A Moral Maçônica não é
a mesma moral profana; moral para os membros da SUBLIME ARTE não traduz o
comportamento comum, mas uma atitude espiritualizada, o comportamento maçônico,
que cultiva a fraternidade, o amor, a tolerância, o mútuo respeito.
Este conhecimento é
peça fundamental para o desenvolvimento coordenado e seguro.
O Homem, desde o seu
surgimento busca verdades e confirmações que sempre estiveram ao seu alcance.
Bastaria para consegui-las, que olhassem ao seu redor para o alto e para dentro
de si.
Porém, impedidos pelas
suas fraquezas, vaidades e imperfeições passou a viver na superficialidade da
sua própria existência.
Para auxiliá-lo, surge
a maçonaria que, com seu equilíbrio mostra aos homens, a semente germinada e
defeituosa, mas novamente nascida, dando-lhes outras oportunidades para
despertar e sentir a sua pequenez diante de tão extraordinária concepção,
indicando-lhes ainda a necessidade do desenvolvimento gradativo e seguro, para
que cada passo dado possa conhecer o degrau deixado para traz.
O Homem, quanto mais
avança, mais distante se encontra da sabedoria; mais humilde consequentemente
deverá se tornar, para alcançar a autenticidade da sua própria concepção, como
ser imperfeito, criado para lapidar as suas próprias asperezas.
Modernamente, embora
não existam mais duelos, costumamos, quando nos falta a Moral Maçônica, atingir
aqueles que de nós divergem.
Pergunta-se: O que
justifica tal ação se os motivos normalmente são mesquinhos e sórdidos?
Por que cometer um
homicídio simbólico desprestigiando o Caráter e as realizações daqueles de quem
divergimos?
O Fazemos por não
termos inserido dentro de nós toda a liturgia espiritualista que a Maçonaria
nos ensina.
O Fazemos por ciúme ou por fraqueza, por soberba ou ironia, por critica ou preconceito, por vingança, animosidade ou rancor. Por represálias ou intolerância.
De nós, em nossa Moral Maçônica dependem as energias liberadas, para produzirem resultados benéficos para nós mesmos, para a nossa Loja e para humanidade.
O ressentimento, o
ciúme e ódio, são como areia movediça que suga as energias ao seu redor,
transformando-nos em profanos de avental, em sarcásticos homens involuídos,
amorais e sem esperança.
E este homem, o maçom,
dentro do espírito e da moral iniciática, precisa desbastar a pedra bruta,
modelar e polir o material, de modo a alcançar a beleza e elegância do edifício
que constrói. Conservando os sentidos desobstruídos, respeitando a humanidade
usando a régua e o compasso, e a beleza das formas, sua modelagem e detalhamento,
a magia das cores, a integração dos sons, a poesia de todas as artes, a
expressão da causalidade, o simbolismo das idéias numa única visão espiritual.
Assim poderá entender
os sábios, sentir os artistas, admirar os cientistas, apreciar os inventores,
compreender os legisladores e finalmente em fim, amar seus irmãos.
Para o êxito deste
intento o iniciado terá que ter o domínio pleno das instruções, postura
exemplar, invocando as lições imortalizadas pelos nossos antepassados, que as
fizeram transcender os séculos, sempre trabalhando pela virtude e a
solidariedade.
O templo simbólico, é construído dia a dia nos corações dos VERDADEIROS MAÇONS, para servir de moradia ao G.’. A .‘.D.’.U.’., e de onde devem ser expulsas as paixões, as intransigências, os vícios e mesquinharias.
O templo simbólico, é construído dia a dia nos corações dos VERDADEIROS MAÇONS, para servir de moradia ao G.’. A .‘.D.’.U.’., e de onde devem ser expulsas as paixões, as intransigências, os vícios e mesquinharias.
O Ritual deve ser
estritamente observado, e a moral maçônica espartanamente cultivada dentro e
fora do templo.
Só assim, poderemos
passar, corretamente, para os nossos descentes de boca a ouvido, as
maravilhosas lições deixadas pelos nossos antepassados e que são, nada mais,
nada menos, que o amor e a fraternidade, o respeito e a igualdade, a humanidade
e a tolerância entre todos os irmãos na face da Terra.
Contribuição do Ir:.
Jaime Balbino