Antes de mais nada, assumo e
aceito, não ser reconhecido, não ter consciência e nem se quer entender a
espiritualidade!
Mas por quê?
Essas fases distintas levam a uma
simplicidade esotérica, de forma que para um pouco de esforço mental,
rapidamente nos deparamos com a realidade, não enxergamos ainda além do véu!
Será preciso então ser
transmutado desse plano, para que tal entendimento seja revelado? Talvez sim…
não se entristeça, apenas reflita!
A segunda parte, consciência, de
quê? De quem? Quando?
Tal consciência me deixa muito
livre de tais questionamentos, será que temos mesmo? Não é uma tarefa fácil,
ter consciência é algo divino, puro, imaculado, sem reservas, religioso,
responsável! Não uma fase, um degrau…
Pense nisso!
Por fim, a espiritualidade! Como
se fosse algo comprado na quitanda… não é bem assim! Sabemos disso.
Uma fase de encontro de si mesmo
e da certeza que realmente, nada sabe! Uma arte real, sem sofismas, reserva
mental, ou o que seja análogo, algo realmente, transcendental!
Concorda? Talvez não… muito mais
simples se dizer:” não sou mais servo “, sou, o que sou, e tenho dito! Não
passa de uma exacerbação do próprio eu, mas se dito em espírito nobre, a
perfeição! Quando? Na morte, com certeza. Pense nisso!
E onde está o fio que liga isso
tudo? Cuidado com o Minotauro…
Na nossa mente, na nossa vida, no
nosso cotidiano!
A cada dia, é preciso ser
reconhecido, ter consciência e ser altamente espiritualizado, pelo menos
tentar, vamos conseguir? Claro que não… mas não desista, aí está a graça disso
tudo, a busca infinita…
Como dizia o poeta:
” tente outra vez “
TFA
Autor: Renato Krile