FALANDO SOBRE A ORDEM



Existem Maçons que realmente sabem dar respostas sábias às grandes questões que envolvem a Maçonaria em seu incansável trabalho de tornar feliz a humanidade. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o notável Grão-Mestre, Irmão Maximiliano Remhn.

Pergunta: O Maçom deve abdicar de si para trabalhar contra a tirania, os preconceitos e os erros em um mundo tão competitivo? 

Resposta: Quanto mais conhecimentos conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta: Então, o Maçom do futuro deverá será um individualista? 

Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta: Que conselho o Irmão dá aos Maçons que, questionados por suas condutas, melindram-se e ameaçam sair da Loja?

Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta: E para os Obreiros das Oficinas que tem Veneráveis centralizadores e vingativos? 

Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: Considerando a humanidade feliz, apanágio da Maçonaria, o que seria exatamente sucesso? 

Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas.

Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Grão-Mestre Maximiliano Remhn.  Eu o inventei. 

Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES, passagem bíblica atribuída ao Rei Salomão  que muitos Mestres Maçons conhecem apenas alguns versículos, mais por obrigação litúrgica que por interesse pessoal cultural. Mas, se eu dissesse isso logo no começo, muitos Irmãos, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo.

TFA
Paulo Marinho

(Por inspiração a um comentário de Max Gheringer sobre o mercado de trabalho).

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