A letra
“G”, dentro do triângulo, constitui um símbolo da sublime interpretação do
“gênio do homem” subjugado pela força da vontade.
Simboliza
o nome do Grande Geômetra, ou seja, do Grande Arquiteto do Universo.
Começamos
a buscar algo sobre este assunto na Segunda Instrução do Grau de Companheiro.
Segundo a instrução, o Companheiro “é o obreiro reconhecido apto para exercer a
sua arte e consciente de sua energia de trabalho. Que tem por dever realizar,
praticamente o plano teórico traçado pelos mestres”.
Quanto à letra “G” diz a
instrução, que significa geometria, geração, gravidade, gênio e gnose.
A
geometria, tratada aplicável à construção universal; da que nos ensina a polir
o homem e torná-lo digno de ocupar o seu lugar no edifício social.
A
geometria, que é a ciência da medida das extensões, ou medida da terra, lembra
as regras do Grande Geômetra para realizar a arquitetura do universo.
Na
sabedoria dos gregos ela provou os diálogos sobre ordem, equilíbrio e harmonia
do universo. A geometria ensina-nos a construir um mundo mais pacífico e menos
arrogante.
A geração
é a conservação da espécie, devendo esta ser bem estudada, para uma melhor
produção futura, é a forma vital.
A gravidade
para Newton é uma lei, que diz que a matéria atrai a matéria, já para os
iniciados tem um sentido mais íntimo e profundo que para os profanos, já que
não limita-se a considerar as relações entre os corpos físicos, mas sim o
domínio moral e espiritual, sentindo e expressando constantemente a presença da
vida.
O estudo
e perfeita compreensão desta lei é, por consequência, de uma importância
soberana para a Arte Real da construção individual e universal.
Esta arte tem que ser praticamente uma constante elevação de idéias, pensamentos, palavras, propósitos e ações. Esta elevação não se consegue se não tiver sua base edificada sobre a lei do amor, que une todas as coisas pelos laços invisíveis de sua unidade original.
O gênio é
a exaltação profunda de nossas faculdades intelectuais e imaginativas. No
gênio, encontramos, pois, a mais elevada e sublime manifestação da geração; a
criação ou produção do que pode haver de mais belo, atrativo e agradável. a
ciência, a arte e a religião, em todos os seus aspectos, são igualmente obra do
gênio interior do homem, que tende fazer do homem um mestre. Cultivar o gênio
deve ser o objetivo fundamental do Comp.'..
A gnose
como ciência, está muito acima do “conhecimento vulgar”. é um processo muito
utilizado pela Maçonaria, onde os maçons estudiosos aprofundam seu exame do “eu
interior”, com a finalidade de aprimorar seu próprio espírito.
Não é uma
religião, e sim uma ciência, toda de um processo dos mais naturais da
consciência, do autoconhecimento, seu nome é de origem grega, e tem como
sustentação a filosofia, a ciência, as artes e as religiões.
É
filosofia, um conhecimento mais apurado em busca de uma elevada moral mais
espiritualizada, a fim de ser procedida sua reforma intima, desde que haja
realmente um esforçado interesse de encontrar os instintos inferiores ainda
ativos, para dar-lhes combate e consequentemente fortificar os bons princípios
que sempre existem em todos nós; arte pelas investigações do belo em seu
interior; aprecia as religiões apoiando-as em tudo de bom que elas proporcionam
aos fiéis, para uma formação mais bem espiritualizada; ciência por não aceitar
dogmas, só aceitando o que seja concreto e possa ser provado cientificamente
como real.
Podemos
dizer, então, que a letra “G” é o espírito da genialidade que reflete no
Comp.'..
Através desta genialidade, depois de buscar os conhecimentos e reconhecimentos
interiores, poderá demonstrar na prática a qualidade de Comp.'., um obr.'. de
inteligência construtora, que tem se convertido em tal, como resultado de um aprendizado
fiel e perseverante.
Ir.'.
José Helio Otoboni C.'.M.'. .
Bibliografia:
Trabalho do Ir.'.Cloves de Sena - Or.'.de Curitiba/PR.-
Revista A Trolha – Janeiro/02-
Trabalho do Ir.'.Xisto P. Ezquerro.
Trabalho do Ir.'.Cloves de Sena - Or.'.de Curitiba/PR.-
Revista A Trolha – Janeiro/02-
Trabalho do Ir.'.Xisto P. Ezquerro.