Muito se fala sobre o juramento maçônico de não se divulgar os seus ensinamentos.
No início da era cristã, exigia-se que o testemunho fosse precedido de juramento. Com o juramento, impunha-se um dever religioso de dizer a verdade. Por isso, quem quebrasse o juramento (perjurium), atentava contra Deus. Daí classificarem o falso testemunho entre os crimes contra a religião.
A maçonaria foi uma instituição bastante perseguida, em alguns lugares ainda é, por sua filosofia da busca constante da verdade.
Obedecendo a antigas fórmulas, a maçonaria adotou o juramento com base religiosa, (...Por vossa honra e vossa fé, em presença do G.’. A .’. D .’. U .’. .... ou empregar outros quaisquer meios pelos quais possais divulga-los ... e se violar esta promessa, ... sendo eu declarado sacrílego para com Deus,...).
Hoje, os tempos são outros, a liberdade é real, no Brasil, a Constituição Federal rege os direitos e garantias individuais, Cap. 1- art. 5 – Todos são iguais perante a lei. II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei. IV- é livre a manifestação de pensamento, sedo vedado o anonimato. IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; Juramos, além de tudo, ser cidadão submisso às leis do país.
Se antes tínhamos que resguardar a nossa filosofia, que sempre foi à prática das virtudes e a busca constante da verdade, o que contrariava os tiranos. Hoje, isto já não se aplica, os nossos estatutos e regulamentos estão registrados em cartório, devemos estabelecer o bem que propagamos no meio social em que vivemos.
Nada temos a esconder,
temos é que nos orgulhar de seguirmos uma boa filosofia de vida, para nosso
engrandecimento espiritual.
Caro leitor, você
ingressaria, em uma instituição que se recusasse a lhe fornecer informações em
nome de um segredo que não existe?
A maçonaria atual é discreta e não secreta.
Que tudo nos uma, que nada nos separe.
PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. GR .’.33
PÉRICLES NEVES .’. M .’. I .’. GR .’. 33