segunda-feira, 14 de março de 2016

SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE NA MAÇONARIA



À
GLORIA DO GADU
                    
Ao sermos iniciados na Maçonaria, aprendemos que ela é uma associação de homens escolhidos, cuja doutrina tem por base o  GADU, e  que tem como principio a LIBERDADE, IGUALDADE E  FRATERNIDADE.           
                      
Neste nosso trabalho, tentaremos falar alguma coisa sobre um dos princípios da Maçonaria que é a FRATERNIDADE e a SOLIDARIEDADE. 
                      
A palavra FRATERNIDADE pressupõe amor, abnegação, desvelo, compreensão e tolerância, enquanto a SOLIDARIEDADE seria um sentido moral que vincula o individuo a vida, aos interesses e às responsabilidades de um grupo social, nação ou da própria humanidade. 
                      
Nós, Maçons, temos conhecimento de que nosso dever é fazer o bem, sem olhar a quem. Devemos verificar as necessidades alheias e mesmo de nossos Irmãos para que cumpramos com eficiência nossa obrigação do dever assumido. 
                      
A atitude solidária é à saída de si para se dar ao outro, quem quer que ele seja. Ela não acontece  apenas entre amigos, mas se estende a todos. Ela é o olhar atento que capta a  necessidade do outro. A solidariedade revela o quanto uma  pessoa é verdadeiramente humana.  Em outras palavras, a pessoa “verdadeira” é aquela que é solidária ao outro nos momentos de  felicidade e nas situações de dor e de sofrimento. 

Em determinadas ocasiões será aquele que estará  ao lado do outro, silenciosamente, “colocando-se na sua pele”.  A solidariedade será num mundo  marcado pelas desigualdades e injustiças, o gesto de abraçar a causa  de todos os que vivem  “à margem da vida”. 
                     
Vivemos hoje, num “sistema” que estimula as pessoas a lutarem, freneticamente, por tudo aquilo que as desfigura em sua própria essência: a ambição e a ganância sem limites, a fome pelo poder  que oprime os outros, o consumo desenfreado, o narcisismo, a  ostentação, o   individualismo, a inveja e a competição a qualquer preço. Só tem valor quem possui quem domina e manipula o outro. Para “subir na vida, vencem aqueles que são” espertos e aqueles que, “bajulam” e que fazem “alianças estratégicas”. 
                      
Não podemos esquecer que a Maçonaria também tem suas regras, e cada Maçom tem suas obrigações individuais, como por exemplo, o dever de freqüência, o de ser pontual com seus compromissos, e principalmente reconhecer como Irmão todo Maçom regular, ajudando-o, protegendo-o e defendendo-o, sempre de forma justa, contra as injustiças do mundo profano, se necessário for com riscos da própria vida.

                      
Bem caríssimos IIrm.’. , levando-se em consideração que todo Maçom deve ter uma conduta digna e reta  pode-se concluir como é difícil “ser Maçom de verdade”, não que se possa dizer que a Maçonaria exija demais de nós, mas sim pela conduta individual de muitos Maçons imperfeitos.

Estes Maçons imperfeitos são aqueles Irmãos que mesmo tendo sido agraciados com a oportunidade de ingressar nesta tão sublime ordem, o que lhes proporciona conviver  com  princípios tão nobres, por vezes são conduzidos pela própria vaidade, deixando escapar por entre os dedos à oportunidade de tentarem se igualar a tantos verdadeiros Maçons. 
                      
Por isso, nós através da Fraternidade, devemos sempre  aprimorar nossas relações sociais  com os irmãos, com nossos familiares e com os profanos e ser também  mais  Tolerantes, ou seja, mais calmos, ponderados  e  justos em nossas decisões e  menos agressivos, para  podermos desenvolver em nossos corações a CARIDADE e com ela  aliviar o sofrimento alheio, em vencer  nossas próprias paixões e más tendências e a amar ao próximo como nos amou o G.ADU.  
                      
Para encerrar, gostaria de citar São Francisco de Assis, em sua Oração, onde ele faz um relato da mais bela filosofia do Amor ao Próximo:

                      “Senhor! Fazei de mim um instrumento da tua Paz”,
                        Onde houver trevas, que eu leve a luz,
                        Onde houver ódio que eu leve o perdão,
                        Onde houver dúvida que eu leve a fé,
                        Onde houver desespero que eu leve esperança,
                        Onde houver discórdia que eu leve união,
                        Fazei-me antes, Senhor,
                        Amar que ser amado,
                         Perdoar que ser perdoado,
                         Pois é dando que se recebe,
                         Perdoando que se  é perdoado,
                         E é morrendo que se vive, para a vida eterna ““.

BIBLIOGRAFIA: 
-         RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM - RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO (Grande Oriente Paulista)
-         BOLETIM INFORMATIVO - O APRENDIZ
-         EDITORA A TROLHA
-         OPINIÕES PESSOAIS DOS INTEGRANTES DESTE TRABALHO. 

Trabalho efetuado pelos IIr:.
Jairo Bonifácio
Marcelo da Silva Marques
Ronaldo Nunes

Marcio Felipe Dutra

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