ASSIDUIDADE MAÇÔNICA


 

Amados Irmãos, segundo o Irmão Luiz Prado, é sempre oportuno lembrar que para ser maçom não é suficiente ter sido iniciado no primeiro grau simbólico, ou ter sido colado em outros mais avançados.


Mas para ser maçom, com tudo justo e perfeito, também é preciso estar em plena atividade, ser valente, manter-se disposto, além de ser estudioso, e estar quites com a Tesouraria.


Enfim, o obreiro ainda deve demonstrar-se trabalhador, diligente e consciencioso.


Ora, na verdade, para se anunciar como maçom urge que, além de ser ativo e resoluto, seja também aplicado, interessado e frequente aos trabalhos da Loja.


De fato, como uma força de progresso, o trabalho no exercício da Arte Real, sempre foi e será o objetivo máximo da Maçonaria.


A totalidade das fórmulas ritualísticas com os seus símbolos, alegorias ou emblemas, bem como todas as cerimônias com suas tradições e inclusive normativas de deveres e obrigações, tem suas fontes generosas na ideia do trabalho.

A Ordem não poderá ser responsabilizada pelas faltas dos irmãos que não comparecem à Loja, descumprindo seu sagrado dever que são os trabalhos maçônicos.


A não ser por motivos que independam da sua vontade, deve lhe doer, no íntimo, furtar-se à convivência amistosa dos seus companheiros de colunas.

É necessário não se esquecer que os velhos amigos que comparecem à Loja, um dia o aplaudiram entre aquelas mesmas colunas tão pouco transpostas por ele.


Deve predominar na sua lembrança que antes da sua recepção, os seus sindicantes trouxeram ao quadro da Loja a informação que o faltoso dispunha de tempo suficiente para ser assíduo aos trabalhos da Oficina, sem prejuízo das suas obrigações para com a sociedade profana.


A falta de assiduidade é nefasta, porque estanca o fluxo de trabalho que poderia ser mais profícuo, se a maioria dos elementos que integram o quadro de obreiros da Loja, acorresse às reuniões aprazadas, prevista no Regulamento Geral da Federação e no Particular da Oficina.


O trabalho esporádico de um ou dois dias apenas, não confere lauréis a nenhum membro ativo da Augusta Ordem.


O papel do Mestre maçom não se limitar no comparecimento à sua Loja.


O Mestre, sempre que possível, deve-se colocar à disposição do Venerável com o objetivo de preencher o Tempo de Estudo. “E as peças de arquitetura devem ser tidas como causa determinante da atividade templária, tornando-se fontes de luz iluminadora dos feitos e realizações do conjunto de todos os amados irmãos.”


É por isso que o maçom precisa assistir com pontualidade às sessões da sua Loja. Mesmo quando o Mestre acredita que nada tem para aprender, no entanto, certamente, em compensação ele deve ter algo que possa ensinar.


Assim, todas as sessões serão interessantes se lhes emprestar interesse.
Pois é necessário o comparecimento às reuniões, para repetir ou ouvir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no seu próprio aperfeiçoamento maçônico e, inclusive, no progresso dos seus irmãos.


Apenas os respeitáveis irmãos Eméritos, Remidos, Beneméritos, e os Portadores de Comendas, inclusive os irmãos Deputados, Juízes, Membros do Ilustre Conselheiro e os Membros do Tribunal de Contas, é que estão isentos de frequência.


Lembre-se que todo trabalho realizado com entusiasmo, em benefício do seu próximo, no nome do Amor Universal, produz uma vibração tão pura que possibilita a imediata sintonia da criatura humana com o seu Criador.
TFA.

 Gilson Azevedo Lins


 

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