. Isto porque o homem maçom deve ser manso e calmo como a ovelha para fazer o bem, mas astuto e ardiloso como a cobra para escapar do mal;
6. Epistemologia, reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto inerte, as duas polaridades tradicionais do processo cognitivo; teoria do conhecimento. Estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber científico, ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas, seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da ciência;
7. Anamnese, lembrança pouco precisa; reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica.
Biografias:
1. Bertrand Russell ou Bertrand Arthur William Russell, filósofo, matemático e sociólogo inglês. Também conhecido por Terceiro Conde Russell. Nasceu em Ravenscroft em 18 de maio de 1872. Faleceu em Perto de Penrhyndeudraeth, País de Gales, em 2 de fevereiro de 1970. É o mais representativo e influente pensador inglês do século XX;
2. Domenico de Masi, antropólogo, consultor, escritor, filósofo, professor e sociólogo italiano. Nasceu em Rotello, Província de Campobasso, Itália em 1 de fevereiro de 1938, com 70 anos de idade. Consultor de Administração;
3. Heráclito ou Heráclito de Éfeso, filósofo grego. Nasceu em Éfeso, Jônia em 540 a.C. Faleceu em Éfeso, Jônia, em 470 a.C. Afirmava que tudo era feito de fogo. Filósofo pré-socrático, recebeu o cognome de pai da dialética;
4. Piaget ou Jean Piaget, experimentador, filósofo, lógico, psicólogo e teorista suíço. Nasceu em Neuchâtel em 9 de agosto de 1896. Faleceu em Genebra, em 16 de setembro de 1980, com 84 anos de idade. Pesquisador e estudioso do desenvolvimento intelectual. Conhecido por seus trabalhos pioneiros sobre o desenvolvimento da inteligência infantil. Seus estudos tiveram grande impacto no campo da psicologia infantil e da educação, revolucionando os métodos de aprendizagem. Piaget observou que a criança cria, e recria, a realidade. Em seus trabalhos, distinguiu quatro etapas no desenvolvimento intelectual da criança: sensório-motor (até os 2 anos), pré-operacional (de 2 a 7 anos), operacional concreto (até os 12 anos) e operacional formal (até os 15 anos). Entre suas obras destacam-se: A linguagem e o pensamento na criança (1923) e Psicologia e Pedagogia (1970). Piaget é doutor honoris causa da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, título que recebeu quando visitou o Rio, então capital da República, em 1949;
5. Platão ou Platão de Atenas, filósofo grego. Também conhecido por Aristócles Platão de Atenas. Nasceu em Atenas em 428 a.C. Faleceu em Atenas, em 347 a.C. Considerado um dos mais importantes filósofos de todos os tempos;
6. Sócrates ou Sócrates de Atenas, filósofo grego. Nasceu em Atenas em 468 a.C. Faleceu, em 399 a.C. Um dos mais importantes pensadores de todos os tempos.
TEXTO RETIRADO DA REVISTA PALAVRA MAÇÔNICA