A eliminação é um ato de banimento definitivo da Ordem Maçônica, após um
julgamento previsto pelos códigos e constituição maçônicos.
Antes da eliminação geral e definitiva, o maçom deverá ser excluído do
quadro de sua Loja; após o Grão-Mestre homologará o ato e fará a comunicação ao
“mundo maçônico” sobre aquela eliminação.
Esotericamente, porém, nenhum maçom poderá ser eliminado, porque a
Iniciação é ato in aeternum; sendo a Iniciação um “novo nascimento”, é obvio
que ninguém poderá ter esse nascimento eliminado!
O maçom que incorre em falta, grave ou não, deve ser julgado, mas a
sentença jamais chegará à eliminação, que simboliza a “morte maçônica”, o que é
ato impossível.
O maçom, como Iniciado, passa a ser “parte” espiritual dos outros maçons.
Como eliminar, então, parte de si mesmo por que essa parte pecou?
O bom pastor deixa as 99 ovelhas em segurança no aprisco e sai em noite
tempestuosa enfrentando riscos em busca da centésima ovelha perdida; encontra-a
e carinhosamente a leva ao aprisco, onde as outras 99, aflitas, rejubilam-se
pelo retorno daquela que acreditavam morta.
Jamais devemos, levianamente, julgar um irmão; é preciso que a falta tenha
sido na realidade grave; nesse caso é de se recomendar a auto eliminação,
quando então o maçom faltoso adormecerá para algum dia, retornar ao aprisco.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras,
2014, p. 133.
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