Nos antigos canteiros de obras, os maçons operários erguiam catedrais que
atravessaram séculos. Com cinzel e malho, lapidavam a pedra bruta e moldavam
não apenas templos de pedra, mas também os alicerces morais da civilização.
Hoje, os maçons contemporâneos continuam essa obra — não mais entre colunas de
mármore, mas no vasto canteiro espiritual e social do mundo moderno.
O privilégio do “ir e vir”, antes concedido aos maçons livres para
circular entre reinos e obras, hoje se traduz na liberdade de pensar, de buscar
o conhecimento e de agir com consciência. O maçom moderno transita entre o
passado e o presente, entre o mundo material e o espiritual, levando consigo as
ferramentas simbólicas da sabedoria, da fraternidade e da justiça.
Assim como os antigos construtores, o maçom de hoje é chamado a ser um
edificador de pontes, não de muros — alguém que conecta ideias, pessoas e
propósitos. Seu trabalho silencioso é construir, dentro e fora de si, uma
sociedade mais justa, mais livre e mais iluminada.
Em um tempo em que muitos se perdem em ruídos e divisões, o verdadeiro
maçom mantém viva a arte de lapidar a si mesmo, honrando o mesmo ideal dos
operários medievais: ser útil, ser livre e servir à Luz.
Verdiomar
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
É livre a postagem de comentários, os mesmos estarão sujeitos a moderação.
Procurem sempre se identificarem.