Inicialmente deve ser esclarecido o significado de marcha. Marcha é o
ato ou efeito de marchar, caminhar.
Na maçonaria uma marcha específica é usada para cada grau e cada Rito Maçônico possui igualmente a sua marcha específica. Portanto, a marcha varia em alguns casos de acordo com o Rito.
Na maçonaria uma marcha específica é usada para cada grau e cada Rito Maçônico possui igualmente a sua marcha específica. Portanto, a marcha varia em alguns casos de acordo com o Rito.
Os Maçons executam a marcha, pois esta representa a
forma de caminhar em Loja em busca da Luz do conhecimento. No caso do Aprendiz
este só sabe dar três passos em busca dessa Luz.
A origem desses três passos, ou seja, o porquê dos
mesmos, nunca foi explicado, nem há qualquer registro na história. Alguns
escritores maçônicos especulam, acreditando que os três passos se devem ao fato
do lugar onde eram feitas as cerimônias maçônicas (as Tabernas) ser muito
pequeno.
Outra especulação também é feita em relação ao
número três dos passos. O que se pode dizer é que este número não é exclusivo
da Maçonaria. A Maçonaria o adotou para o Grau de Aprendiz, pois este número é
considerado sagrado ou mágico e sempre foi usado por quase todos os povos da
antiguidade.
A marcha do aprendiz é feita em linha reta, pois,
simbolicamente, se sair do caminho reto não saberá a ele retornar. Ela tem
início quando o Obreiro ingressa no Templo e, no Rito Escocês Antigo e Aceito,
ela é rompida com o pé esquerdo, o mesmo ocorrendo em relação aos Ritos
Brasileiro e Schröeder.
Nos Ritos Adonhiramita e Moderno os passos são
rompidos com o pé direito. A cada passo dado, é formada uma esquad.’., com a
junção dos calc.’., e sempre à ordem. Esta é a única exceção em que o Obreiro
ao caminhar, o faz estando à ordem. Em outras oportunidades o Obreiro caminha
normalmente pelo Templo sem estar à ordem.
Também muita tinta foi gasta para tentar justificar
a forma correta de romper a marcha, ou seja, se com o pé esquerdo ou o direito.
Uns alegando que deveria ser com o pé esquerdo, pois este é o lado do coração,
da emoção; outros, com o pé direito, pois era o lado da razão.
A cada passo dado com o sentimento da emoção,
juntava-se outro, com a razão. Assim, emoção e razão estariam sempre em
equilíbrio. No entanto, tudo isso é apenas especulação, sem nenhuma
justificativa histórica.
Originariamente, nas Lojas inglesas, os passos eram rompidos com o pé direito. Mas como essa forma de executar a marcha foi revelada por um Irmão indigno chamado Samuel Prichard, que publicou um livreto revelando alguns segredos da Maçonaria, a Grande Loja de Londres resolveu mudar, para impedir o ingresso de profanos nas reuniões maçônicas. Os Ritos Moderno e Adonhiramita, de origem francesa, preferiram continuar segundo a origem inglesa.,
Originariamente, nas Lojas inglesas, os passos eram rompidos com o pé direito. Mas como essa forma de executar a marcha foi revelada por um Irmão indigno chamado Samuel Prichard, que publicou um livreto revelando alguns segredos da Maçonaria, a Grande Loja de Londres resolveu mudar, para impedir o ingresso de profanos nas reuniões maçônicas. Os Ritos Moderno e Adonhiramita, de origem francesa, preferiram continuar segundo a origem inglesa.,
Irm.: Robson Rodrigues da Silva
Bibliografia:
Castellani, José. Dicionário Etimológico Maçônico, Editora a Trolha,
Londrina, 1988.
Ritual do Grau de Aprendiz do Rito Escocês Antigo e Aceito, edições do GOB.
SILVA, Robson Rodrigues - Das Pompas Fúnebres e Outros Estudos Maçônicos. Editora A Trolha, Londrina, 2009.
XICO TROLHA. Ponte para a Liberdade. Editora A Trolha, Londrina, 2004.
Ritual do Grau de Aprendiz do Rito Escocês Antigo e Aceito, edições do GOB.
SILVA, Robson Rodrigues - Das Pompas Fúnebres e Outros Estudos Maçônicos. Editora A Trolha, Londrina, 2009.
XICO TROLHA. Ponte para a Liberdade. Editora A Trolha, Londrina, 2004.