À medida que evoluímos em nossa
caminhada de progresso, vamos concluindo sobre pontos comuns de
nossa identidade, como a existência de um ser supremo a quem a quem
identificamos como o GADU. Ele nos dotou de tal inteligência, que nos permite
discernir com segurança o bem do mal, tendo como base uma sã moral.
Por
isto, somos maçons, cuja moral se baseia no amor ao próximo, em utilização de
um sistema de mistérios e alegorias.
Para
melhor compreensão de tudo e para que não venhamos a nos prender em conclusões
falsas e errôneas, exige a Ordem que o candidato seja um homem livre e de bons
costumes.
Basicamente
entendemos que todo o homem seja livre. Todavia, se ele está sujeito a entraves
sociais ou se torna escravo de suas próprias paixões, deixa de ser senhor de
sua própria individualidade e como tal, não pode assumir qualquer compromisso
sério.
Essa
inteira liberdade lhe dá condições de abdicar das vaidades profanas e
reconhecer da necessidade imprescindível de instrução, como o alicerce
fundamental da moral humana.
A
iniciação, com tamanho significado para o nosso aprendizado, nos recorda as
passagens em três viagens com características distintas, que nos levaram as
portas do sul, do ocidente e do oriente, onde batemos e fomos recebidos.
Do
caos que se acredita ter precedido a formação do mundo, caminhamos depois em
meio a lutas, as quais devemos vencer para nos colocarmos entre os nossos semelhantes
e finalmente, atingirmos a idade da maturidade e da reflexão.
Em
três portas bati e pelas três passei, sendo purificado pela água e pelo o fogo,
ficando em condições de receber a luz, usando para tanto a sinceridade, a coragem
e a perseverança...
Depois
me chegou à luz da verdade a qual nós vamos acostumando através das sólidas
instruções que nos são transmitidas. No juramento e na consagração nos ligamos
à ordem maçônica, com a guarda de segredo que nos foram confiados, para amar,
proteger e socorrer os nossos irmãos, sempre que tiverem justa necessidade.
A
cada instrução, um novo ensinamento, um novo passo na extensa caminhada.
Os
momentos que vivemos até agora nos recordam a grandiosidade das reflexões
iniciais, quando isolados em nosso silêncio profundo, meditávamos sobre as
considerações tão fortes de questionamento, como:
-
Se tens medo, não vás adiante.
-
Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te.
Uma
força intima repleta de satisfação e alegria, nos faz entender agora que, se
tudo tivéssemos de repetir, o faríamos com a mesma dedicação e confiança.
O
carinho, os exemplos, a dedicação, a confiança, a amizade dos irmãos do quadro
de obreiros desta Augusta e Respeitável Loja; o respeito que nos tributa o
Venerável Mestre, homem de sabedoria profunda; a atenção dos irmãos 1º e 2º
Vigilantes, luzes que engrandecem esta oficina; o equilíbrio e a simplicidade
dos demais oficiais; todo esse conjunto harmonioso de homens de bem nós faz
sentirmos gratificados e regiamente recompensados pela decisão que tomamos.
Sei
que o tempo ainda é pouco para tão grande euforia. Mas o coração e a nossa
inteligência nos conduzem a uma doce realidade, a de que haverá sempre uma
esperança de paz, amor e prosperidade, enquanto existirem homens livres e de
bons costumes, aqueles que colocam o Ser Supremo como a razão de toda a
existência e a humanidade como o sentido maior de suas preocupações constantes.
Assim,
cada vez mais, estaremos perto da paz, da tranquilidade e da felicidade total,
com a alegria maior de termos contribuído para este objetivo com a força dos
nossos princípios, com a sublimidade do nosso amor e a nossa vontade de servir
sempre.
M.’.M.’. Milo Bazaga - GLMMG
–
REAA