Para
alguns autores Maçônicos, essa expressão seria de origem hebraica e
significaria “Acácia”, e para outros, seria de origem árabe, porém, essa
expressão é inexistente no vocábulo de ambos os idiomas, e a palavra “Acácia”
em hebraico é “shittah”.
“Devemos
lembrar que muito se perdeu da Maçonaria Operativa, e que a Maçonaria
Especulativa” foi vítima de muitas interpretações e simbolismo profano, como
pode ser observado durante os estudos de certos símbolos e alegorias, contudo
se faz necessário entender e compreendê-los, para que cada Irmão possa chegar à
sua verdade momentânea.
A primeira menção dessa exclamação aparece, no Ritual do REAA publicado pelo Grande Oriente da Bélgica em 1820, e com a grafia “Houzzai” uma transcrição fonética do idioma francês, para a palavra inglesa “Huzzah” que segundo o Dicionário “Oxford de Inglês” significa: Expressão de alegria ou encoraja mento; Expressão de triunfo ou aprovação; Saudação.
A primeira menção dessa exclamação aparece, no Ritual do REAA publicado pelo Grande Oriente da Bélgica em 1820, e com a grafia “Houzzai” uma transcrição fonética do idioma francês, para a palavra inglesa “Huzzah” que segundo o Dicionário “Oxford de Inglês” significa: Expressão de alegria ou encoraja mento; Expressão de triunfo ou aprovação; Saudação.
Nos
Rituais editados pelo Supremo Conselho do REAA para a jurisdição Meridional dos
EUA em 1872, e revisados por Albert Pike, surge a palavra “Huzza”, sem o “H”
final, e Albert Mackey, em sua “Enciclopédia da Maçonaria” publicada em 1873,
apenas constou a verbete “Huzza”, como sendo a saudação do REAA, sem maiores
explicações.
Os primeiros registros literários da expressão Huzzah aparecem em 1573 e constam de algumas peças de Willian Shakespeare, entre elas “A Tragédia de Macbeth” e “Otelo, o mouro de Veneza”, de acordo com alguns escritores dos séculos XVII e XVIII, “huzzah” era utilizada pelos marinheiros ingleses, como forma de saudação, quando em brindes por alguma vitória, ou mesmo quando grandes oficiais embarcavam ou desembarcavam das “naus” capitanias.
Os primeiros registros literários da expressão Huzzah aparecem em 1573 e constam de algumas peças de Willian Shakespeare, entre elas “A Tragédia de Macbeth” e “Otelo, o mouro de Veneza”, de acordo com alguns escritores dos séculos XVII e XVIII, “huzzah” era utilizada pelos marinheiros ingleses, como forma de saudação, quando em brindes por alguma vitória, ou mesmo quando grandes oficiais embarcavam ou desembarcavam das “naus” capitanias.
O
escritor e cronista inglês John Dunton, em sua obra “Cartas da Nova Inglaterra”,
publicado em 1686, registra o costume militar de se saudar as autoridades com
gritos de “huzzah”.
Na obra de Mark Twain “Tom Swayer”, publicada em 1876, consta o seguinte trecho; “A população se reuniu em torno de si, e varreu magnificamente as ruas principais com gritos de “huzzahs” após “huzzahs”. Na canção dos “Granadeiros Britânicos”, de 1745, encontra-se repetida a expressão “huzzah” três vezes.
Na obra de Mark Twain “Tom Swayer”, publicada em 1876, consta o seguinte trecho; “A população se reuniu em torno de si, e varreu magnificamente as ruas principais com gritos de “huzzahs” após “huzzahs”. Na canção dos “Granadeiros Britânicos”, de 1745, encontra-se repetida a expressão “huzzah” três vezes.
O
historiador militar inglês Edward Holmes, indica em seu livro “Casacas Vermelhas:
Os soldados britânicos na era da cavalaria e dos mosquetes”, que eram dados
dois gritos curtos de “huzzah”, seguido de um terceiro longo. Há ainda a teoria
do antropólogo Jack Weatherford de que huzzé derivou-se da palavra mongol
hurree que significa “Aleluia”; já de acordo com o professor Jean Paul Rox,
graduado em línguas e civilizações orientais, a origem é turca, e que eles a
usavam nas guerras, quando atacavam seus adversários com o grito de “Ur Ah”.
A tríplice aclamação ou saudação, é um costume antigo de alguns povos. Na França quando um Rei era coroado, os súditos o saudavam com gritos de “Vivat” por três vezes, assim, como alguns povos usam a variante “hip-hip hurrah”, em aniversários e jogos, e tropas militares utilizam algumas expressões semelhantes, para elevarem o moral, ou para comemorarem a vitória de um combate.
A
tríplice saudação ocorre também em outros Ritos, porém, outras expressões são
usadas: no Rito Moderno, é “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, no
Adonhiramita “Vivat, Vivat, Vivat” e no Rito Brasileiro é “Glória, Glória,
Glória”.
Diante
do que foi exposto, podemos afirmar que, “Huzzé” não existe em qualquer idioma;
é apenas uma aclamação, que tem por alvo render graças ao Grande Arquiteto do
Universo. Se “Huzzé” fosse de origem hebraica e significasse “Acácia”, faria
algum sentido aclamá-la nos graus de Aprendiz e Companheiro?”.
(Fonte: grupo Maçonaria Pesqueirense)
Fonte: Página 22, Revista Fraternizar – edição 174 – Junho/2013
(Fonte: grupo Maçonaria Pesqueirense)
Fonte: Página 22, Revista Fraternizar – edição 174 – Junho/2013