Os Maçons, via de regra, deixam de frequentar a
Loja, pelas seguintes causas:
1 - Inadaptação ao meio
maçônico;
2 - Transferência de residência
para outra cidade (Oriente);
3 – Doença prolongada ou
falecimento;
4 - Desinteresse motivado por:
a - Rotina;
b - Austeridade excessiva;
c - Discriminação;
d - Influência negativa dos
familiares;
e - Ausência nos eventos
maçônicos;
f - ostentação;
g – Melindres.
1. ROTINA A Loja não se atualiza
com o progresso, em todas as latitudes: 1.1 - Falta de programação;
1.2 - Desleixo para com o
horário das sessões;
1.3 – Sessões prolongadas
(espaçosas), sem justa causa;
1.4 - Discussões inúteis;
1.5 - Lamentações e críticas
destrutivas;
1.6 - Ausência de um Plano de
Ação exequível;
1.7 - Falta de planejamento,
quanto a orçamento, ocasionando frequentes "facadas", além da
mensalidade e outros tributos já existentes, para finalidades diversas, como
rifas, etc.
2. AUSTERIDADE EXCESSIVA
2.1. Sessões por demais formais
e protocolares, onde os mais tímidos se sentem inibidos de participar.
3. FALTA DE INFORMAÇÃO E DE
INSTRUÇÃO MAÇÔNICA
3.1. Desconhecimento do que vai
pelo País e pelo Mundo em matéria de Maçonaria;
3.2. Desconhecimento do Ritual,
da Constituição e legislação complementar;
3.3. Desinteresse pela
literatura maçônica e pelas palestras inspiradoras, durante o quarto de hora de
estudos, que incutem nos Irmãos, a médio e longo prazo, o verdadeiro amor pela
Ordem.
4. DISCRIMINAÇÃO:
4.1. Atenção por parte dos
dirigentes da Loja para com alguns, em detrimento de outros, não só em termos
de Loja como também em relação às famílias, principalmente nos momentos de
infortúnio, quando a solidariedade se fez mais necessária;
4.2. Formação de grupinhos que
geram facções e dificultam o entrosamento e a interação dos novos Irmãos.
5. INFLUÊNCIA NEGATIVA DE
FAMILIARES:
5.1. Esposa não simpatizante com
a Ordem, concorrendo para desestímulo do Irmão;
5.2. Filhos ou filhas que fazem
dos avós babás dos netos, enquanto frequentam boates, cinemas ou outras
diversões, esquecidos de que a oportunidade dos velhos passa e não volta mais.
6. AUSÊNCIA NOS EVENTOS
MAÇÔNICOS:
6.1. Ausência às conferências
maçônicas, onde se aprende Maçonaria, recebem-se estímulos, reveem velhos
amigos e fazem-se novas amizades;
6.2. Falta de visitas a outras
Lojas, para transmitir, receber ou permutar conhecimentos maçônicos.
7. FALTA DE FREQUÊNCIA:
7.1. Sinal evidente de que o
Irmão não se integrou à Maçonaria. Quanto mais falta, mais vontade tem de
faltar às sessões, perdendo, consequentemente, o vínculo com os Irmãos ao
desatualizar-se com o que se passa na Loja e atrasar-se com a Tesouraria (...).
8. OSTENTAÇÃO:
8.1. Uso indevido do ambiente
maçônico para esnobismo de cultura, posição social, riqueza e promoção pessoal;
8.2. Pompas e gastos supérfluos
nos encontros maçônicos, dentro e fora das Lojas, conflitantes com a pobreza
que ronda as nossas comunidades.
9. MELINDRES:
9.1. Suscetibilidade excessiva
ou simplesmente complexo de inferioridade ao colocar o indivíduo aquém daqueles
que sobrepujam os pequenos conflitos e elevam a Maçonaria acima dos erros
inerentes à pessoa humana.
“O verdadeiro Maçom é aquele do
Grupo "A", ou seja, não abandona o desafio por motivos fúteis, pelo
contrário, é sempre o primeiro a sorrir, o primeiro a estender a mão, o
primeiro a perdoar!".
Denilson Forato M.I.