O uso
de incensos era comum nos povos da Antiguidade, como forma de culto às
divindades.
Em
Êxodo 30:1-10 Deus ordena a Moisés a confecção de um Altar para nele queimar
incenso, especificando que deveria ser feito de madeira de cetim e coberto de
ouro, além de instruções sobre seu formato, dimensões, etc.
Esse
Altar dos Incensos ou Altar dos Perfumes se fez presente no Tabernáculo e
depois no Templo de Salomão.
Em
magia, o incenso é geralmente empregado para afastar as entidades malignas, que
preferem os maus odores.
Nos
primórdios do cristianismo não se usava incenso, por associá-lo às religiões
pagãs, mas acabou sendo adotado por seu significado religioso.
Segundo
o Irm.’. Nicola Aslan in Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e
Simbologia, “O incenso e sua fumaça têm, indubitavelmente, uma ação anti-séptica,
mas exercem também uma ação psíquica, visto proporcionarem um estado de alma
propício à elevação espiritual. Por isso é também usado na Maçonaria, sobretudo
nas cerimônias de iniciação e na consagração de Templos”.
Na
Maçonaria, o Altar dos Perfumes fica situado no lado direito (de quem entra) do
Oriente e, segundo o Irm.’. Elvandro de Azevedo Burity, meu colega Acadêmico na
Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro em A
Dinâmica dos Trabalhos em Loja Simbólica, deverá “ser composto de uma mistura
de olíbano, rosa, mirra e benjoim, produtos puros da natureza, de importância
mística, ficando o uso de outro incenso a critério da Loja”.
A
mistura proposta pelo Irm.’. Burity, segundo consta, apresenta as seguintes
propriedades místicas: Olíbano: proteção do ambiente, purificação, aconchego,
meditação e devoção; Rosa: paz, calma, equilíbrio e amor; Mirra: limpeza
energética, espiritualidade, meditação, alegria, felicidade; Benjoim: limpeza
energética, proteção do ambiente.
Simbologia Maçônica dos Painéis