Novos Mestres:
Foi longo o tempo que mediou entre a vossa iniciação e este dia. É assim que deve ser, porque o Tempo também é construtor e as mudanças perenes não se fazem de um dia para o outro. No dia da vossa Iniciação, simbolicamente terminaram a vossa vida profana e iniciaram a vossa vida maçônica. Hoje, renascem Mestres, em perpétua continuidade do trabalho dos que vos antecederam e em esperançosa construção do futuro que porão à disposição dos que vos sucederem.
Tiveram um longo tempo de aprendizagem, estudo e preparação. A partir de hoje, têm a vossa “carta de condução” de Mestres maçons, que vos possibilita ensinar os que trilham o caminho por vós já percorrido, mas, sobretudo testemunha a vossa capacidade para estudar, meditar, trabalhar, melhorar, por vós próprios, segundo as vossas escolhas, os vossos critérios, os vossos métodos.
Foi longo o tempo que mediou entre a vossa iniciação e este dia. É assim que deve ser, porque o Tempo também é construtor e as mudanças perenes não se fazem de um dia para o outro. No dia da vossa Iniciação, simbolicamente terminaram a vossa vida profana e iniciaram a vossa vida maçônica. Hoje, renascem Mestres, em perpétua continuidade do trabalho dos que vos antecederam e em esperançosa construção do futuro que porão à disposição dos que vos sucederem.
Tiveram um longo tempo de aprendizagem, estudo e preparação. A partir de hoje, têm a vossa “carta de condução” de Mestres maçons, que vos possibilita ensinar os que trilham o caminho por vós já percorrido, mas, sobretudo testemunha a vossa capacidade para estudar, meditar, trabalhar, melhorar, por vós próprios, segundo as vossas escolhas, os vossos critérios, os vossos métodos.
A Sabedoria da Maçonaria, a sua
Força, igualmente a sua Beleza, consistem também nesta absoluta, pujante e
entusiasmante Igualdade: a todos os que se juntam nesta Instituição é-lhes mostrado
um método, apontado um objetivo, proporcionado um meio; quando se dá por
terminada a formação de cada um, é-lhe reconhecido, sem reservas, o direito de
trilhar o seu caminho em busca do seu objetivo, pelos seus meios e com os
métodos que entenda mais adequados.
Porque não há respostas
unívocas, caminhos certos, percursos exclusivos. Vós sois agora Mestres maçons,
é-vos por todos nós reconhecida a vossa plena capacidade de prosseguirem a
vossa via sem tutelas, sem reservas, sem limites. Apenas vos dizemos, nós, os
Mestres mais antigos: estamos aqui para que, se assim o quiseres, continues a
aprender conosco e também para aprendermos contigo, naquilo em que o teu
contributo nos seja útil. Simples, afinal!
Mas, se um último conselho me admite Mestres, aqui deixo à vossa consideração o seguinte: o tempo decorrido até aqui é muito menor do que o tempo que decorrerá daqui até à vossa meia-noite. Em cada momento deveis fixar novos objetivos, escolher novas tarefas, fixar novas metas.
Mas, se um último conselho me admite Mestres, aqui deixo à vossa consideração o seguinte: o tempo decorrido até aqui é muito menor do que o tempo que decorrerá daqui até à vossa meia-noite. Em cada momento deveis fixar novos objetivos, escolher novas tarefas, fixar novas metas.
Tendes à vossa frente umas
dezenas de anos em que, pese embora percursos que porventura façam
complementarmente, não obstante ofícios que vireis a desempenhar serão
fundamentalmente aquilo que hoje sois: Mestres maçons. Nem mais, nem menos, nem
diferente.
Porventura dias vivereis em que vos interrogareis sobre a continuidade do vosso interesse na Arte Real. É normal, natural e talvez até inevitável. Todos têm momentos de dúvida, de fraqueza, de necessidade de nos repensarmos.
Porventura dias vivereis em que vos interrogareis sobre a continuidade do vosso interesse na Arte Real. É normal, natural e talvez até inevitável. Todos têm momentos de dúvida, de fraqueza, de necessidade de nos repensarmos.
É para esses momentos, para
esses dias, que devem estar prevenidos com esta essencial mensagem: o que
importa acima de tudo é o que buscais. E o que buscais não está na Loja, está
no local mais importante do Mundo: dentro de vós próprios.
O que buscais é aquela inefável
partícula do Arquétipo Primordial da Perfeição, cuja busca é quiçá o verdadeiro
sentido da Vida. A Maçonaria, a Loja, a Mestria, tudo o que aqui fizerdes ou
construirdes, são simples meios dessa vossa busca.
Lembrai-vos: por mais importante, indispensável, precioso, que seja o trabalho que desempenhardes em Loja, é sempre menos importante do que o trabalho que deveis desempenhar fora da Loja – e não estou, obviamente, a falar das vossas profissões.
Lembrai-vos: por mais importante, indispensável, precioso, que seja o trabalho que desempenhardes em Loja, é sempre menos importante do que o trabalho que deveis desempenhar fora da Loja – e não estou, obviamente, a falar das vossas profissões.
Falo-vos do trabalho de construção do Templo, do vosso Templo de
que hoje fostes reconhecidos como Arquitetos. Sois vós que dirigis esses
trabalhos. Sois vós que o executais. Todos os dias. Aqui e fora daqui.
Sobretudo fora daqui. Especialmente dentro de vós.
E quando tiverem momentos de dúvida, de desalento, quando vos perguntardes por que vir à Loja, lembrai-vos: os espaços de tempo em que estamos em Loja não são os momentos em que trabalhamos. São os nossos momentos de lazer, o premio que nos atribuímos pelo nosso esforço diário, o momento em que convivemos em que mostramos aos demais o resultado, naquele preciso momento, do nosso trabalho, da nossa evolução, em que detectamos e apreciamos a evolução dos demais, em que, em conjunto, executamos sempre e sempre os mesmos gestos, dizemos as mesmas palavras, temos as mesmas posturas, no que é afinal uma pausa, um recarregar de baterias em união de espíritos e de vontades, para seguidamente voltarmos a executar o interminável e solitário trabalho da construção do nosso Templo.
Mestres, assumam com o orgulho que, na justa medida, também é qualidade: sois agora Mestres Maçons, mas, mais do que aqui, sois Mestres Maçons lá fora e, sobretudo, dentro de vós. Aqui sois apenas – e basta, e é muito! – reconhecidos como tal!
Rui Bandeira
E quando tiverem momentos de dúvida, de desalento, quando vos perguntardes por que vir à Loja, lembrai-vos: os espaços de tempo em que estamos em Loja não são os momentos em que trabalhamos. São os nossos momentos de lazer, o premio que nos atribuímos pelo nosso esforço diário, o momento em que convivemos em que mostramos aos demais o resultado, naquele preciso momento, do nosso trabalho, da nossa evolução, em que detectamos e apreciamos a evolução dos demais, em que, em conjunto, executamos sempre e sempre os mesmos gestos, dizemos as mesmas palavras, temos as mesmas posturas, no que é afinal uma pausa, um recarregar de baterias em união de espíritos e de vontades, para seguidamente voltarmos a executar o interminável e solitário trabalho da construção do nosso Templo.
Mestres, assumam com o orgulho que, na justa medida, também é qualidade: sois agora Mestres Maçons, mas, mais do que aqui, sois Mestres Maçons lá fora e, sobretudo, dentro de vós. Aqui sois apenas – e basta, e é muito! – reconhecidos como tal!
Rui Bandeira