A HISTÓRIA DO COMPANHEIRO MAÇOM

Doutrinariamente, o grau de Companheiro é o mais legítimo grau maçônico, por mostrar o obreiro já totalmente formado e aperfeiçoado, profissionalmente.

Historicamente, é o grau mais importante da Franco-Maçonaria, pois sempre representou o ápice da escalada profissional, nas confrarias de artesãos ligados à arte de construir, as quais floresceram na Idade Média e viriam a ser conhecidas, nos tempos mais recentes, sob o rótulo de “Maçonaria Operativa”, ou “Maçonaria de Ofício”.

Na realidade, antes do século XVIII havia apenas dois graus reconhecidos na Franco-Maçonaria: Aprendiz e Companheiro. Na época anterior ao desenvolvimento da Maçonaria dos Aceitos ou Especulativa, o Companheiro era um Aprendiz, que havia servido o tempo necessário como tal e havia sido reconhecido como um oficial, um trabalhador qualificado, autorizado a praticar seu ofício.

Na Idade Média, quando as construções em pedra eram comissionadas pela Igreja, ou pelos grandes reis, duques ou lords, a Maçonaria operativa era um lucrativo negócio ; ser reconhecido, portanto, como um Companheiro pelos operários era um passaporte seguro para uma participação no negócio e para uma renda praticamente garantida. Graças a isso, os mestres da obra eram escolhidos entre os Companheiros mais experientes e com maior capacidade de liderança ; e só exerciam as funções de dirigentes dos trabalhos, daí surgindo o Master da Loja, o qual, pelas suas funções e pelo respeito que merecia de seus obreiros, viria a ser o Worshipful Master - Venerável Mestre - o máximo dirigente dos trabalhos.

O grau de Mestre Maçom só surgiria em 1723 depois da criação, em 1717, da Primeira Grande Loja, em Londres e só seria implantado a partir de 1738. Por isso, o grau de Companheiro foi sempre o sustentáculo profissional e doutrinário dos círculos maçônicos, não se justificando a pouca relevância que alguns maçons dão a ele, considerando-o um simples grau intermediário.

Autores existem, inclusive, que afirmam que na fase de transição da Maçonaria, ele era o único grau, do qual se destacaram, para baixo, o grau de Aprendiz, e, para cima, o de Mestre. Na realidade, não pode ser considerado um maçom completo aquele que não conhecer, profundamente, o grau de Companheiro.

A palavra Companheiro é de origem latina.                                                                      

O seu significado tem provocado controvérsias quanto à sua etimologia, pois alguns autores sustentam que ela seria derivada da preposição cum = com e do verbo ativo e neutro pango (is, panxi, actum, angere) = pregar, cravar, plantar, traçar sobre a cera e no sentido figurado escrever, compor, celebrar, cantar, prometer, contratar, confirmar.

Neste caso, especificamente, pango teria o sentido de contrato, promessa, confirmação, fazendo com que a expressão cumpango que teria dado origem à palavra Companheiro signifique com contrato, com promessa, envolvendo um solene compromisso, que teria orientado as atividades das companhias religiosas e profissionais da Idade Média e do período renascentista.

A origem mais aceita, todavia, é outra: o termo Companheiro é derivado da expressão cum panis, onde cum é a preposição com e panis é o substantivo masculino pão, o que lhe dá o significado de participantes do mesmo pão. Isso dá a idéia de uma convivência tão íntima e profunda entre duas ou mais pessoas, aponto destas participarem do mesmo pão, para o seu nutrimento.

Essa origem, evidentemente, deve ser considerada nos idiomas derivados do latim: compañero (castelhano), compagno (italiano), compagnon (francês), companheiro (português). A Enciclopédia Larousse, editada em Paris, por exemplo, registra o seguinte, em relação aos vocábulos compagnon e compagnonnage: Compagnon - n.m. (du lat. cum = avec, et panis = pain) - Celui que participe à la vie, aux occupations d’un autre: compagnon d’études. Membre d’une association de compagnonnage. Ouvrier. Ouvrier qui travaille pour un entrepreneur (par opos a patron). Compagnonnage - n.m. - Association entre ouvriers d’une même profession à des fins d’instruction professionelle et d’assistence mutuelle. Temps pendant lequel  l’ouvrier sorti d’apprentissage travaillait comme compagnon chez son patron. Qualité de compagnon. 

Ou seja:
Companheiro - substantivo masculino (do latim cum = com, e panis = pão) - Aquele que participa, constantemente, das ocupações do outro: condiscípulo, companheiro de estudos. Membro de uma associação de companheirismo. Operário que trabalha para um empreiteiro.

Companheirismo - substantivo masculino - Associação de trabalhadores de uma mesma profissão, para fins de aperfeiçoamento profissional e de assistência mútua. Tempo durante o qual o operário saído do aprendizado trabalhava como companheiro, em casa de seu patrão. Qualidade de companheiro.
                                                                         
 Nos idiomas não latinos, os termos usados têm o mesmo sentido. Em inglês, por exemplo, o Companheiro, como já foi visto, é o Fellow, que significa camarada, par, equivalente, correligionário, membro de uma sociedade, conselho, companhia, etc.
Daí, temos as palavras derivadas, como: fellow laborer = companheiro de trabalho; fellow member = colega; fellow partner = sócio; fellow student = condiscípulo; fellow traveler = companheiro de viagem; e fellowship = companheirismo.

Não se deve, todavia, confundir o grau de Companheiro Maçom, ou o Companheirismo maçônico com o Compagnonnage - associações de companheiros - surgido na Idade Média, em função direta das atividades da Ordem dos Templários, e existente até hoje, embora sem as mesmas finalidades da organização original, como ocorre, também, com a Maçonaria.

O Compagnonnage foi criado porque os templários necessitavam, em suas distantes comendadorias do Oriente, de trabalhadores cristãos ; assim organizaram-nos de acordo com a sua própria doutrina, dando-lhes um regulamento, chamado Dever.

E esses trabalhadores construíram formidáveis  cidadelas no Oriente Médio e, lá, adquiriram os métodos de trabalho herdados da Antigüidade, os quais lhes permitiram construir, no Ocidente, as obras de arte, os edifícios públicos e os templos góticos, que tanto têm maravilhado, esteticamente, a Humanidade.

O Compagnonnage, execrado pela Igreja, porque tinha sua origem na Ordem dos Templários, esmagada no início do século XIII, por Filipe, o Belo, com a conivência do papa Clemente V, acabaria sendo condenado pela Sorbonne. Esta, originalmente, era uma Faculdade de Teologia, já que fora fundada em 1257, por Robert de Sorbon, capelão de S. Luís, para tornar acessível o estudo da teologia aos estudantes pobres.

E a condenação, datada de 14 de março de 1655, contendo um alerta aos Companheiros das organizações de ofício (os maçons operativos), tinha, em relação às práticas do Compagnonnage, o seguinte texto: 
“Nós, abaixo assinados, Doutores da Sagrada Faculdade de Teologia de Paris, estimamos:

1. Que, em tais práticas, existe pecado de sacrilégio, de impureza e de blasfêmia contra os mistérios de nossa religião;

2. Que o juramento feito, de não revelar essas práticas, mesmo na confissão, não é justo nem legítimo e não os obriga de maneira alguma ; ao contrário, que eles se obrigam a acusar a si mesmos desses pecados e deste juramento na confissão;

3. Que, no caso do mal estar continuar e não possam eles remediá-lo de outra forma, são obrigados, em consciência, a declarar essas práticas aos juízes eclesiásticos; e da mesma forma, se for necessário, aos juízes seculares, que tenham meios de dar remédio;

4. Que os Companheiros que se fazem receber em tal forma assim descrita não podem, sem incorrer em pecado mortal, se servir da palavra de passe que possuem, para se fazer reconhecer Companheiros e praticar os maus costumes desse “Companheirismo” ;

5. Que aqueles que estão nesse Companheirismo não estão em segurança de consciência, enquanto estiverem propensos a continuar essas más práticas, às quais deverão renunciar;

 6. Que os jovens que não estão nesse “Companheirismo”, não podem neles ingressar sem incorrer em pecado mortal.
 Paris, no 14° dia de março de 1655”. 

Nada a estranhar! Era a época dos tribunais do Santo Ofício, da “Santa” Inquisição.

Para finalizar, é importante salientar que muitos dos símbolos do grau de Companheiro Maçom os quais tanto excitam a mente de ocultistas - foram a ele acrescentados já na fase da Maçonaria dos Aceitos, pelos adeptos da alquimia oculta, da magia, da cabala, da astrologia e do rosacrucianismo , já que os obreiros medievais, os verdadeiros operários da construção, nunca adotaram tais símbolos, limitando-se às lendas e aos mitos profissionais.

Eram, inclusive, adversários das organizações ocultistas, combatidas pela Igreja, à qual eles eram profundamente ligados, pois dela haviam haurido a arte de construir e mereciam toda a proteção que só o clero católico poderia dar, numa época em que o poder maior era o eclesiástico. 

Com o incremento do processo de aceitação, a partir dos primeiros anos do século XVII, as portas das Lojas dos franco-maçons foram sendo abertas não só aos intelectuais e espíritos lúcidos, que foram responsáveis pelo renascimento europeu, mas, também, a todos os agrupamentos místicos e às seitas existentes na época. 

Isso iria provocar uma verdadeira revolução nas corporações de ofício e iria começar a delinear a ritualística especulativa do grau, baseada em símbolos místicos e nas doutrinas ocultistas, principalmente na Cabala e na Alquimia Oculta.


BIBLIOGRAFIA
Do nosso Valoroso Mestre que nos enriquece com suas obras José Castellani
Do livro: “Cartilha do Grau de Companheiro”
A/D

A LOJA PERFEITA


Parece-me que o sonho de qualquer Loja Maçônica é fazer valer o que diz o Salmo 133:

“Oh quão bom e quão suave é, que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.” 

A elevação do grau de consciência da excelência do AMOR fraternal descrito nas palavras acima alcança todos, não escapa ninguém dessa Lei Universal. O que sair fora disso é desarmônico, prejudicial. É a força cega que fere de morte a Loja, a filha de Sião.

A Loja unida é como um corpo: quando um padece, todos padecem; quando um chora, todos choram; quando um se alegra, todos se regozijam. Porque nessa Loja o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre! O óleo precioso do AMOR fraternal lubrifica as engrenagens, que deslizam sem desgaste em seu trabalho com Força e Vigor.

Como unir homens, dotados de egos, vaidades, formações, conceitos, dogmas e valores tão diferentes? É aí que começa a ficar interessante a arte de ser Maçom e viver em harmonia. É um esforço comum a todos os membros, e que requer habilidade, comprometimento mútuo e vontade de formar um só corpo.

Antes de apreciarmos os preceitos maçônicos é importante nos conhecermos uns aos outros, trabalhar nossos pontos fortes, identificando os pontos fracos. Como sempre digo, no mundo profano, o modelo de união se dá pela formação de grupos lapidados por terceiros, enquanto que, na Maçonaria, a lapidação é individual, contanto que cada Pedra lapidada se encaixe no corpo da Loja, antes de se encaixar no edifício social.

O maior prejuízo para uma Loja Maçônica chama-se “crítica”. Criticar significa pegar o Malhete e sair trabalhando a Pedra do outro irmão. A força cega se aproveita disso e conduz a Loja à ruína.

O debate é saudável para a Loja. A crítica é destrutiva. O behaviorista B. F. Skinner, em seu livro “Science and Human Behavior” diz que, a crítica é fútil porque coloca um homem na defensiva, deixando-o em posição desconfortável, tentando justificar-se. Em momentos como esse, a essência do AMOR fraternal, também chamada de egrégora, se desfaz e a força cega assume o controle.

A crítica é perigosa porque fere o que o homem tem como precioso, seu orgulho, gerando ressentimentos. É o começo do fim dos relacionamentos.

John Wanamaker, um psicólogo estudioso dos relacionamentos, também escreveu: “Eu aprendi em 30 anos que é uma loucura a crítica. Já não são pequenos os meus esforços para vencer minhas próprias limitações sem me amofinar com o fato de que Deus não realizou igualmente a distribuição dos dons de inteligência”. Os homens deveriam fazer autocrítica. Como não o fazem, criticá-los é desafiar a harmonia em Loja.

B. F. Skinnner costumava fazer experimentos com animais, buscando compreender o comportamento destes, para depois compará-lo com o das pessoas. Ele demonstrou que um animal que é recompensado por bom comportamento aprenderá com maior rapidez e reterá o conteúdo aprendido com muito maior habilidade que um animal que é castigado por mau comportamento. Estudos recentes mostram que o mesmo se aplica ao homem.

O homem adora criticar. Tem os que criticam erros de ritualística em plena sessão, atrapalhando a egrégora, criando constrangimentos, quebrando a sequência dos trabalhos, cruzando a palavra entre as CCole o Or tudo pelo prazer de corrigir, criticar e fazer prevalecer seu potencial, seu ego e sua autoridade, quando na verdade, o que deveria prevalecer seria o AMOR. Buscar a perfeição na ritualística é nosso dever. Mas não é prudente fazer críticas e correções em pleno serviço. É o começo do fim.             

Estudos têm mostrado que a crítica não constrói mudanças duradouras, mas promove o ressentimento. Acaba deixando o rei no trono, mas sem súditos para os governar. É o fim do reinado.

O combustível do AMOR e da união é o elogio. Se algum irmão fez um trabalho e o mesmo precisa ser melhorado, seu consciente o está cobrando por melhora. Ele sabe que precisa melhorar, não porque alguém o cobre melhoras, mas porque o seu interior, sua alma, pede por melhora.

Quando alguém o elogia após a leitura de um trabalho, gera uma crítica construtiva, pois elogiou quando dentro dele existe uma crítica. Esse irmão se sentirá motivado a fazer mais e mais trabalhos, e, essa persistência o levará à perfeição sem que necessitasse críticas de terceiros.

Hans Selye, outro notável psicólogo que amava estudar o comportamento humano diz: “Com a mesma intensidade da sede que nós temos de aprovação, tememos a condenação”. Na prática, não só tememos, como também não ficamos satisfeitos com críticas feitas por pessoas semelhantes a nós, com o mesmo grau de fragilidade.

A Loja perfeita elogia, sugere, estimula, confere recompensas com palavras: O VERBO. A PALAVRA. O AMOR.

Não quero com isso buscar unanimidade favorável a essa tese que defendo. Mas tenho observado que em Lojas onde se pensa diferente, o AMOR esfriou, a harmonia desapareceu e as CCol da Loja estão em perigo.

Autor: Manoel Miguel – CIM 293759 – ARLS Colunas de São Paulo
4145 – Or.’. de São Paulo.


A MAÇONARIA – SUA ORIGEM HISTÓRICA


Houve uma época em que os Canteiros de Obras chegaram à conclusão de que era chegada à hora de evoluírem abrindo as portas de suas Guildas aos Livres Pensadores, transformando a Maçonaria Operativa em Maçonaria Simbólica ou Especulativa.

Com o passar do tempo, haviam mais Pensadores, cognominados de Aceitos do que de Pedreiros.

Em 24 de junho de 1717, com a iniciativa de Desaguillers e Anderson, reuniram quatro Lojas Maçônicas de Londres, a saber: Ganso e da Grelha; Taberna da Macieira; Coroa e Taberna do Copázio e do Bago da Uva e fundaram a Grande Loja de Londres.

Em 1723, foi publicada a Constituição Maçônica, impropriamente conhecida como “Constituição de Anderson” de autoria de James Anderson, Ministro protestante da Congregação Escocesa de Londres, profundo conhecedor da Bíblia, por determinação do Duque de Warton.

A grande virtude de Anderson foi manter os costumes dos pedreiros e dos Canteiros, construtores das catedrais góticas, constituindo estes a fontes mais importantes das tradições maçônicas: sinais, toques e palavras, uso de priscas datas, mas como grande conhecedor da Bíblia, Anderson ficou impressionado com algumas passagens bíblicas sobre a mulher: Isaias 34-14: “As feras do deserto se encontrarão com hienas.” – referindo-se a Lilith – demônio feminino, ou em Gênesis – 12: “Abraão prostituiu a própria a mulher vendendo-a aos egípcios.” Depreendendo-se que a mulher era propriedade do homem.

Inicialmente, houve duas correntes fraternais que influenciaram na formação da Maçonaria Simbólica: Os Maçons esotéricos que buscavam a origem da Maçonaria nas Ordens Iniciáticas como Eleusis e os Maçons Autênticos que procuravam seguir as tradições da Ordem.

Mas a verdade é que a Maçonaria é o resultado da civilização mais avançada e não um credo que nasceu dos sarcófagos e suas respectivas múmias. 

A Maçonaria é comunhão de pensamento e não religião.


Willian Ribeiro da Franca.

UMA FÁBULA DE PEDREIROS LIVRES



Era 12h em ponto e o sol estava a pino quando mandou os obreiros ao trabalho, o irmão 2° Vig., e a grande obra banhava mais um dia de suor e labor daqueles valorosos e dedicados obreiros. 

Como de costume o canteiro estava impecável a peça terminada rapidamente se recolhia ao seu lugar e dava lugar a outro trabalho e de tão dinâmico se dava o movimento, foi fácil para alguns perceberem um jovem irmão que destoava dos demais por estar impavidamente imóvel defronte a uma pedra milimetricamente esquadrejada e de tal forma polida que como um espelho este podia avistar a todos os que estavam ao seu redor, apenas no fitar de suas quatro faces.

Envolvidos em suas atividades individuais, muitos soa irmãos se quer lhe davam atenção, porém do oriente ele estava sendo observado, extasiado com aquela construção, estático, como quem espera os louros de uma grande conquista.

Percebendo isso, muito dos mestres o ignoravam, não lhe daremos atenção, dizia um mestre a outro, para que não fique cheio de si, sussurravam. 

Mas um dos irmãos, o mais sábio por sinal, portando um livro aberto sobre um fundo radiante foi ter com este irmão companheiro.

Boa tarde meu querido irmão, mas que bela obra tens aí!

Ao que lhe respondeu o jovem companheiro:

E não o é! Poucas vi iguais, com tamanha precisão e tão perfeito esquadramento. Acho até que deveria ser exposta como exemplo, para todos pudessem ver que beleza é esta obra.

Sem duvida, concordou o Orador, e acrescento, uma construção tão bela precisa ser imortalizada, pois a que outra pedra restaria á honra de ser a base, no angulo Nordeste de tão promissora construção que erigimos aqui?

Logo aquela conversa suscitaria a atenção de outros irmãos, pois afinal, não era todo dia que a sabedoria do irmão orador estava ao alcance de todos no ocidente.

Por fim acabaram-se amontoando vários irmãos para admirar aquela cena e muitos se deram conta daquele trabalho justo e perfeito, que por tanto tempo, apenas aquele companheiro olhava e observava.

Muito feliz por tanta atenção conquistada, disse aquele jovem irmão.

Perfeitas as suas palavras meu sábio irmão orador, e a propósito, visto que tão perfeita obra produzi, já é tempo de ser reconhecido meu valor meu valor nesta oficina, inclusive, desafio-os a encontrar alguém que obra tão bela quanto esta tenha esquadrejado, e como é certeza não encontrarás, exijo por tê-la feito, meu aumento de salário.

O irmão orador, sem que sequer tremesse seu semblante, assentiu com a cabeça, neste momento já observado por toda a loja que simplesmente parou, serenamente lhe respondeu.

Mais uma vez tendes razão, e todos os fitaram com surpresa, porém ele continuou, e acerto está o seu desafio, adverti-lo-ei. Entretanto, que uma obra não pode ser considerada completa e perfeita, apenas ao olharmos sua casca, pois assim como a romã é sustentada internamente por suas sementes, a retidão e a justiça somente serão sustentadas por fortes princípios internos, que não se podem ver a olho nu. Mas veremos ao nosso redor.

Com tantos irmãos olhando o que vinha acontecendo, poucos ainda estavam trabalhando, porém ao olhar no topo da coluna nordeste, lá estava um pequeno aprendiz, com uma pedra tão perfeita quanto à do companheiro, e que por tão concentrado em seu trabalho, sequer levantou a cabeça quando aquela turba foi ao seu encontro.

Ao perceber enfim o Orador a sua esquerda e o companheiro á direita o aprendiz os reverenciou e feliz por sua presença lhes recepcionou.

A que devo tanta honra meus irmãos virem observar-me no trabalho?

Ao que o companheiro sem sequer lhe responder já começara a medir a pedra do aprendiz como que a procurar alguma imperfeição, enquanto este conversava como o irmão Orador. Que bela obra tens ai irmão aprendiz, ao que lhe respondeu:

Trabalho nela há muito tempo meu irmão e sempre que me deixo pensar que está completa, procuro e encontro alguma imperfeição começando novamente o trabalho alegremente, pois não é o fim que procuro, mas um eterno recomeço. 

Sem ouvir-lhe como deveria, o companheiro diz, pois então, acho que não deves mais se preocupar com isso, pois inspecionei sua obra e, é claro que não está tão boa quanto a minha, mas está quase perfeita, acho até que deves exigir também aumento de salário, e permito-lhe até que ponha tua pedra logo acima da minha, como base no ângulo Nordeste da obra que sobre elas será levantada, mas o nome. Insisto que seja posto somente na minha, pois venci o desafio.

Fitando-lhe com feição de dúvida, olha-lhe com ternura ao irmão aprendiz.

Meu irmão companheiro, com todo o respeito não entendo, como posso eu vangloriar-me desta obra se não fui quem a construiu.

Mas como, se vejo teu avental assim como toda a tua vestimenta lavada em pó de pedra e tu mesmo disseste que há tempos vem trabalhando nesta obra? Questiona-lhe enfaticamente o companheiro.

E não é isso por fim que viemos fazer aqui? Interrompe-lhe educadamente o Orador, ou julgas que gastamos em vão nossas forças?

Ao ouvi-lo pacientemente, pede a palavra ao irmão aprendiz..

Entendo a dúvida do nosso irmão companheiro, porém, ainda assim, não me sinto proprietário de tal obra apenas por que trabalhei nela, e estendendo em suas mãos o maço e o cinzel disse, sinto-me por fim nesta construção como estas ferramentas, que nas mãos de Deus, dão forma ao que o GADU projetou para minha vida e para vida daqueles ao meu redor residem.

E completou como poderia eu roubar a glória do Grande Arquiteto, pois se for de sua vontade sequer levanto de minha cama pela manhã, sequer respiro o ar que a todos é facultado gratuitamente. 

Mas como o coração endurecido o companheiro pôs-se a exigir a promessa do Orador e um grande brado se fez ouvir do trono de Salomão.

Fazei cumprir o que foi prometido ao irmão companheiro – Era a voz do Venerável Mestre – porém é minha a honra de escrever o que lhe cabe em sua pedra.

Feliz que não cabia em si, o companheiro viu sua pedra ser posta no topo da coluna Nordeste e várias pedras serem colocadas sobre ela, e quanto mais pedras eram colocadas mais ele vibrava, porém, começou-se a perceber um problema. Por mais que os mestres tentassem, mais ele vibrava, porém, começou-se a perceber um problema. Por mais que os mestres tentassem, não se conseguia manter estrutura firme e a beleza daquela obra não se sustentava, até que pararam de construí-la, pois material estava sendo gasto e nada dava certo.

Indignado com o que ocorrer, o irmão companheiro acompanhado do Orador e do irmão arquiteto foram vistoriar a construção.

Só podem estar querendo me boicotar, disse o irmão companheiro, como pode uma pedra tão perfeita ser base para uma construção tão imperfeita?

Sem nada dizer, os irmãos orador e arquiteto se puseram a esperar, aguardando que algo fosse percebido pelo companheiro e em verdade, o foi.

Ao olhar com a devida atenção, o irmão companheiro percebeu que o V.’.M.’. não havia escrito seu nome na pedra, MS havia gravado uma palavra, lá estava escrito VAIDADE.

Então ele tudo entendeu, e chorando, tornou-se para o irmão aprendiz e pediu-lhe desculpas. Com os olhos também marejados o irmão Orador lhe deu um abraço e antes que ele também se desculpasse com ele, deu suas considerações.

A mais bela obra sustentada sobre a vaidade é oca e sem destino, morre em si mesma e mata tudo que se aproxima dela. Acrescentando que a vaidade é oca e sem destino, morre em si mesma e mata tudo que se aproxima dela.

Acrescento que a vaidade é o pior dos vícios, pois é inimiga da inteligência visto que o vaidoso acha que já não tem mais nada a aprender, relegado ao ostracismo e a solidão, pois por se achar tão melhor que todos, se isola no próprio ego. A vaidade já destruiu impérios, e até universos, pois quando uma loja morre por vaidades, é um conjunto de galáxias que se perde, concluiu o orador.

O V.M. ao ver que ainda não tinha conseguido se recuperar da lição que havia aprendido, se dirigiu ao companheiro em suas palavras finais.

Anima-te irmão companheiro, pois agora é à hora de aprender, tenho certeza que a partir desta lição, serás, no tempo certo, um mestre mais preparado, do que teria sido se por tudo isso não tivesses passado, e acrescentou, de toda obra de tuas mãos, dá graças ao Grande Arquiteto, pois é dele que vem o que querer e o realizar, agradecendo, sobretudo, por estares aqui e por seres maço e cinzel em suas mãos, a construir um novo mundo, que a partir de hoje tem uma pedra mais desbastada, que é você, a fazer parte desta construção.

Que horas são irmão 1° Vig. Bradou do trono de Salomão, meia noite em ponto, respondeu-lhe o irmão 1°Vig.

E mais um dia de trabalho se passou naquela oficina, com a certeza de que os trabalhos transcorreram J.’. e P.’., e mais um pequeno passo se deu para evolução do Gênero humano, pois afinal, o que viemos fazer aqui?

"Uma mente que se abre a uma nova ideia, nunca mais torna ao seu tamanho original." 
 Albert Einstein.

A ORIGEM DO REAA


O Rito Escocês Antigo e Aceito nasceu na Franca, como "o rito dos Stuart, da Inglaterra e da Escócia" tendo sido a primeira manifestação maçônica em território francês (1649), antes mesmo da fundação da Grande Loja de Londres (1717). Desde a criação da Grande Loja de Londres em 1717, apareceram na França dois ramos distintos da Maçonaria.

Um dependente da Grande Loja de Londres e outro (escocês) autônomo que não estava ligado a nenhum sistema de obediência.

Viviam sob o antigo preceito maçônico de que os maçons tinham o direito de constituir lojas sem prestar contas de seus atos a uma autoridade ou poder supremo ("O Maçom Livre na Loja Livre").

As Lojas Escocesas eram maioria, na França. Até 1766, somente três Lojas, entre as 487 Lojas existentes, tinham patente da Grande Loja de Londres. Em 1758, foram criados no escocesismo os altos graus (25 graus do chamado rito de Héredom) que, no entanto, só foram plenamente estabelecido 1801 com a fundação em Charleston (Estados Unidos), do primeiro Supremo Conselho do Mundo do chamado Rito Escocês Antigo e Aceito.

A DOUTRINA INICIÁTICA DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
Os principais pontos da Doutrina do Rito Escocês Antigo e Aceito estão contidos nas instruções dos três Graus Simbólicos. 

Embora existam variações de Obediência para Obediência e de país para país, as linhas mestras de doutrina estão sempre presentes e podem servir para os ensinamentos em qualquer parte do mundo.

São elas: A maçonaria é uma associação íntima de homens  escolhidos, cuja doutrina tem por base o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus; como regra: a lei Natural; por causa: a Verdade, a Liberdade, a Fraternidade e a Caridade; por frutos: a Virtude, a Sociabilidade e o Progresso; por finalidade: a felicidade de todos os povos, que ela procura, incessantemente, reunir sob sua bandeira de Paz.

Assim, nunca deixará a Maçonaria, de existir no gênero humano.


Pesquisa do irmão Paulo Edgar Melo

O OLHO QUE TUDO VÊ


Dentre os símbolos da maçonaria, ganha destaque o “Olho que tudo vê”, por se tratar de um símbolo muito antigo e, ao lado do Esquadro e do Compasso, ser o mais conhecido e identificado pelos profanos como símbolo maçom.
O Olho que tudo vê surgiu no Egito antigo onde também ficou conhecido como o Olho de Hórus. Hórus é uma divindade do Panteão Egípcio que compõe a Trindade, juntamente com seus pais:  Osíris e Ísis. Ele é personificado por um falcão e esta ave, como é sabido, é reconhecida pela sua excelente visão.
Segundo o mito, Hórus luta com Seth, a divindade do mal que matou seu pai. Nessa luta Seth arranca o Olho esquerdo de Hórus que simbolizava a Lua, enquanto o direito simbolizava o Sol. Esta é a razão porque o Olho que tudo vê, é um olho esquerdo. Anteriormente, ele foi chamado de o olho de Rá, simbolizando a realeza.
O Olho que Tudo Vê também era o símbolo da Casa da Luz, onde se praticava os mistérios, a religião esotérica dos egípcios. Os mistérios eram ensinados e praticados na Casa da Luz, onde se formava a casta sacerdotal.
A família real também era iniciada nos mistérios onde aprendiam a Arte Real, enquanto os sacerdotes aprendiam a Arte Sacerdotal. A importância do que ali se praticava nos é mostrado pela Bíblia Sagrada, Moisés por ter sido adotado por uma princesa, era membro da família real.
Nessa qualidade, ele foi iniciado nos mistérios, mas como não estava na linha sucessória, ele aprendeu os mistérios da Arte Sacerdotal. Durante o episódio conhecido como as Pragas do Egito, Moisés se apresenta perante o Faraó exigindo a libertação do seu povo.
Ele ameaça o Faraó e este para mostrar o seu poder chama o seu sacerdote. O sacerdote atira o seu cajado no chão e ele se transforma numa serpente, Moisés atira o seu cajado ao chão e ele se transforma numa serpente que engoliu a serpente do sacerdote. Perante a Bíblia, o ato do sacerdote é feitiçaria enquanto o de Moisés é milagre. Na verdade, ambos vieram da mesma escola e nela aprenderam a Arte Sacerdotal.
No Cristianismo e, especialmente na Igreja Católica, o  símbolo do Olho que tudo vê é estampado dentro de um triângulo, que simboliza a Santíssima trindade e é reconhecido como o olho de Deus. A identificação com o símbolo egípcio soa evidente!
Na Maçonaria este símbolo está dentro de um delta, conhecido como o Delta Radiante. Numa outra composição, o olho é substituído pela letra Yod, que é a inicial do nome inefável de Yahvé, ou Javé na forma aportuguesada. Javé é para nós o Grande Arquiteto do Universo e, sendo ele a sabedoria suprema, tem todo o conhecimento. Daí  porque a sua  substituição pela a do Olho que tudo vê representa a mesma coisa.
O supremo conhecimento divino é para os gregos a Gnose, o que nos leva à identificação dos símbolos: o Olho que tudo vê com  a letra G estampada dentro do Esquadro e do Compasso entrecruzados, simbolizando outro símbolo, o dos dois triângulos entrecruzados do axioma de Hermes Trimegisto, cuja tradução é: Assim como é em cima é em baixo; o microcosmo é como o macrocosmo. Isso nos lembra a semelhança da configuração do átomo (micro) e o sistema solar (macro): elétrons e nêutrons girando em torno de um núcleo e os planetas e satélites girando em torno do sol.

Também nos lembra a criação do homem, quando Deus diz: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, o micro (homem) semelhante ao macro (Deus). O que também é  dito no Livro dos Salmos 81:6 e confirmado por Jesus Cristo  no Evangelho de João 10:34: Vós sois deuses.

O  Olho Que tudo Vê,  ilustra o Grande Selo dos EUA e a cédula de 1 dólar. Nestes é visto uma pirâmide cortada no topo e mais acima um delta com o Olho Que Tudo Vê em seu interior.
O símbolo está a significar que a obra ainda não está concluída; a matéria ainda domina o espírito e só após a sua lapidação, livre das impurezas da matéria é que o homem poderá ascender, limpo e puro até a divindade de onde faz parte, unindo a pirâmide ao seu topo. Esta também é a obra que ficou inconclusa  na construção da Torre de Babel, quando o homem, ainda impuro, pretendeu ascender  até o Grande Arquiteto do Universo.
Na religião egípcia, o Deus Osíris presidia o julgamento dos mortos. Hórus era incumbido de lhe fornecer todos os registros dos atos daquela alma. Dessa forma, era possível sopesar o que ela fez de bom e o que fez de ruim durante a sua existência terrena. Isso iria decidir se a alma seria condenada ou estaria salva. O coração do falecido era pesado na balança de Osíris e o peso de suas más ações ou das boas decidiriam o seu destino final.
O Olho Que tudo Vê mantém os homens informados das ações escondidas dos seus semelhantes, tal fato se dá mediante o que nós conhecemos por intuição. Através dela, aquilo que é feito às escondidas acaba sendo descoberto e trazido à luz. Isso nos trás a certeza de que nunca estamos sós.
Na Maçonaria ele nos recorda a vigilância que é mantida sobre a nossa conduta. Ele nos esclarece que podemos enganar os homens, mas jamais enganaremos o Grande Arquiteto do Universo. O Olho Que tudo Vê nos acompanha, mantendo a vigilância sobre nós. Ele simboliza a Divina Providência e, por isso mesmo também registra o que fazemos de bom e vela pela nossa justa recompensa.
Maçonicamente falando, as nossas boas ações é que irão nos indicar para o aumento de salário como operários da grande obra do Grande Arquiteto do Universo.
Autor: Antônio Amâncio de Oliveira

A REFLEXÃO E A TRANSFORMAÇÃO

Lendo os documentos oficiais e reconhecidos como válidos da antiga Maçonaria inglesa e francesa, percebemos a simplicidade dos ritos de lojas independentes paulatinamente sendo sufocado pela pompa de obediências das mais diversas.

As reuniões davam-se em tavernas, alugadas para a sessão; os símbolos eram desenhados no chão e nas paredes; as comemorações seguiam-se ao encerramento ritualístico; a iniciação resumia-se a um conjunto de fórmulas básicas.

Os painéis do grau eram, na verdade, pedaços de couro adornado pelos irmãos mais habilidosos, assim como a habilidade era o prumo para o ingresso na Ordem. Na verdade, a instituição nasceu pobre e não se dava com dignidades e com a nobiliarquia que, progressivamente, foi incorporada às associações operativas.

Evidentemente, os "aceitos" introduziram uma gama de conhecimentos de origens mais diversas, confundindo o conhecimento essencialmente maçônico com tantas culturas transportadas para as Lojas, o que não pode ser considerado negativo. Todavia, surgiu daí as mais insólitas interpretações sobre paradigmas simbólicos que deveriam, por obrigação, ser muito simples.

Esse ocultismo inculcado no imaginário europeu ganhou ainda mais força com o estabelecimento das obediências. Deve-se rememorar que a Ordem, com seus séculos, nunca contou com Orientes centralizadores, cabalando irmãos nas localidades de forma primitiva. Contudo, tantos Supremos Conselhos, Consistórios, e outras pequenas e grandes burocracias contribuíram por distanciar as origens dos maçons operativos, enevoando as mentes com as insígnias mais do que a finalidade última da instituição.

O grau de mestre, os graus superiores ou filosóficos, os ritos antigos e aceitos, são inovações no final de contas. Mas o que mais chama atenção nesse mar de vaidades é o reconhecimento. Antigamente, falar-se em reconhecimento era desconsiderar completamente a irmandade maçônica. Hoje, o reconhecimento interno e externo fala mais alto do que o conhecimento havido pelo iniciado. Não importa saber o que o irmão sabe, pensa, sente e externa, mas sim se a potência é ou não licenciada conforme preceitua o órgão expedidor de certificação.

Toda aquela burocracia que sufocava instituições decadentes, das quais a Maçonaria sempre se destacou, agora insiste por afogar a própria Ordem. O objetivo dessa humilde prancha é chamar atenção de todos pela necessidade de despir-se de vaidades, de formalidades, de verdades estabelecidas em prol do resgate das práticas tão especiais que caracterizam a Arte Real. 

Humildade para reconhecer o saber alheio, para aprender conjuntamente, para não tolher o crescimento do irmão, para reconhecer como irmão quem foi iniciado, para acolher em Loja qualquer que se mostrar maçom, para abandonar os símbolos externos e internalizar o conhecimento nas atitudes do dia-a-dia. Não gostaria de admitir a Maçonaria como trincheira para nobres, aburguesados, ou qualquer reunião que exclua os talentos de cada irmão.

Nossa Ordem não pode se pautar pela aristocracia tão cara a Templos caiados de pompa. Não quero encontrar mestres, soberanos, ilustríssimos, sereníssimos, poderosos, sapientíssimos, quero conhecer irmãos simplesmente, porque acredito que quanto maior o mestre, menor deverá parecer. Mas irmãos de fé, de fato e de direito, este que é filho único na família profana. Quero sentir Maçonaria e não decorar fórmulas vazias.

São essas os anseios deste que assina e certamente da nossa humilde e unida Loja Renovação Cuiabana n. 08. Estamos irmanados para a edificação que permita a todos nossos queridos irmãos ter em Cuiabá-MT um refúgio, um porto seguro, braços estendidos, acolhida confortável com o carinho que os irmãos merecem.

A todos que tiveram condescendência com esse irmão mais novo em ler a prancha até o final, renovo meus votos de luz e paz a todos, abraçando nossos queridos irmãos da Glusa e de todas as demais potências maçônicas que, ao final de contas, unir-se-ão no Oriente Eterno, caso a iniciação tiver começado nos corações de cada um.

Encontrarei proximamente todos e cada um, na pessoa de nosso irmão mais velho Weber e, em seu nome, mandarei toda a vibração que move esse eterno neófito. 

T:.F:.A:.
Ir.·. Eduardo Mahon
A.·.R.·.L.·.S.·. Renovação Cuiabana 08.


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