Para que a Maçonaria refaça o mundo, basta, para isso, que
através de OBREIROS CONSCIENTES, seja a difusora da Luz e do Amor, da Verdade e
da Justiça, do Conhecimento e da Fraternidade.
INTRODUÇÃO
É propósito deste trabalho expressar uma necessidade que se
vivencia na Maçonaria dos dias de hoje, quanto as atitudes e comportamentos de
Irmãos, tanto nas Lojas como fora delas. Realmente, existe uma carência de
conhecimento muito grande, tanto no que se refere à história da Ordem, das
cerimônias, das leis, costumes etc., e da ética comportamental.
O conhecimento de Irmãos muitas vezes não ultrapassa as
fronteiras das práticas ritualísticas e as informações dadas nas reuniões,
insuficientes, talvez, para despertar na sua consciência, o interesse de se
instruir nos assuntos da Sublime Instituição.
Não se concebe um MAÇOM CONSCIENTE sem saber o real
significado do que venha a ser um INICIADO. Esta interpretação dá o verdadeiro
sentido da INICIAÇÃO. Cada etapa deste processo traz profundas acepções
filosóficas, despertando, no iniciado, uma nova realidade da vida material,
mística e oculta.
São estudos direcionados neste norte que proporciona a
educação Maçónica, mudando as atitudes dos Irmãos e, concomitantemente,
despertando uma conduta mais humana, fraterna, tolerante, respeitosa,
compreensiva e tantos outros adjetivos que dignificam o carácter do Maçom.
A presente peça tem como fundamento despertar nos Irmãos o
sentido espiritual, místico, oculto e esotérico, contidos na filosofia da
Sublime Ordem. O propósito é tentar elevar o nível de percepção ao estudo dos
temas Maçônicos e, com isso, tornar o Maçom mais consciente do seu dever para
com os Irmãos, para com a sua Loja e para com a Ordem Maçônica, buscando as diretrizes
que lhe proporcionarão descobrir as maravilhosas pérolas contidas nos
ensinamentos da MAÇONARIA.
Foi tomado como fundamento para o presente trabalho, os
ensinamentos e a filosofia dos graus simbólicos, por ser a trilha inicial para
os que desejam o aprofundamento e conscientização dos Fundamentos da Maçonaria.
Sem este começo não chegaremos a um fim. Ninguém constrói uma edificação pelo teto.
O ESPIRITUALISMO NA MAÇONARIA
A ORDEM MAÇÔNICA, conforme consta no Ritual de Aprendiz, se
define como sendo “uma associação de homens sábios e virtuosos que se
consideram IRMÃOS entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade,
intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade,
estimulando-se, uns aos outros, na prática das virtudes.” Ou também, como
sendo: “Um sistema de Moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos”;
acreditando na existência do GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO e numa vida futura.
Para um melhor sentido desta definição é importante
esclarecer o ESPIRITUALISMO como
sendo um conjunto de sistemas filosóficos, sociológicos, estéticos etc., que
reconhece no mundo alguma coisa além da matéria. Em regra geral, o
espiritualismo é um sistema filosófico oposto ao materialismo e que admite o
princípio da alma ou do espírito como base e ponto de partida das suas
afirmações doutrinárias. Diante disso se conclui que a Maçonaria é uma doutrina
cheia de religiosidade sem, no entanto, ser uma religião.
Estas definições dão a certeza de que a MAÇONARIA sempre foi
e continuará a ser a “UNIÃO CONSCIENTE de homens inteligentes, virtuosos,
desinteressados, generosos e devotados, Irmãos livres e iguais, ligados por
deveres de fraternidade para se prestarem mútua assistência e concorrerem, pelo
exemplo e pela prática das virtudes, para esclarecer os homens e para
prepará-los para a emancipação progressiva e pacífica da Humanidade”; assim diz
o Ritual de Aprendiz.
Os Símbolos e Alegorias que adornam os Templos Maçônicos
trazem, dentro do seu âmago, ensinamentos que burilam o caráter do Maçom, desde
que ele passe a vivenciar tal preceito educativo. É oportuno, portanto, se
buscar essa lição de filosofia social e espiritual, manifestadas pelas
alegorias e instruídas pelos símbolos, norteando os iniciados para a prática
dos mais sagrados deveres do homem cidadão e do cidadão iniciado.
É no operoso DESBASTAR DA PEDRA BRUTA que se descobre o
poderoso ser que existe dentro de cada um. O ser humano é capaz de grandes
realizações, porém, é necessário que busque despertar dentro de si o poder
existente. Somente com estudo e perseverança poderá construir esse novo HOMEM
que vive escondido dentro das asperezas do seu íntimo. Com certeza será um novo
OBREIRO a trabalhar conscientemente para a melhoria do gênero humano, pregando
a paz e a concórdia dentro do seio da Maçonaria, “levantando Templos a virtude
e cavando masmorras aos vícios.”
Portanto, o CIDADÃO INICIADO deve ser sempre um exemplo de
comportamento humano, praticando com esmero, a justiça, a caridade, a
honestidade, a fraternidade, o respeito, a tolerância, a compreensão, o amor
etc. Somente com essas virtudes poderá angariar a confiança e a credibilidade
dos seus irmãos maçons e dos irmãos em espírito, cumprindo o propósito da sua
iniciação.
É neste sentido que todo Maçom deve se guiar, tendo como
fundamento da sua trajetória, as fontes do ESPIRITUALISMO MAÇÔNICO.
É oportuna a observação do ilustre escritor Nicola Aslan,
quando afirma que: “Pelo método Iniciático, o Maçom se distingue culturalmente
dos outros homens. Não conhece nem pode conhecer a satisfação espiritual e
intelectual, pois ele sabe que a Verdade de hoje pode não ser a Verdade de
amanhã. Pesquisador eterno, o Maçom faz jus à denominação de FILHO DA LUZ.” A
observação de Paul Naudon é também, pertinente quando diz: “o Maçom procura a
sua própria “essência”, que é de ordem ontológica (conhecimento de si e Deus),
na exaltação das virtualidades divinas que nele existem como em todos os
homens”. É exatamente isso que deve o Maçom procurar a sua “essência” para ser
um Iluminado e, ser também, tocado pela graça do GADU.
A Espiritualidade da MAÇONARIA é para ser vivenciada e não
interpretada somente como instituição social. Vendo-a por este ângulo, nota-se
que ela representou num passado distante uma sequência de fatos históricos
capazes de ir modificando a natureza social e política dos povos, se adequando
às épocas de cada momento da história da humanidade até os dias atuais;
buscando o bem-estar da humanidade e a igualdade entre os homens.
A maçonaria é uma escola de filosofia para formar líderes,
homens de bem engajados no ideal desta fraternidade. Por tradição deve ter o
carácter transcendental iniciático. Portanto, a necessidade de se preparar para
este novo tempo.
O limiar desta nova era exige mais esforço na formação de
homens que encarnem o verdadeiro sentido iniciático. Homens comprometidos em
levantar templos onde a virtude possa ter os seus altares; cavar masmorras
profundas onde os vícios possam ser atirados pelo resto dos tempos, construindo
finalmente o tão sonhado “Admirável mundo novo” onde todos possam viver em paz
e felizes.
É uma tarefa difícil, porém, não impossível. Quem, senão a
Maçonaria, está apta a realizar tal façanha, com o seu exército de verdadeiros
Maçons, formada de homens íntegros e de bons princípios, desprovidos das
vaidades fúteis do mundo profano?
Urge um chamamento geral da consciência maçônica,
independentemente de potência ou rito, irmanados num único ideal que é a
felicidade de todos.
Finalmente, para que a Maçonaria refaça o mundo, basta, para
isso, que ela volte a ser o que era: a difusora da Luz e do Amor, da Verdade e
da Justiça, do Conhecimento e da Fraternidade.
Existe um ponto em comum entre a Iniciação Maçônica e a
iniciação antiga. A preocupação de fazer nascer de novo o iniciado, dando-lhe
uma vida nova. Fazer-se iniciar é aprender a morrer simbolicamente, a fim de
ascender, por graus, não somente a um estado de perfeição, mas a plenitude
absoluta.
É importante lembrar o caráter espiritualista da Maçonaria,
que destaca no momento que antecede ao ritual de Iniciação, o Testamento Moral
e Filosófico, para ser respondido pelo candidato, no momento em que se encontra
na Câmara de Reflexão, para uma reflexão profunda da responsabilidade do ato,
destacando o compromisso que irá assumir, se despojando de todas as asperezas
que formam a sua personalidade, principalmente quanto aos símbolos expostos na
Câmara de Reflexão em que faz um chamamento para refletir sobre a sua vida, os
vícios, o egoísmo, o exame de consciência sobre o valor do perdão e da
solidariedade fraterna que deve dispensar ao seu semelhante, sobre uma vida
futura e da sua responsabilidade como ser humano e edificador social.
Dentro deste contesto, a Maçonaria sabiamente apresenta ao
candidato que se dispõe a pertencer e servir a Ordem, este testamento para ser
meditado profunda e seriamente, dando a conhecer os seus deveres de cidadão
honrado e digno, tendo o seguinte conteúdo: “Em presença de Deus, após ter
refletido séria e profundamente sobre os símbolos que se me deparam à vista, e
sendo meu ardente e sincero desejo morrer para os vícios e preconceitos sociais
ou de educação do mundo profano, LEGO à minha vida passada os erros e defeitos
morais que me oprimem a consciência, renunciando às minhas vaidades Câmara de
Reflexão com o meu egoísmo e a minha intolerância, e perdoando àqueles que, com
ou sem justa razão, em qualquer momento, tenham voltado contra mim os seus
espíritos irascíveis, para, desse modo, poder transformar-me em verdadeiro
construtor social”.
Segundo Paul Naudon,
“o Ensino Iniciático da Maçonaria é realmente diferente dos
outros modos de ensino. Não tem por objetivo fazer conhecer, ou difundir uma
verdade ou verdades contingentes ligadas a objetivos finitos, apreensíveis por
laços de causalidade. A sua meta visa Verdade Infinita sem pretender a sua
posse, embora oferecendo elementos e meios para que a ela possa ter acesso. É
mais um convite à pesquisa que a revelação sistemática do resultado das pesquisas.
E este esforço ao qual a Maçonaria convida, pelo infinito da sua meta, é ele
mesmo infinito. Abarca inteiramente toda a vida do indivíduo.”
Se, porém, analisar as fases destes ensinamentos,
encontram-se nestes, verdadeiros sentidos esotéricos, buscando o crescimento
espiritual de todos que passaram pelo processo da INICIAÇÃO. Observa-se o que
se descobre quando se penetra nesse mundo obscuro de mistérios quando se é
INICIADO. De princípio, uma visão do SIMBOLISMO DA CÂMARA DE REFLEXÃO: Quando o
Candidato é recolhido na Câmara de Reflexão, simbolizando a TERRA, a qual, por
sua vez, representa a materialidade. Nesta fase inicial da Iniciação, espera-se
que o isolamento em que vai se encontrar, a atmosfera que nela existe e os
objetos que nela se encontram, concorram para levá-lo a novas descobertas a
proporcionar-lhe ensinamentos que o faça recuar sobre si mesmo. O choque de
espírito contra a superfície refletora da Câmara há de levá-lo a examinar as
suas ideias, a compará-las e, deste processo, há de resultar certamente um
pensamento novo.
Pelo seu isolamento e as suas paredes negras, a Câmara de
Reflexão representa um período de escuridão e de maturação silenciosa da alma,
por meio da meditação e da concentração em si mesmo, período que prepara o
verdadeiro progresso, efetivo e consciente, que se manifestará posteriormente,
à luz do dia.
A passagem pela Câmara de Reflexão, mostra ao Profano que
tinha chegado o momento de morrer para o vício, para as paixões, para os
preconceitos e para os maus costumes. Para ele compreender que diante da morte
desaparecem o orgulho e a ambição, e que de nada valem o poder e as riquezas do
mundo.
A permanência do Recipiendário nesta Câmara representa o
período de gestação do Maçom, pois, ao morrer para o mundo profano, ele prepara
a sua mente e o seu espírito para o nascimento de um novo homem e de uma nova
vida.
É oportuno destacar o pensamento de Oswald Wirth sobre a
Câmara de Reflexão:
“Para aprender a pensar, é necessário que nos exercitemos a
nos isolarmos e nos abstrairmos. Isto é conseguido se reentrarmos em nós
mesmos, olhando para dentro, sem deixar-nos distrair com o que se passa fora”.
A Câmara de Reflexão, segundo Nicola Aslan,
“assume, também, o aspecto de uma gruta ou de uma caverna
sombria, por simbolizar o centro da terra, o seio da natureza material de onde
vimos e para onde voltaremos, com o nosso físico dissolvido e transformado em
pó, o que é lembrado ao Recipiendário pelos despojos humanos nela contido(s).”
Os símbolos que na Câmara de Reflexão estão contidos,
significam:
- A
LUZ DA VELA OU LAMPARINA – o clarão da vela tremeluzente simboliza a
primeira luz da Maçonaria que o profano recebe, de início fraca para que
este, através dos pensamentos que o ambiente lhe sugere, possa acostumar-se
a sua visão espiritual à luz deslumbrante das verdades que lhe serão
reveladas. A luz desta vela é o reflexo e a representação da Divindade no
plano terrestre.
- AS
INSCRIÇÕES DA CÂMARA DE REFLEXÃO – O significado destas inscrições leva o
Recipiendário a refletir sobre o caráter da pessoa humana quanto à
curiosidade; sobre os seus próprios defeitos, sobre a sua personalidade
dissimulada, se é apegado a distinções mundanas, sobre a sua coragem,
sobre a sua perseverança em busca do domínio do espirito sobre a matéria,
cultivando as virtudes e dominando os vícios, não dispensar interesse
puramente material da Maçonaria e, finalmente, pensar na morte para
empregar bem a sua vida.
- V.I.T.R.I.O.L.
– É uma fórmula alquímica e hermética, que quer dizer: Visita
Interiora Terrae, Retificandoque, Invenies Occulttum Lapidem, que
traduzindo, significa: “Visita o interior da terra e, retificando,
encontrarás a Pedra Oculta”.
É oportuno destacar o sentido do que isto significa, segundo
ainda Nicola Aslan que, “ao descer nas profundezas do seu Eu, o profano visita
o interior da Terra, a fim de encontrar e retificar, por meio das purificações
por que passa a Pedra dos Sábios para transformá-la em Pedra Filosofal, ou
seja, no Ouro Iniciático, que os Maçons denominam de Pedra Cúbica”.
É ainda, importante destacar Nicola Aslan quando cita
Magister, no seu Manual de Aprendiz, falando dessa sentença moral breve e
conceituosa do hermético, dando o significado seguinte:
“Desce nas profundezas da terra, debaixo da superfície da
aparência exterior que esconde a realidade interior das coisas e a revela; retificando
o teu ponto de vista e a tua visão mental com o esquadro da razão e do
discernimento espiritual, encontrarás aquela pedra cúbica ou filosofal que
constitui o Segredo dos Sábios e a verdadeira Sabedoria”.
De fato, este princípio do desbastar as asperezas humanas
contidas dentro de cada um, constitui o principal trabalho do APRENDIZ MAÇOM e
requer, por isso, profunda reflexão.
Jules Boucher, no seu livro A SIMBÓLICA MAÇÔNICA, destaca
sobre os três princípios Herméticos, o Enxofre, o Sal e o Mercúrio,
definindo-os como: o Enxofre, símbolo do Espírito e o Sal, símbolo da Sabedoria
e da Ciência, cada um numa taça. O Mercúrio, sob a forma do Galo, atributo de
Hermes que na Maçonaria anuncia a Luz que o Recipiendário vai receber. Ele é o
signo exotérico dessa Luz, indicando que deve o Recipiendário, estar em
constante vigilância e perseverança.
A Bandeirola com as palavras Vigilância e Perseverança,
indicam que o Maçom deve estar, a partir desse instante (dentro da Câmara de
Reflexão), atento e investigar os diversos sentidos que os símbolos podem
oferecer, mas cujo entendimento ele só conseguirá por inteiro com calma,
equilíbrio e perseverança.
Existem, ainda, na Câmara de Reflexão os símbolos fúnebres,
de elevado sentido moral e espiritual que representam Esotericamente a morte do
profano que está se processando naquele “túmulo”, para que possa renascer a
vida espiritual, momento em que se despoja do velho e nasce a de um novo homem.
Ao examinar o sentido de cada símbolo fúnebre, se encontra o seguinte
significado:
- O
Crânio representa o cérebro quando em plena atividade, onde a sede da
inteligência, faculdade que tem por base e por condição primitiva da
existência, a sabedoria.
- A
Ampulheta destinada a medir o tempo, é entendida em Maçonaria como um
símbolo que mostra a rapidez como o tempo corre, para que o profano
recorde a brevidade da existência humana. O seu significado exotérico é
tão profundo, que faz perder de vista a sua interpretação mística.
- O
Pão e Bilha D’água são na interpretação de A. Gedalge, emblemas da
simplicidade que deverá reger a vida do futuro iniciado. Eles lembram que
o alimento do corpo é indispensável, mas que não deve ser o único objetivo
da vida. Finalmente, é o elemento indispensável a vida e o Pão, feito de
trigo, simboliza a força moral e o alimento espiritual.
A ESPIRITUALIDADE DO SIMBOLISMO
A Ordem Maçônica, a exemplo de qualquer outra instituição de
cunho filosófico, esotérico e religioso, tem o seu Simbolismo.
O Simbolismo Maçônico, alma e vida da Instituição, derivou
dos símbolos primitivos, dos da arte de construir e dos que foram encontrados
em muitas associações esotéricas: cabala, hermetismo, dentre outras,
adaptados a uma doutrina espiritual e moral.
Sendo o Simbolismo a representação visível duma ideia
oculta, em que todo símbolo admite três interpretações distintas: a liberal, a
figurada e a esotérica. Diante disso, a Maçonaria que apresenta verdades
imutáveis sob a forma de símbolos, entende que cada Maçom, na sua
individualidade, deve dedicar-se livremente a buscar a interpretação dos
símbolos, nos quais encontrará a razão de ser da sua Iniciação.
Vejamos o que diz Jean C. M. Travers:
“O símbolo é imagem, é pensamento… Ele faz-nos captar, entre
o mundo e nós, algumas dessas afinidades secretas e dessas leis obscuras que
podem muito bem ir além do alcance da ciência, mas que nem por isso são menos
certas. Todo símbolo é, nesse sentido, uma espécie de revelação”.
Já Jules Boucher é categórico quando diz:
“Na Maçonaria, o símbolo é constante e latente em todas as
partes. É preciso, portanto, penetrar pacientemente o seu significado”.
É importante destacar Henry Thiriet lamentando a negligência
de alguns quando não valorizavam o estudo do simbolismo.
“Não consigo entender, a não ser como uma enfermidade do
espírito, que se possa negar, seja o valor, seja a necessidade do simbolismo na
nossa Ordem. Os que se obstinam nessa atitude não percebem que estão negando,
ao mesmo tempo, o caráter filosófico da Franco-Maçonaria e que, desse modo,
privam-na da sua virtude essencial”.
A formação do SIMBOLISMO MAÇÔNICO foi constituída graças a
estudos empreendidos pelos estudiosos. Neles são compreendidos símbolos das
mais variadas origens e procedências que podem ser divididos, segundo Nicola
Aslan, em cinco classes principais:
- Símbolos
Místicos e religiosos tradicionais: o TAU (símbolo do poder); o CÍRCULO
COM UM PONTO CENTRAL (SOL); o SELO DE SALOMÃO ou ESCUDO DE DAVI (criação,
Deus, perfeição); o TRIÂNGULO, o DELTA LUMINOSO, os TRÊS PONTOS (sempre
evocando a ideia de Deus).
- Símbolos
tirados da arte da construção. Símbolos da profissão dos Maçons
Operativos: o COMPASSO (medida na pesquisa); o ESQUADRO (retidão na ação);
o MALHO (vontade na aplicação); o CINZEL (discernimento na investigação);
a PERPENDICULAR (profundeza na observação); o NÍVEL (emprego corretos dos
conhecimentos); a RÉGUA (precisão na execução); a ALAVANCA (poder da
vontade); a TROLHA (benevolência para com todos); o AVENTAL (símbolo do
trabalho constante).
- Símbolos
Herméticos e Alquímicos: o SOL e a LUA, as COLUNAS B E J, os três
princípios da grande obra: ENXOFRE, MERCÚRIO E SAL, os quatro elementos
Herméticos: AR, ÁGUA, TERRA E FOCO, o VITRIOL, iniciais da expressão
latina: Visita Interiora Terrae, Retificandoque Invenies Occultum Lapidem
(“Visita o interior da terra e, retificando, encontrarás a Pedra Oculta”).
- Símbolos
possuindo um significado particular: a ROMÃ (simbolizando os Maçons unidos
entre si por um ideal comum), a CADEIA DE UNIÃO (a união fraternal que
liga por uma cadeia indissolúvel todos os Maçons do globo, sem distinção
de seitas e condições, a ESTRELA FLAMEJANTE (a iluminação), a LETRA “G”
(conhecimento), o RAMO DE ACÁCIA (imortalidade e inocência) e o PELICANO
(amor e abnegação).
- Outros
Símbolos tradicionais: PITAGÓRICOS (números), CABALÍSTICOS (Sefirot) –
numeração mística da cabala em número de dez), GEOMÉTRICOS, RELIGIOSOS e
todos aqueles que se prestarem a um significado maçônico.
Ainda Nicola Aslan, “De acordo com pontos de vistas
particulares, estes símbolos são vistos pelos Maçons seja como elementos de
iniciação com significados esotéricos, seja como fórmulas morais comportando
significados educativos.” A verdade é que não se concebe a ideia representada
por estes símbolos, pois, estes devem ser acolhidos por todos os membros da
Sublime Ordem que, sem eles, não podem ser considerados VERDADEIROS MAÇONS.
Paul Naudon, escritor Maçônico, dedicado ao estudo místico e
oculto, assim se expressa: “O objetivo da iniciação formal é de conduzir o indivíduo
ao Conhecimento por uma ILUMINAÇÃO interna. É a razão pela qual a Maçonaria usa
SÍMBOLOS para provocar esta ILUMINAÇÃO por aproximação analógica”.
O Símbolo, por si só, define o seu sentido Espiritual. A
Cruz, a Fé, a âncora, a Esperança e a mão segurando à taça, a caridade.
A ESPIRITUALIDADE DA RITUALÍSTICA
Vejamos a força espiritual por ocasião da abertura dos
trabalhos ritualísticos numa loja justa, perfeita e regular. Segundo
Leadbeater, na liturgia de abertura das atividades maçônicas no templo, devem
os Irmãos meditarem com profunda concentração mental em perfeito equilíbrio,
para manterem a harmonia do ato. Diz Leadbeater:
“Necessitamos de cobrir a LOJA, não só para resguardar os
Mistérios, e sim, porque, só estando coberto, é que poderemos manter pura e
tranquila a sua influência. A forma mental que vamos construir tem de estar
muito bem equilibrada e medida com extremo cuidado, pois consta de matéria
etérea do plano físico e das mais subtis dos planos emocional e mental”.
Ainda Leadbeater:
“Diante do domínio das emoções, o homem desenvolve o
princípio do amor intuicional que entra em atividade. Com o auxílio da mente, o
homem quebra os cinco grilhões, que o impedem de se adiantar na evolução. São
eles: a ilusão de que a sua personalidade é o seu verdadeiro ser, a dúvida
sobre a realidade das coisas espirituais, a superstição, e os insensatos gostos
e desgostos. Assim capacita a vontade espiritual para que se manifeste na sua
conduta”.
Daí a necessidade de manter, durante toda a reunião, esse
clima harmónico de atitudes mentais, objetivando o resultado altamente
espiritualizado dos Irmãos manter o clima fraternal que deve reinar entre os
Maçons.
Por ocasião do encerramento, as saudações apresentadas não
são de puro formalismo. Cada saudação contribui para intensificar a energia que
se está produzindo enquanto a Loja trabalha, e envolve a peculiar atmosfera
mental da Loja. Realmente, um clima de perfeita harmonia Espiritual.
Como entidade mental, a Loja está constituída pela soma das
referidas porções dos seus membros, que se combinam para formar um conjunto do
qual brota o raio de luz protetor.
Ainda sobre o encerramento dos trabalhos, Leadbeater, diz:
“Que nos reunimos com perfeita amizade e igualdade, sem
prejuízos nem preferências a respeito de ninguém e fazendo justiça a todos. Atuamos
sempre com absoluta veracidade e retidão, demonstrando incessantemente o mais
agudo senso de honra. E ainda que a Loja esteja agora sendo fechada e estejamos
para separar-nos no plano físico, contudo nos separamos sobre o esquadro, sem
jamais esquecer o perfeito ajuste que o esquadro assegura, de sorte que o
interesse dos nossos Irmãos seja o nosso próprio interesse durante a sua
ausência, porque todos somos pedras unidas na construção do divino templo
erigido a glória do GADU”.
Sem sombra de dúvida, quando a ritualista da reunião se
desenvolve em perfeita harmonia e concentração mental, o magnetismo flui de tal
maneira que o clima de bem-estar é sentido por todos os membros que dela
participam.
Existe, ainda, a proteção formada por correntes magnéticas,
com o objetivo de proteger o desenvolvimento dos trabalhos dentro da mais
perfeita harmonia e que todos estejam em sintonia com os propósitos e objetivos
da Sublime Instituição.
Neste clima de congraçamento, todos se irmanam dentro dos
mais elevados ensinamentos que fundamentam a Irmandade dos Homens Justos e
Perfeitos. Não se deve esquecer nunca do ESQUADRO como símbolo da matéria e o
COMPASSO que simboliza o Espírito, portanto, o Maçom deve trabalhar
constantemente para que o Espírito subjugue a Matéria; é o que ensina o
simbolismo da posição do Esquadro e do Compasso sobre o Livro da Lei.
Outro momento sublime é quando da abertura do Livro da Lei.
Merece uma atenção especial diante da eloquente leitura do Salmo, onde se
verifica o instante da espiritualização da abertura dos trabalhos. A abertura
do Livro da Lei não é um ato singelo, mas uma repetição simbólica da construção
do ser humano, o que equivale dizer, da construção do Templo humano.
Quando o Irmão responsável abre o Livro da Lei, está abrindo
o Universo e, ao ler em voz alta o Salmo, oferece o seu sopro, iniciando com a
sua vibração, os mistérios ocultos da Maçonaria, espiritualizando os símbolos
que o cercam, numa ação de criatividade. Todos devem acompanhar o cerimonial
com atenção, porque participam dos resultados, desaparecendo o homem profano,
para que, numa perfeita união, as palavras do Salmista possam penetrar no
íntimo de cada um, transformando as dificuldades da vida em momentos de
indivisível paz.
Na abertura deste Livro Sagrado se está solicitando a Sua
autorização e a Sua glória para se dar início ao cerimonial, que só é possível
com a presença da Luz, símbolo da revelação, reflexo às divindades, que
iluminam o coração, a inteligência e a sabedoria de cada um para discernimento
da verdade e para que cresçam a bondade, a fé e a caridade. O ser humano anseia
pelo conhecimento. A satisfação, do desejo de conhecer se inicia quando se
sente uma substância invisível, um fluído divino, um potencial de energia, a
presença de Deus.
Assim cumpre a todos os Maçons buscarem o seu crescimento
espiritual, desbastando a Pedra Bruta embasados nesse manancial de ensinamentos
contidos nos Rituais, o alicerce para impulsionar a essência inicial do seu
crescimento, onde deverão, com trabalho, estudo e senso moral construir a sua
vida, sendo útil na edificação moral e social da humanidade. Este é o real
propósito de todos que fazem parte da Sublime Instituição.
Aí estão os verdadeiros significados da Espiritualização do
desenvolvimento da liturgia dos Rituais praticados na Maçonaria.
Ainda sobre a preparação na construção da sua edificação
moral e espiritual, o Maçom irá encontrar nas ferramentas que compõem a
construção da grande obra da espiritualidade e moralidade da humanidade, o
senso moral, indispensável argamassa na edificação do grande Templo humano.
Nunca esquecer que a Maçonaria molda o homem para ser Justo e Perfeito,
portanto, o amor, a solidariedade, a fraternidade, a justiça e a caridade devem
ser as virtudes que embelezam a sua natureza humana se contrapondo aos vícios
que denigrem e alvitram o seu ser.
Numa reflexão a parte, deve lembrar o Maçom que o CERIMONIAL
DA INICIAÇÃO é um ato sagrado, início da construção do templo interior de cada
iniciado, daí a responsabilidade de cada Loja em dispensar a devida atenção ao
desempenho da ritualística, procurando dar o verdadeiro sentido Espiritual ao
sublime processo iniciático. O tratamento dispensado ao Recipiendário deverá
ser revestido do mais elevado respeito, para que seja dispensado todo carinho, afeto
e respeito.
Este Neófito irá fazer parte da grande FAMÍLIA MAÇÔNICA
UNIVERSAL. Lembrar-se de que a INICIAÇÃO é um dos mais solenes momentos da vida
de um maçom. Portanto, as brincadeiras de mau gosto e a gozação não deverão,
por hipótese alguma, fazer parte desse trote irreverente, mesclado de sadismo.
Tal comportamento não faz parte da Maçonaria, pelo contrário, vem apenas
denegrir a seriedade e sublimidade da INICIAÇÃO, que é revestida do mais
excelso princípio espiritual.
Para analisar o verdadeiro sentido místico que norteia a
MAÇONARIA, necessário se faz entender o verdadeiro significado da parte Mística
existente dentro da Sublime Instituição, particularmente no que diz respeito
aos símbolos e alegorias. Portanto, quando se fala sobre MISTICISMO, como
mistério, tem o significado de algo que se percebe, profundamente, no íntimo,
mas que não pode ser revelado, ou de que não se pode falar.
O MISTICISMO representa uma tendência para a busca de um
Absoluto, com o qual pretende o místico unir-se, moralmente, através de meios
simbólicos, e nasce do esforço, que faz o homem para entender o verdadeiro
sentido da realidade absoluta ou divina, que está em íntima ligação com as
coisas. Enfim, é na realidade, um conjunto de atos e disposições, cuja
finalidade é a união com a divindade, considerada como espírito criador e
regulador de tudo que existe e que procura compreender os atributos divinos,
buscando a unificação e concretização de UM ABSOLUTO, ou do ENTE ÚNICO, supremo
e omnipotente.
O Espírito Místico não segue a exatidão científica, dominada
pela evidência, pela clareza e pela demonstração real. Pelo contrário, ele é
ininteligível, obscuro, enigmático, misterioso, totalmente especulativo e atua
na esfera de circunstância indefinível. É inefável e intuitivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas considerações que seguem, é oportuno lembrar que o bom
Maçom tem o dever de aprender, e aprender bem, para poder ensinar melhor ainda.
É evidente que o estudo enobrece e conscientiza.
Não esquecer que é importante saber; entretanto, mais
importante do que saber é fazer, é ser!
Os Mistérios que envolvem a Maçonaria são cheios de riquezas
ocultas, os quais é preciso descobri-los para que se possam conceber todos
esses ensinamentos, para que o Maçom se torne um sábio. A Maçonaria é uma
escola de Moral, ilustrada por Símbolos e velada por Alegorias. Há, portanto,
uma presença totalitária de símbolos, que apresentam um conteúdo cognitivo, na
medida em que permite aprender, através dos seus significados: a realidade.
O símbolo desempenha esta função na nossa vida maçônica e
fora dela. Em outras palavras, a missão do Maçom desde então é o da Construção
espiritual interna de cada membro. Entretanto, resultando deste esforço a
CONSTRUÇÃO SOCIAL, estendida a toda humanidade. Isto posto e compreendido,
vamos voltar aos “Instrumentos e Utensílios dos Aprendizes Maçons. Estas
ferramentas tornaram-se símbolos, não servindo somente à prática dos trabalhos
na área da construção civil. No início deste trabalho, se fez referências à
ilustração dos símbolos que ocultam na alegoria maçônica, os seus significados
que se tornaram secretos e somente pela instrução, revelados.
Outros símbolos, conforme transcritos abaixo, exprimem o
sentido moral e espiritual do seu conteúdo oculto, despertando no Maçom a
necessidade do seu crescimento interior, preparando-se para o trabalho de
lapidação do seu EU interior. É assim que estes instrumentos símbolos se
definem: a régua é dividida em 24 polegadas, ela nos ensina a apreciar às 24
horas em que está dividido o dia, induzindo-nos a empregá-la com critério, na
meditação, no trabalho, no descanso físico e no espiritual. É ainda o símbolo da
Lei, da Ordem e da Inteligência, a determinar a direção e a regular a aplicação
dos estudos.
O Maço é instrumento importante e nenhuma obra manual poderá
ser acabada sem ele. Ensina-nos, também, que a habilidade sem o emprego da
Razão é de pouco valor, e que o trabalho é uma obrigação do homem. Inutilmente
o coração conceberá e o cérebro projetará, se a mão não estiver pronta a
executar o trabalho. O Maço é ainda, o emblema da lógica, sem a qual não pode
haver raciocínio correto e pela qual se pode conhecer qualquer ciência.
Com o Cinzel o Obreiro dá forma e regularidade à massa
informe da Pedra Bruta e pode marcar impressões sobre os mais duros materiais.
Por ele aprendemos que a educação e a perseverança são precisas para se chegar
à perfeição; que o material grosseiro só recebe fino polimento depois de
repetidos esforços, e que é, unicamente, por seu incansável emprego que se
adquire o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a purificação da
alma.
Nas ALEGORIAS procura-se nas estrelinhas, por trás da
aparência das palavras e das coisas, o sentido espiritual sempre oculto, tal
como ocorria nas palavras de Cristo, cuja função essencial consistia em
traduzir as verdades do espírito em narrações concretas e quotidianas.
São inspirações contidas nos símbolos e alegorias que
conscientizam o Maçom sobre os direitos e deveres e, acima de tudo, o exercício
efetivo da fraternidade e da harmonia da Oficina e dos Irmãos. Sabe-se que a
desarmonia de uma Loja se embasa em três pontos fundamentais: a vaidade, o
rancor e o radicalismo.
Portanto, é oportuno se manter vigilante para que esses
desabrimentos não venham desequilibrar a união entre a Oficina e os Irmãos. O
exercício de virtudes opostas a esses pontos torna o Maçom mais dedicado aos
estudos, à frequência e participação assídua nos trabalhos da Loja e no
inter-relacionamento fraterno entre os Irmãos numa comunhão perfeita de
interesses mútuos.
No SIMBOLISMO, também, a presença marcante da Maçonaria se
faz sentir nos instrumentos e ferramentas usados pelos Pedreiros Operativos na
Idade Média, como também, remontando as antigas corporações dos construtores e
dos antigos povos da Babilónia, do Egipto, do povo hebreu etc., repleta de
símbolos que se identificam com os atuais da Maçonaria Especulativa. Mostram a
força destes Símbolos na relação direta do pensamento e do sentimento
espiritual e moral neles contidos. O que mais impressionam, além dessa
sensibilidade, é a sua linguagem universal. Onde quer que esteja um Maçom, em
qualquer parte do mundo, encontrando o Esquadro e Compasso entrelaçados, por
exemplo, sabe que a Maçonaria está ali presente.
São tantas as observações sobre a ESPIRITUALIZAÇÃO NA
MAÇONARIA, a liturgia dos diversos cerimoniais existentes, as lições dos
rituais referentes a cada grau, a vasta literatura sobre a SUBLIME ORDEM, os
factos históricos sobre as transformações sociais e políticas ocorridas no
mundo inteiro, se faz entender que, embora a Maçonaria não tenha feito a
história do mundo, não se pode, porém, contar a história do mundo sem a
participação da Maçonaria. O homem faz a história, é o homem que escreve a
história.
É, portanto, a força destas Alegorias e destes Símbolos que
sempre transformou a Sublime Instituição numa energia moral e espiritual capaz
de modificar o homem e o mundo em que vive. A história da humanidade prova a
sua transformação graças à sua intervenção. É através dos ensinamentos
recebidos que o Maçom se torna consciente dos seus deveres e da sua
responsabilidade perante a Ordem, a humanidade, buscando sempre o progresso e o
bem-estar dos povos. Finalmente, para vivenciar o estado Espiritual na
Maçonaria, é preciso estudar, aprender e compreender a fim de fazer um
julgamento de conduta na vida e da vida.
Ernani Gonçalves Vale
Ernani Gonçalves Vale é antigo Venerável Mestre da Loja
Maçónica Dogival Costa nº 4, ao Or.’. de Esperança – PB e antigo Presidente da
Loja de Perfeição Augusto Odilon da Costa, ao Vale de Cuité – PB. Foi Iniciado
na Loja Maçônica Pedro Viana da Costa nº 21, ao Or.’. de Cuité – PB. Formado em
Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Regional do Nordeste (FURNE), com
Especialização em Administração Tributária pela UFPB.
Fonte
- O
Buscador – edição eletrônica da Revista de Ciência Maçônica da
Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas Renascença nº 1
Bibliografia
- ACADEMIA
MAÇÔNICA DE LETRAS – Formação Social da Maçonaria – (Anais do I Congresso
Internacional de História e Geografia) Volume II – Rio de Janeiro – 19 a
21 de março de 1981 – Impresso na Gráfica Editora Aurora.
- ASLAN
Nicola – Comentários ao Ritual de Aprendiz – Vade-Mecum Iniciático.
Editora maçônica – Rio 1977. 2a Edição.
- ASLAN
Nicola – Estudos Maçônicos sobre Simbolismo – 3a Edição – Editora Aurora –
Rio – 1981.
- ASLAN,
Nicola – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia –
Volumes I, II – Editora ARTENOVA – 1974; Volume III – 1975 e Volume IV –
1976.
- BOUCHER
Jules – A Simbólica Maçônica (Segundo as regras da Simbólica esotérica e
tradicional) – Título Original: LA SYMBOLIQUE MAÇONNIQUE – Tradução de
FREDICO OXANAM PESSOA DE BARROS.
- CASTELLANI
José – Liturgia e Ritualística do Grau de Aprendiz Maçom (Em todos os
Ritos) – Editora A GAZETA MAÇÔNICA – 1987.
- GLEPB
– GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DA PARAÍBA – Ritual de Aprendiz Maçom do
REAA – Edição (1928) 2012.
- Ritual
de Companheiro Maçom do REAA – Edição (1928) 2012.
- Ritual
de Mestre Maçom do REAA – Edição (1928) 2012.
- LEADBEATER
W. 33º – A Vida Oculta na Maçonaria – Editora Pensamento – Tradução da 2
Edição de 1928 por J. Gervásio de Figueiredo.

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