A Maçonaria é uma instituição extremamente democrática. Em sua
organização sempre estão presentes os três poderes: O Executivo, representado
pelo V.’.M.’. e sua administração; O Judiciário, representado pelo Orador como
membro do Ministério Público Maçônico e, o Legislativo representado pela
Assembleia de Maçons.
Ou seja, baseado nos princípios democráticos, cabe ao grupo à
decisão sobre os fatos relevantes para o bom andamento de uma Loja.
O que é muito comum em nossos Templos, pessoas despreparadas ao
assumirem o maior cargo de uma Loja, após sua posse, passam a demonstrar a
maldita SOBERBA.
São pessoas que na vida profana pouco se destacaram e, ao
sentarem no Trono de Salomão acham que estão com um rei na barriga.
O “nós” deixa de existir. É um tal de “eu” vou fazer; “eu fiz”,
“eu” aquilo, etc.
Quando é questionado, se irrita e solta: “Sou o Venerável, Quem
Manda aqui sou eu!”.
Será?
Estão abertas as portas para a cizânia!
Os Irmãos começam a ficar aborrecidos com essas atitudes;
começam a ocorrer faltas às sessões; começam a ocorrer atrasos nos pagamentos.
A loja começa a perder sua energia!
Normalmente não estudam, pois acham que sabem tudo. As
cerimônias por eles presididas são um festival de erros e tropeços.
Esses fracos administradores, na maioria dos casos, ao final de
seu mandato ainda tem a cara de pau de dizer: ”Fui o melhor Venerável que essa
Loja já teve!”.
Para esses Irmãos recomendo doses cavalares de Humildade, Estudo
e, sobretudo, carinho com a Loja e respeito e amor pelos Irmãos.
Paulo Edgar Melo MI.’.
Membro da ARLS Cedros do Líbano. 1688 – GOB-RJ
Miguel Pereira/RJ