VENERÁVEL OU VENERADO?



O cargo de Presidente na diretoria de uma loja é ocupado por um irmão que preencha os requisitos formais de ser Mestre Maçom há pelo menos três anos; pertencer ao quadro de obreiros da loja a que pretende liderar no mínimo há três anos; ter no mínimo cinquenta por cento de frequência às sessões regulares da loja no período anual que antecede à candidatura, neste último caso se não for remido; já ter ocupado o cargo de primeiro ou segundo vigilante; estar em dia com suas obrigações financeiras junto à tesouraria da loja e, finalmente, não estar sendo processado pela justiça maçônica em razão da prática de qualquer infração.

Uma vez eleito e instalado, o irmão, agora líder maior da loja, passa a ser intitulado Venerável Mestre. Segundo o dicionário português, venerável é aquele que é digno de veneração, muito respeitável. Teoricamente, e na filosofia maçônica, para que um irmão seja instalado neste ápice, nesta condição de ser “cultuado”, venerado, admirado e receber de todos a mais alta expressão de respeito, ele terá que trazer intrínseco no seu modo de agir maçônico inúmeras outras qualidades, não de ordem formalística, mas natural e expoente. 

Para a Maçonaria, Autoridade e Respeito não são adquiridos por herança ou insígnias trazidas das trevas do mundo profano. São atributos inspirados e transmitidos na medida em que se celebra, com muita naturalidade, no altar da Liberdade, tendo por cálice a Igualdade e por conteúdo sagrado a Fraternidade. 

O Mestre Maçom para ser venerado não pode trazer consigo o brilho do reflexo de suas façanhas alicerçadas nas graduações ou qualificações do mundo profano e muito menos ter como instrumentos os resquícios de sua altivez e bravura, herdados no reconhecimento do trono que ocupa ou que outrora ocupara no império do mundo extra-maçônico.

O Venerável precisa ser alguém que já conseguiu a imunização de todas as práticas nefastas que a sua profissão, o seu cargo ou o seu agir social negativo possam ter lhe contaminado no mundo profano.

O mestre a ser venerado por todos não pode ser embriagado com as honrarias e com as distinções que o cargo ou que eventualmente alguns membros ainda não iluminados possam ofertar-lhe por intenção de outros interesses.

Sua missão exige, com maior expressividade, a tolerância sem abrir mão do combate constante à conivência com tudo que não for propósito da maçonaria. Ele deve ser como a flor que constantemente atrai os pássaros e as abelhas, mas também os insetos, sem perder a cor e o seu objetivo no contexto natural.

Venerável não deve ser insígnia, não pode ser galardão, não pode provocar jactância. A Faina do Venerável deve ser sempre a união dos irmãos, pois este é o Fanal que manterá a existência da loja e, por conseguinte a perpetração da Maçonaria Universal.  

Não pode ser “muito respeitado” (venerado) aquele que vive da maçonaria e não para a maçonaria; não pode ser digno do respeito dos demais irmãos aquele que usa com indisfarçável e extenuante vaidade o cargo onde precisa ser venerado.

É indigno de assumir o cargo de Venerável aquele irmão que pretende assumi-lo, ou por destaque e representação no mundo profano, ou porque usando das insígnias que o mundo profano lhe ofereceu veio desembarcar no seio da família maçônica e agora quer “consertá-la” com seus métodos e vícios nefastos. 

Assim como, para ser maçom, não basta só ter iniciado, pois, não se extraem de imediato pedras angulares e prontas para o acabamento das construções numa pedreira, também não se obtém pessoas pré-fabricadas para o cargo de venerável no mundo profano, independente de sua formação cultural, social, financeira, religiosa e ou filosófica.

Para ser Venerável não bastam 33 graus filosóficos, 33 anos de maçonaria, 33 vezes ocupando todos os cargos da loja; o maçom capaz de ser venerado adquire naturalmente essa posição quando consegue reverter à escuridão que inibe o senso de discernimento entre o que ele pode e dever mudar e aquilo que, mesmo contra sua convicção pessoal, precisa aceitar. O Venerável Mestre deve ser quem motiva o estudo, a prática e a vivência do bem, porque o homem livre, quando estuda, evolui.

O Venerável precisa ter percepção clara da linha tênue que divide a tolerância com as imperfeições naturais dos irmãos e a conivência com atitudes contrárias aos princípios da Maçonaria.

As reuniões regulares ou econômicas se realizam dentro de um Templo porque reservam momentos de compenetração, de estudo, de troca de egrégoras e de fluídos positivos, não podendo ser transformadas em desfechos mercadológicos, em assembleias para resoluções de problemas financeiros, ainda que da própria loja e muito menos para tratar de assuntos mundanos, tais como políticas partidárias, muitas vezes atendendo pedido de irmãos aproveitadores ou de cunhadas impositivas que vêem na maçonaria um local de resolução de todos os problemas do mundo externo e ou reformatório de seus maridos.  

Nem sempre o cargo de Venerável Mestre de uma Oficina está sendo ocupado por alguém que, maçonicamente, deveria ser venerado e isto se deve por um gravíssimo erro que cometemos nas oficinas, até por uma herança ou por costumes nefastos: sempre que um determinado grupo, muitas vezes formado até por quem já ocupado o cargo de venerável, apresenta um irmão como sendo candidato a venerável ouvimos sempre a máxima de que não é bom haver competição em loja, porque isto poderia gerar “divisão” entre os irmãos e aí todos vão ter que “engolir” alguém que será venerável, mas não será venerado.

O mais correto seria, quando da apresentação de um irmão que não oferecesse condições mínimas para ocupar este cargo, que outro ou outros grupos apresentassem quantos outros candidatos necessário fossem, pois é melhor uma “divisão” durante o pleito eleitoral de uma loja, do que a sua divisão ou seu aniquilamento por um mandato inteiro.

Assim como um Cristão não é aquele que carrega na parte externa do peito um Crucifixo e sim aquele que carrega no coração um Cristo fixo, também o verdadeiro Venerável não é aquele que auto se intitula, mas sim aquele que, se não por todos, mas pela maioria consegue ser venerado. 

Autor: Fernando Alves Viali 
Loja Ciência e Trabalho n.º 30, Ituiutaba-MG


COMO DISTINGUIR UM MAÇOM



É realmente de impressionar, aos olhos profanos, que duas pessoas nunca antes se tendo visto, não se conhecendo de fato, rapidamente se reconheçam como irmãos.

É pacífico que esse reconhecimento se dá através de sinais, toques e palavras. Isso é indiscutível, inquestionável, mas vai além, existem outras formas de reconhecimento que ultrapassam as que até aqui foi dito, e é nelas que me deterei.

Para Começar podemos citar os princípios da Ordem, quais sejam: o Amor Fraternal, a Caridade e a Verdade. Pelo Amor Fraternal, consideremos toda a humanidade, como uma grande família, todos criados por um Ser Supremo e enviado ao mundo para ajudar, apoiar e proteger uns aos outros.

A Caridade por sua vez, surge para nos ensinar a aliviar a necessidade dos desafortunados. Através dela, somos chamados a confortar os infelizes, nos solidarizar com seus infortúnios, ter compaixão por suas misérias e restaurar a paz em suas mentes perturbadas.

A Verdade, por fim é um atributo divino e o fundamento de todas as virtudes maçônicas. Esse princípio nos leva a nos afastar de toda a hipocrisia e falsidade para aproximarmos da sinceridade da lealdade, sendo essas as nossas características marcantes.

Portanto concluímos, até agora, que não somente através de sinais, toques e palavras, distinguimos um maçom, mas pelo seu caráter produzido no Amor Fraternal, na Caridade e na Verdade. O verdadeiro maçom traz consigo quatro virtudes principais: a Temperança, a Energia, a Prudência e a Justiça.

A Temperança é por definição a contenção das paixões. É o resultado do comando cerebral que mantém o corpo submisso e governável. A prática dessa virtude é indispensável ao maçom, pois o afasta dos excessos, dos hábitos ilícitos e dos vícios, mantendo o equilíbrio.

A Energia é equidistante da precipitação e da covardia. Ela nos habilita a superar qualquer dor, finalizar qualquer trabalho, suplantar qualquer perigo, transpor qualquer dificuldade.

A Prudência nos ensina a regular nossas vidas e ações de acordo com os ditames da razão. Essa virtude deve ser característica marcante de todo o maçom, não só pelos frutos que dela naturalmente advém, mas como um piedoso exemplo para o mundo profano.

E por fim, a Justiça. Aquela condição ou estado de direito pela qual somos ensinados a dar a cada homem um tratamento justo, sem distinções.

Sendo essa virtude um padrão aglutinador da sociedade civil, sem o exercício dela seria a confusão universal. Daí a importância de todo o maçom ter essa virtude bem fundamentada em sua mente e coração.

Por todo o exposto, concluímos que o Amor Fraternal, a Caridade e a Verdade, em conjunto com a Temperança, a Justiça são os grandes estandartes que de fato diferenciam e ajudam a diferenciar os maçons livres e aceitos.

E que assim o seja para todo e sempre.

Ir.’. Lima Júnior – Loja Terceiro Milênio 516 Oriente de São Paulo
Revista A Verdade ano LX 501


SÍMBOLOS E RITUAIS MAÇÔNICOS



Como instituição iniciática, a Maçonaria adota para o ensino e estudo de sua filosofia, a apresentação de Símbolos e Rituais. Este método consiste na interpretação intuitiva dos Símbolos e Rituais, e é eminentemente auto- didático.

Ritual Maçônico é uma representação, uma demonstração alegórica, um teatro ritualístico. Rituais (ou cerimônias) são fundamentais para o maçom.

Dentre eles, destacam-se: o Ritual de Iniciação: de profano a Aprendiz; Ritual de Elevação: de Aprendiz a Companheiro; e o Ritual de Exaltação (Rito Escocês Antigo e Aceito) de Companheiro a Mestre, que é a encenação da morte de Hiram Abiff.

Os Rituais são cerimônias de transformação interior - há uma interconexão entre o consciente e o inconsciente. “Iniciação” é uma palavra oriunda do latim “initiare”, “início ou começo em”.

O termo “iniciação” tem um sentido designado pelo uso comum da palavra: é o “início” de alguma coisa. Mas a expressão “Ritual Iniciático” é usada em dois contextos diferentes: em primeiro lugar, um Ritual Iniciático é a cerimônia de aceitação de um indivíduo por determinado grupo.

Nessa primeira acepção, o Ritual Iniciático tem um caráter social, que demarca a relação da pessoa com a coletividade ou com algum segmento da sociedade. Portanto, quando o indivíduo entra para um determinado grupo, esse ingresso é comemorado com um Ritual de Iniciação.

Em segundo lugar, a expressão “Ritual Iniciático”, indica não uma mudança de condição social, mas uma transformação interna: o que se modifica é o próprio ser do iniciado e, consequentemente, sua consciência e percepção.

Trata-se de uma verdadeira transmutação, no sentido alquímico do termo.

E, ao contrário do primeiro tipo, não envolve uma cerimônia pública. É um reconhecimento externo de uma mudança interior, que já se processou.

Neste segundo sentido, a Iniciação ocorre quando o neófito estabelece contato com as forças arquetípicas e deixa seu campo de consciência ser transformado pela exposição a essas forças, que se expressam por meio de manifestações simbólicas, que cabem a ele decifrar.

O cérebro, durante práticas de Rituais (ou de meditação), passa a operar em ondas mais lentas.

Durante o Ritual, o indivíduo entra num estado alterado de consciência, com ondas cerebrais alfa e teta, que lhe permitem acessar o inconsciente.

Esse estado alterado de consciência é alcançado pelo pensamento e a emoção, colocados na dramatização.

Quando acontece a emoção (intensidade e perfeição na atuação de cada maçom), o cérebro não consegue perceber o que é “realidade” e o que é “teatro”, entendendo o Ritual como realidade no presente. E, cada maçom, acessando seu inconsciente individual, estará conectado com o inconsciente coletivo.

No Ritual de Iniciação, há uma transmutação, um renascimento interior, proporcionando uma nova percepção de si mesmo e do mundo. O iniciado passa por “provas”, como acontece com cada indivíduo durante sua vida.

Por esse motivo, o símbolo maçônico da Iniciação é a morte – morrer para a vida profana e renascer para a Vida Maçônica. Morte e nascimento são dois aspectos entrelaçados e inseparáveis de toda mudança. Os Rituais de Iniciação na Maçonaria englobam esses dois sentidos.

O Ritual se destina a legitimar o ingresso do indivíduo na Ordem, e concomitantemente, seu interior está se desenvolvendo por meio de uma série de evoluções graduais que vão ampliando seu consciente e inconsciente.

A Iniciação tem como especial e fundamental objetivo, dissolver e eliminar aspectos negativos, que possam estar impedindo o crescimento pessoal: medos, egoísmo, etc.

O ato da Iniciação não pretende extirpar definitivamente do homem seu ser profano e o mundo. A finalidade é fazê-lo conviver com o profano e o conhecimento sagrado.

Os símbolos utilizados na cerimônia têm como finalidade, agregar as forças arquetípicas para o iniciado. A promoção na hierarquia da Ordem ocorre, quando sua consciência (do iniciado) atingiu um grau de desenvolvimento satisfatório.

Os Graus maçônicos são os degraus do conhecimento a serem alcançado pelo iniciado. Como todo processo de metamorfose, não há retrocesso para o iniciado. 

Uma vez maçom, sempre maçom. Transposto o portal que transmuta o indivíduo, ele jamais será o mesmo. O iniciado morre para uma realidade e renasce para outra dimensão de sabedoria.

As consequências do Ritual são irreversíveis: o milho que vira pipoca, jamais volta a ser milho. O iniciado fez o voto de caminhar sempre adiante, portanto, não pode mais retroceder.

Nos Rituais, são interpretadas, dramatizadas e vivenciadas várias situações arquetípicas - arquétipos primordiais, muito mais antigos que a própria linguagem.

Os Rituais, praticados em segredo são a imagem de processos interiores, permitindo a elevação para o conhecimento, a sabedoria, de maneira progressiva.

Os ensinamentos da Ordem dão-se, preferencialmente, através de três caminhos: Rituais, Devocionais e Contemplativos. Os Rituais são o caminho da ação e é o principal método de ensinamento da Ordem.

No caminho da devoção, há o uso da meditação, obediência e amor fraterno – os aspectos devocionais acontecem por meio dos trabalhos filantrópicos.

O caminho contemplativo acontece com o estudo de símbolos e os valores que esses símbolos representam. Os Rituais estão carregados de alegorias e simbolismos que se impõem desvendar e assimilar.

Os símbolos utilizados pela Maçonaria têm origens diversas. Alguns autores dividem esses símbolos em dois tipos principais: os que tiveram origem na Maçonaria Operativa e os que foram introduzidos a partir de conhecimentos ocultistas, que se integraram à Maçonaria Especulativa (Alquimia, Hermetismo, Astrologia, Numerologia, Cabala). Mas todos os símbolos devem ser assimilados pelo maçom e interpretados de acordo com sua inteligência, grau de evolução interior, sua maneira de ser e sentir.

Os símbolos são oriundos de diversas crenças, filosofias, antigos mistérios, mas isso não implica que os maçons partilhem dessas crenças.

As mensagens contidas nos símbolos serão interpretadas, compreendidas e interiorizadas, e passarão a fazer parte do ser e da experiência de cada maçom. Ser maçom implica integrar o racional a uma entrega mística.

Os Rituais e o estudo da simbologia permitem que os maçons progridam no entendimento racional e emocional, nos conceitos que a Maçonaria transmite. Com o aprofundamento de seus estudos, o maçom encaminha-se para a verdadeira “espiritualidade” – sem dogmas, livre de crenças religiosas.

Na realidade, é mais um princípio filosófico “espiritualista”: considerar que no homem e no Universo há “algo mais”, seja do ponto de vista “imanente” ou “transcendente”.

Essa espiritualidade é um aspecto indissociável da condição humana, e está muito mais além do que qualquer religião: espiritualidade é o que coloca cada ser diante do absoluto, do infinito, do todo, da eternidade, de seu “Deus”, de si próprio.

A espiritualidade maçônica é uma espiritualidade livre, pois sugere um caminho individual para a relação com a Divindade, com o Divino. A Ordem, respeitando as diferentes opções religiosas, não despoja o indivíduo de seu entendimento espiritual. E, esse respeito é à base da harmonia e da tolerância maçônica.

Como ensina Carl Sagan (maçom): “é essa espiritualidade que nos permite sentir de uma forma mais intensa e profunda a beleza de uma trilogia muito famosa e que define bem os grandes valores da humanidade: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. 

E quando chegamos a esta fase em que, enquanto vamos construindo o nosso templo interior, e vamos estabelecendo fortes laços de união com os nossos Irmãos, é que estaremos realmente aptos a influenciar, positivamente, a evolução da humanidade e a defender todos os seus grandes valores”.


M. Follain

MASMORRAS AO VÍCIO



Durante o processo iniciático, mantemos sempre a premissa de “levantar templos à virtude e cavar masmorras ao vício”, preceito que levaremos por toda a jornada maçônica, pois é a essência da vida do trabalho simbólico de nossa Ordem. Porém, esta árdua tarefa de encerrar aos vícios parte do princípio fundamental do compromisso com o trabalho interior, a disciplina no trabalho filosófico é a ferramenta substancial para poder iniciar a colossal tarefa de edificar esse templo interior.

Para aprisionar e dominar os vícios é preciso primeiro cavar as masmorras e essa tarefa tem início quando reconhecemos a necessidade de estudar a nós mesmos. Desde o momento da Iniciação Maçônica, nessa parte primordial onde nos fundimos com o elemento Terra, quando começamos a compreender essa poderosa frase: “Visita o interior da terra, retificando-te, encontrarás a pedra oculta”.

A primeira arma para iniciar o estudo sobre o emblemático chamado “sete vícios” que derivam em inúmeros elementos prejudiciais atrapalhando e atrasando o trabalho de todo iniciado, chama-se retificação, que nos dará a compreensão para aceitar que temos tais vícios, que muitas vezes nos dominam, mas que tomamos a decisão firme de aprisioná-los para sempre nas masmorras aos vícios, uma vez que ao enxergarmos a luz da Maçonaria alcançamos o real entendimento sobre o assunto.

Apesar disso, o compromisso evidente de um trabalho consciente sobre o desenvolvimento de nosso espírito não podemos alcançar a meta se não contarmos com a ajuda do Grande Arquiteto do Universo e esforço diário para alcançarmos aquilo que almejamos.

Ao analisar os sete vícios e pesquisar diferentes autores para confirmar as ideias que exponho neste trabalho, coincidem com a maioria em colocar:

1. A PREGUIÇA, como primeiro aspecto negativo: Porque a inconstância, a falta de compromisso que derivam diretamente deste, afetam diretamente a obra de todo iniciado, mas se sabemos trabalhar este vício a benefício de nós mesmos transformando-o na virtude da constância, do amor ao trabalho espiritual e material, os resultados serão evidentes no processo de manipular os outros seis vícios.

2. A LUXÚRIA, quando dano e desequilíbrio acarreta este elemento altamente prejudicial para o Iniciado, prejudicando seu ambiente e sua família, o induzindo a cometer quantas abominações possa imaginar, convertendo-nos em verdadeiros escravos, desonrando o dom mais sagrado conferido que é o poder criador através da energia sexual, prostituindo essa chama sagrada do amor no altar das baixas paixões que queimam a vida, e escurece a alma, levando-nos sem medida ao abismo da degeneração.

Contudo, o Iniciado medido o seu trabalho, dominado e aprisionando tal vício encarna a maior das virtudes que é o amor puro, que o estabelece como homem livre e de bons costumes, entregando a sua família e à formação desta com a arma mais poderosa que é o exemplo, vivificando o verdadeiro uso da moral para construir, recordando sempre que sem uma vida ética e sem praticar a moral, nenhum progresso será possível.

3. A IRA, que tanto nos cega, perturba e nos converte em amargurados, essa que é a base do egoísmo que nos prende a uma vida cheia de perversidade, é sem dúvida um dos fatores mais perturbadores no processo do crescimento moral e espiritual, desvanece o amor e sem amor é impossível criar obras à glória do Grande Arquiteto do Universo. Ao transformar a ira em harmonia com nós mesmos e nossos semelhantes, retificando, corrigindo, ajudando e, acima de tudo perdoando, podemos seguir cultivando a arte de transformar os vícios em virtudes e neste caso particular a harmonia espiritual necessária para executar a obra.

4. A GULA é outro fator destrutivo que geralmente vinculamos com a forma complicada e desregrada de consumir alimentos em geral. Ao trabalhar com este vício e nos converter em seres comedidos, desfrutaremos de uma vida mais plena, saudável, sem excessos e sem abusos de nenhuma índole, impedindo que por nossos próprios atos destruíssemos a matéria que ocupamos e o dano que muitas vezes sem saber infligimos a nossos semelhantes.

5. A INVEJA, sem dúvida, nos cega e nos converte em prisioneiros das mais vis situações, afastando-nos do trabalho, pelo que é necessário ter a balança do equilíbrio ao admirar os progressos do próximo para que por justo sacrifício e esforço se alcancem as metas planejadas e concluídas, porque “o que nada sacrifica a nada tem direito”.

6. A AVAREZA é outro dos mais perversos vícios, que nos acorrenta e nos cega no terrível mundo do materialismo, paralisando por completo qualquer progresso em nossa obra interior, levando-nos a cometer os piores crimes pelo amor incontrolável as riquezas materiais. A dominação deste vício nos leva a um criterioso uso do material, para o desenvolvimento e a melhora da qualidade de vida para nossas famílias e irmãos, sem descuidar o auxílio, da beneficência que tem que moldar-se tanto no plano material como no espiritual.

7. O ORGULHO não é mais que a máscara que segue posta em nossos olhos que nos impede de ver a luz na vida dos nossos irmãos e semelhantes, é muito perigoso, pois é uma enorme barreira posta à frente de uma retificação verdadeira.

Para concluir, quis apenas trazer uma breve reflexão sobre o que fazemos em Loja e que foi com a frase que iniciei este trabalho “...levantar templos à virtude e cavar masmorras ao vício”, creio que para cumprir com esse sagrado preceito, temos que nos libertar primeiro de nossos vícios, para construir templos a virtude através de nossas próprias ações e à glória do Grande Arquiteto do Universo.

Oriente de Paty do Alferes, 11 de Agosto de 2016.
Irmão Daniel Mauricio de Lima Cavalcanti

ESPECULAÇÕES A RESPEITO DAS INICIAÇÕES NO FUTURO




Se projetarmos nossa mente para daqui a cem anos, e através da especulação, da imaginação, utilizando os conhecimentos que temos no presente com relação à evolução da ciência e do avanço do pensamento humano quando houver profundas alterações de valores éticos e morais, dos costumes, reavaliações de princípios, quando o homem conseguir vencer os monstros do seu subconsciente e se tornar bom, enfim, quando souber gozar todo o maravilhoso progresso alcançado nos últimos dois séculos, muitas perguntas nos vêm à cabeça.

Existirão igrejas? Sobreviverão tantas denominações religiosas quanto as que temos no presente? Haverá a necessidade de templos? Qual será a moderna concepção do GADU? A Maçonaria sobreviverá se não mudar e se não se adaptar? As mulheres farão parte da Maçonaria Tradicional? Quando? Existirão doenças incuráveis? E as guerras?Continuarão a ser um dos flagelos da humanidade? E a mente humana como se comportará? Haverá mais Amor, mais Perdão, mais Tolerância nos corações dos Homens? E o paranormal? Conseguirá transpor facilmente a barreira dos cinco sentidos?

Se a civilização nos últimos cem anos, à mercê do avanço tecnológico incrível e fantástico, das invenções que mudaram a história da humanidade, através de uma maior liberdade de expressão e do pensamento, teve um progresso chegando à atual posição, houve pelo menos uma pálida coerência, entre a ciência e a humanidade ainda aceitando os princípios cartesianos que valorizam o racionalismo e o dualismo metafísico. Não estuda um fenômeno como um todo, estuda-o simplesmente em si, em separado. Hoje já se fala na Teoria Holística, onde tudo faz parte do todo.

Entretanto, com o advento da Informática, Internet, Realidade Virtual e outras tantas invenções maravilhosas que estão aparecendo a cada dia, o futuro parece que escapou de vez das previsões dos homens, porque pelo cartesianismo eles não conseguem mais explicar os fatos. No caso, estamos usando a imaginação.

Se analisarmos a revolução que o mundo digital em rede mundial, está provocando, não se tem condições de explicar o que acontecerá daqui a dez anos, o que dirá daqui a cem anos!

Atualmente, já é realidade a projeção através de chips de holografias em qualquer superfície.

Já existe um grupo de cientistas que fazem parte de um movimento chamado Terceira Cultura (The Third Culture) que se dedica a refletir e estudar modelos coerentes com relação à sociedade do futuro. Deveria ter um grupo de maçons fazendo a mesma coisa com relação à Ordem. Como será o seu porvir?

Parece que atualmente, depois da moderna concepção da Teoria da Relatividade e da Física Quântica, a qual já está tendo seus princípios, por analogia, aplicados a outros segmentos da humanidade e não tão somente à Física subatômica ou corpuscular, nos traz no momento maior confusão. 

Estes princípios são aplicados a fenômenos não visíveis, e onde se coloca tudo como sendo um todo, como uma rede onde o Homem faz parte desta malha. Uma das características dos princípios da mecânica quântica é que temos que primeiro esperar acontecer o fenômeno para depois explicá-lo. É muito importante a maneira como o observador vê e sente o fenômeno. 

Parece que a realidade virtual se enquadra nesta semelhança.

Como será a parceria do maçom com a Informática já que, ele acostumado a aceitar ensinamentos que há mais de um século não sofreram uma atualização adequada, e agora sem que ele queira ou não, terá à sua disposição um volume inimaginável de informações que receberá, e o que fazer com elas? Como diferenciá-las e usá-las para o seu próprio bem? Esta situação nunca foi cogitada ou imaginada no passado. 

E ainda considerando-se que a maioria dos maçons do momento atual não está muito interessada na Informática?

Como serão as Iniciações neste futuro que já está entre nós?

Sabemos que já existem recintos cibernéticos onde o indivíduo é introduzido, podendo mover-se livremente sem capacete ou mesmo luvas, usando apenas óculos polarizados num angulo de 360 graus com vários projetores colocados em vários locais. Ele terá uma experiência tridimensional totalmente virtual frente ao programa que está conectado. No caso, digamos que seria esta programação de uma Iniciação. 

Os maçons atuais já pensaram nisso? Ressalte-se que o cada dia surge mais novidades no mundo digital e que ainda descobertas mais incríveis e espantosas estão por vir.

Imaginem a integração com os elementos da natureza, com os mundos e com o infinito. O neófito viverá uma experiência tão grande que se identificará com tudo isso. A sua aproximação com Deus, ou uma Força Criadora será muito maior.

Teremos Templos ou Centros Cibernéticos de Iniciações? A aproximação com o Uno não será muito maior e mais rápida? Será que o tempo para se chegar mais perto Iniciação real ou virtual (?) será mais breve? Será que a Iniciação virtual não se tornará muito mais real que a Iniciação que hoje temos como tal? A Iniciação virtual não será quase que instantânea? Ficam estas indagações na mente de cada um.

Dizem os enólogos que o vinho fabricado ritualisticamente pelos europeus há milênios, com segredos de fabricação passados de pais para filhos, sendo conservado em tonéis especiais de madeira durante anos para ficar no ponto exato de ser ingerido, sofreu por parte das vinícolas americanas um avanço tecnológico extraordinário. Os americanos fabricam atualmente tonéis de alumínio adaptados pela tecnologia moderna, que conseguem envelhecer a bebida em poucas horas.

Ressalte-se que a qualidade dos vinhos americanos é boa e aceitável. Imaginem um velho vinicultor europeu que aprendeu através de muitas gerações de seus antepassados a fabricar vinho daquela maneira artesanal, aceitando tal fato. Ele jamais aceitará. É cultural para ele aquela forma de produzir vinhos. No entanto o moderno processo de rápido envelhecimento de vinho existe e, é uma realidade que não se pode contestar.

Usamos esta analogia para tentar explicar como os maçons que insistem em não tomar conhecimento da Internet, ficarão para trás. Ela veio para ficar. Trouxe um avanço inesperado de vários séculos à frente, para a nossa atual civilização. 

Estamos perdidos no momento, pois ela está fora do nosso controle, pois não sabemos o que irá acontecer. Teremos que esperar e ver o que acontece.

Já existem Lojas virtuais. A Inglaterra foi o primeiro país a fundar uma Loja virtual, a Internet Lodge nº 9659, em 29/01/1998. Lembrem-se, também foi na Inglaterra em 1884 que foi fundada a primeira Loja de Pesquisas, a “Quatuor Coronati Lodge” n.º 2076 tão combatida no seu tempo, por causa da ousadia daqueles cientistas maçônicos em desfazer mitos, aberrações, invenções, erros, crendices etc. Os ingleses estarão errados?

No Brasil existem duas Lojas que temos conhecimento. A Loja “Futura” fundada em 20/09/1999 em Recife, Pernambuco. Reúne-se a cada dois meses em loja normal e quinzenalmente via Internet. Pertence ao Grande Oriente Independente de Pernambuco.

A outra “Loja ‘Cavaleiros da Luz”, fundada pelo pranteado Irmão José Castellani, em 13/05/2000 esteve parada certo tempo e agora ressurge em Florianópolis e as reuniões são realizadas na sala “Loja Virtual” e nela somente ingressam Irmãos pré-cadastrados. A titulo de informação esta Loja “não inicia ninguém” e dela só fazem parte Irmãos da Obediência consideradas regulares. Participam Irmãos de várias partes do mundo.

Será que as lojas virtuais são completamente virtuais, ou terão que ter um suporte não virtual? Serão híbridas?

Atualmente já estão sendo planejados e construídos aparelhos capazes de projetar hologramas e enviá-los para qualquer lugar inclusive em qualquer superfície.

Imaginemos hologramas de Irmãos projetados para um espaço virtual (loja) onde todos os cargos estariam ocupados, todos se enxergariam tal qual uma loja real que estão acostumados a assistir. Impossível? Porque não sonhar?

Por outro lado, se existem Irmãos internautas sérios, será que a maioria dos maçons internautas está usando corretamente a Ética e a Moral que acreditamos que tenham aprendido em suas Lojas-Mãe?

Muitos Irmãos não perceberam que a Internet é um verdadeiro santuário do Saber, da Informação, um verdadeiro Inconsciente Coletivo Cibernético da Humanidade e, no entanto, nos enviam apenas mensagens pornográficas, piadas indecorosas, ao invés de trocarem mensagens inteligentes ou informações a respeito da Ordem?

Sonhando, imaginemos uma Iniciação daqui a cem anos, raciocinando dentro da nossa concepção atual, que a Maçonaria existirá como a imaginamos no momento.

Acreditamos em princípio que a Ordem sobreviverá. Por quê? Porque ela sempre foi um corredor iluminado de toda a essência filosófica de todos os tempos. Ela sempre soube selecionar o que houve de melhor de toda sabedoria da humana, enfim, sempre teve uma ala progressista muito grande, que fez com ela continuasse a existir não contando com os retrógrados que se dizem tradicionalistas e que não sabem muito bem o que é Tradição, porque justamente não entenderam a ESSÊNCIA da Ordem.

A Ordem por todas as crises imagináveis e sobreviveu. Não irá sucumbir agora no século XXI.

Bem, joguemos nossa mente no futuro. Ninguém nos poderá impedir de sonhar, de especular, de imaginar, pois ainda não aconteceram os fatos, mas suponhamos que neste tempo vindouro, quinhentos candidatos que responderam a um anuncio na Internet resolvam ser maçons. Porque resolveram serem maçons? Ora, ainda deverá haver resquícios de religiões, e por certo, muitos homens Livres-Pensadores do futuro queiram pertencer a uma sociedade onde não haja o sentimento religioso como meio de desenvolvimento espiritual, mas sim a razão e o estudo para se chegar ao mesmo fim, ou seja, ao GADU. 

Acreditamos que não haverá mais necessidade de sindicância, pois ao responder ao anúncio da loja (?) ou Centro Cibernético Maçônico se terá imediatamente o perfil do candidato cadastrado. O qual será instantaneamente aprovado ou rejeitado. Todo cidadão será um número.

Como imaginaríamos então esta Iniciação? É claro que não nos será mesmos moldes hoje considerados tradicionais. Ela possivelmente demorará apenas alguns minutos, talvez segundos ou será quase que instantânea. Vamos imaginar que os candidatos se dirijam para tal Centro em horário previamente marcado para serem iniciados. Talvez nesta época, nem existirá mais a palavra Iniciação. O termo poderá ser “A expansão maçônica mente”, ou outro termo adequado para aquele tempo.

O candidato receberá um medicamento, uma pílula, uma psico-droga a qual não causará qualquer tipo de efeito secundário, cuja ação medicamentosa terminará assim que o candidato vivencie o programa instalado.

Este medicamento ajudará a causar uma expansão da mente, mais precisamente através das ondas “alpha”, seguidas das ondas “beta”.

Dentro do recinto, onde tudo será virtual, a fantástica experiência impregnará de tal forma a mente do Iniciando que ele viverá uma integração total com a natureza e com o próprio GADU. Ele sentirá como se a natureza fosse ele próprio. Lá ele será fogo, será ar, será água será terra, será plasma chamado por alguns, como o quinto estado da matéria.

E nessa aventura, nas profundezas da mente ele se sentirá uma partícula consciente do GADU. Andará por todo o Universo; caminhará por entre e as estrelas; visitará galáxias distantes; entrará no átomo; se sentirá no âmago de uma folha verde; será uma formiga; uma bactéria; aprenderá com os Sábios e encontrará o Conhecimento.

Tudo isso acontecerá dentro de poucos minutos ou segundos. Ele será o dono, o senhor da ESSÊNCIA da própria vida e da própria alma, criação inequívoca do GADU. 

Será o maçom triunfante do futuro. Pena que eu não esteja lá. Nasci antes desse tempo, resta-me apenas o direito de imaginar. Mas gostaria de estar lá quando acontecer algo semelhante ao que eu estou vislumbrando. Coisas da imaginação.

Resta-me, pois, apenas o tímido consolo, ainda que ousado, de sonhar com a Maçonaria do futuro. Não quer dizer que ela será exatamente como eu estou imaginando, mas que continuará grandiosa, não tenho dúvidas. Teremos outros paradigmas.

Autor: Hercule Spoladore
Fonte: JB News


PRINCÍPIO MAÇÔNICO DA IGUALDADE



Que bom momento para falar sobre igualdade. E eu vou levar essa questão para ser um observador do meu ambiente e me referir um pouco sobre o nosso papel nesta era de desigualdade, injustiça, traição e opressão.

Os princípios dos bons maçons (não nos esqueçamos de que vivemos em um mundo de opostos) são seu pilar em sua escala de valores.

Nossa essência não tem nome, sobrenome, idade, status social, religião ou dogma ou doutrina pendente que perturbem a compreensão da verdade.

Lembre-se de que a nossa essência é livre e, desde o início, somos todos iguais.

Eu adoraria citar literatura e escritos de outros autores sobre a igualdade, mas quando o assunto me atribuído eu senti um pouco sobrecarregado recordando os casos de xenofobia, racismo e opressão de viver todo o nosso mundo.

Eu adoraria cantar ou contar histórias românticas sobre igualdade e transcrever as palavras dos outros, mas a realidade me bate com esse tema todos os dias.

Que responsabilidade todos nós temos como cidadãos do mundo para respeitar as diferenças e a diversidade que nós, como espécie humana. Temos?

A questão me domina, mas não sei até onde a resposta pode ir.

É nossa responsabilidade evoluir como raça humana, mas no qual coletivamente falhamos. POVOS TÊM OS OPRESSORES QUE MERECEM.

Conheço o princípio da igualdade, mas tenho a responsabilidade de praticá-la todos os dias com meus irmãos em cada ato de compaixão e em cada doação sem receber nada em troca.

A igualdade não tem raça ou cor, nem estrato ou religião. Não tem dogma ou doutrina, é simplesmente liberdade, respeito e compaixão para tratar o próximo como você gostaria que tratassem você.

SOMOS TODOS FILHOS DO MESMO CRIADOR, com o mesmo princípio e com o mesmo fim, mas a questão não é apenas conhecê-lo.

A igualdade é igual e o equilíbrio curativo predomina em todas as situações fundamentais da vida. A igualdade une, constrói e oferece bem coletivo.

Nós não só temos a responsabilidade como cidadãos do mundo, mas também como maçons livres para praticar o princípio que nos governa da nossa consciência em espírito e verdade para sermos honrados às nossas convicções cumprindo o caminho do polimento da nossa pedra.

Aquilo que é polido com malho e cinzel toda vez que a vida nos dá uma lição. Essa igualdade é o princípio que governa a transformação coletiva de nossa raça.

Por que acabamos pagando por um planeta que nos dá tudo de graça?

Um planeta sem fronteiras, sem países divididos, sem governos e em absoluta liberdade. A igualdade não é apenas um princípio maçônico, é a parte fundamental de sustentar uma sociedade equitativa e solidária.

SEM IGUALDADE, HAVERÁ SEMPRE POBREZA.

Minha responsabilidade como aprendiz maçom dentro da prática da igualdade é aplicar todos os dias da minha rotina com pequenos atos de compaixão que favoreçam equitativamente os outros em todas as situações vividas conscientes durante o dia.

Uma grande transformação nunca será alcançada se não for alcançada primeiro a rotina diária que estabelece a mudança de hábitos. Pequenas mudanças alcançam grandes transformações.

Eu conscientemente pratico a igualdade da minha convicção maçônica,
Fonte: R L Jacques de Molay Or.’. de Pereira, Colômbia-Tradução livre: Luiz Sérgio Castro

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