Primeiro encontramos a
expressão "Justo e Perfeito" no livro de Gênesis, que descreve a
história do Dilúvio.
GADU, que é DEUS,
lamenta ter criado o homem "O Senhor viu que era grande a maldade dos
homens na terra e que todo plano concebido por seus corações não passava de mal"
(6,5) e decide destruir a terra com um dilúvio de proporções incomensuráveis.
No capítulo 6, 9, lemos:
"Esta é a linhagem de Noé. Noé era um homem justo e reto entre seus
contemporâneos e andava com Deus.
Em Gênesis, capítulo 7,
1 o GADU diz: O Senhor disse a Noé: "Entra na arca com toda a tua família,
porque te vi diante de mim nesta geração."
QUANDO ESTA EXPRESSÃO É USADA
NA MAÇONARIA?
A expressão “JUSTO E
PERFEITO” remonta às corporações medievais e à construção de catedrais.
Como bons pedreiros eram
muito procurados, havia muita rivalidade entre as guildas, de modo que muitas vezes
eles até sabotavam o trabalho invadindo a terra do concorrente e cortando
levemente a pedra já cúbica.
Esta lesão era difícil de
ver à primeira vista, mas quando a pedra teria sido utilizada na construção,
teria feito a diferença, comprometendo aquela equipe de pedreiros e
comprometendo a sua fama e imagem já que a forma cúbica das pedras dependia da
estabilidade dos edifícios.
Assim, ao final da
jornada de trabalho, por ordem do Mestre ou de seu Auxiliar, um Guardião mediu
a horizontalidade da obra com o nível, e outro mediu a perpendicularidade com o
fio de prumo; se tudo estivesse em ordem, eles relatariam ao Mestre "Tudo está
justo e perfeito".
Na manhã do dia seguinte,
a operação era repetida da mesma forma para evitar possível sabotagem noturna e
se tudo estivesse “JUSTO E PERFEITO” e o trabalho pudesse começar.
Fonte: athanor