UNS TANTOS IRMÃOS CONTRA OS OUTROS. QUALQUER SEMELHANÇA...


Os homens, nos exercícios da convivência ensejados pelo poder, procuram se aglutinar àqueles que lhes são aproximadamente semelhantes, desprezando, veementemente, via de regra, os que não se curvam aos seus propósitos "iluminados".
Dessa tendência, surgem os partidos, o sectarismo, os grupos que tem como leitura apenas e tão somente o seu respectivo "livro de cabeceira" como se não existisse a figura da biblioteca, que pressupõe o alinhamento das obras de diferentes autores, escritos sobre temas variados, reunidos em um mesmo local.
O "livro da lei", que conteria todas as "verdades" do universo, há que prevalecer a todo e qualquer o custo, pela vontade soberana dos "ungidos", daí decorrendo conflitos com o restante do universo dos humanos.
Por seu turno, a maioria se encastela em suas próprias razões, como se fosse a própria expressão da sabedoria dos deuses em que acredita. 
Dos desencontros, temos prato cheio para as intrigas sem fim, em que a prática corrente é a falta da compreensão da diversidade e o uso de posturas abaixo da linha da cintura.
O cenário exposto tem correlação com o Partido dos Trabalhadores, para 
exemplificar, com tantos outros partidos e, também, com as desavenças 
que grassam o nosso Oriente, em que há a formação de grupos dentro da
sociedade em geral, de verdadeiros "donos da verdade", como se não 
existisse o "todo".
Ou seja, até em sociedades que preconizam a fraternidade como corolário tal apontamento se dá com frequência, o que evidencia o quanto haveremos de caminhar para alcançar patamar de verdadeira prática dos ensinamentos contidos no respectivo "livro da lei", de leitura que não alcança a realidade.
Fraternalmente,
Altair Ribeiro
ARLS Bento Gonçalves nº 4060. 
GODF/GOB


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