São denominados Graus Inefáveis porque, em quase todos eles, a Palavra Sagrada sempre se refere a DEUS. A designação de inefáveis tem por origem a palavra latina Inefabilis, que exprime algo que não pode ou não deve ser falado ou enunciado, referindo-se ao fato deles estarem empenhados na investigação e na contemplação do nome Inefável, o sagrado nome de DEUS do povo Israelita.
O Nome Inefável dos
Judeus é representado pelo Tetragramaton (nome de DEUS em grego), composto por
quatro letras hebraicas: yod, he, vau, he ou em maiúsculas : IHVH. Sua
verdadeira pronúncia antiga é atualmente desconhecida; os hebreus sinceros
consideravam esse nome demasiado sagrado para ser proferido, e, ao lerem as
Escrituras Sagradas, o substituíam pelo Adonai, que significa
"Senhor".
Os cristãos têm
substituídos estas quatro letras por INRI (Iesus Nazarenus, Rex Ludeorum,
"Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus").
A Maçonaria continuou
e perpetuou essa tradição e reverência ao sagrado Nome de Deus, substituindo,
porém as quatro letras hebraicas que o compunham pelo Tetragramaton Maçônico
G.'.A.'.D.'.U.'. (Grande Arquiteto do Universo) .
Os Graus Inefáveis são
praticados na Loja de Perfeição que compreendem do 4º ao 14º Grau do
R.'.E.'.A.'.A.'.
4º - Mestre Secreto
5º - Mestre Perfeito
6º - Secretário Íntimo
7º - Preboste ou Juiz,
ou Mestre Irlandês
8º - Intendente dos
Edifícios, ou Mestre em Israel
9º - Cavaleiro Eleito
dos Nove
10º- Cavaleiro Eleito
dos Quinze
11º- Sublime Cavaleiro
Eleito dos Doze
12º- Grão-Mestre
Arquiteto
13º-Cavaleiro do Real
Arco
14º-Grande Eleito, ou
Perfeito e Sublime Maçom
Trecho do Livro A
Lenda de Hiram nos Graus Inefáveis do R.'.E.'.A.'.A.'. de Denizart Silveira de
Oliveira Filho - 2013 - 2º Edição - Editora Madras.