A fim de compreender o
título desta exposição é necessário, antes, conceituarmos os termos Espírito e
Matéria para não os associarmos à ideia de antagonismos ou a conceitos
populares despidos das suas verdadeiras significações e papéis que cumprem
perante as Leis Universais.
Comecemos com a seguinte frase de Michelangelo que se aplica com perfeição às alegorias maçônicas:
“Dentro de um bloco de mármore habita uma linda estátua”.
É lógico dessa forma pensarmos, decodificando a alegoria supra, que a matéria, no caso, o mármore, cumpre o papel de envolver uma criação mais superior do que a forma bruta apresentada pelo bloco. E que o paciente e contínuo trabalho do cinzel faz emergir sob a forma de obra de arte.
No seu conceito normal, a matéria é qualquer substância sólida, liquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço. Existem, ainda, conceitos subjetivos sobre o termo Matéria, porém interessa-nos, sobremaneira a definição posta pela Filosofia que ensina: “o que é transformado ou utilizado pelo trabalho do homem para um determinado fim”.
Isso posto, passemos a analisar o termo Espírito que, além dos seus significados populares e literários, tem em sua origem latina o seguinte sentido: a parte imaterial do ser humano, alma; e na Filosofia é o pensamento em geral, o sujeito da representação, com suas atividades próprias e que se opõe às coisas representadas; à matéria ou à natureza.
Comparando os conceitos expostos, para maior clareza no que pretendemos elucidar verificamos que: Matéria substância concreta, palpável; Espírito substancia imaterial
Matéria substância sem vontade própria; Espírito possui vontade própria, racionalidade em sua atividade e representação.
Em princípio, sem uma observação mais lógica da Natureza, tem-se a ideia de que espírito e matéria são contrários, portanto, antagônicos, mas a origem dos dois fluem do mesmo princípio universal – da Criação Divina.
Eis, então, a questão: O GADU criou a matéria e o espírito para se digladiarem ou para se completarem?
Basta uma simples observação dos acontecimentos na caminhada do ser humano neste planeta para concluirmos que a Matéria, na forma da Natureza, aí está para completar as necessidades do Espírito e servi-lo, de modo a fornecer-lhe a subsistência durante seu tempo de estada nesta escola.
Manda a lógica, ainda, nos remetermos ao fato de que o Espírito Humano – Criação de Deus – na sua Perfeição e Sabedoria infinitas, foi agraciado com um corpo material, como uma espécie de vestimenta, devendo através dele, cumprir sua tarefa de aprendizado, pelo fato de ainda reunir poucos sinais de evolução. Precisa da matéria para se expressar e locomover.
A interação e interconexão do Corpo Humano com o Espírito é algo notável e maravilhoso, motivo de introspecção e análise mais apurada, psicosomatismo esse que se diferencia de todos os outros reinos da natureza, onde predomina, nas formas mais vivas, o instinto.
Coloco, aqui, uma afirmação espiritualista que diz:
O Espírito dorme no mineral, acorda no vegetal, sonha no animal e, pensa no homem...
O corpo humano é um Templo sagrado, emprestado, com pouca durabilidade, que o Espírito tem o compromisso de zelar e de utilizar com sabedoria e equilíbrio.
O Espírito faz do corpo a sua sede que, de acordo com seu aprendizado, se manifesta em ideias e pensamentos os quais poderão gerar energias poderosas de transformação para o bem ou para o mal.
A matéria é, portanto, um instrumento físico compatível com o mundo em que estamos inseridos, que serve ao Espírito para sua jornada evolutiva.
É, entendendo dessa forma, que acontece a prevalência do Espírito sobre a Matéria.
Logo, o Espírito Humano deve compreender que veio para estar neste mundo, sem ser deste mundo! É a luta interior do velho conflito humano entre o ter e o ser...
As iniciações, no campo das Doutrinas Filosóficas, cuja crença em um ser superior é condição “sine qua non”, como a MAÇONARIA, coloca aos interessados, através de um processo iniciático, estruturas de conhecimentos esotéricos e intelectivos que preparam o NOVO HOMEM para a vida além do físico, da dependência material a que se atrelou por falta de avanço espiritual.
Voltando à frase de Michelangelo, podemos afirmar que o corpo humano abriga o que há de mais sublime da Criação Divina, através de SEU FLUIDO UNIVERSAL, que é a capacidade intelectiva e emotiva de perceber, sentir, interpretar e dar cumprimento às Leis que emanam de Sua Perfeita Justiça e Sabedoria no Espírito por ELE criado à sua semelhança.
O bom ou o mau uso dessa concessão divina dirá do estado moral de cada um, habilitando o homem à libertação da matéria ou mantendo-o preso, impedindo-o de alçar voos mais altos.
Comecemos com a seguinte frase de Michelangelo que se aplica com perfeição às alegorias maçônicas:
“Dentro de um bloco de mármore habita uma linda estátua”.
É lógico dessa forma pensarmos, decodificando a alegoria supra, que a matéria, no caso, o mármore, cumpre o papel de envolver uma criação mais superior do que a forma bruta apresentada pelo bloco. E que o paciente e contínuo trabalho do cinzel faz emergir sob a forma de obra de arte.
No seu conceito normal, a matéria é qualquer substância sólida, liquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço. Existem, ainda, conceitos subjetivos sobre o termo Matéria, porém interessa-nos, sobremaneira a definição posta pela Filosofia que ensina: “o que é transformado ou utilizado pelo trabalho do homem para um determinado fim”.
Isso posto, passemos a analisar o termo Espírito que, além dos seus significados populares e literários, tem em sua origem latina o seguinte sentido: a parte imaterial do ser humano, alma; e na Filosofia é o pensamento em geral, o sujeito da representação, com suas atividades próprias e que se opõe às coisas representadas; à matéria ou à natureza.
Comparando os conceitos expostos, para maior clareza no que pretendemos elucidar verificamos que: Matéria substância concreta, palpável; Espírito substancia imaterial
Matéria substância sem vontade própria; Espírito possui vontade própria, racionalidade em sua atividade e representação.
Em princípio, sem uma observação mais lógica da Natureza, tem-se a ideia de que espírito e matéria são contrários, portanto, antagônicos, mas a origem dos dois fluem do mesmo princípio universal – da Criação Divina.
Eis, então, a questão: O GADU criou a matéria e o espírito para se digladiarem ou para se completarem?
Basta uma simples observação dos acontecimentos na caminhada do ser humano neste planeta para concluirmos que a Matéria, na forma da Natureza, aí está para completar as necessidades do Espírito e servi-lo, de modo a fornecer-lhe a subsistência durante seu tempo de estada nesta escola.
Manda a lógica, ainda, nos remetermos ao fato de que o Espírito Humano – Criação de Deus – na sua Perfeição e Sabedoria infinitas, foi agraciado com um corpo material, como uma espécie de vestimenta, devendo através dele, cumprir sua tarefa de aprendizado, pelo fato de ainda reunir poucos sinais de evolução. Precisa da matéria para se expressar e locomover.
A interação e interconexão do Corpo Humano com o Espírito é algo notável e maravilhoso, motivo de introspecção e análise mais apurada, psicosomatismo esse que se diferencia de todos os outros reinos da natureza, onde predomina, nas formas mais vivas, o instinto.
Coloco, aqui, uma afirmação espiritualista que diz:
O Espírito dorme no mineral, acorda no vegetal, sonha no animal e, pensa no homem...
O corpo humano é um Templo sagrado, emprestado, com pouca durabilidade, que o Espírito tem o compromisso de zelar e de utilizar com sabedoria e equilíbrio.
O Espírito faz do corpo a sua sede que, de acordo com seu aprendizado, se manifesta em ideias e pensamentos os quais poderão gerar energias poderosas de transformação para o bem ou para o mal.
A matéria é, portanto, um instrumento físico compatível com o mundo em que estamos inseridos, que serve ao Espírito para sua jornada evolutiva.
É, entendendo dessa forma, que acontece a prevalência do Espírito sobre a Matéria.
Logo, o Espírito Humano deve compreender que veio para estar neste mundo, sem ser deste mundo! É a luta interior do velho conflito humano entre o ter e o ser...
As iniciações, no campo das Doutrinas Filosóficas, cuja crença em um ser superior é condição “sine qua non”, como a MAÇONARIA, coloca aos interessados, através de um processo iniciático, estruturas de conhecimentos esotéricos e intelectivos que preparam o NOVO HOMEM para a vida além do físico, da dependência material a que se atrelou por falta de avanço espiritual.
Voltando à frase de Michelangelo, podemos afirmar que o corpo humano abriga o que há de mais sublime da Criação Divina, através de SEU FLUIDO UNIVERSAL, que é a capacidade intelectiva e emotiva de perceber, sentir, interpretar e dar cumprimento às Leis que emanam de Sua Perfeita Justiça e Sabedoria no Espírito por ELE criado à sua semelhança.
O bom ou o mau uso dessa concessão divina dirá do estado moral de cada um, habilitando o homem à libertação da matéria ou mantendo-o preso, impedindo-o de alçar voos mais altos.
FONTE: Arabutan Alves
Marinho M.’.M.’.
COMPILADO POR Ir.’. ROBERTO
DE JESUS SANT´ANNA – M.’.M..’.
REAA - GOSP / GOB