Aqueles que
desconhecem a verdadeira finalidade da Maçonaria alardeiam levianamente que a
Maçonaria tem parte com um suposto “diabo”, que dentro de suas Lojas
realizam-se sacrifícios de animais e segue a propagar notícia inverídica e
fantasiosa, cujas lendas chegam a tornarem irresponsáveis quem assim procede.
Na verdade, a
maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas manifestações.
Para tanto, é necessário e imprescindível ao maçom, uma boa conduta e cujos ensinos
ministrados na Ordem o encaminharão ao Bem e as Virtudes.
A maçonaria oferta
ao maçom à possibilidade de estudar e perceber a sua pura e rica filosofia e o
seu aspecto científico facultarão a ampliação de seus conhecimentos ao entender
os princípios de elevada moral do Bramanismo,
no Prasada, em Zoroastro,
em Jeremias, em Buda, além de Lau-Tseu, Mêncio e Confúcio. Sem descuidar dos
ricos preceitos de Sócrates cujos conselhos de Sócrates ainda hoje são de bom
tamanho quando nos afirma: “ “Nosce
te ipsum”. O grande Sócrates também aconselhava que: “o conhecimento nos leva ao caminho da
Verdade”.
Todos os grandes
Avatares da humanidade, sem exceção, são pesquisados pela Ordem. Com certeza,
o Cristo que nos legou
um Evangelho de Paz, de perdão e de amor, tem um estudo especialíssimo, pois
toda a moral de Jesus se resume na humildade e
na caridade.
Para os maçons, é
necessário beber da fonte que nos oferta a maçonaria, muito embora, poucos
tenham bebido desta água. Para melhor compreensão, observemos o exemplo da
fonte.
“Dois homens chegam
à fonte para beber. A linfa cristalina e serena reflete suas imagens no límpido
da superfície. Ajoelham-se sobre o musgo e inclinam a cabeça até tocar com os
lábios a água e bebem. Chegam em seguida outros montados em animais e para não
molestarem-se em apear, entram com eles, removendo o lodo do fundo, e a água se
torna turva.”
“- Que água mais
desagradável a desta fonte”! – exclamam eles.
“Assim ocorre
também com a Divina Sabedoria, com a Maçonaria, fonte de luz e de verdades
eternas”. “Muitos se aproximam para beber, mas nem todos chegam a Ela com
túnica limpa, e muitos chegam montados nos animais das paixões, dos egoísmos
humanos e dos preconceitos que trouxeram de outros ambientes e de outras
ideologias.”
Um dos objetivos da
Ordem é que, aqueles que adentrarem deverão se transformar em homens de
muito saber e de
elevado conhecimento moral
espiritual.
Um grande estudioso
da Maçonaria, de nome José Inácio, dedicado maçom paraibano, nos diz com muita
propriedade: “Mais importante do que
ter Irmãos é ser Irmão”!
Todos os maçons
acreditam na existência de um Ser Superior, que nós em nossas orações o denominamos
de O Grande Arquiteto do Universo.
Conta-se que:
“Certa feita um materialista em discussão com um respeitável Mestre, afirmava,
em alto e bom som, de que Deus não existia, e dizia, caso Ele existisse, eu O veria, argumentando
acreditar unicamente naquilo que via.”
“O mestre,
pensativo, tendo convicção da existência de Deus, coloca dois copos com água
diante do ateu, tendo um deles um pouco de açúcar que foi dissolvido e pede
para este identifique qual copo continha o açúcar.” Observou que os dois copos
possuíam a mesma transparência. Pensou consigo que somente conseguiria
identificar caso experimentasse a água. E assim o fez, bebendo da água e
confirmando qual dos copos continham açúcar. Conclui o Mestre: “Assim é Deus, nós não O vemos, apenas O
sentimos.”
Portanto, a honra,
ética, o caráter e a integridade são atributos inerentes aos maçons, que
labutam, para que esses valores sejam essenciais em suas vidas. Não nos
orgulhemos de participarmos da Maçonaria, pois, segundo Santo Agostinho, “o
orgulho não é grandeza, mas inchaço. E o que está inchado parece grande, mas
não é sadio.”
S.F.U. aos valorosos Irmãos.
Walter Sarmento de
Sá Filho.