A IMPORTÂNCIA DA FREQUÊNCIA MAÇÔNICA


Responsabilidade é a qualidade ou condição de responsável. Sabe-se que responsável é aquele que responde pelos próprios atos ou, pelos de outrem. 

Responsabilidade moral é a situação de um agente consciente, com relação aos atos que ele pratica voluntariamente. 

Uma das responsabilidades mais importantes de um Maçom é a frequência à Loja. 

Trata-se de uma responsabilidade que tem amparo legal e, também, moral. 

Frequência é o ato de frequentar. 

Em física, frequência significa número de vibrações por unidade de tempo. 

Frequentar uma Loja causa, realmente, vibrações positivas em nós e em nossos Irmãos. A frequência deve ser observada não somente como uma questão de quorum, ou um problema legal, mas, sobretudo, como a forma mais eficaz para nos conhecermos melhor, uns aos outros, e nos aproximarmos. 

Quando de nossa iniciação, a primeira preleção, feita pelo Venerável Mestre, fala da fidelidade que deve ser exemplificada por uma estrita observância das Constituições, Regimento, Estatutos e demais normas do GOB, do GOB-SC e da própria Loja. 

Também, nesta preleção, o V.’. M.’. fala da obediência que deve ser provada por uma estrita observância de nossas leis e regulamentos, por uma atenção pronta a todas as convocações, além de uma pronta observância das decisões e resoluções aprovadas em Loja. As leis e regulamentos falam da necessidade de frequência. 

As convocações às nossas sessões são, em geral, semanais e uma das importantes resoluções aprovadas é o calendário da Loja, que deve ser observado. O Regulamento Geral da Federação trata da frequência em Loja. Tratam, também, de quando o Maçom se torna irregular por não ter frequência. 5 – responsabilidade do maçom sobre a frequência Walter Celso de Lima JB News – Informativo nr. 1.870 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 13 de novembro de 2015 Pág. 18/34 Nos altos graus, disposições análogas devem ser observadas se não estiverem previstas em regulamentos próprios. Porém, muito mais importante que leis e regulamentos é o inflexível cumprimento do dever: nossa consciência e nossos compromissos e promessas obrigam-nos à frequência. 

Quando a Loja não abre por falta de quórum, a responsabilidade, definida no princípio, é de todos: não somente dos faltosos ou do Venerável Mestre. Todos nós somos responsáveis pelo bom funcionamento da Loja. Quando algum Obreiro necessita faltar, por justa causa, deve procurar algum Mestre amigo que o substitua, ou avisar a todos, para que todos se responsabilizem pela existência de quorum. Por isso, somos Irmãos fraternos, nos auxiliando uns aos outros. 

Como palavras finais: nós somos construtores (“maçons”, pedreiros) sociais; somos obreiros, cabeças pensantes, pessoas com diferentes formações, opiniões diferentes e, brevemente, seremos mais. Mas, vivemos numa fraternidade tolerante, respeitamos as ideias, eventualmente, diferentes.

Convergimos em algumas virtudes que adotamos conjuntamente, a exemplo da tolerância e, especialmente, da responsabilidade objeto deste ensaio. A participação responsável de todos fortalece a nossa Loja que busca, insistentemente, a realização do trabalho justo e perfeito de construir nosso templo interior.

O escritor e Irmão Walter Celso de Lima É obreiro da Loja “Alvorada da Sabedoria” (GOB/SC) e membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras Florianópolis


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