A Maçonaria como instituição iniciática observou e incorporou
conhecimentos das grandes escolas de pensamento da antiguidade e as sintetizou
em uma escala crescente, através de graus como hoje conhecemos.
No Primeiro Grau, o Aprendiz Maçom simbolicamente é uma criança, que não sabe falar, limitando-se a ouvir e aprender tudo o que se passa em nossos trabalhos.
O Aprendiz se ocupa simbolicamente do trabalho material, no
desbastar da pedra bruta, informe, para transformá-la numa pedra polida cúbica,
tal qual era realizado nos canteiros de obras medievais, já que o cubo é sólido
geométrico fundamental para as construções, pois é o único que, com os outros
iguais, se encaixa, perfeitamente, sem deixar espaços, na elevação das paredes
de um edifício.
Do ponto de vista místico, todavia, esse desbastamento simboliza
o aperfeiçoamento material, intelectual e espiritual do Aprendiz.
O Companheiro é aquele que está colado no Segundo Grau da Maçonaria Simbólica. Histórica e doutrinariamente, o Grau de Companheiro é o mais importante da Maçonaria, já que ele representava o ponto mais alto da escalada profissional, nas antigas corporações de ofício que conhecemos como a Antiga Maçonaria Operativa.
O Companheiro é aquele que está colado no Segundo Grau da Maçonaria Simbólica. Histórica e doutrinariamente, o Grau de Companheiro é o mais importante da Maçonaria, já que ele representava o ponto mais alto da escalada profissional, nas antigas corporações de ofício que conhecemos como a Antiga Maçonaria Operativa.
No início da Maçonaria Especulativa, só existiam os Aprendizes e
Companheiros. Mestre era o mestre de obras, sempre escolhido entre os
Companheiros mais experientes. Historicamente ele é, portanto o mais legítimo
Grau Maçônico, por mostrar o obreiro já formado profissionalmente.
Os Mistérios de Elêusis possuíam um segundo grau, o dos Epoptas, que recebiam mais profundas instruções sobre a origem do universo e do homem, sobre o domínio da mente e sobre a alta espiritualidade; o símbolo do grau era uma espiga de trigo, que, além de representar a fartura, aludia, também, a renovação sempre constante da natureza, através da morte e ressurreição, como no ciclo imutável dos vegetais.
Os Mistérios de Elêusis possuíam um segundo grau, o dos Epoptas, que recebiam mais profundas instruções sobre a origem do universo e do homem, sobre o domínio da mente e sobre a alta espiritualidade; o símbolo do grau era uma espiga de trigo, que, além de representar a fartura, aludia, também, a renovação sempre constante da natureza, através da morte e ressurreição, como no ciclo imutável dos vegetais.
Evidentemente o Grau de Companheiro Maçom nada tem a ver com os
Epoptas, mas existem algumas influências esotéricas, como a espiga de trigo,
que também é um importante símbolo desse grau maçônico.
Nas escolas pitagóricas, o segundo grau era o dos Matemáticos, que, saídos da condição de ouvintes, já colocavam em prática o cerne da doutrina pitagórica, descobrindo as correspondências entre as ciências.
A palavra Companheiro é de origem latina, derivada da expressão cum panis, onde cum é a preposição com e panis é o substantivo masculino pão, significando então participantes do mesmo pão.
Enquanto o Aprendiz se ocupa do trabalho material, o Companheiro, mais aperfeiçoado, dedica-se ao trabalho intelectual, para chegar à realização da pedra cúbica, assim sendo, passa dos trabalhos materiais aos trabalhos concernentes às forças astrais; aprende a manejar os instrumentos que permitem a transformação da matéria sob o efeito das forças físicas manejadas pela inteligência; aprende também que além das forças físicas existem forças de uma ordem mais elevada, representadas pelo resplandecer da Estrela Flamejante, que sem nomeá-las, permite-se que ele pressinta pela contemplação da mesma.
O sentimento de solidariedade ou companheirismo que nasce de tão íntima comunhão, é, e deveria ser a característica fundamental deste grau maçônico.
Nas escolas pitagóricas, o segundo grau era o dos Matemáticos, que, saídos da condição de ouvintes, já colocavam em prática o cerne da doutrina pitagórica, descobrindo as correspondências entre as ciências.
A palavra Companheiro é de origem latina, derivada da expressão cum panis, onde cum é a preposição com e panis é o substantivo masculino pão, significando então participantes do mesmo pão.
Enquanto o Aprendiz se ocupa do trabalho material, o Companheiro, mais aperfeiçoado, dedica-se ao trabalho intelectual, para chegar à realização da pedra cúbica, assim sendo, passa dos trabalhos materiais aos trabalhos concernentes às forças astrais; aprende a manejar os instrumentos que permitem a transformação da matéria sob o efeito das forças físicas manejadas pela inteligência; aprende também que além das forças físicas existem forças de uma ordem mais elevada, representadas pelo resplandecer da Estrela Flamejante, que sem nomeá-las, permite-se que ele pressinta pela contemplação da mesma.
O sentimento de solidariedade ou companheirismo que nasce de tão íntima comunhão, é, e deveria ser a característica fundamental deste grau maçônico.
O Aprendiz, em virtude de seus conhecimentos ainda rudimentares,
e de sua incapacidade simbólica para uma obra realmente eficiente, por não ter
sido ainda provadas sua perseverança e firmeza de propósitos, não pode sentir
ainda esta solidariedade que nasce do sentimento de igualdade com os que
praticam a arte; sendo que deve esforçar-se constantemente para estar alinhado
com os princípios, e poder chegar assim em nível com aqueles que se nos
estabeleceram mesmos.
A igualdade deve ser a característica principal do Companheiro que aspira elevar-se interiormente até o seu mais elevado ideal e, em consequência, ao nível dos que se esforçam no mesmo caminho e para as mesmas finalidades.
Sem dúvida, o aprendizado que o aspirante terminou simbolicamente, ao ser admitido no Segundo Grau, ainda não está concluído: onde quer que estejamos e em qualquer condição, em qualquer grau maçônico não deixamos de ser aprendizes, porque sempre temos algo a aprender. E este desejo ou atitude para aprender é a condição permanente de toda possibilidade de progresso interior.
A Maçonaria é, pois, uma ciência e uma arte que deve constantemente ser aplicada na vida cotidiana, e esse é o modo que deve ser compreendido pelo maçom de qualquer grau. Assim levará nossa augusta instituição sua missão vital para todo ser humano, e se converterá em meio poderoso de progresso e elevação social.
Marcelo Antunes de Araujo – C.’.M.’.
ARFGBLM Amizade Fraternal Segunda nº 12
A igualdade deve ser a característica principal do Companheiro que aspira elevar-se interiormente até o seu mais elevado ideal e, em consequência, ao nível dos que se esforçam no mesmo caminho e para as mesmas finalidades.
Sem dúvida, o aprendizado que o aspirante terminou simbolicamente, ao ser admitido no Segundo Grau, ainda não está concluído: onde quer que estejamos e em qualquer condição, em qualquer grau maçônico não deixamos de ser aprendizes, porque sempre temos algo a aprender. E este desejo ou atitude para aprender é a condição permanente de toda possibilidade de progresso interior.
A Maçonaria é, pois, uma ciência e uma arte que deve constantemente ser aplicada na vida cotidiana, e esse é o modo que deve ser compreendido pelo maçom de qualquer grau. Assim levará nossa augusta instituição sua missão vital para todo ser humano, e se converterá em meio poderoso de progresso e elevação social.
Marcelo Antunes de Araujo – C.’.M.’.
ARFGBLM Amizade Fraternal Segunda nº 12
Oriente de Cabo Frio – RJ