O rei Salomão começou a construção do Templo de Jerusalém no ano
960 a.C., quatro anos após ter sido coroado rei (965 a.C.), ele reinou até 931
a.C., ano da sua morte.
A edificação do templo durou sete anos e terminou em 953 a.C.. A
construção começou 480 anos após a saída do Egito do povo de Israel, no mês de
Ziv, segundo mês do ano (designado pelo calendário judaico de liar, que começa
em meados de Abril a vai até meados de Maio). Sete anos após ter lançado os
alicerces, onze desde que Salomão tinha começado seu reinado, no mês de Bul,
que é o oitavo mês (designado pelo calendário judaico Marchevan, começa em
meados de Outubro e vai até meados de Novembro), foi dado como concluído a
construção do Templo.
Estava em pleno período Monárquico, que sucedia ao período
designado de Período dos Juízes. O período Monárquico iniciou-se em 1037 a.C.,
com o rei Saul, tendo sucedido lhe Ishaal e depois David, que reinou durante 40
anos. Em 1010 a.C., David é coroado Rei, inicialmente só de Judá, porém, em
1006 a.C., conquista Jerusalém, e torna esta cidade capital do reino sendo logo
depois coroado Rei de Israel.
“Após o inicio conturbado de reinado de David, e com a acalmia
das guerras, o Rei David, recebe indicação através de Natan (promessa de Deus a
David) que o Senhor lhe concede uma vida tranquila”, livrando-o de todos os
seus inimigos, se construírem uma casa para ele que serviria também para
guardar a Arca da Aliança que até aí, era guardada em tendas. “David não
consegue concretizar essa construção, pois morre em 965 a.C., tendo sucedido
lhe o seu filho Salomão, que reinou de 965 a.C., até 931 a.C., David deu a
Salomão” os planos do pórtico, das construções, das salas do tesouro, dos
aposentos superiores e inferiores e da sala do propiciatório (vaso sagrado em
que se oferecem sacrifícios a deus), esses planos tinham sido mostrados pelo
Senhor, através da sua mão a David”. (citação retirada do Primeiro Livro das Crônicas
capitulo 28, versículo 19, do Antigo Testamento, Bíblia)
Em 930 a.C., um ano após a morte de Rei Salomão, o Templo é
saqueado pelo Faraó Sheshonq I ou Sesac I, mas suas campanhas na Palestina.
Em 587 a.C., o Rei Babilônio, Nabucodonosor, invade a Palestina
e saqueia o Templo, e o incendia, tendo partido Colunas de bronze e o Mar de
bronze, a fim de serem levados para a Babilônia como metal. Todo o povo que não
foi morto foi levado, cativo, para a Babilônia.
O Templo de Jerusalém foi construído em 960 a.C., e destruído em
587 a.C., ou seja, o Templo de Jerusalém, também conhecido pelo Templo de
Salomão teve 373 anos de existência.
DESCRIÇÃO DO TEMPLO
Todo o material, a pedra, a pedra, os metais as madeiras, foram
preparados nos estaleiros longe do local de edificação do templo, de tal forma
que no estaleiro de construção não se ouvia o barulho infernal que costumava
acontecer nesses locais.
O Templo era constituído por três partes, o Pórtico, o Templo e
o Santuário.
O Templo tinha 60 côvados (cada côvado antigo media 45 cm,
outros 52.5 cm, optei por arredondar para 50 cm), de comprimento (30 m), 20
côvados de largura (10 m), e 30 côvados de altura (15 m).
Aparentemente esta dimensão era muito pequena, se compararmos
com muitas das Catedrais que vem a ser edificadas mais tarde, porém não nos
podemos esquecer que o Templo não tinha como função ser frequentado por todos
aqueles que o desejassem, mas só por aqueles que eram iniciados nos mistérios.
O PÓRTICO
O Pórtico media 20 côvados de largura, 10 côvados de comprimento
(5 m) e 30 côvados de altura (15 m), porém no Livro Segundo das Crônicas é
referido que o Pórtico tinha uma altura de 120 côvados, o que daria uma altura
quatro vezes superior á referida anteriormente e que é retirada do Primeiro
Livro dos Reis. Parece ser demasiado exagerada a altura de 120 côvados que
daria uma altura de 60 metros, sendo que o resto do templo tinha uma altura de
15 m.
Este espaço estava revestido por dentro de ouro puro.
Existiam colunas com capitéis em forma de lírio, que mediam 4
côvados (2 m), porém não existe qualquer referencia onde estavam colocadas a
altura das colunas e quantas existiam.
O Pórtico também chamado de Vestíbulo e era designado em
hebraico de (Luam).
Era aí que se reunia e organizava a Assembleia que ia participar
nos atos sagrados.
A SALA GRANDE OU CORPO CENTRAL DA CASA
A segunda parte era o corpo central da casa, o templo, também
designado em hebraico de (Hekal). Era neste espaço que os Sacerdotes
desempenhavam as suas funções.
Tinha a altura de 15 m, ou seja, 30 côvados, e tinha o
comprimento de 15 m, que era 30 côvados.
A largura era igual á do Pórtico, ou seja, tinha 10 m (20
côvados).
Existiam no seu interior perto do teto, janelas com grades de
madeira, não existe qualquer referência ao número das janelas, ao seu tamanho
ou á sua localização. As paredes estavam cobertas com placas de cedro e o chão
recoberto com placas de cipreste. Existiam nas paredes palmeiras, querubins,
pequenas correntes esculpidas e estava adornado com pedras preciosas. As
portas, umbreiras e as traves estavam revestidas a ouro.
Estava de tal modo coberto que não se conseguia observar
qualquer pedra.
SANTUÁRIO OU SANTO DOS SANTOS
A terceira parte do Templo era o Santuário.
Este espaço também designado de Santo dos Santos ou sala de
propiciatório. E em hebraico chamava-se Debir.
Era o recinto sagrado, onde se guardava a Arca da Aliança, e aí
só poderia entrar o Sumo Sacerdote uma vez por ano, no dia da Expiação. A esta
Expiação ou do Grande Perdão (Yom Kippur). O Yom Kippur é utilizado para os
Judeus efetuarem um balanço das suas vidas e tomarem a decisão de fazer boas ações,
para que lhe sejam apagados os pecados do Livro da Vida, onde Deus aponta as faltas
humanas. Esta festa ocorre no 7° mês, que se chama Tisri, e que vai de meados
de Setembro até meados de Outubro.
Este recinto sagrado media de altura, largura e cumprimento,
sempre 10 m (20 côvados).
Tinha o teto, chão e paredes revestidos a ouro. Estava nesse
espaço guardado a Arca da Aliança e á sua frente existia um altar feito de
cedro e também ele revestido a ouro, existia ainda a toda a volta do santuário
uma corrente de ouro, até os pregos eram de ouro.
Entre Altar e a Arca das Alianças existia um véu de púrpura,
violeta, carmim e linho fino, bordado com querubins.
ANDARES LATERAIS
Ao entrarmos no Pórtico do seu lado direito existia uma porta
que dava acesso aos andares laterais. Depois de se passar a porta existia uma
escada em espiral que dava acesso ao primeiro andar, e continuando dava também
acesso ao 2° andar.
Estes andares envolviam todo o Templo pelo Sul, Oriente e Norte,
ou seja, cobriam o templo por todos os lados exceto pela frente.
Estes andares tinham cada um deles 5 côvados (2 m) de altura o
que perfazia 15 côvados (7.5 m) de altura, ficava mais baixo que o Templo, pois
este media 30 côvados (15 m) de altura. Porém a largura destes andares já era
variável, pois no andar térreo a largura era de 5 côvados (2.5 m), no piso de
cima a largura era de 6 côvados (3 m), e no último piso a largura era de 7
côvados (3.5 m). Esta diferença de larguras originava uma espécie de escada que
servia para suportar as vigas de cedro, que eram embutidas na parede do templo.
DESCRIÇÃO DAS COLUNAS
Eram feitas em Bronze e mediam 18 côvados de Altura (9 m).
Cada coluna era constituída por duas colunas uma envolvendo a
outra.
A de fora para rodeá-la era preciso um fio de 12 côvados (6 m).
Sendo o perímetro 6 m, para se poder obter o diâmetro têm que se
dividir por 3.14 e obteremos 1.91 m.
Estas medidas partem do pressuposto de 1 côvado é igual a 50 cm,
porem se 1 côvado for igual a 42,3385563 cm, multiplicando este valor por 12
côvados obtemos o valor de 5.08062676 m, e dividindo esse valor do perímetro
por 3.14 iremos o diâmetro de 1.618034, curiosamente obtemos o número de ouro.
Nunca saberemos se tal não era a medida do diâmetro das colunas,
ou seja se a simbologia delas não começaria nas suas próprias dimensões, pois o
côvado é à medida que era usada e que correspondia á distância que ia do côvado
até á ponta da mão. Quer o mestre responsável pela obra quer o rei Salomão
podia ter essa medida, e tal servir de medida para toda a construção.
As colunas tinham capitéis de bronze, mediam 5 côvados de altura
(2.5 m).
Eram ornamentados com : rede de malha de grinaldas em forma de
cadeia, em número de 7; Existiam duas fileiras de romãs em volta das redes para
cobrir os capitéis; Em redor existiam 200 romãs dispostas em circulo; Colocou
remates em forma de lírio.
ESTILOS ARQUITETÔNICOS
Na maçonaria temos muitas vezes a tentação de querermos recriar
o passado, ou seja, olhamos para o passado com a mentalidade do século XX, sem
nos questionarmos. E o bom exemplo é o que se passa em relação ao tipo arquitetônico
das colunas do tempo de Salomão.
Enuncio alguns tipos, ou ordem arquitetônica, no que concerne
aos capitéis, de forma a se poder comparar com as colunas do templo.
Por exemplo, vejamos:
Capitel Dórico, formado por uma moldura, sobrepujado por uma
pedra quadrada (ábaco) em que se apóia a arquitrave.
Capitel Jônico, é caracterizado por ter duas volutas ligadas por
uma moldura (equino) em óvulos por baixo de um delgado ábaco.
Capitel Coríntio, que se assemelha a certo longo do qual tivesse
crescido um acanto. Capitel Toscano, que é um abastardamento do dórico.
Capitel Compósito, confusão do jônico e do coríntio.
Como se pode constatar por este pequeno exemplo o estilo das
colunas que o Rei Salomão mandou erigir não se enquadram em qualquer um destes
tipos, tanto mais que as colunas do Templo não têm qualquer função arquitetônica
prática, mas tinham outras funções que analisarei a seguir.
As colunas do Templo de Jerusalém mandado erigir por Salomão
tinham um estilo próprio.
LOCALIZAÇÃO DAS COLUNAS (J)
Na Ordem Maçônica o ponto de maior divergência entre o Regime
Escocês Ratificado e os outros Ritos é o relativo a localização da Coluna ”J”.
No Regime Escocês Ratificado esta coluna encontra-se á direita do
Templo, no Norte, e Por quê?
Todo o Templo Maçônico pretende ser uma recriação do Templo de
Salomão, como tal se nesse Templo uns dos seus elementos fundamentais eram as
suas colunas também tais elementos são fundamentais no nosso espaço sagrado.
A descrição das Colunas do Templo de Salomão estão contidas e
dois livros do Antigo Testamento, no Primeiro Livro dos Reis e no Segundo Livro
das Crônicas.
No primeiro Livro dos Reis quem o escreveu começou por descrever
a edificação do Templo, partindo das dimensões do mesmo, depois passa pela
descrição do pórtico, segue descrevendo o corpo central da casa, e termina
descrevendo o santuário.
Depois descreve os Querubins e a construção do palácio e só
depois fala das duas colunas. Fala destas colunas como se a descrição tivesse
sido interrompida para falar da construção do palácio, e voltasse a trás.
Toda a descrição é feita como sendo uma viagem em que entramos
no Templo, passamos pelo pórtico, paramos por instantes no corpo central da
casa para admirar e a seguir vamos ver o santuário e os querubins, depois
voltamo-nos para ocidente e sem sair de dentro do Templo temos a descrição das
colunas e é indicada a sua localização.
“Colocou estas duas colunas junto do pórtico do templo, á da
direita chamou Jaquin e á da esquerda” (o nome que só os companheiros e mestres
conhecem). – Antigo Testamento, Primeiro Livro dos reis, capítulo 7, versículo
21.
No Segundo Livro das Crônicas, o autor ou autores, segue o mesmo
estilo, não tão rico nos detalhes, do autor ou autores do Primeiro Livro dos
reis. Fala do Templo, começando pelo pórtico, passa pelo corpo central da casa
e acaba no santuário, descreve também os querubins e fala das colunas,
tornando-se aí mais perceptível a tal descrição de alguém que esta dentro do Templo.
O Segundo Livro das Crônicas refere da seguinte forma a
localização das colunas:
“Levantou as colunas, uma á direita e outra é esquerda da
fachada do templo: chamou Jaquin á da direita e (o nome que só os companheiros
e os mestres conhecem) á da esquerda. – Antigo Testamento, Segundo Livro da Crônica,
Capitulo 3, versículo 17.
Depois do exposto é fácil de perceber o porquê da Coluna ”J”
estar no lado Norte, e de se referir que o regime Ratificado reunir dentro do
Templo enquanto os outros reúnem fora do Templo, pois se reunissem dentro
também teriam a Coluna ”J” do lado direito, na Coluna Norte.
Falta só referir que em quase todas as Bíblias, Jaquin é
traduzido para ”Ele estabelece firmemente” este dado fica só como nota de
curiosidade para se poder comparar mais á frente como o que é referido no nosso
Ritual.
ORIGEM E FUNÇÃO DAS COLUNAS
Mas afinal de onde surge a ideia destas colunas e para que
serviam elas no Templo de Salomão? É a resposta a estas questões que tentarei
abordar a seguir e para tal encontrei quatro teses.
Tese do Êxodo das colunas de fumo e de fogo;
Tese do Egito (Alto e Baixo) União por Salomão dos Reinos de
Jerusalém e de Judá;
Tese da Energia – Cabala (árvore)
Tese do Êxodo das colunas de fumo e de fogo
Outra tese é a que se sustenta no Livro do Êxodo, do Antigo
Testamento.
O Êxodo contra a travessia do deserto. Esta passagem conta as
provações vencidas desde a saída do Egito até á chegada Prometida. No plano
simbólico, trata-se de provações a viver r de etapas a vencer desde a saída da
escravatura até á conquista da liberdade, por meio do ”enraizamento” numa
identidade nova.
O tema da Coluna intervém a partir desse momento.
“O Senhor caminhava diante deles durante o dia, numa coluna de
nuvem para conduzi-los na estrada, e de noite. A coluna de nuvem não retirou de
diante do povo durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite”
Antigo Testamento, Livro do Êxodo, capítulo 13, versículos 21,22
Durante a travessia do deserto, os Hebreus constroem,
transportam e honram a Arca da Aliança, que contém as Tábuas da Lei. Mais
tarde, fixados na Terra Prometida, os nômades se sedentarizaram e constroem um
Templo em Jerusalém. À entrada do Templo figuram as duas colunas.
TESE DO EGITO (ALTO E BAIXO)
O Egito era um reino constituído por alto e baixo Egito. Esta
divisão chegou a ser dois reinos completamente distintos, mas com a unificação
os egípcios edificaram duas enormes colunas uma no Alto Egito e outra no Baixo Egito,
que simbolizavam a união de todo o Egito.
União por Salomão dos Reinos de Jerusalém e de Judá
Jerusalém e Judá eram dois reinos distintos que foram unificados
por David e que curiosamente se separam no ano e seguir á morte de rei Salomão,
em 930 a.C., e vivem divididos até 690 a.C., e ficam unidos até á invasão de
586 a.C., Curiosamente e apesar de eles terem estado afastados durante algum
tempo os Reinos de Judá e Jerusalém acabaram quando o templo é destruído em 586
a.C., Será que estas Colunas também significavam a união do povo de Israel?
TESE DA ENERGIA – CABALA (ÁRVORE)
Como foi já referido no primeiro Livro dos Reis e no Segundo
Livro das Crônicas estão descritos as colunas, e referem que as colunas eram em
bronze e eram ocas. Por outro lado eram decorativas. Sobrepujadas por romãs,
não suportavam o teto. Enquadravam entrada e o seu sentido exclui-se do
contexto utilitário.
O simbolismo da Coluna é o do Eixo, e era oca isto é, eram o
lugar em que circulava a energia. Existe vida a partir do momento em que haja
circulação de uma energia no interior de um tubo oco. As veias, as artérias, a
uretra, todas as vísceras, são tubos, ”colunas” que permitem a circulação, a
transmissão, a absorção e a excreção no interior de um corpo vivo.
A COLUNA É A ESTRUTURA QUE PERMITE A TRANSFORMAÇÃO.
A vida, a Evolução, o movimento, funcionam por meio de ”tubos”
ocos, que religam os começos e os fins. A coluna simboliza tudo o que assegura
a circulação, desde a Árvore até ao fio elétrico.
Sendo que a Cabala é a maneira de olhar o mundo. De se olhar e
ver o mundo. Esta ”maneira” é original, porque associa a espera de uma
revelação fulgurante (a via mística, ou intuitiva) ao estudo paciente (a via
racional)
Depois de tudo o que ficou exposto só acrescentar que nas lojas
do RER existem três colunas, a coluna do meio a coluna Norte e a coluna Sul, e
através delas circula energia.
TESE DA BÍBLIA, QUE SERVIAM DE CALENDÁRIO AGRÍCOLA
Em geral todas as Bíblias tem uma nota em que referem que as
colunas do templo de Salomão não tinham qualquer função prática do ponto de
vista arquitetônico e como tal elas só deveriam servir como calendário
litúrgico e agrícola., pois cada uma representaria o lugar da observação dos
dois solstícios do Verão e do Inverno. Seriam uma espécie de ”portas do sol”,
como acontecia noutros templos da antiguidade. Ou seja, para esta tese as
colunas não passariam de um mero adorno.
Por outro lado, não é mais credível que as colunas servissem
como calendários agrícolas gigantes, tanto mais que só tinha acesso a elas os
sacerdotes pois o templo situava-se no espaço do palácio e nessa altura as
questões de segurança já eram reais. Sendo o Templo um espaço só acessível aos
sacerdotes (iniciados) só eles é que poderiam consultar esse dito calendário,
não parece que os sacerdotes fossem muito adeptos da agricultura, tanto mais
que passavam muito do seu tempo entre as cerimônias e as conspirações
políticas.
GEMATRIA
O costume de estudar o sentido de uma palavra, tendo em conta o
valor numérico das letras, já era conhecido no tempo dos babilônios e dos
gregos.
A palavra hebraica guematriah é a transição fonética
do grego Gema tria, de onde provém a palavra ”geometria” (medida da terra).
Por outro lado sendo que ”aos números são a máscara mais
transparente que encobre o rosto da Divindade”.
J. G.
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