POR QUE PROFANO? ONDE ESTÁ O BUSILÍS?


Assim não profanarão as coisas santas dos filhos de Israel, que oferecem ao Senhor!
Levítico 22:15

Após alguém ser convidado para ingressar na Maçonaria, ao se referir a ele, diz-se que é um candidato ou aspirante a tornar-se Maçom.  Entretanto, não raro os adjetivos passam a ser outros.

Quando Lojas despacham convites para uma Sessão Magna de Iniciação, geralmente informam a Iniciação do "Profano"  e não, como deveria ser "Candidato".

Em sessões Maçônicas costuma-se dizer, quando um Irmão justifica a ausência de outro Irmão, que "fulano está ausente por motivos profanos".  Apesar de todos os presentes entenderem a mensagem, que o motivo pode ser profissional ou social, fica para alguns, que o ausente estaria cometendo algo condenável.  Profano...

Não obstante, a utilização desse adjetivo não está somente nos convites ou nas expressões para justificar ausência.  A própria cerimônia utiliza da palavra o tempo todo.

A Iniciação, para ingresso na Maçonaria, é o ato ou sequência de atos de natureza litúrgica, esotérica e simbólica, pelos quais se aceita um novo adepto e se transmite a ele a filosofia e a doutrina da Sublime Ordem.  É um ato ativo de ambas as partes: o primeiro inicia e o segundo se esforça para ser iniciado.  A Iniciação comporta uma morte e uma ressurreição ritualísticas.  O neófito é, simbolicamente, "morto", e, ao fim da cerimônia, é considerado um homem novo. 

SIC TRANSIT GLORIA MUNDI! - Renasceu!

A Iniciação equivale ao amadurecimento espiritual.

No Ritual de Aprendiz, uma explicação antes do texto da cerimônia de Iniciação, no item INICIAÇÃO, a referência é mesmo "candidato". Mas, no item DA PREPARAÇÃO DO CANDIDATO, a explicação inicia assim:

"O profano deve ser conduzido à Loja por seu padrinho..."

Já no item CÂMARA DE REFLEXÃO o candidato recebe o nome de Recipiendário (Que alguns dicionários dão como "aquele que é recebido em uma academia, em uma corporação de letrados, de sábios.")

No Ritual da cerimônia de Iniciação, propriamente dito, esporadicamente se fala "candidato", sempre se menciona "Profano".

No início da cerimônia, quando o Irmão Experto retorna da Câmara de Reflexão com a espada em punho, tendo na ponta espetado o testamento, ele diz:

"Venerável Mestre, o Profano cumpriu sua primeira obrigação!"

O Orador lê o documento e o Venerável Mestre pergunta:

"Meus Irmãos, estais satisfeitos com as respostas do Profano?"

(Observe-se que a palavra Profano é sempre grafada com a primeira letra em maiúscula!)

Durante toda a cerimônia, o candidato é referido como profano.

Nos dicionários, profano é tudo que transgride as regras sagradas, o que torna contrário ao respeito devido às coisas divinas.  Gramaticalmente, profano é adjetivo que qualifica o que é estranho à religião.  O adjetivo profano vem do latimprofanus: pro (=ante) + fanum (templo).  Aquelas pessoas que estavam dentro do templo eram consideradas sagradas ou religiosas;  as que ficavam fora ou na frente do templo eram as não religiosas, ou profanas.

Na Bíblia Sagrada, a palavra profano aparece em diversos capítulos.  Por exemplo, no livro do profeta Ezequiel, capítulo 44, versículo 23, reza:

"E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro!"

Acontece que a Maçonaria não é religião!

Se a Maçonaria não é religião não caberia, portanto, o adjetivo Profano para o candidato ingressar na Sublime Ordem!

Os mesmos dicionários dão como antônimo de profano as palavras "divino" e "santo", dentre outras, o quê nos direciona, também, à religião.

Qual seria a reação de um homem, ao ser convidado para ingressar na Maçonaria, dizer a ele que é um profano?  Inaceitável admitir tratar-se de uma gramática própria como na política, no cinema, na produção de automóveis e na sociedade.

Compreende-se que esse raciocínio, para os não iniciados serem tratados de profanos, não tem essa designação porque os Maçons seriam preconceituosos ou desrespeitosos para quem não pertence à Sublime Ordem, mas sim por serem estranhos e alheios aos conhecimentos dos assuntos ligados à Maçonaria. 

Ao analisarmos bem, seria um paradoxo trazer um profano de verdade para um ambiente de moral Maçônica, que é o maior escopo da Instituição.  E, nesse contexto, há de se convir, jamais um Maçom convidaria alguém para ingressar na Ordem sabendo-se que seria uma pessoa profana, na melhor acepção da palavra e por mais tênues quem fossem os sinais.

Como substituir a palavra "Profano" se os seus sinônimos são "sacrílego", Ímpio", "Irreverente", "Irreligioso", "libertino", todos eles se referindo transgredir, violar, infringir uma regra sagrada??!...

Aí é que está o busílis!...



Obras consultadas:
  Eliade, Mircea - O Sagrado e o Profano
    Huxley, Francis  - O Sagrado e o Profano
    Pacheco, jr,  Walter - Entre o Esquadro e o Compasso
  Siqueira, Francisco Mello - Jesus e a Moral Maçônica
  Ritual de Aprendiz  - GLESP
  Bíblia Sagrada

 E. Figueiredo – é jornalista – Mtb 34 947 e pertence ao CERAT – Clube Epistolar Real Arco do Templo/Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas/Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos/Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 – (GLESP)


NO SILENCIO DO INTERIOR DO TEMPLO CONSAGRADO AO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO!

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Não havia Sessão!

Os irmãos maçons ausentes.

Adentrei ao Templo com respeitoso silencio.

Dei Glória ao Grande Arquiteto do Universo!

A Energia provinda da Egregora ali presente, tomou conta do meu ser.

Aos poucos, lentamente, fui sentindo a presença dos meus irmãos invisíveis.

Porque a Maçonaria Universal, pela diferença de fusos horários, -  sempre, em algum lugar do Planeta Terra, uma Sessão está acontecendo; também, consideremos, o fraterno amor  une a todos nós irmãos maçons, obreiros do trabalho do amor caritativo promotor da paz que, - um dia, - unirá todos os povos e todas as nações.

Não importa o Rito e a Liturgia praticados, não importa a língua falada.
Identificamos-nos com todos os irmãos maçons distantes, mesmo sendo, apenas pelos nossos pensamentos, - pela mesma vontade, pelo desejo de evoluir e progredir, em nossas vidas, através do lapidar da nossa pedra bruta, ainda disforme e sempre carente de novos desbastes.

Continuei em silencio, agora, - ouvindo mentalmente, as pancadas dos malhetes, despertadores da consciência do dever e da responsabilidade que assumi, desde o maravilhoso dia da minha iniciação na Arte Real.

Os rostos sorridentes e acolhedores dos novos irmãos! - Até a pouco desconhecidos.

Minhas doces e amoráveis lembranças me conduziram aos progressos que fiz, estudando e participando assiduamente das sessões na Oficina de Trabalho.

Vi-me, lá adiante, empunhando a Espada Flamígera, consagrando novos irmãos maçons.

Naquele momento tão especial, recordei do alegre e feliz congraçamento fraterno que, - acontece quando abraçamos um novo irmão.

Desta forma, não me senti sozinho!

O Olho Onividente que Tudo Vê, que tudo Sabe e está sempre observando, cuidando e zelando por todos os irmãos maçons;  pareceu-me, por um breve instante que,  o Olho Cósmico, brilhante, luminoso, vivo, sorria para mim.

É deveras interessante, como apenas um olho possa nos transmitir um sorriso, sem as expressões do rosto inexistente; porém, me dei conta que ele expressa aquilo que se passa no interior do Espírito, e assim concluí que o Olho representativo da Infinita Visão do Supremo Criador, Deus, - tem o dom de nos admoestar, nos chamar à atenção, como também pode ser solidário e pode nos olhar com Seu Magnificente Amor, nos incentivando a seguir em frente, nos dizendo, - segue! 

Eu Estou Contigo!

Não importa o tamanho do espaço físico estrutural de um Templo Maçônico; uma vez respeitadas às proporções que deva ter, quanto à proporcionalidade dos quadrados que o compõe, importa sim!

Que cada irmão ali permaneça com humildade, com respeito à hierarquia, com disciplina, em ordem, carregando consigo a vontade de aprender tudo aquilo que sempre lhe é disponibilizado conhecer de acordo com o grau a que pertença.

Porém, não podemos apenas ater-nos aos aspectos daquilo que vemos simbolicamente no Interior do Templo,precisamos compreender que, assim como os irmãos invisíveis  estão sempre presentes, as Energias emanadas pelo Templo Cósmico simbolizado na Abóboda do Templo, ali estão sempre atuantes.

Assim como nos revestimos com vestes especiais e nos paramentamos com nossos aventais, e ainda, se o for o caso, com nossas lindas e significativas jóias dos cargos que possamos usar, é mister que deixemos as preocupações, as angústias do cotidiano e ainda as imperfeições do comportamento profano, que, - teimosamente tenta permanecer em nossos corações.

Porque, somos responsáveis diretos, pelas Energias circulantes que, não as vemos, porém, as recebemos e na mesma proporção que as captamos, também, contribuímos com as nossas próprias energias positivas ou negativas que consciente ou inconscientemente elaboramos.

A má fé, a desobediência, o desejo de corrigir ao outro, aos outros, polui o Interior do Templo e, assim, polui, também o Interior do nosso próprio Templo, contaminando todo o Ambiente Consagrado ao Supremo Bem.

A desarmonia, a ausência do fraterno amor,  é verdadeiramente, a personificação do inimigo presente, destruidor de todo o Trabalho que, transforma-se em trabalho de desconstrução, capaz de abalar as Colunas do Templo.

Nestes casos, não importa a simplicidade ou a suntuosidade do aspecto visual do Templo, os resultados serão sempre os mesmos!

Descontentamentos, críticas negativas, inoportunas e mal intencionadas, ferirão os irmãos inocentes, - os neófitos, que, desejaram ingressar na Maçonaria, esperando conviver pacificamente, aprendendo o segredo da morte do homem profano, para o renascimento do homem maçom.

O Olho Onividente no tempo oportuno, - julgará e punirá os perjuros vaidosos, invejosos e sedentos do poder que, julgam-se capaz de obter como obtêm no mundo profano as vantagens que orgulhan-se de possuir, - quando mentem, corrompem e enganam, porque, - são apegados ao ter, pois,  não quiseram aprender, ou não querem aprender, - o maravilhoso dom de "ser um verdadeiro maçom".

Os maus maçons, perjuros,  perder-se-ão pelos caminhos escabrosos do mundo profano, o qual escolheram cegamente para viver!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas 33°


O QUE SE FAZ NECESSÁRIO PARA A ABERTURA DE UMA NOVA LOJA?


A resposta está na ponta da língua da maioria dos IIr. Mas quando perguntamos por que querem abrir uma nova loja é que a conversa fica sem nexo. Muitos responderão que a abertura de uma nova loja está ligada à dissidência de outra loja já constituída.

Mas o que acontece? Essa dissidência se dá por conta de “divergências” de opiniões? Então, eu não concordo com algo e resolvo que eu serei o melhor exemplo fundando a minha própria loja? E o princípio da tolerância, do respeito à pluralidade dos pontos de vistas que encontramos diariamente em nossas sessões? Aí não servem mais como referência?

Já outros dirão que é puro ego. Somente para se tornar aquilo que demoraria anos, ou até décadas para acontecer naturalmente, esperando a maturação, o conhecimento necessário para se tornar um VM em sua oficina. Neste aspecto, há de lembrar, que as constituições das obediências maçônicas exigem que um dos MM seja um MI, o que descartaria esta hipótese para quem almeja o principal cargo da oficina. Entretanto, nada o impede que nessa nova formação, comece ocupando cargos nas luzes.

Bom, se “cargos” não deveriam ser o motivo principal para dissidências que levam a aberturas de novas oficinas, o que mais poderia ser? Quando o número mínimo de MM resolve sair ao mesmo tempo para a abertura de uma nova oficina, o que acontece com esta oficina?

São diversas as oficinas que muitas das vezes aguardam ansiosamente a chegada de IIr para poderem abrir seus trabalhos em número mínimo, conforme orienta a constituição maçônica. Imagine agora, saindo mais da metade de seu quadro? Seria um ato digno de um verdadeiro maçom? Algumas oficinas ainda sobrevivem na base de “convide” IIr de outras oficinas para terem o número mínimo exigido para uma abertura de sessão. Outras fecham suas portas. Batem Colunas.

Com a escassez de templos e o número elevado de novas oficinas, não é de se admirar que ao sair de seu quadro, você ainda irá utilizar o mesmo templo que o da sua antiga oficina.

Em um breve parecer, abrir novas oficinas não é lá um grande negócio. Perder parte do quadro de seus IIr, pode também não ser saudável para que se tenha uma vida longa como loja regular em sua potência e, quando falo em regular, digo, se manter financeiramente com as suas obrigações perante a sua potência. Sem dizer, é claro, do aluguel do templo, do condomínio, da luz, enfim, despesas que deverão ser rateados por um número menor de IIr ativos.

O que acontece então com essas oficinas que ficam com seus números reduzidos?

A maioria acaba devendo para a sua potência, já que preferem pagar as despesas fixas da oficina. O que prejudica a oficina nessa decisão? Em nada, a potência irá parcelar essa dívida, mais cedo ou mais tarde. E o maçom? Bom, aí, já é um pouco diferente. Deixando de pagar o pecúlio, sua família não recebe o seu seguro.

Agora imagine, 20 anos ativo em uma oficina, seus IIr por “divergência”, resolvem sair e abrir a sua própria oficina e, você, fica sem seus direitos. É óbvio que ninguém está aqui pelo incentivo do pecúlio, mas para algumas famílias, como pude presenciar, trouxe um pouco de tranquilidade até poderem se organizar com a partida do Ir.

A pior parte, e aí começo a entender, mas não concordar, a técnica da “iniciação em massa”. As taxas de iniciação variam muito entre as oficinas. Cada uma estipula o valor que acha “adequado” para aceitar um novo candidato. Aí chegamos a um ponto delicadíssimo.

Sustentar a oficina com iniciações, ou até mesmo, com o intuito de pagar dívidas com a potência, é a degradação dos pilares da maçonaria. As entrevistas são fracas, há um baixo nível de critério para indicações.

Quem dera, a taxa de iniciação fosse usada com fins hospitaleiros.

Mas então, por que ainda se abrem tantas oficinas no Brasil? Fortalece a imagem da potência dizer que tem algumas centenas de oficinas? Mesmo que a maioria esteja em situação de “bater colunas”?

Como fortalecer as colunas de uma oficina? Com regras justas, claras e não tendo uma potência que contribua em demasia para abertura de novas oficinas, que acabam prejudicando outras existentes, ficaria mais fácil preservar suas oficinas em saúde financeira e na composição de quadro.

A maioria dos templos está ocupado quase que diariamente, funcionando com diversas oficinas com números reduzidos em seus quadros. Nossa sugestão é que o processo de pedido de quit's deva obedecer a um critério de “aviso prévio”, para que a loja possa se organizar com a previsão de saída do IIr, com exceção de casos específicos apresentados aos dirigentes.

Enquanto no endereço de seu templo houver oficinas com o quadro inferior a 50% da ocupação, não se deve conceder a abertura de uma nova oficina neste mesmo endereço, aplicando-se a regra a todos os endereços que tiverem uma oficina desta potência.

Ou seja, fortalece as CCol de sua oficina e em contrapartida, se tem um melhor controle para uma correta avaliação de novas indicações.

Autor: Ewerton Moraes Sarmento
Fonte: Estação Hospitaleiro


POR QUE NÃO TENHO VONTADE DE IR À LOJA


Há algum tempo se é questionado nas reuniões semanais de muitas Lojas o motivo da ausência, da baixa frequência dos irmãos do quadro, rapidamente inúmeras respostas aparecem quase todas convergindo para a questão da monotonia das sessões, no entanto lembro-me que escrevi uma peça de arquitetura intitulada “A Falta de Compreensão e a Mácula ao Ideal de Fraternidade”, na qual encerro lançando no último parágrafo o seguinte, antes de questionarmos a Ordem e seus puros métodos de ensinamento, devemos aprender a nos respeitarmos, ensinarmos aos aprendizes mais valores e moral maçônica, ao invés de tentarmos passar teorias que sabemos de ouvirmos falar, contaminando assim a pureza de nossas instruções.

Para que no futuro não digamos que não valeu a pena e que nada tem a se aprender. Eis que surgem novos questionamentos, como por exemplo, como poderá um mestre ensinar um Aprendiz ou Companheiro se ele mesmo não sabe a razão de fazer o que faz? Se ele mesmo não adquiriu o mínimo de conhecimento sobre a doutrina Maçônica, não por sua culpa e sim devido a um sistema falho decorrente do momento imediatista que se encontra a sociedade como um todo, não conseguindo, portanto multiplicar de madeira adequada os ensinamentos outrora recebidos.

Diante de tal dilema inicia-se a reflexão de como agir e assim reverter ou amenizar situações que possam trazer prejuízo para as atividades da ordem.

Estudando a obra PORQUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS, aflições vitais sobre trabalho, carreira e realizações, de Mário Sérgio Cortella, voltado para a vida profissional, vislumbrei uma possível aplicação prática para entender, ou fomentar a discussão sobre a necessidade de incentivar maçons a serem mais atuantes nas atividades em Loja, sem, no entanto permitir a ação de um daninho espírito inovador, perigoso aos pilares da pura maçonaria.

A tônica, porque fazemos o que fazemos, transmuta para, por que não tenho vontade de ir à Loja, e assim tentar fomentar a discussão filosófica sobre uma questão que pode afligir algumas oficinas.

Por que não tenho vontade de ir à Loja?

a) Sinal evidente de cansaço: decorrente das atividades exercidas no mundo profano, inúmeros compromissos e atividades que ao final do dia resultam na fadiga do indivíduo;

b) Não enxergar mais a razão de estar em Loja; evidente sinal de estresse, decorrente do excesso de compromissos e do imediatismo cobrador de resultados, o que por si só fere os princípios dos ensinamentos maçônicos em especial o da Tolerância.

É necessário ainda evitar levar uma vida banal, onde o agir se dá de modo automático, robotizado. Temos de ter a consciência do motivo de estarmos ali, entender a filosofia por trás da Ritualística.

Como disse o Barão de Itararé: A única coisa que você leva da vida é a vida que você leva”. Neste sentido, deve o agente questionar sobre qual o propósito ele deve colocar diante de si mesmo, pois infelizmente muitos iniciados desejam encontrar na instituição algo que ultrapasse o conhecimento filosófico e moldador (aperfeiçoamento) do caráter.

É na verdade a ação alienada do iniciado, dentro de um conceito estipulado por Hegel, em uma interpretação de Cortella, tudo aquilo que eu produzo, mas não compreendo a razão, um bom exemplo, o maçom, independente de seu grau, receba as devidas instruções, elabore seus trabalhos entretanto o faz de modo automatizado, sem entender o porquê faz; isto é, os trabalhos e instruções, são ferramentas de um sistema que faz a atividade em Loja acontecer, sendo incapaz no entanto de decidir o destino da própria ação.

Esse trabalho constante, repetitivo, autômato, sem o entendimento filosófico do sistema empregado, ainda citando Hegel, alienado, acarretará em desconforto no iniciado, que por vezes não possui o suporte de seus mestres, ocasionando em consequências funestas para a Ordem como um todo.

Uma boa ferramenta, dentro de um conceito simbólico, para o trabalho é o sextante, que nos permite fracionar e assim medir, ou guiar nossas ações, adquirindo um conhecimento mais lento, porém mais profundo daquilo que fazemos. Ou seja, como nos ensina Cortella reconhecimento é uma questão-chave nessa busca por sentido.

Eu preciso reconhecer nas atividades que exerço, usando um termo de Hegel, isto é, devo objetivas a minha subjetividade. Devo fazer uso da Régua de 24 polegadas, para medir meu tempo e assim, sendo minha vida subjetiva um grande mapa para uma viajem, portanto não afastando-me um pouco da figura do construtor, utilizarei do sextante, fracionando esse mapa e assim esmiuçar cada trecho dessa viajem chamada de lapidação da Pedra Bruta, de modo a melhor aproveitar minha capacidade e assim não ser só mais um autômato.

O trabalho repetitivo em nossos rituais não nos torna ou nos obriga a sermos autômatos, ao contrário, força-nos à busca pelo entendimento e aplicação do absorvido em nossas práticas diárias.

O filme de Charles Chaplin TEMPOS MODERNOS, ensina exatamente esse aspecto; Chaplin está em uma linha de produção e acaba por ser enveredar por entre as engrenagens da máquina.

Ocorre que, ele não é esmagado pelas engrenagens, ao contrário, se contorce e passa livremente concluindo seu ofício; a máquina aqui é o trabalho, em qualquer área; as engrenagens são a rotina que sempre estão ali, ajudam a desenvolver o produto; sobre outro prisma, isso bem diverso do exposto na visão de Cortella, comparo a máquina com a Maçonaria Universal, as engrenagens são os diversos Ritos e Graus, Chaplin é o Aprendiz, Companheiro ou Mestre, que se instrui, suas ferramentas são os instrumentos de trabalho e pesquisa.

Ele não é um autômato, pois passa, se envereda pela Máquina, a Maçonaria Universal, desliza entre suas engrenagens, seus diversos Ritos, porém não se deixa esmagar, como um homem livre e de bons costumes percorre e conclui sua missão, o trabalho sai a contento.

Ainda na análise da obra de Charlie Chaplin, mesmo em um momento crítico, quando a esteira da linha de produção para, ele continua a produzir, nesse momento mais similar a um autômato, porém como dito, não se deixa vencer pelo sistema, se esforça, contorce-se entre as engrenagens para superar os revezes e concluir a obra. Claro que tal alegoria pode e deve ser vista sob óticas diversas.

Porque devemos manter a tradição

É incontestável que a modernidade, o avanço tecnológico, é algo sem volta e como não poderia deixar de ser, atinge a nós maçons. Mas até que ponto as inovações tecnológicas irão afetar a vida em Loja sem estar desrespeitando ao 2º landmarks?

Não sabemos, no entanto devemos ter a consciência de que a pureza da transmissão do conhecimento não pode ser manchada pelo daninho espírito inovador.

Muitos ainda, talvez por não tiverem compreendido a essência, tecem comentários infelizes sobre a prática ritualística, em especial no R.˙.E.˙.A.˙.A.˙., alegando ser demasiadamente repetitivo, enfadonho, confundindo com monotonia. Então, devem os mais experimentados intervirem, pois rotina é diferente de monotonia.

Segundo Cortella, a rotina é libertadora, pois permite organizar uma atividade, e assim utilizar de modo inteligente o tempo. Mas uma vez, é fazer o uso da alegoria trazida na Régua de 24 Polegadas, ou quando da utilização da palavra, aproveitar para treinar a síntese, expressarmos as opiniões no tempo regulamentar de nossos rituais, sendo claro, preciso e conciso.

Tal prática nos ajudará sem dúvidas na resolução rápida dos conflitos diários, nas tomadas de decisões; compreender e praticar isso fará do homem maçom se tornar o que deve ser, um destaque positivo na sociedade que integra, pela objetividade e capacidade de se ver como um solucionador de problemas em sua vida profana, sem dúvida entender essa dinâmica fará valer a máxima tempo é dinheiro.

Imaginem, em uma reunião de negócios, você poder demonstrar em curto espaço de tempo seu produto ao cliente e este diante da clareza e objetividade se convencer e fechar o negócio.

E assim, a pedra bruta e disforme, irá, sob o golpe do maço e do cinzel, ganhar formas esplendorosas.

Para os irmãos que integram a carreira das armas, é o exato instante, as frações de segundos, onde decide sobre atirar ou não em um agressor. De modo a avaliar se sua ação acarretará, ou não, em consequências nefastas à sociedade e a ele mesmo.

Conclui-se, portanto, que a rotina não é monotonia, ao ser laçado pela monotonia você será desviado de seu foco. Desse modo entende-se que a monotonia é o principal adversário da motivação.

Do Reconhecimento

Para falarmos sobre o reconhecimento devemos continuar estudando a motivação, ou melhor, seu inverso, a desmotivação.

Entenda por desmotivação a perda de um potencial para realizar algo, por acreditar ser indiferente fazer ou não fazer algo. A pessoa ao se encontrar nesse estágio necessita de uma injeção motivadora, principalmente se essa pessoa sempre foi proativa, colaboradora, cumpridora de seus deveres, necessita de urgente reconhecimento pelos bons serviços prestados.

Afinal, é de extrema satisfação receber reconhecimento, seja ele qual for, pois a distinção, ainda que singela, materializa a gratidão do grupo social a qual se insere o homenageado em relação àqueles que o aplaudem.

Organizações que valorizam seu material humano usam de maneira habitual atos de reconhecimento público. Nesta seara as instituições militares se sobressaem, basta observarmos as diversas solenidades de outorga de condecorações.

Mas atento que, a falta de reconhecimento é um mal, porém seu excesso poderá também agir de modo a corromper aquele que recebe as salvas.

CONCLUSÃO

O Universo Maçônico é recheado de meandros, seja pela vasta simbologia, seja pela variedade de Ritos existentes. No entanto, o objetivo da Maçonaria Universal é uno trabalhar o homem, torná-lo útil à sociedade a qual se insere, sem necessariamente aparecer, sendo seu maior reconhecimento a certeza de que durante a sua existência buscou fazer feliz a humanidade. Um ideal aparentemente utópico, mas para o homem maçom é um objetivo, pois o homem maçom deve amar o desafio.

Atinente ao lapidar da pedra bruta, os mestres devem reconhecer de modo a incentivar, não deve o mestre se melindrar em dar bons conceitos, mas quando fizer, questionar aos aprendizes, ou companheiros, se estes são capazes de serem ainda melhores.

Não permitindo que caiam na zona de conforto, ao contrário devem sempre instigar os obreiros mais novos, principalmente os neófitos, para que esses façam o melhor a cada vez que forem submetidos a uma prova.

Estudo, dedicação, motivação e reconhecimento, máximas guiadoras da vida em Loja, mantenedoras da chama da Pura Maçonaria, assim responderemos para os que não sabem o que fazemos, o real motivo deles não terem vontade de estar em Loja, ou seja, o motivo de não terem compreendido a essência maçônica. Apenas adentraram na Maçonaria, sem permitir que a Maçonaria entrasse no coração e na mente de cada um.

TEXTO :EUCLIDES CACHIOLI DE LIMA MI - ARLS Cavaleiros do Hermon 335 Del.'.7º Dist.'.– 7ª Região GLESP
Fonte: Grupo Memórias e Reflexões Maçônicas
Adm. Ir.´. Rogério Romani
P/GOU/Rimmôn


JANTAR RITUALÍSTICO- AS ORIGENS


O termo “confraternizar” tem sua origem na palavra, em latim medieval, “confraternitas”, e revela uma manifestação amigável de confraternidade.

Como verbo transitivo direto, indica “unir”, “congregar fraternalmente”, “confraternar”. Como transitivo indireto, indica “comungar os pontos de vista, as convicções ou estado de espírito de alguém”.

Confraternizar é entender o verdadeiro sentido do estar perto. Perto da família, dos amigos, seja qual for o tipo de confraternização deve ser um momento de união.

Também, conhecido por Sessão de Mesa ou Loja de Mesa, o Jantar Ritualístico é uma sessão ritualística em que os maçons se confraternizam em torno de uma mesa de refeições.

É, também, chamada, embora impropriamente, de banquete ritualístico, conforme nos orienta o maçonólogo e historiador José Castellani.

Trata-se de um costume antigo, que se realizava por ocasião dos solstícios de inverno ou de verão, ou, na impossibilidade, em data mais próxima possível, o que foi, de fato, o que ocorreu, nesta ocasião.

Tais repastos fraternais eram muito comuns nos primórdios da Franco-Maçonaria. Como lembrança do ritual hebraico de “kidush”, inserido pelos essênios, temos o pão e o vinho.

Os egípcios e gregos celebravam banquetes sagrados; os romanos celebravam o “lectisternium” ou festim realizado defronte dos deuses que adoravam; os judeus reuniam-se em refeições religiosas prescritas por Moisés; os primeiros cristãos celebravam suas refeições de amor e caridade com o nome de ágapes, durante os quais, por último, houve tantos excessos e desordens que foi necessário suprimi-los; no entanto, entre os maçons têm sido conservados em toda sua pureza.


Fonte: Informativo Virtual Astréa News Órgão Oficial de Divulgação do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil Fundado em 17 de maio de 2011

ALTAR DE JURAMENTOS


POSICIONAMENTO NAS LOJAS DO REAA
O Altar dos Juramentos faz parte do mobiliário de uma Loja, aqui no Brasil, nos seguintes Ritos: REAA, Adonhiramita, Brasileiro e Rito de York Americano (Lojas Azuis). Não fazendo parte nos Rito Francês ou Moderno, Trabalho de Emulação, Rito de Schröder ou Alemão e no Rito Escocês Retificado.

No REAA, na maioria das lojas, ele está, atualmente, situado no Ocidente, no centro da Loja. Entretanto, em muitas Lojas ele está no Oriente, seu verdadeiro lugar. No Rito de York Americano, também, ele está localizado no centro da Loja, aliás, esta, sempre, foi sua posição desde a criação do Rito.

Nos Ritos Adonhiramita e Rito Brasileiro ele, sempre esteve localizado no Oriente. Quanto à sua posição em Loja, têm que se considerar vários aspectos: ele seria um símbolo de origem puramente maçônica, criado a partir do pedestal ou altar do Venerável, onde nos ritos antigos, especialmente na Inglaterra, os iniciados, ajoelhados em frente ao Altar, prestavam seu juramento; o Altar dos Juramentos seria uma cópia do Altar-Mor das Igrejas Católicas.

Sabemos que a Maçonaria copiou muita coisa da Igreja, inclusive o Templo, o qual, de Templo de Salomão não tem nada ou, apenas, o lembra.

Quando se fala em Templo de Salomão tudo é simbólico ou alegórico.

Quando a Maçonaria começou a existir perto à Igreja Católica, simplesmente, já existia há mil anos. E a Maçonaria copiou muita coisa da Igreja Católica, aliás, não só da Igreja Católica, bem como de entidades iniciáticas antigas, da Bíblia e, também, assimilou muita coisa da cultura dos antigos, seus símbolos suas lendas; ou ele seria um símbolo equivalente a uma peça do Templo de Salomão, correspondente ao Altar dos Holocaustos.

Têm Irmãos estudiosos como Teobaldo Varoli Filho e João Nery Guimarães, Pedro, Juk, além de outros, que defendem que este símbolo tem seu verdadeiro lugar no Oriente, alegando que na Maçonaria Primitiva os compromissos eram tomados no próprio Altar do Venerável sendo, portanto, uma tradição que deveria ser respeitada.

A Maçonaria Inglesa, através do Trabalho de Emulação e o Rito Escocês Retificado, ainda, usam esse sistema. Na França, quando o REAA foi reorganizado em 1804, quando o iniciando fazia seu juramento no primeiro grau ficava ajoelhado em frente ao Altar do Venerável.

Posteriormente, por comodidade e diversidade de potências e de ritos, criou-se um complemento prismático triangular no próprio Altar e que com o tempo criaram um tamborete ou móvel triangular, posteriormente, de forma quadrangular completamente desvinculado do mesmo, porém com localização no Oriente.

Esse seria um dos poucos símbolos genuinamente maçônico, já que os demais são todos emprestados de outras entidades iniciáticas esotéricas, da Igreja Católica, da Bíblia e da cultura e crenças de povos antigos, etc., e que a correspondência do Altar dos Juramentos seria com o Altar–Mor da Igreja Católica, isso, inicialmente, quando a Maçonaria começou a trabalhar em Templos, porque depois criaram um móvel próprio para as Iniciações.

Mas, inicialmente, teria sido cópia do Altar-Mor, segundo o escritor maçônico José Castellani. Outros autores defendem que a posição do Altar dos Juramentos seria no Ocidente, copiando ou comparando com o Templo de Salomão, que seria uma alegoria ao Altar dos Holocaustos, o qual, a exemplo do Mar e Bronze, Colunas J e B, Altar dos Perfumes, que na descrição bíblica estavam fora do templo, foram interiorizados para dentro dos templos maçônicos e ganharam vida própria e outras interpretações simbólicas.

Segundo outros autores, o Altar dos Holocaustos, situado no centro do pátio do Templo de Salomão, para os judeus, era um altar de sacrifícios, onde ofereciam uma vítima para louvar a Deus, geralmente um animal.

No Altar dos Juramentos, para muitos autores, o Iniciando oferece o sacrifício de vencer suas paixões, e renascer para uma nova vida. Tudo o que se está falando é puramente simbólico.

Os autores que interpretam assim acham que o Altar deva estar no centro da Loja, porque ele estava no centro do pátio, por fora do Templo de Salomão. Parece que essa interpretação não tem respaldo pela maioria dos autores.

Para certas Potências no Brasil, que praticam o REAA, o Altar dos Juramentos está no local correto, ou seja, no Oriente, já que, historicamente, ele estava no Oriente, desde sua origem. Simbolicamente, o lugar dele é no Oriente.

Outras Potências o colocaram no centro da Loja, dando a sua própria interpretação desse símbolo. Possivelmente, foi para facilitar o trânsito dos Diáconos e do Mestre de Cerimônia durante a sessão, já que em muitos templos, o Altar dos Juramentos, no Oriente, atrapalha essa deambulação por se ter pouco espaço.

Todavia, tradição é tradição e o local correto do Altar dos Juramentos é no Oriente, segundo a maioria dos autores.


Hercule Spoladore

ÉTICA, JOVENS E A MAÇONARIA


O povo brasileiro assiste atônito, à série de desmandos e acordos políticos destinados, de um lado, a preservar o mandato da atual presidente da República e, por outro, destituí-la do poder.
As estruturas dos poderes Legislativo e Executivo nunca foram tão abaladas como nos últimos anos, dada a incrível e lúdica sequência de escândalos que devastaram o resíduo confiança que havia em alguns setores da política.
Máscaras caíram; o partido do governo, outrora baluarte da decência e da moralidade na administração pública, após alguns anos no poder, mostrou a podridão que permeava suas entranhas, com vários de seus nomes ilustres sendo protagonistas dos mais tristes episódios de maltrato à coisa pública já vistos nos país.
Se no aspecto político o país chafurda na lama, com poucas esperanças, a economia reflete claramente o descaminho em que nos encontramos, sem que ninguém saiba o que fazer e, mesmo sabendo, sem ter credibilidade suficiente para mobilizar setores da sociedade para auxiliar em um projeto de recuperação nacional.
Credibilidade: essa é a palavra-chave. Podemos perder tudo, como já disse um ex-presidente da República, menos a credibilidade. E foi justamente isso que aconteceu com o governo brasileiro.
Nesse cenário de incertezas e de vergonha interna e externa, como ficam nossos jovens? Que tipo de cidadão nossa sociedade formará, se não ficar evidente a repulsa por toda a bandalheira que assola a nação? Que tipo de ética será transmitida aos mais novos, se as ações atuais não convergirem para a aplicação plena da Lei, visando o ideário da Justiça, sem tergiversações?
Esta preocupação aflige a todos, e a Maçonaria brasileira não tem se furtado a debater e a procurar soluções para essa problemática, afinal, também foi atingida por decepções internas.
Daí decorre a intensificação, ao menos no âmbito do Estado de São Paulo, da busca pelo resgate da ética na política, como tem feito o Grande Oriente de São Paulo – GOSP, interagindo com a sociedade e promovendo, principalmente entre os jovens, o apego aos ideais sublimes de Liberdade, com responsabilidade; Igualdade em oportunidades; e Fraternidade com o ser humano, independente das diferenças que o Criador nos impôs.
O interesse da Maçonaria pelos jovens não é novo, mas se revigorou nestes tempos de profunda confusão de valores e princípios.
Não basta dizer que os jovens são a esperança do amanhã; isso é totalmente superado. Os jovens necessitam ver, nos adultos de agora, algo que os inspire a crer que vale a pena ser honesto, trabalhador e estudioso, o que é muito difícil em um país que valoriza mais os profissionais do chamado “show business” do que um médico que estuda sete anos ou mais para salvar vidas.
Como vários dizem e poucos praticam: “as palavras inspiram; já os exemplos, estes arrastam.”.
Ciente disso, a Maçonaria têm se engajado no trato aos jovens, seja por meio de ações sociais, ou pela inserção em seus quadros dessas verdadeiras centelhas de vida e de mudança social.
Nossas Lojas Acadêmicas e Universitárias têm envidado esforços para maior integração com a sociedade, visando oferecer aos mais novos ambientes sadios para desenvolver o senso crítico, a consciência e a responsabilidade social, alicerces de uma cidadania plena, ao mesmo tempo em que se dispõe a ser parceira dos professores, por entender que, sem a participação deles, toda iniciativa em formar ou conscientizar com qualidade é vã.
No dia 20/08/2015, data em que se comemora, no território nacional, o “Dia do Maçom”, os maçons brasileiros reiteram toda a sua indignação contra a corrupção desenfreada e o trato pífio da Administração Pública, amplamente expostos pela imprensa, reafirmando que a impunidade não pode perdurar, doa a quem doer.
Sob a égide da lei e da ordem, como cidadãos conscientes, os maçons usam esta importante data para reflexão e ação, ávidos por contribuir pelo bem da sociedade e a grandeza da pátria! Avante, Maçons! Viva o Brasil!
Resp.’. Ir.’. José Vieira da Silva Júnior é Coordenador Estadual das Fraternidades Acadêmicas e Universitárias do Grande Oriente de São Paulo (GOSP).
Artigo publicado no jornal Correio Popular, de Campinas
fonte GOSP


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