quinta-feira, 24 de abril de 2025

A ELIMINAÇÃO DE UM MAÇOM

 

A eliminação é um ato de banimento definitivo da Ordem Maçônica, após um julgamento previsto pelos códigos e constituição maçônicos.

Antes da eliminação geral e definitiva, o maçom deverá ser excluído do quadro de sua Loja; após o Grão-Mestre homologará o ato e fará a comunicação ao “mundo maçônico” sobre aquela eliminação.

Esotericamente, porém, nenhum maçom poderá ser eliminado, porque a Iniciação é ato in aeternum; sendo a Iniciação um “novo nascimento”, é obvio que ninguém poderá ter esse nascimento eliminado!

O maçom que incorre em falta, grave ou não, deve ser julgado, mas a sentença jamais chegará à eliminação, que simboliza a “morte maçônica”, o que é ato impossível.

O maçom, como Iniciado, passa a ser “parte” espiritual dos outros maçons. Como eliminar, então, parte de si mesmo por que essa parte pecou?

O bom pastor deixa as 99 ovelhas em segurança no aprisco e sai em noite tempestuosa enfrentando riscos em busca da centésima ovelha perdida; encontra-a e carinhosamente a leva ao aprisco, onde as outras 99, aflitas, rejubilam-se pelo retorno daquela que acreditavam morta.

Jamais devemos, levianamente, julgar um irmão; é preciso que a falta tenha sido na realidade grave; nesse caso é de se recomendar a auto eliminação, quando então o maçom faltoso adormecerá para algum dia, retornar ao aprisco.

 

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 133.

 

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