A Maçonaria aspira que a fraternidade reine entre os
homens e os povos.
Ela crê que nenhuma diferença de raça, religião, ou
concepções políticas, sociais, ou filosóficas devem ser suficientes para que os
seres humanos não possuam e pratiquem em toda a sua amplitude os sentimentos
fraternais, dentro de um quadro de solidariedade.
Essa ideia é sagrada para todos os verdadeiros maçons.
O maior inimigo do homem, é o próprio homem, a mais feroz de todas as feras.
Nenhum animal dispõe de tantos recursos para destruir, para matar, quanto o
homem. Milhões de pessoas inocentes anualmente morrem famintas.
Os governos não amparam. Entretanto, esses mesmos
governos, criminosamente, gastam quantias fabulosas com o desenvolvimento de
armas incríveis, destinadas à dizimação à aniquilação de populações.
A Humanidade será menos sofredora quanto mais
compreensão houver entre os homens. Cumpre, pois, imperiosamente, lutar sem
desfalecimento para que os homens se compreendam melhor, forcejar para
aniquilar a fera que todo homem traz consigo.
É necessário desenvolver no homem o sentimento de fraternidade. Esse é o principio fundamental, da Maçonaria. Ela não prega apenas a fraternidade por meio de palavras. A Maçonaria exige que seus membros pratiquem a fraternidade, que todos se reconheçam como irmãos e, como tal, auxiliem-se reciprocamente.
Se a Maçonaria empenha-se para que os homens não sejam
inimigos, não pode admitir que, entre os seus componentes haja inimizade. Se
razões poderosas separam dois irmãos, outros devem intervir, empregando todos
os esforços em busca da reconciliação entre eles.
Na loja, o venerável mestre ou o orador deve dirigir
um fraternal apelo para que eles se abracem fraternalmente. Se realmente tem espírito
maçônico, devem erguer-se e, de pé, diante de todos, trocarem três abraços
fraternais e depois, como irmãos, esclarecer todos os desentendimentos.
Se há razões que impossibilitem a reconciliação, os dois não devem comparecer à mesma sessão. Os templos maçônicos não comportam homens inimizados. Em um local onde se luta pela fraternidade, não podem estar homens que se odeiam.
O verdadeiro maçom é aquele que se apressa em reconciliar-se. Na verdade, só louvor merece o maçom que se ergue, durante uma sessão, e declara ao venerável: O Poderoso mestre o irá x, aqui presente teve um desentendimento comigo. A minha consciência de maçom nega a intenção de ofendê-lo. Estendo-lhe fraternalmente a minha mão para que nos reconciliemos e esclareçamos tudo.
Quem assim procede, demonstra não alimentar rancores, prova que tem espírito maçônico. Os maçons são irmão, constitui uma família, e, como tal, é seu dever estarem unidos.
Onde há ódio, não pode haver felicidade. Homem feliz é
que não odeia. E aquele que não cultiva malquerenças, o que expulsa de seus pensamentos
qualquer parcela de rancor, que sabe praticar o bem, aos nossos semelhantes,
que nos aperfeiçoamos, desenvolvendo em nós, o sentimento de solidariedade.
Ficamos felizes em afirmar aqui, que em todas as nossas Lojas, tais práticas se tornaram eficazes e que a paz reina tanto no oriente quanto no ocidente de nossas Lojas, assim como em nossas colunas...!!!
Edson Guedes