COMPASSO E ESQUADRO: O compasso e o esquadro reunidos têm sido mais antigos bem como a
mais comum representação da Instituição Maçônica. Tanto se apresentou este
símbolo compasso-esquadro, que ele é prontamente reconhecido, até mesmo pelos
profanos (pessoas não iniciadas na Maçonaria).
É o sinal distintivo
do Venerável Mestre (Presidente da Loja) uma vez que esotericamente representa
a "Justa Medida".
A Justa Medida quer
dizer em última análise a Retidão. Faz lembrar aos maçons em geral e a cada
instante que todas as suas ações deverão ser plantadas com serenidade, bom
senso e espírito de justiça.
Faz recordar o
compromisso solene assumido pelo iniciado, de sempre agir dentro de uma escola
de perfeita honestidade e retidão.
O
COMPASSO - O Compasso é considerado um Símbolo da espiritualidade e
do conhecimento humano. Sendo visto como Símbolo da espiritualidade, sua
posição sobre o Livro da Lei varia conforme o Grau.
No Grau de Aprendiz,
ele está embaixo do esquadro, indicando que existe, por enquanto, a
predominância da matéria sobre o espírito. A abertura indica o nível do
conhecimento humano, sendo esta limitada ao máximo de 90º, isto é ¼ do
conhecimento.
A sua Simbologia ainda
é muito mais variada, podendo ser entendido como Símbolo da justiça, com a qual
devam ser medidos os atos humanos. Simboliza a exatidão da pesquisa e ainda pode
ser visto como Símbolo da imparcialidade e infalibilidade do Todo-Poderoso.
O
ESQUADRO – O primeiro
instrumento passivo e companheiro por excelência do Compasso é o Esquadro. Seu
desenho nos permite traçar o ângulo reto e, por tanto, esquadrejar todas as
formas. Deste modo, é visto como Símbolo, por excelência, da retidão.
É também a primeira
das chamadas Jóias Móveis de uma Loja, constituindo-se na Joia do Venerável,
pois, dentre todos, este deve ser o mais justo e equitativo dos Maçons.
O Esquadro, ao
contrário do Compasso, representa a matéria; por isso é que, em Loja de
Aprendiz, ele se apresenta sobre o Compasso. Predominância da Matéria sobre o
espírito.
A
LETRA "G”: É o símbolo de Deus,
o Divino Geômetra. Uma das razoes de ser tomada como símbolo sagrado da
Divindade, é que, com ela, a palavra Deus, se inicia em vários idiomas. GAS, em
Siríaco; GADA, em persa; GUD, em sueco; GOTT, em alemão; GOD, em inglês, etc.
A TROLHA – Ou colher de
pedreiro. Trata-se de uma espécie de pá achatada com a qual os Pedreiros
assentam e alisam a argamassa. Sendo um instrumento neutro, deve ser visto como
um Símbolo da tolerância, com que o Maçom deve aceitar as possíveis falhas e
defeitos dos demais Irmãos.
Pode ser vista,
também, como um Símbolo do amor fraternal que será, então, o único cimento que
uniria toda a Maçonaria. Desta forma, passar a Trolha significa perdoar,
desculpar, esquecer as diferenças. Entendida desta forma pode ser vista como
Símbolo da Paz que deve reinar entre os Irmãos.
A PEDRA BRUTA: Simboliza a inteligência do
aprendiz maçom, ainda rude, porque com os vestígios do
Mundo Profano, está apenas iniciando sua aprendizagem nos Mistérios da
Maçonaria.
As arestas desta Pedra
Bruta cabe ao aprendiz desbastar disciplinando, educando instruindo sua
personalidade, objetivando vencer suas paixões e subordinar sua vontade à
prática do bem.
Assim a tarefa
principal do Aprendiz consiste em trabalhar e estudar para adquirir o
conhecimento do simbolismo do seu grau e a sua interpretação filosófica.
O MALHO E O CINZEL: Estas duas ferramentas servem para desbastar a pedra bruta.
A primeira representa
nossas resoluções espirituais: é o cinzel de aço, que se aplica sobre a pedra
com a mão esquerda lado passivo, e corresponde à receptividade, ao
discernimento especulativo
A segunda é a vontade
executiva, o malho, insígnia do mando, vibrado com a mão direita, lado ativo,
relacionada coma energia atuante e a determinação moral donde emana a
realização prática.
A PEDRA CÚBICA: Havendo
o Aprendiz trabalhado na Pedra Bruta como Malho e o Cinzel, transformando-a num
cubo imperfeito, caber ao Companheiro (Grau 2), polir este cubo com o auxílio
do esquadro, do Nível e do Prumo, tornando-a finalmente em pedra cúbica.
Desbastadas as rudes
arestas da personalidade, ainda como Aprendiz, cabe agora, ao Companheiro
disciplinar suas ações através do conhecimento adquirido realizando contornos e
nuances delicadas em seus psiquismos, fazendo, então, do seu "eu", um
cubo perfeito, a pedra polida que assim estará apta a ser utilizada na
construção do edifico do Templo, isto é, a humanidade Perfeita.
O MALHETE: É o instrumento de trabalho do Venerável Mestre e
dos Vigilantes (na hierarquia os dois cargos logo abaixo do Venerável Mestre e
que juntamente com ele dirige os trabalhos da loja).
Nada mais é que uma
espécie de malho, e como tal é símbolo da vontade, da força, do trabalho e da
determinação. Um aspecto fundamental na utilização deste instrumento é o do
discernimento e lógica que devem conduzir a vontade.
Utilizando ao caso,
com força apenas, ele passará a ser um instrumento de destruição, incompatível
com a Maçonaria.
O DELTA LUMINOSO: Também chamado de Triângulo Fulgurante, representa na Maçonaria o Supremo Criador de todas as coisas, cujo olho luminoso é o Olho da Sabedoria e da Providência, que observa tudo que vê e provê.
Ele simboliza também, os
atributos da Divindade: Onipresença, Onividência e Onisciência, que o
verdadeiro maçom tem
como lembrete divino de sua suprema relevância para sua vida.
Não sendo efetivamente
uma religião, a Maçonaria compreende e reverencia todas as crenças e cada
crente maçom pode ter no Delta Luminoso a representação de todos os sentimentos
de religiosidade.
Ele é como uma
lembrança para uma advertência permanente e solene, traduzida pela compreensão
fraternal, que não procura sobrepor a importância de qualquer religião em
particular, as demais profissões de fé.
Espiritualistas por
princípio sabem os maçons, na interpretação do Triangulo Fulgurante, que há um
Deus que tudo vê e por esta razão entendem que uma oportunidade de fazer o bem
que deixam escapar, é uma eternidade que se lhes espera.
ESTRELA DE CINCO PONTAS: Sendo a Estrela do Oriente ou a Estrela Iniciação, é a que simbolizou
o nascimento de JESUS.
É o símbolo do Homem
Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho; o homem em seus cinco
aspectos: físico, emocional, mental, intuitivo e espiritual totalmente
realizado e uno com o Grande Arquiteto do Universo.
É o homem de braços
abertos, mas sem virilidade, porque dominou as paixões e emoções. As Estrelas
representam as lágrimas da beleza da Criação. Olhemos para cima, para o céu e
encontraremos a nossa estrela guia. Na Maçonaria e nos seus Templos, a abóbada
celeste está adornada de estrelas.
A Estrela é o emblema
do gênio Flamejante que levam às grandes coisas com a sua influência. É o
emblema da paz, do bom acolhimento e da amizade fraternal.
ACÁCIA: A
planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a segurança, a clareza,
e também a inocência ou pureza.
A Acácia foi tida na
antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como
símbolo maçônico.
Os antigos costumavam
simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas.
A Acácia é
inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a
ressurreição para uma vida futura.
TEMPLO: Símbolo da construção
maçônica por excelência, da paz profunda para que tendem todos os maçons.
TRÊS PONTOS; TRIÂNGULO: Símbolos com várias interpretações, aliás,
conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força
e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade.
OBS: Há muitos outros símbolos na
Maçonaria. Apresentamos aqui somente os mais difundidos e conhecidos do povo em
geral.
Fontes:
Ritual de instruções do Aprendiz-maçom – GOMG
A Total Perfectibilidade – Welington Paiva
Sociedades Secretas – A. Tenório de Albuquerque
Ritual de instruções do Aprendiz-maçom – GOMG
A Total Perfectibilidade – Welington Paiva
Sociedades Secretas – A. Tenório de Albuquerque