Desde
o surgimento da maçonaria – a primitiva, no Antigo Egito – a busca sincera pela
Verdade sempre foi um dever do maçom.
É
impossível ser maçom sem ser um sincero buscador da Verdade e esta busca vai
naturalmente de encontro ao Ego de cada um.
O
maçom deve buscar melhorar a si e para isto é necessário que se reconheça como
um ser imperfeito, que ignora e que precisa ser lapidado; transformando vícios
em virtudes, ignorância em sabedoria e erros em acertos: mudança.
Uma
pessoa que vê toda manifestação contrária a si como “preconceito”, “racismo” e
“fobia” não pode ser maçom, pois tal vitimismo acompanha aqueles que não buscam
a Verdade e não aceitam a lapidação.
O
buscador da Verdade deve ser aberto para a Verdade mesmo que ela vá de encontro
ao que ele é e o faça precisar mudar. Buscar a Verdade implica necessariamente
em defender a liberdade de expressão, pois quando o erro é ditado como verdade
e existe o impedimento de questionar isto as trevas predominam.
Defender
a liberdade de expressão tem suas particularidades. É fácil defender a opinião
favorável a si, o problema está em defender aquilo que é contrário a si e vai
de encontro ao seu próprio Ego.
Não
existe “meia liberdade” ou “parte de liberdade”. Há a liberdade total ou não há
liberdade. O principal erro dos alienados pela esquerda que buscam “liberdades”
é que procuram a sua própria indo de encontro a dos outros.
Muitos
querem ser “livres” para fazer muita coisa, mas não permitem a liberdade dos
outros expressarem que são contra tais “liberdades”. Dos profanos não se pode
exigir muito, mas dos maçons deve-se esperar algo a mais. A consciência plena
de que a liberdade de expressão deve ser defendida a todo custo é algo a se
esperar de todo verdadeiro maçom, pois jamais haverá um mundo melhor sem liberdade
de expressão plena.
A
absorção da liberdade de expressão não está apenas nas opiniões onde há a
concordância, mas naquelas onde há discórdia e principalmente nas que vão de
encontro ao próprio Ego. Aceitar a liberdade de expressão não é apenas aceitar
os gostos de uma pessoa, mas aceitar também os seus desgostos, principalmente
quando estes desgostos dizem respeito a si.
O
maçom não pode ser refém do politicamente correto, não pode apegar-se ao seu
Ego e deve sempre compreender e aceitar que as pessoas têm o direito de pensar
e sentir o que quiserem e como quiserem independentemente de sua opinião.
Muitos
falam da maçonaria, mas ao falar tratam tudo como se fosse uma coisa só, como
se todos os maçons do mundo fossem maçons da mesma forma. Entretanto, nem todo
aquele que diz ser maçom o é.
Muitos
dos “ex-maçons” que se “converteram a Cristo” e saem falando da maçonaria por
aí, muitos que vivem tirando fotografias com paramentos dentro de templos e
espalhando por todos os cantos, muitos que anunciam a Deus e ao mundo que são
maçons e muitos que se mostram envolvidos com a maçonaria jamais foram maçons
de Verdade e é preciso esclarecer devidamente o que é ser maçom para não cair
no erro de chamar de maçonaria qualquer coisa que se pareça com maçonaria.
Pessoa
alguma quer ser contrariada, criticada ou repreendida, mas o sincero buscador
da Verdade deve estar preparado para ser contrariado, criticado ou repreendido
e aquele que quiser ser maçom deve estar preparado para saber que pode estar
vivendo no grande erro de achar-se maçom sem verdadeiramente sê-lo.
Por
mais que o politicamente correto impeça tal distinção entre os maçons é preciso
esclarecer a Verdade. Um ator não é o seu personagem e uma pessoa fantasiada
não é a sua fantasia. Homem algum é maçom meramente por teatralizar a
maçonaria.
Todo
grupo que trabalha a espiritualidade no plano material possui o seu equivalente
no plano espiritual e em verdade a espiritualidade manifestada no plano
material é apenas o reflexo daquilo que já teve sua gênese no plano espiritual.
Com a maçonaria não é diferente.
A
maçonaria também possui a sua egrégora na espiritualidade e aí começa tudo a
ficar muito simples no que diz respeito à identificação de quem é
verdadeiramente maçom. Todo homem que faz parte de uma “maçonaria” qualquer que
não esteja inserida na egrégora da maçonaria na espiritualidade não é maçom,
simplesmente porque não faz parte da egrégora espiritual da maçonaria.
Literalmente, é dizer fazer parte de algo que não faz parte.
Na
vida terrena coisa alguma vale à pena se não tiver a sua parte correspondente
na espiritualidade, eis que assim se vislumbra a Verdade. Para viver a Verdade
é preciso buscar as coisas de cima – espírito – para baixo – matéria – e em
relação ao que – em tese – está relacionado à espiritualidade fazer parte de
algo destituído de uma egrégora espiritual é pura perda de tempo, pois ali não
haverá vida.
O
poder de um grupo voltado à espiritualidade não está nas coisas da matéria, mas
nas coisas do espírito, em sua egrégora espiritual.
Imagine-se
que um grupo de espíritos elevados resolva fazer um trabalho espiritual na
Terra com um grupo determinado de encarnados afins. Para tanto, este grupo de
espíritos interage com os encarnados através de reuniões com canalizações onde
são passados os ensinamentos, feitos os trabalhos e buscado o desenvolvimento
espiritual de uma forma geral.
Começa
a haver a comunhão e a cumplicidade entre os espíritos e os encarnados e a se
formar uma egrégora. Os participantes resolvem então dar um nome qualquer a este
grupo, como “Os Rudys”. O grupo, estabelecido e com reuniões frequentes,
continua seus estudos e trabalhos e em certo momento um dos encarnados por um
motivo qualquer resolve sair do grupo.
Este
membro que saiu resolve então formar outro grupo idêntico. Ele chama pessoas
por ele conhecidas e eles passam a fazer a mesma coisa que era feita no outro
grupo. O novo grupo usa as mesmas roupas, se reúne no mesmo dia e horário, faz
tudo absolutamente da mesma forma que era feita no outro grupo e eles resolvem
a dar a si mesmos o mesmo nome do outro grupo: “Os Rudys”. Ocorre que os
espíritos que fundaram o primeiro grupo ficaram no primeiro grupo e neste novo
grupo não há a atuação destes espíritos.
As
pessoas que então fazem parte deste novo grupo não podem em verdade dizer que
são “Os Rudys”, pois não estão sob os auspícios da egrégora do grupo espiritual
que fundou o primeiro grupo no plano terreno.
Tais
pessoas podem fazer no plano material absolutamente tudo que o primeiro grupo
faz, mas na parte espiritual não fazem parte da egrégora e em relação à
espiritualidade o que importa é a egrégora. Com a maçonaria ocorre exatamente a
mesma coisa.
Milhões
de pessoas se dizem maçons, mas não fazem parte da egrégora espiritual da
maçonaria e assim, de fato, estão apenas brincando de maçonaria. Constroem
templos, usam paramentos, repetem sinais, toques e palavras, tiram fotografias
relacionadas à maçonaria, gritam a Deus e ao mundo que são maçons, mas de fato
não o são, pois não fazem parte da egrégora da maçonaria.
Tais
pessoas são dignas de compaixão, pois estão vivendo no erro ou sabendo estar
vivendo no erro escolhem viver assim. O maior cego é aquele que só enxerga o
que os olhos podem ver. Para aqueles que não conseguem enxergar a egrégora
espiritual da maçonaria não há diferença entre ser maçom na egrégora e “ser”
maçom fora da egrégora e por isso tantos que se dizem maçons não se preocupam
com isto.
A
maçonaria sempre teve a mesma egrégora. Na Terra, desde a maçonaria primitiva,
passando pela maçonaria operativa, até a maçonaria especulativa (atual) a
egrégora espiritual maçônica é a mesma e atualmente esta egrégora se manifesta
através da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).
Toda
egrégora espiritual que realiza um trabalho da espiritualidade no plano terreno
possui um grupo terreno que é a manifestação no plano terreno desta egrégora e
deste trabalho realizado. Tal grupo é então o legítimo detentor espiritual da
tradição deste trabalho e, amparado por esta egrégora espiritual, fica assim
também incumbido de perpetuar tal trabalho no plano terreno. Isto pode ser
observado na Igreja Católica Apostólica Romana, que é a legítima perpetuadora
do trabalho de Jesus Cristo na Terra.
Em
relação à maçonaria a instituição terrena que é a manifestação da egrégora
espiritual maçônica no plano terreno é a GLUI e desta forma um homem só pode
ser verdadeiramente reconhecido como maçom se fizer parte de uma loja
reconhecida pela GLUI, pois a GLUI é a própria egrégora espiritual maçônica
agindo no plano terreno. É imensuravelmente melhor não ser maçom do que ser um
maçom de uma loja não reconhecida pela GLUI.
A
maçonaria é um trabalho da espiritualidade na Terra e em tudo que há a
espiritualidade é necessário ter fé. A fé acompanha a boa-fé e não há fé sem
boa-fé. Toda rejeição à forma da GLUI reconhecer as lojas vem do que é profano
e resulta sempre em justificativas profanas, pois o maçom desperto à realidade
espiritual da maçonaria compreende o que é a GLUI.
Como
o torcedor de um time de futebol que ao ver o seu time perder o título diz que
“foi tudo armação” existem pessoas que rejeitam o reconhecimento da GLUI
dizendo que “é tudo questão de dinheiro”, como se uma ordem como a maçonaria
viesse a se guiar por algo tão tacanho assim.
Não
haveria sentido em ser maçom acreditando que a GLUI utiliza como critério para
reconhecimento de uma loja a questão financeira, seria como estar casado com
uma mulher em que não se confia; não valeria à pena.
De
mesma forma há pessoas que dizem que a GLUI utiliza critérios políticos e
tantas outras questões de percepção meramente profana para reconhecer as lojas;
justificativas às quais todo maçom deve transcender.
O
maçom deve ter uma percepção maior das coisas e é impossível entender a GLUI
com os olhos profanos. A verdadeira maçonaria não é um mero clubinho com
picuinhas.
O
que faz da GLUI a legítima representante da maçonaria na Terra remonta à
maçonaria primitiva. Os espíritos que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito
fundaram também a maçonaria e a egrégora destes espíritos continua viva e atuante
na maçonaria manifestando-se através da GLUI. Assim como dos faraós do Antigo
Egito – os primeiros Veneráveis Mestres –, passando-se pelos imperadores do
Império Romano, chega-se aos reis da monarquia inglesa, da maçonaria primitiva
passa-se pela operativa e chega-se à especulativa. A egrégora espiritual é a
mesma.
Antigo
Egito e maçonaria estão ligados muito mais do que as pessoas imaginam. É na
maçonaria – a legítima, reconhecida pela GLUI – que estão os grandes espíritos
que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito, continuaram encarnando na Terra
e agora estão encarnados como homens e é lá que tais espíritos encontrarão o
melhor lugar do mundo para estar, pois a egrégora dos construtores do Antigo
Egito continua viva na maçonaria.
O
mesmo conhecimento que resultava em atenção dos faraós em relação à sua
descendência também é aplicado em relação à identificação da maçonaria
especulativa verdadeira. Só é maçom quem está na egrégora dos construtores do
Antigo Egito.
Além
da legitimidade espiritual que acompanha a GLUI – e que fala por si -, é
possível também perceber, inclusive levando apenas em consideração os aspectos
visíveis e objetivos da maçonaria que não necessitam de uma percepção além do
maçom, que tudo aquilo que a GLUI faz, ao reconhecer uma loja, é apenas a
guarda da tradição maçônica como ela é e deve ser.
A
maçonaria não é uma associação profana que vai se adaptando conforme o mundo
profano, a maçonaria veio para mudar o mundo e por isso suas leis não podem ser
mudadas. A maçonaria não deve se adaptar ao homem, mas o homem deve se adaptar
à maçonaria e começa aí o trabalho de lapidação.
Há
uma infinidade de “maçons” pelo mundo que sem pudor algum violam a tradição
maçônica, principalmente as suas antigas leis, e que desdenham do reconhecimento
da GLUI evocando desculpas covardes, fáceis, rasas e baratas e são justamente
estes os que mais adoram ser reconhecidos como maçons por todo mundo.
Toda
pessoa que desejar falar sobre a maçonaria deverá sempre observar a questão do
reconhecimento pela GLUI, pois é pela egrégora espiritual da maçonaria, que
atua na Terra através da GLUI, que se reconhece um verdadeiro maçom.
Desde
o surgimento da maçonaria – a primitiva, no Antigo Egito – a busca sincera pela
Verdade sempre foi um dever do maçom.
É
impossível ser maçom sem ser um sincero buscador da Verdade e esta busca vai
naturalmente de encontro ao Ego de cada um.
O
maçom deve buscar melhorar a si e para isto é necessário que se reconheça como
um ser imperfeito, que ignora e que precisa ser lapidado; transformando vícios
em virtudes, ignorância em sabedoria e erros em acertos: mudança.
Uma
pessoa que vê toda manifestação contrária a si como “preconceito”, “racismo” e
“fobia” não pode ser maçom, pois tal vitimismo acompanha aqueles que não buscam
a Verdade e não aceitam a lapidação.
O
buscador da Verdade deve ser aberto para a Verdade mesmo que ela vá de encontro
ao que ele é e o faça precisar mudar. Buscar a Verdade implica necessariamente
em defender a liberdade de expressão, pois quando o erro é ditado como verdade
e existe o impedimento de questionar isto as trevas predominam.
Defender
a liberdade de expressão tem suas particularidades. É fácil defender a opinião
favorável a si, o problema está em defender aquilo que é contrário a si e vai
de encontro ao seu próprio Ego.
Não
existe “meia liberdade” ou “parte de liberdade”. Há a liberdade total ou não há
liberdade. O principal erro dos alienados pela esquerda que buscam “liberdades”
é que procuram a sua própria indo de encontro a dos outros.
Muitos
querem ser “livres” para fazer muita coisa, mas não permitem a liberdade dos
outros expressarem que são contra tais “liberdades”. Dos profanos não se pode
exigir muito, mas dos maçons deve-se esperar algo a mais. A consciência plena
de que a liberdade de expressão deve ser defendida a todo custo é algo a se
esperar de todo verdadeiro maçom, pois jamais haverá um mundo melhor sem liberdade
de expressão plena.
A
absorção da liberdade de expressão não está apenas nas opiniões onde há a
concordância, mas naquelas onde há discórdia e principalmente nas que vão de
encontro ao próprio Ego. Aceitar a liberdade de expressão não é apenas aceitar
os gostos de uma pessoa, mas aceitar também os seus desgostos, principalmente
quando estes desgostos dizem respeito a si.
O
maçom não pode ser refém do politicamente correto, não pode apegar-se ao seu
Ego e deve sempre compreender e aceitar que as pessoas têm o direito de pensar
e sentir o que quiserem e como quiserem independentemente de sua opinião.
Muitos
falam da maçonaria, mas ao falar tratam tudo como se fosse uma coisa só, como
se todos os maçons do mundo fossem maçons da mesma forma. Entretanto, nem todo
aquele que diz ser maçom o é.
Muitos
dos “ex-maçons” que se “converteram a Cristo” e saem falando da maçonaria por
aí, muitos que vivem tirando fotografias com paramentos dentro de templos e
espalhando por todos os cantos, muitos que anunciam a Deus e ao mundo que são
maçons e muitos que se mostram envolvidos com a maçonaria jamais foram maçons
de Verdade e é preciso esclarecer devidamente o que é ser maçom para não cair
no erro de chamar de maçonaria qualquer coisa que se pareça com maçonaria.
Pessoa
alguma quer ser contrariada, criticada ou repreendida, mas o sincero buscador
da Verdade deve estar preparado para ser contrariado, criticado ou repreendido
e aquele que quiser ser maçom deve estar preparado para saber que pode estar
vivendo no grande erro de achar-se maçom sem verdadeiramente sê-lo.
Por
mais que o politicamente correto impeça tal distinção entre os maçons é preciso
esclarecer a Verdade. Um ator não é o seu personagem e uma pessoa fantasiada
não é a sua fantasia. Homem algum é maçom meramente por teatralizar a
maçonaria.
Todo
grupo que trabalha a espiritualidade no plano material possui o seu equivalente
no plano espiritual e em verdade a espiritualidade manifestada no plano
material é apenas o reflexo daquilo que já teve sua gênese no plano espiritual.
Com a maçonaria não é diferente.
A
maçonaria também possui a sua egrégora na espiritualidade e aí começa tudo a
ficar muito simples no que diz respeito à identificação de quem é
verdadeiramente maçom. Todo homem que faz parte de uma “maçonaria” qualquer que
não esteja inserida na egrégora da maçonaria na espiritualidade não é maçom,
simplesmente porque não faz parte da egrégora espiritual da maçonaria.
Literalmente, é dizer fazer parte de algo que não faz parte.
Na
vida terrena coisa alguma vale à pena se não tiver a sua parte correspondente
na espiritualidade, eis que assim se vislumbra a Verdade. Para viver a Verdade
é preciso buscar as coisas de cima – espírito – para baixo – matéria – e em
relação ao que – em tese – está relacionado à espiritualidade fazer parte de
algo destituído de uma egrégora espiritual é pura perda de tempo, pois ali não
haverá vida.
O
poder de um grupo voltado à espiritualidade não está nas coisas da matéria, mas
nas coisas do espírito, em sua egrégora espiritual.
Imagine-se
que um grupo de espíritos elevados resolva fazer um trabalho espiritual na
Terra com um grupo determinado de encarnados afins. Para tanto, este grupo de
espíritos interage com os encarnados através de reuniões com canalizações onde
são passados os ensinamentos, feitos os trabalhos e buscado o desenvolvimento
espiritual de uma forma geral.
Começa
a haver a comunhão e a cumplicidade entre os espíritos e os encarnados e a se
formar uma egrégora. Os participantes resolvem então dar um nome qualquer a este
grupo, como “Os Rudys”. O grupo, estabelecido e com reuniões frequentes,
continua seus estudos e trabalhos e em certo momento um dos encarnados por um
motivo qualquer resolve sair do grupo.
Este
membro que saiu resolve então formar outro grupo idêntico. Ele chama pessoas
por ele conhecidas e eles passam a fazer a mesma coisa que era feita no outro
grupo. O novo grupo usa as mesmas roupas, se reúne no mesmo dia e horário, faz
tudo absolutamente da mesma forma que era feita no outro grupo e eles resolvem
a dar a si mesmos o mesmo nome do outro grupo: “Os Rudys”. Ocorre que os
espíritos que fundaram o primeiro grupo ficaram no primeiro grupo e neste novo
grupo não há a atuação destes espíritos.
As
pessoas que então fazem parte deste novo grupo não podem em verdade dizer que
são “Os Rudys”, pois não estão sob os auspícios da egrégora do grupo espiritual
que fundou o primeiro grupo no plano terreno.
Tais
pessoas podem fazer no plano material absolutamente tudo que o primeiro grupo
faz, mas na parte espiritual não fazem parte da egrégora e em relação à
espiritualidade o que importa é a egrégora. Com a maçonaria ocorre exatamente a
mesma coisa.
Milhões
de pessoas se dizem maçons, mas não fazem parte da egrégora espiritual da
maçonaria e assim, de fato, estão apenas brincando de maçonaria. Constroem
templos, usam paramentos, repetem sinais, toques e palavras, tiram fotografias
relacionadas à maçonaria, gritam a Deus e ao mundo que são maçons, mas de fato
não o são, pois não fazem parte da egrégora da maçonaria.
Tais
pessoas são dignas de compaixão, pois estão vivendo no erro ou sabendo estar
vivendo no erro escolhem viver assim. O maior cego é aquele que só enxerga o
que os olhos podem ver. Para aqueles que não conseguem enxergar a egrégora
espiritual da maçonaria não há diferença entre ser maçom na egrégora e “ser”
maçom fora da egrégora e por isso tantos que se dizem maçons não se preocupam
com isto.
A
maçonaria sempre teve a mesma egrégora. Na Terra, desde a maçonaria primitiva,
passando pela maçonaria operativa, até a maçonaria especulativa (atual) a
egrégora espiritual maçônica é a mesma e atualmente esta egrégora se manifesta
através da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).
Toda
egrégora espiritual que realiza um trabalho da espiritualidade no plano terreno
possui um grupo terreno que é a manifestação no plano terreno desta egrégora e
deste trabalho realizado. Tal grupo é então o legítimo detentor espiritual da
tradição deste trabalho e, amparado por esta egrégora espiritual, fica assim
também incumbido de perpetuar tal trabalho no plano terreno. Isto pode ser
observado na Igreja Católica Apostólica Romana, que é a legítima perpetuadora
do trabalho de Jesus Cristo na Terra.
Em
relação à maçonaria a instituição terrena que é a manifestação da egrégora
espiritual maçônica no plano terreno é a GLUI e desta forma um homem só pode
ser verdadeiramente reconhecido como maçom se fizer parte de uma loja
reconhecida pela GLUI, pois a GLUI é a própria egrégora espiritual maçônica
agindo no plano terreno. É imensuravelmente melhor não ser maçom do que ser um
maçom de uma loja não reconhecida pela GLUI.
A
maçonaria é um trabalho da espiritualidade na Terra e em tudo que há a
espiritualidade é necessário ter fé. A fé acompanha a boa-fé e não há fé sem
boa-fé. Toda rejeição à forma da GLUI reconhecer as lojas vem do que é profano
e resulta sempre em justificativas profanas, pois o maçom desperto à realidade
espiritual da maçonaria compreende o que é a GLUI.
Como
o torcedor de um time de futebol que ao ver o seu time perder o título diz que
“foi tudo armação” existem pessoas que rejeitam o reconhecimento da GLUI
dizendo que “é tudo questão de dinheiro”, como se uma ordem como a maçonaria
viesse a se guiar por algo tão tacanho assim.
Não
haveria sentido em ser maçom acreditando que a GLUI utiliza como critério para
reconhecimento de uma loja a questão financeira, seria como estar casado com
uma mulher em que não se confia; não valeria à pena.
De
mesma forma há pessoas que dizem que a GLUI utiliza critérios políticos e
tantas outras questões de percepção meramente profana para reconhecer as lojas;
justificativas às quais todo maçom deve transcender.
O
maçom deve ter uma percepção maior das coisas e é impossível entender a GLUI
com os olhos profanos. A verdadeira maçonaria não é um mero clubinho com
picuinhas.
O
que faz da GLUI a legítima representante da maçonaria na Terra remonta à
maçonaria primitiva. Os espíritos que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito
fundaram também a maçonaria e a egrégora destes espíritos continua viva e atuante
na maçonaria manifestando-se através da GLUI. Assim como dos faraós do Antigo
Egito – os primeiros Veneráveis Mestres –, passando-se pelos imperadores do
Império Romano, chega-se aos reis da monarquia inglesa, da maçonaria primitiva
passa-se pela operativa e chega-se à especulativa. A egrégora espiritual é a
mesma.
Antigo
Egito e maçonaria estão ligados muito mais do que as pessoas imaginam. É na
maçonaria – a legítima, reconhecida pela GLUI – que estão os grandes espíritos
que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito, continuaram encarnando na Terra
e agora estão encarnados como homens e é lá que tais espíritos encontrarão o
melhor lugar do mundo para estar, pois a egrégora dos construtores do Antigo
Egito continua viva na maçonaria.
O
mesmo conhecimento que resultava em atenção dos faraós em relação à sua
descendência também é aplicado em relação à identificação da maçonaria
especulativa verdadeira. Só é maçom quem está na egrégora dos construtores do
Antigo Egito.
Além
da legitimidade espiritual que acompanha a GLUI – e que fala por si -, é
possível também perceber, inclusive levando apenas em consideração os aspectos
visíveis e objetivos da maçonaria que não necessitam de uma percepção além do
maçom, que tudo aquilo que a GLUI faz, ao reconhecer uma loja, é apenas a
guarda da tradição maçônica como ela é e deve ser.
A
maçonaria não é uma associação profana que vai se adaptando conforme o mundo
profano, a maçonaria veio para mudar o mundo e por isso suas leis não podem ser
mudadas. A maçonaria não deve se adaptar ao homem, mas o homem deve se adaptar
à maçonaria e começa aí o trabalho de lapidação.
Há
uma infinidade de “maçons” pelo mundo que sem pudor algum violam a tradição
maçônica, principalmente as suas antigas leis, e que desdenham do reconhecimento
da GLUI evocando desculpas covardes, fáceis, rasas e baratas e são justamente
estes os que mais adoram ser reconhecidos como maçons por todo mundo.
Toda
pessoa que desejar falar sobre a maçonaria deverá sempre observar a questão do
reconhecimento pela GLUI, pois é pela egrégora espiritual da maçonaria, que
atua na Terra através da GLUI, que se reconhece um verdadeiro maçom.
Rudy Rafael
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