ABOBADA DE AÇO


Abóbada de Aço, também conhecida como “Abóbada de Espadas” é, no Rito Escocês Antigo e Aceito, a fileira (cobertura) de honra formada por uma série de espadas erguidas e cruzadas sobre a cabeça de um dignitário, acompanhado de palmas e/ou “malhetes batendo”, quando de sua entrada no Templo Maçônico, para participar de uma Loja.

Esse costume não é de origem maçônica. Foi introduzido no século XVIII, imitando cerimonial de certas Ordens nobres militares da Cavalaria O seu caráter militar inspira-se no costume, quando do casamento de um oficial, de formar uma abóbada de espadas acima do casal na saída da igreja (Alec Mellor). A “Abóbada de Aço” tem um simbolismo eloquente.

Por ela, os Maçons indicam que põem a sua força e serviço de quem honram com este cerimonial e o teto formado pelas espadas cruzadas simboliza a proteção oferecida (Nicola Aslan).

Devo lembrar, como complementação, que o Pavilhão Nacional é a maior autoridade dentro de uma Loja Maçônica, mas não devemos, jamais, formar a Abóbada de Aço. A Bandeira Nacional tem presença obrigatória nos Templos Maçônicos em todas as Sessões Magnas e, portanto, devemos lhe prestar as honras previstas em nossa legislação.

O Pavilhão Nacional será introduzido no recinto do Templo, após a entrada da mais alta autoridade Maçônica presente à Sessão. 

Após o ingresso da Bandeira, ninguém mais entrará com formalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral de acordo com RGF – GOB, a Bandeira será recebida por uma Comissão composta de 13 (treze) IIr:. MM:. MM:., armados de Espadas e munidos de Estrelas, e de uma Guarda de Honra, munida de Espadas, de três membros.

Estando tudo devidamente preparado, o M:.CCer:. faz com que primeiramente entre a Comissão de treze membros, em fila dupla, ficando sete ao Norte e seis ao Sul, parados e voltados para o eixo central do Templo, à Ordem (espada no punho direito, na altura da cintura, ponta para cima), e Estrela na mão esquerda.

Após a execução do Hino Nacional, a Comissão de recepção ao Pavilhão, deverá fazer “Continência com a Espada” para a passagem da Bandeira.

Essa continência é feita apontando a espada para baixo, do lado direito do corpo, formando um angulo de 45º em prolongamento com o braço direito, voltando o olhar para a Bandeira. Após o término do Hino Nacional, o Porta Bandeira, sempre com a Bandeira na posição vertical, rompe a marcha com sua guarda.

A Comissão de treze membros deverá acompanhar com o olhar, a passagem da Bandeira, e quando esta passar pelo último membro, todos ao mesmo tempo, voltam à Ordem com a espada.

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto


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