O SINO E O RITO ADONHIRAMITA


ONDE quer que você more, é provável que tenha ouvido falar do famoso Sino da Liberdade, que fica em Filadélfia, na Pensilvânia, EUA. A Enciclopédia do Livro Mundial (em inglês) diz que este sino “foi tocado em 8 de julho de 1776, junto com outros sinos de igreja, para anunciar a adoção da Declaração de Independência. Sua inscrição: “Apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores LEV. XXV X.

E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família”, foi tirada da Bíblia King James (Levítico 25:10)”.
A Filosofia Esotérica nos diz que o Sino é um grande Arcano Místico e Esotérico, chamando ou despertando a Divindade ou Deidades, a comunicação entre o céu, a terra e ao mundo subterrâneo.
Alguns autores atribuem aos Egípcios sua invenção, outros dizem que foram os Chineses, a Bíblia traz referência à vestimenta do Sumo Sacerdote Hebreu dizendo que devia ter campainhas de ouro intercaladas com romãs e existe ainda quem diga que os Sumérios já o possuíam em seus Zigurates, não sendo possível assim determinar a precisão de quando o mesmo surgiu ou foi inventado.
Nas religiões e nas escolas iniciáticas, seu som, simboliza o poder Criador, na Índia e na China representam a harmonia universal.
Para os budistas traz o sentido de exorcismo e purificação, na mitologia Grega era o símbolo do Deus Priapo, os romanos usavam em suas procissões religiosas e o cristianismo, fez do sino o chamamento de fieis às suas igrejas.
O sino, portanto tornou-se símbolo do chamamento da Divindade.
No Oriente e no Rito Adonhiramita eles são golpeados por fora com um bastão de madeira ou de ferro.
A palavra Sino (Chung) significa passar em prova, no Japão os sinos de bronze são chamados de Dataku, segundo os pesquisadores desde o ano 300 de nossa era.
Os primeiros sinos eram feitos de Prata, Argênteo=Adh=Prateado Argentino: Feito de prata.
Com relação à Maçonaria era comum o uso nas oficinas para anunciar o começo e o fim dos trabalhos.
O Rito Adonhiramita procurou manter em seu uso, não perdendo a tradição das antigas escolas iniciáticas.
Autores mencionam as relações do Argentum como metal luminar, inclusive a Lua da coluna do Aprendiz, que se alia ao som do sino argênteo, já os oficiais da Grande Loja da Inglaterra aconselhavam que as jóias fossem de prata por ser um metal (Argênteo) e representava os sons dos sinos, com o propósito de complementar a doutrina do som que não é somente o sino, mas que abrange um mundo em si.
Notamos que o som é uma ciência Esotérica que ensina que cada som no Mundo faz despertar uma ação nos reinos invisíveis, impedindo a ação de outra força no lado oculto da Natureza.
Por que doze badaladas?
O número doze segundo a Numerologia é o Símbolo da ordem cósmica e da salvação, corresponde ao numero de signos do Zodíaco.
Fala-se a respeito das doze horas do meio dia e das doze horas da meia noite, simbolismo este que vem dos Mistérios Persas, Egípcios e Pitagóricos.Doze é também o símbolo do Apostolado, simboliza o princípio do movimento expansivo bem com a consumação das coisas, é o sacrifício voluntário e altruísta.
Os números são os invólucros que regulam a harmonia física, com as leis vitais, espaciais e temporais.
Uma das explicações que se têm é que o som do sino no Rito Adonhiramita. Em absoluto silêncio, ouvem-se doze vibrações argentinas, pausadas (com intervalo de aproximadamente 03 segundos, entre cada uma delas), feitas soar pelo Cob.’.Int.’…….. sirva para além de despertar e chamar as Divindades ter a diretiva de nos defender de outras forças ocultas em loja.
Nota-se daí a importância da concentração, e do recolhimento interior dos irmãos no momento das doze badaladas e da firmeza do Irmão Cobridor.
Comunicação ECMAB


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