O termo “Aceito” aparece muitas vezes nos
documentos atuais da Maçonaria Simbólica e, obviamente, é de total interesse
dos maçons.
Membros da “Companhia de Maçons
de Londres” e da antiga “Companhia da Cidade” foram “aceitos na Ordem” e considerados
e mantidos como Maçons nas Lojas. Após essa “Aceitação”, homens se tornavam Maçons, conforme anotações na
seção de procedimentos das citadas companhias. Elias Ashmole, por exemplo, foi
um dos “Aceitos”.
O Maçom Aceito do século XVII na
Inglaterra era essencialmente diferente de um membro operativo, e talvez até,
mais importante. Nessas companhias de Maçons deveria ter, nessa época, maçons
operativos, juntamente com os “aceitos”,
que eram homens que nunca haviam tocado numa ferramenta de trabalho em toda sua
vida.
Eram aristocratas, cavalheiros,
que foram admitidos devido seu patrimônio ou pela gentileza dos demais sócios.
Mas, o Maçom Aceito era, originalmente, tanto em caráter, como para todos os
propósitos práticos, um Maçom como qualquer outro.
Dessa pratica em uso, cresceu ao
longo do tempo, o uso das palavras “Aceito” ou “Adotado” para indicar um homem
que tinha sido admitido dentro da irmandade dos maçons simbólicos. Existem
poucas referencias históricas, entretanto, não há nenhuma duvida que os maçons,
mais geralmente conhecidos como Maçons Aceitos, foram se tornando bem
conhecidos no ultimo quarto do século XVII.
Nas Lojas da Maçonaria Escocesa Operativa era comum o uso do
termo “Admitido” entre
os seus membros. Aliás, na pequena nobreza e nas famílias conceituadas, também
era comum o uso desse termo.
Livre e Aceito
Apesar do termo “Maçom” estar em uso nos dias da
idade média e candidatos serem “aceitos” na
Francomaçonaria, na metade do século XVII, a primeira vez que apareceu a frase “Maçom Livre e Aceito” foi em
1722, cinco anos após a Primeira Grande Loja ter sido fundada.
Isso ocorreu no título de um
panfleto, que hoje é conhecido como “Roberts´ Pamphlet”, imprimido em Londres em 1722. O título era: “As Antigas Constituições pertencentes à
Antiga e Respeitável Sociedade dos Maçons Livres e Aceitos”.
Oficialmente, a frase foi usada
pelo Dr. Anderson na segunda edição das Constituições em 1738 e ao longo do tempo,
foi adotada pelas Grandes Lojas da Irlanda, Escócia e grande numero das Grandes
Lojas dos EUA.
A teoria admitida é que as duas
palavras entraram em conjunção para um objetivo comum, pois muitas antigas
Lojas tinham entre seus membros, “Maçons Aceitos” e outros que eles chamavam de
“Freemasons – Maçons Livres”.
Isso, tanto na Maçonaria
Operativa, como na Especulativa. Então, foi razoável aceitar o termo “livre e
aceito” para cobrir os dois grupos que se expandiam rapidamente e que estavam
em fusão.
fonte:http://pilulasmaconicas.blogspot.com.br/2010/03/n-66-macom-aceito.html
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