Inevitavelmente,
toda e qualquer entidade ou fraternidade que preserva cerimônias secretas, é
rodeada de questionamentos e intrigas, sendo um prato cheio para os amantes das
Teorias da Conspiração.
A Maçonaria, por ser a mais conhecida e atuante, pelo
menos que o grande público saiba, é o principal alvo desses ataques.
Assassinatos,
golpes de estado, manipulação de interesses políticos e mais uma série de
teorias que compõem uma lista repleta de absurdos, e sim, algumas coisas que
fazem sentido. O primeiro esclarecimento que tenho a fazer aos leigos é
simples, e já derruba uma “carrada” de boatos sem pé nem cabeça:
A maçonaria não é
religião, não é seita, e não tem o objetivo específico de cultuar algum deus ou
qualquer entidade espiritual. Como muitos já sabem, em uma denominação curta e
clara, é uma fraternidade com inspirações filosóficas que aceita toda e
qualquer tipo de religião, exigindo em primeira instância que o aspirante
acredite na existência de um Ser Superior, pois, mesmo que não haja uma
cultuação ou discussão religiosa, os maçons inclinam-se espiritualmente para o
Grande Arquiteto do Universo, que pode ser, para os islâmicos, Alá, ou para os
cristãos e judeus, Javé.
É claro que este
enunciado não explica todos os tabus da polêmica causada pelas Teorias da
Conspiração, mas é fato que entre absurdas e palpáveis, essas proposições nunca
foram provadas. E acrescento com um conselho que geralmente dou a meus amigos
meio que maria-vai-com-as-outras alienados com o bombardeamento da
mídia ou livros fictícios:
Se você não conhece
e nem ao menos teve interesse de fazer uma pesquisa razoável sobre qualquer
assunto, é mais sábio não estipular absurdos ou acusar “fulanos”.
Entretanto, é
inegável a excitação do ser pensante perante os mistérios com que ser depara, e
devo ressaltar que é direito de todos a liberdade de opinião, mas deve-se
cuidar para que nossas conclusões não afetem a liberdade de outros.
Escrito por
Renivaldo Costa