"Quando Deus pretende humilhar uma pessoa (por assim
o merecer), Ele lhe nega o conhecimento." (Ali Ibn Abu Talib)
1. Subir a Escada de Jacó pelas Iniciações da
Vida, sem ferir os Irmãos neste percurso;
2. realizar o sonho de desbastar pelo pensamento e
pelas ações as arestas dos vícios e da insensatez;
3. socorrer o Irmão nas dificuldades, chorar com
ele as suas angústias e saber comemorar ao seu lado as suas vitórias;
4. reconhecer nas viúvas e nos órfãos a
continuidade do Irmão que partiu para o Oriente Eterno;
5. ver a filha do Irmão a sua filha e na esposa do
Irmão, uma Irmã, Mãe ou Filha;
6. combater o fanatismo e a superstição sem o
açoite da guerra, mas com a insistência da palavra sã;
7. ser modelo da eterna e universal justiça para
que todos possam concorrer para a felicidade comum;
8. saber conservar o bom senso e a calma quando
outros o acusam e o caluniam;
9. ser capaz de apostar na sua coragem para servir
aqueles que o ladeiam, mesmo que lhe falte o próprio sustento;
10. saber falar ao povo com dignidade, ou de estar
com reis e presidentes em palácios suntuosos e conservar-se o mesmo;
11. ser religioso e político respeitando o direito
da religião do outro e da política oposta à sua;
12. permitir e facilitar o desenvolvimento pleno
das concorrências, para que todos tenham as mesmas oportunidades;
13. saber mostrar ao mundo que nossa Ordem não é
uma Sociedade de Auxílios Mútuos;
14. estar dominado pelo princípio maior da
Tolerância, suportando as rivalidades, sem participar de guerras;
15. abrir para si e permitir que outros vejam e o
sigam, o Caminho do Conhecimento e da Iniciação;
16. conformar-se com suas posses, sem depositar
inveja nos mais abastados;
17. absorver o sacerdócio do Iniciado pela fé no
Criador, pela esperança no melhoramento do homem e pela caridade que abrir-se-á
em cada coração;
18. sentir a realidade da vida nos Sagrados
Símbolos da Instituição;
19. exaltar tudo o que une e repudiar tudo o que
divide;
20. ser obreiro de paz e união, trabalhando com
afinco para manter o equilíbrio exato entre a razão e o coração;
21. promover o bem e exercitar a beneficência, sem
proclamar-se doador;
22. lutar pela FRATERNIDADE, praticar a TOLERÂNCIA
e cultivar-se integrado numa só família, cujos membros estejam envoltos pelo
AMOR;
23. procurar inteirar-se da verdade antes de
arremeter-se com ferocidade contra aqueles que julga opositores
24. esquivar-se das falsidades inverossímeis, das
mentiras grosseiras e das bajulações humanas;
25. ajudar, amar, proteger, defender e ensinar a
todos os Irmãos que necessitem, sem procurar inteirar-se do seu Rito, da sua
Obediência, da sua Religião ou do seu Partido Político;
26. ser bom, leal, generoso e feliz, amar a Deus
sem temor ao castigo ou por interesse por recompensas;
27. manter-se humilde no instante da doação e
grandioso quando necessitar receber;
28. aprimorar-se moralmente e aperfeiçoar o seu
espírito para poder unir-se aos seus semelhantes com laços fraternais;
29. saber ser aluno de uma Escola de Virtudes, de
Amor, de Lealdade, de Justiça, de Liberdade e de Tolerância;
30. buscar a Verdade onde ela se encontre e por
mais dura que possa parecer;
31. permanecer livre, respeitando os limites que
separam a liberdade do outro;
32. saber usar a Lei na mão esquerda, a Espada na
mão direita e o Perdão à frente de ambas, e
33. procurar amar o próximo, mesmo que ele esteja
distante, como se fosse a si mesmo.
Texto publicado pela Casa Real dos Pedreiros da Lusitânia.
OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS
AS QUATRO BORLAS – UM ANTIGO SÍMBOLO OPERATIVO
Para a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes
cardinais ou virtudes cardeais que polarizam todas as outras virtudes humanas.
Este conceito teológico destas quatro virtudes teve a sua origem inicialmente
do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, Santo Agostinho de
Hipona e São Tomás de Aquino.
O conceito teológico destas quatro virtudes, segundo a Doutrina da
Igreja Católica, elas são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da
vontade humana, que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam a
nossa conduta segundo a razão e a fé. As virtudes cardeais são quatro:
- A prudência (originalmente “Sapientia”
que em latim significa conhecimento ou sabedoria), dispõe a razão para
discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os
justos meios para atingi-lo. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes
a regra e a medida, sendo por isso considerada a virtude-mãe humana.
- A justiça, que é uma constante e
firme vontade de dar aos outros os que lhes é devido;
- A fortaleza (ou Força) que
assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;
- E a temperança (ou Moderação)
que modera a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os
instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados, sendo por
isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres. “Pendente
nos cantos da Loja estão quatro borlas, destinadas a nos lembrar das
quatro virtudes cardeais, a saber: Prudência, Justiça, Fortaleza e a
Temperança, a totalidade das quais, nos informa a tradição, era
constantemente praticada pela maioria de nossos antigos irmãos”.
Esta provavelmente seja a referência mais conhecida sobre as quatro
borlas, mencionada nos principais rituais Ingleses, Escoceses e Irlandeses, de
onde derivam a maioria dos rituais do mundo. As virtudes cardinais como
esculpidas na tumba do Papa Clemente II na Catedral de Bamberg.
As Quatro Borlas pendentes dos quatro cantos da Loja que são mencionados
nas instruções sobre o painel do Primeiro Grau, estão diretamente relacionadas
com os métodos utilizados pelos mestres pedreiros operativos ao definir os
quatro cantos do prédio e ao implantar os cantos em um canteiro de obra. Mesmo
hoje em dia, um mestre de obra, ao construir os cantos das linhas de um prédio
irá suspender prumos a partir de suportes de madeira, adjacente aos cantos,
para garantir que os cantos fossem perpendiculares, bem como corretamente
localizados com relação aos demais pontos de canto estabelecidos.
Estas linhas eram também esticadas entre as linhas de prumo relevantes
nos cantos, para garantir que as paredes seguiriam as linhas corretas e
assegurar que os cantos estavam no esquadro e perpendiculares. As Quatro Borlas
também aludem às linhas de prumo, que foram colocadas nos cantos do prédio
durante a construção.
Em tempos operativos as Quatro Borlas que eram suspensas nos quatro
cantos do alojamento representavam guias, que foram destinados a ajudar um
maçom para manter uma vida justa e correta, de onde derivou a referência para
as quatro virtudes cardeais que, tradicionalmente, são prudência, justiça,
fortaleza e a temperança.
Em lojas modernas especulativas essas Quatro Borlas, representando
respectivamente a prudência, justiça, fortaleza e a temperança, nesta
sequência, deve começar no canto sudeste, que está ao lado esquerdo do
Venerável Mestre, em seguida, avançar no sentido horário em torno do recinto da
loja. Hoje em dia borlas não é uma característica comum em templos maçônicos,
mas geralmente são representados apenas pelo nome de uma das quatro virtudes
cardinais em cada canto. Em linguagem atual temperança sugere moderação ou
mesmo abstinência; fortaleza implica coragem no sofrimento; prudência transmite
uma impressão de cautela e justiça implica em reconhecer o que é certo.
A prática da temperança ou moderação deve estar estreitamente aliada à
fortaleza ou força, o que implica coragem moral, bem como ser forte e
destemido. Mesmo assim, a busca do curso de ação correto deve ser sempre
temperada ou moderada com prudência, que envolve o uso do bom senso e da boa
aplicação da razão e da lógica. No senso comum a justiça implica na
interpretação estrita da lei, mas no seu sentido mais amplo, deve refletir o
maior bem para a comunidade como um todo. É por isso que, em muitas versões da
instrução sobre o painel do primeiro grau, a referência às quatro virtudes
cardeais é seguida imediatamente por uma declaração semelhante à seguinte
passagem citada do Ritual de Emulação Inglês:
“As características distintivas de um bom maçom são virtude, honra, e
misericórdia, e que elas possam sempre ser encontradas no peito de um maçom.”
Neste contexto, misericórdia implica que a justiça por si só é insuficiente,
mas que ela deve ser temperada pela misericórdia se for para alcançar um
resultado equitativo. A virtude e a honra são corolários importantes da
misericórdia. Virtude significa bondade, moralidade e probidade, e também
significa muitos atributos de honra, que por sua vez significa honestidade,
integridade, retidão e justiça.
Na época operativa, todas as estruturas religiosas significativas e
outros edifícios imponentes foram criados a partir do centro, quando a
localização do centro de uma estrutura tinha sido decidida, o primeiro dever do
mestre pedreiro era estabelecer o ponto central da estrutura no terreno.
Chamava-se a isso de bater o centro. Ele, então, iria determinar a necessária
orientação do edifício por um método apropriado e configurá-la no chão. Nós
maçons especulativos deveríamos estar cientes de que, simbolicamente, eles têm
por objetivo encontrar as respostas para suas perguntas no centro, que é o
ponto dentro de um círculo a partir do qual todas as partes da circunferência
são igualmente distantes.
O Círculo entre Paralelas Tangenciais e Verticais é também importante
símbolo maçônico e, como essas paralelas representam os trópicos de Câncer e de
Capricórnio, ou seja, os dois São João, o Batista e o Evangelista, a figura
mostra que o Sol não transpõe os trópicos e recorda, ao maçom, que as
concepções metafísicas e a consciência religiosa de cada obreiro são de foro
íntimo e, portanto, invioláveis.
O ponto dentro de um círculo é um hieróglifo antigo e sagrado que se
refere à divindade. O mundo maçônico é um mundo geométrico por excelência,
portanto podemos definir o quadrado como a matéria, o círculo como o espírito e
o ponto é a origem de tudo, o criador. É um símbolo de importância suficiente
para merecer uma contemplação profunda, mas bastará agora dizer que as
respostas encontradas no centro são aquelas estabelecidas de acordo com os
decretos da divindade.
Edifícios sagrados geralmente eram obrigados a facear ou o leste ou o
nascer do sol no solstício de verão. Caso se necessitasse que a orientação
fosse de leste a oeste, o primeiro passo seria determinar a verdadeira linha
Norte-Sul com precisão, por meio de uma linha passando pelo ponto central, a
partir da qual a verdadeira linha Leste-Oeste poderia ser estabelecida.
Quando as quatro marcas de canto tinham sido estabelecidas, estacas
perpendiculares distintamente marcadas eram criadas perto delas, com cordões ou
fitas coloridas suspensas distinguiam as estacas marcadas, da mesma forma como
hoje são usadas estacas pintadas ou estacas com bandeiras coloridas, chamando a
atenção para a sua localização e protegendo-as contra danos acidentais.
Como as lojas operativas eram orientadas na mesma direção do templo de
Salomão em Jerusalém, que é o inverso de lojas especulativas modernas, a
entrada para o alojamento era no leste e o mestre sentava no oeste. Para evitar
possíveis confusões, na discussão a seguir será feita referência à posição dos
oficiais na loja, e não aos pontos cardeais. Lojas Operativas tinham um Mestre,
um Primeiro Vigilante e um Segundo Vigilante que tinham uma localização
relativa entre eles.
Em lojas operativas havia também um quarto oficial, o Superintendente de
Trabalho, cuja localização era do lado oposto ao do Segundo Vigilante. Nesta
explicação sobre a localização e o simbolismo das Quatro Borlas pendentes dos
cantos do alojamento, assume-se que todos esses quatro oficiais ficam sentados
de frente para o centro do alojamento.
A borla no canto do lado direito do Mestre deve representar justiça e a
do seu lado esquerdo deve representar temperança. A razão para isso é que,
quando governa seu alojamento e administra sua força de trabalho, o Mestre deve
fazê-lo com justiça que, no entanto, deve ser temperada com misericórdia, de
modo a garantir que não só o cliente obterá o serviço que está pagando, mas
também que os seus trabalhadores vão receber os devidos pagamentos.
A borla no canto do lado direito do Superintendente do Trabalho deve
representar prudência e a do seu lado esquerdo deve representar justiça. Tal
como o seu Mestre, a quem ele representa, o Superintendente do Trabalho deve
ser prudente na utilização de sua força de trabalho e dos materiais, para que o
Mestre esteja devidamente servido; mas ele também deve garantir que os homens
sejam tratados com justiça, para que eles recebam os proventos a que têm
direito.
Os dois Vigilantes são os oficiais que exercem controle direto sobre os
trabalhadores, sob a supervisão imediata do Superintendente do Trabalho. A
borla no canto do lado direito do Administrador Sênior, o Primeiro Vigilante,
deve representar fortaleza e a do seu lado esquerdo deve representar prudência.
A razão para isso é que, como o oficial que exerce o controle direto
sobre os trabalhadores enquanto estão no trabalho, ele é responsável por
superar as muitas dificuldades que inevitavelmente afligem o trabalho, o que
exigirá a máxima firmeza de sua parte. Ao mesmo tempo, deve exercer o seu
controle sobre o emprego dos homens e do uso de materiais com a máxima
prudência, para proteger o bem-estar dos homens e, ao mesmo tempo garantir que
a execução da obra não seja penalizada.
O Segundo Vigilante, cujo dever é ajudar o Administrador Sênior, é o
oficial principal responsável pelo bem-estar dos homens, especialmente quando
eles estão em repouso e descanso. A borla no canto do lado direito do Segundo
Vigilante deve representar temperança, em alusão à forma pela qual o descanso
deve ser sempre conduzido. A borla do lado esquerdo do Segundo Vigilante deve
representar fortaleza, porque ele deve personificar Hiram Abif cuja fortaleza
deve ser sempre imitada por todos os maçons.
Para o nosso pleno desenvolvimento como Maçom e como ser humano, devemos
não só praticar as quatro virtudes cardiais, prudência, justiça, fortaleza e a
temperança, bem como as três virtudes teologais, a fé, a esperança e a
caridade, as quais nós deveremos usar com muita sabedoria e inteligência.
Eduardo Bandeira Lecey, M.’.M.’. e M.’.I.’.
ARLS Guardiões da Arca 4348 (Rito Brasileiro)
Porto Alegre, Grande Oriente do Brasil
BIBLIOGRAFIA
1.
https://leonardoboff.wordpress.com/2011/07/19/face-a-crise-quatro-principios-e-quatro-virtudes/
2. LEWIS, C.S. Cristianismo Puro e Simples, Livro III, cap. 2. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
3. https://bibliot3ca.wordpress.com/as-quatro-borlas/
4.
https://focoartereal.blogspot.com.br/2015/06/as-borlas-e-corda-de-81-nos.html
5.
http://bodeadormecido.blogspot.com.br/2016/01/as-quatro-borlas-na-maconaria.html
6. Ritual no Grau de Mestre Maçom do G.’.O.’.B.’. dos seguintes
ritos, Brasileiro, R.’.E.’.A.’.A.’., Adonhiramita e York.
O PELICANO
Examinando as páginas do Grande
Dicionário Enciclopédico da Maçonaria de Nicola Aslan, vamos encontrar a
seguinte descrição sobre o Pelicano: "símbolo maçônico representado pelo
pelicano derramando sangue pelos seus filhotes a que foi adotado pela maçonaria,
na antiga arte cristã, o Pelicano era considerado emblema do salvador". Este simbolismo tem por base
uma antiga superstição, cuja falsidade foi demonstrada, mas, enquanto se
acreditava nela, o Pelicano foi adotado como símbolo do Cristo, derramando o
seu sangue pela Igreja e pela Humanidade. A esta interpretação teológica,
os místicos aplicaram, porém, outro significado, considerando o Pelicano como
símbolo do próprio sacrifício, indicando que na medida em que damos, nossas
posses, as nossas aquisições intelectuais, as nossas habilidades, alimentamos
a nossa vida, desenvolvemos o nosso caráter e a nossa personalidade, sendo
que, à medida que os anos passam, o nosso sacrifício se reflete em boas ações
que perduram além da nossa vida, como que lembrando os sacrifícios que
fizemos. Entre os alquimistas, o
Pelicano foi um utensílio que utilizaram para suas operações, e um símbolo. Tratava-se de um alambique de
vidro circular, de uma só peça, com o bojo encimado por um capitel tubulado,
do qual partiam dois tubos opostos e encurvados, formando asa. Estes tubos voltavam a entrar
lateralmente no bojo, de modo que o líquido destilado recaía constantemente
dentro dele. Não se sabe bem se o nome de Pelicano foi aplicado pelos
alquimistas ao aparelho por causa de sua forma que se parecia com esta ave,
ou pela função do aparelho, destinado a alimentar constantemente e manter a
vida, com o produto de suas entranhas, o "franguinho" do
alquimista, ou seja, a "obra" que ele procurava realizar. Nas várias fases por que
passava a grande "obra", a matéria tomava diferentes cores,
tornando-se sucessivamente preta, branca, verde, amarela, arco-íris etc.,
simples transições entre as cores principais. Estas tinham os seus símbolos:
o preto simbolizava um cadáver, um esqueleto, um corvo etc. o branco
geralmente por um cisne; o vermelho, a rubificação, como o chamavam, por uma
fênix, um Pelicano ou um jovem rei coroado encerrado no Ovo Filosófico. O Pelicano é sempre
representado quando se abre as suas entranhas para alimentar seus filhotes,
sempre em números considerados sagrados: 3-5-7. A Maçonaria vê no Pelicano o
DEUS alimentando o seu Cosmos com a própria substância. Por isso na Joia dos Cavaleiros
"Rosa-Cruzes" o Pelicano é visto embaixo da rosa-cruz e do
compasso, que apoia as suas pontas sobre o quarto círculo que sustenta o seu
ninho. No simbolismo maçônico, o
Pelicano é o emblema mais característico da caridade. É como tirar de suas entranhas
o alimento de seus filhotes. Muitos veem no Pelicano o mais lindo símbolo do
amor materno. Entre os antigos Egípcios, o
Pelicano era tido como ave sagrada, era um emissário do Espírito Santo,
porque apresentava certas qualidades que faziam com que os nativos de então
se surpreendessem pelos esplendores da ave. O Espírito Santo bafejava sobre
o povo, assim como a pomba nos evangelhos representa o Espírito Santo, tal
como naquela passagem quando Cristo foi batizado nas águas do Rio Jordão.
Saindo das águas, o céu se abriu e desceu o Espírito Santo na forma de uma
pomba.
E isso porque o pássaro era o
símbolo da maternidade mais augusta, da maternidade elevada ao seu grau
máximo. Então, o Pelicano possui uma
espécie de bolsa, logo depois do bico, descendo para o papo. E, na forma de
regurgitação, deposita ali os alimentos para os filhos. Quando necessitando
desse trabalho, enfiava o bico pela bolsa e retirava o alimento que ali estava,
servindo assim seus próprios filhos. A ave procedia dessa forma para
a manutenção dos filhotes, mas acreditavam piamente, os daquela época, que o
Pelicano arrancava parte do próprio corpo para alimentar a prole, ou
extraísse o próprio sangue que alimentava os rebentos. O Pelicano não serve de sua
carne, não serve de seu sangue para alimentar os filhotes, pelo processo que
era vedado aos primitivos notarem, devido à distância em que ficavam. E a
semelhança ficou, o símbolo permaneceu. E o Pelicano é para nós,
realmente o emblema mais extraordinário de nossa própria Ordem, quando a mãe
comum realiza todos os sacrifícios para amparar os filhos, para alimentar
seus rebentos para propagar a própria espécie. Não estranha, pois, que a
Maçonaria dos Altos Graus, tenha adotado este símbolo do Pelicano para o Grau
de Cavaleiro Rosa Cruz, 18, grau alquímico por excelência e eminentemente
cristão, fazendo-o, outrossim, o símbolo do amor paterno e materno. |
CARLOS ARMANDO MOLINARI – 33º
Presidente do Conselho de Kadosh 66
Piracicaba/São Paulo
MAÇONARIA: PAZ, HARMONIA E CONCÓRDIA
O que viemos aqui fazer?
A competição humana desenfreada
(justificada ou não) em busca de poder, ganhos pessoais e riqueza (sem
limites), é a desfaçatez insensata e desmedida que com a passagem do tempo,
está comprometendo a Humanidade. A ambição excessiva arruína nações, países,
culturas, famílias e os seres individualmente, provocando desarmonias e
desestabilizando instituições ou grupos. O direito “sagrado” de estar neste
planeta é responsabilidade de todos, somos seres em busca de nosso lugar no
Universo.
A evolução é pessoal e coletiva
enquanto grupos e nações. Estamos em processo evolucionário e somos
responsáveis (direta ou indiretamente) pela evolução de nossos semelhantes,
quer disso tenhamos consciência ou não, nos agrade ou não. Nossa Ordem enquanto
seletiva propõe que “morremos” para a vida profana, uma morte para os desejos,
paixões, vaidades, orgulho, arrogância, prepotência, que sem consciência são
alimentados ao longo do tempo.
Não “brincamos” de querer parecer
homens retos e de bons costumes, procuramos e temos oportunidade de sermos
livres e trilhar um a caráter evolutivo. Se refletirmos sobre:
- a dinâmica de nosso trabalho:
que é em sua base sistema e ordem;
- o ritual:
um processo que procura reproduzir o trabalho da Natureza cíclica;
- o avental:
advertindo e lembrando o trabalho ininterrupto do maçom;
- os toques:
um reconhecimento de pessoas com as mesmas motivações;
- a marcha:
um caminhar com determinação;
- a bateria:
que mostra entusiasmo para um trabalho;
- a aclamação:
uma expressão de vigor e estímulo;
- as ferramentas:
simbolicamente mostradas como utensílios úteis com significado de uso
universal;
- os cargos:
que mostram uma escala hierárquica necessária para manter o sistema e a
ordem;
- os graus:
que determinam a necessidade do esforço pessoal para atingir um estágio em
que a Instituição se mantém na confiança que depositou no Irmão;
começamos a perceber o início do
processo maçônico unificador para um mundo melhor e mais evoluído, justo e
perfeito, procurando harmonizar os contrários.
Não estamos unidos por mero
acaso, fomos direcionados para a Maçonaria por termos sido considerados limpos
e puros, não escolhemos entrar para a Ordem, fomos escolhidos, convidados e
recebidos. Isso é resultado de um comportamento social que culminou em um
convite e ingresso.
O que viemos aqui fazer?
A resposta é clara e sem
evasivas, vencer minhas paixões e submeter minha vontade. A dificuldade em
controlar nossas paixões e não querer prevalecer nossa vontade é difícil e
extenuante parecendo ser uma batalha hostil e sem fim.
Todo começo é difícil e
trabalhoso, e diariamente estamos sempre começando; por mais conhecimento e
habilidade na execução de qualquer atividade, estamos sempre acumulando
conhecimento e experiência, não há fim. O perigo é desistirmos e estacionarmos
achando que a sabedoria já está instalada e estarmos de posse da verdade. Não
há fim, apenas começo.
Nossa personalidade formada
durante a infância e adolescência submetida a cultura familiar e escolar, da
tecnologia que avança transformando e que nos aproxima das facilidades
oferecidas, pode dificultar uma reflexão mais profunda sobre nosso papel como seres
humanos em processo evolutivo.
Estamos empenhados na
investigação da verdade (o que é verdade?), em entender a moral (o que
significa moral?) e praticar a virtude (como praticar sem favorecer interesses
pessoais, familiares, corporativos?). Podemos conciliar? Nossos deveres como
Maçons é assim resumido: “Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à
família.”
Somos tolerantes, primamos pela
liberdade de consciência, não somos submissos nem reproduzimos opiniões sem
reflexão interior ou vergada por interesses pessoais, que podem culminar em
desagregação da Instituição. Temos que nos vigiar constantemente, pois, o
egoísmo, a inveja e o próprio interesse separam os homens, que acabam
isolando-se dos restantes, e essa separação pode conduzir a um desequilíbrio
maior em qualquer estrutura.
Nossos princípios sempre foram
Liberdade, Igualdade, Fraternidade, ligados ao Grande Arquiteto do Universo (ou
Princípio Único, o Criador) que nos impulsiona e nos mantém homens livres e de
bons costumes, irmanados no bem universal.
Deixamos aqui para reflexão um
texto que pode auxiliar nosso caminho na Ordem:
“Vossas conquistas passadas nada representam diante do futuro
que vos espera. De que valem as pedras que pavimentam o caminho que abandonastes?
Servirão, sim, para os que vos seguem, e por isso é importante avançar. Como o
espírito constrói sua senda no invisível, o caminhante dá seus passos sobre o
vazio. O inédito não pode ser percebido até que chegue o momento da sua
manifestação.”
José Trigueirinho Netto
O que vindes aqui fazer?
Ir.’. José Eduardo Stamato – MI
ARLS Horus nº 3811 – REAA
Santo André – SP
Jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil – São Paulo, Brasil
AS 3 GRANDES COLUNAS DA LOJA
Sustentam nossa Loj.’. três CCol.’., denominadas Col.’. Jônica, Col.’.
Dórica e Col.’. Coríntia, representando respectivamente a tríade SABEDORIA,
FORÇA e BELEZA.
Baseadas nas edificações do Templ.’. do Rei Salomão, um dos primeiros
locais de Culto Divino que se tem conhecimento, erguido sob os auspícios do
próprio Rei Salomão ou V.’.M.’. , cuja Sabedoria a todos os seus súditos
encantava, Hiram Rei de Tiro espelhando o 1º Vig.’., cujo Poder e Força
possibilitaram a Salomão a construção do Templo. E HIRAM-ABIF representado pelo
2º Vig.’., cuja habilidade em transformar o bruto em belo a todos maravilhava.
Exímios escultores e hábeis arquitetos.
Templ.’. fundado com base no Tabernáculo, erguido por Moisés, para receber
a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei.
ORIGEM DO SIMBOLISMO: Simbolistas afirmam que, nos tempos da Maçonaria
Operativa, antes dos trabalhos maçônicos, geralmente em locais improvisados, os
símbolos necessários à sessão eram desenhados precariamente no piso do local e,
ao término dela, eram então, apagados. O painel da Loja teria surgido para
evitar essa operação.
Era comum o uso de velas acesas sobre candelabros nos locais que
representavam as três janelas, ou seja: uma a Leste (Oriente), outra a oeste
(Ocidente) e a terceira ao sul (Meio-dia).
Em diversos trabalhos afirmam que “elas representavam as três portas do
Templo de Salomão…” Pequenos pilares situados ao lado dos altares dos três
principais oficiais, com o tempo os oficiais passaram a substituir esses
candelabros.
Segundo os principais simbolistas, coube à Maçonaria miniaturizar os
pilares laterais e posicioná-los sobre os altares do Venerável Mestre e dos
Vigilantes. Destaquemos o significado de coluna: uma coluna é dividida em três
partes principais, a base parte de contato com o solo, o fuste, parte que
compõe o corpo do pilar, e o capitel, parte de sustentação da trave.
A Sabedoria “Jônica”: Associada ao V.’. M.’.. Deve nos orientar no caminho
da vida, estamos sempre em busca de mais conhecimentos, através de livros e
ensinamentos, e aberto para indicar e passar aos irmãos o que sabemos, embora
sejamos eternos aprendizes.
Esta coluna é igual a nove vezes ao seu diâmetro. O fuste é assentado
sobre o pedestal, contornando ele possui vinte e quatro estrias, separadas por
filetes. Em seu capitel apresentam-se duas volutas, dando ao pilar a elegância
e a esbelteza de uma bela mulher.
A lenda fala que Íon, chefe grego, foi mandado à Ásia, onde construiu
templos em Éfeso, dedicados a deuses gregos. Íon observou que as folhas de
cortiça, colocadas sobre os pilares para evitar infiltração de água e amortecer
o peso das traves, com o tempo, cedendo à pressão, contorciam-se em forma de
volutas, imitando madeixas de mulher, peculiaridade essa que é a principal
característica da Ordem Jônica.
A Força “Dórica”: Associada ao 1º Vig.’.. Animar-nos e sustenta em todas
as dificuldades, lembrando sempre que não estamos sozinhos, temos em mãos
nossas ferramentas, maço cinzel e alavanca.
A altura do pilar dórico corresponde a oito vezes ao seu diâmetro. Ele não
tem base e o seu fuste é assentado diretamente ao solo sem pedestal. Seu
contorno é circundado por 2O canelura, e seu capitel é formado de molduras,
imitando uma taça.
A lenda conta que Doros, filho de Heleno, mediu o pé de um homem de
estatura mediana, na época, e constatou ser essa medida correspondente a oito
vezes a sua altura. Guiando-se por essa relação, ideou o pilar, dórico,
robusto, forte e nobre.
A Beleza “Corintia”: Associada ao 2º Vig.’.. Adorna todas as nossas ações,
nosso caráter e nosso espírito, dentro da loja, ela se faz presente nos
paramentos, joias, mimos e chaveiros.
Abriga formas belas, elegantes e proporções delicadas, lembrando uma bela
donzela. A altura do Pilar Coríntio é igual a 10 vezes o seu diâmetro. O fuste
pode ser liso ou estriado. Quando é esculpido em granito ou em pórfiro, tem o
fuste liso. Quando talhado em mármore é, estriado, podendo ter de 24 a 32
caneluras, desde que esse número de estrias seja passível de divisão por
quatro.
A lenda fala que a ama levou uma cesta, contendo brinquedos à sepultura da
criança e cobriu-a com uma velha telha, por causa das chuvas. Ao chegar a
primavera, um pé de acanto germinou e cresceu, transformando-se em formosa
árvore. Folhas de acanto, cesta e telha teriam produzido um belíssimo efeito ao
crescer a planta. Essa cena teria sido magistralmente capitada pelo poeta e
escultor Calímaco, que talhou um pilar de rara beleza, com o capitel copiado
daquela cena.
Conclusão
O edifício espiritual da Maçonaria descansa sobre estas colunas simbólicas. A
Sabedoria concebe a construção, ordena o caos, cria e determina a realização. A
Força executa o projeto, segundo instruções da Sabedoria.
Contudo, não basta ser a edificação bem projetada e bem executada. É
preciso ser bem adornada pela Beleza.
Sendo assim, todo Maç.’. deve ter essas qualidades Sabedoria, que orienta,
Força, que executa e Beleza, que embeleza as ações, para que possa realizar com
exatidão os seus trabalhos de fraternidade, caridade para com a sociedade.
Guilherme A. Tavares, A.’.M.’.
A.’.R.’.L.’.S.’. Fraternidade e Evolução nº 3198, Or.’. de São Paulo – SP /
Brasil
Bibliografia:
Caderno de instruções do grau de A.’.M.’.;
www.maconaria.net – As três colunas, Eduardo Silva
Mineiro, A.’. M.’. ARLS Acácia Castelense, nº 4 – Castelo do Piauí – Piauí –
Brasil
www.samauma.biz
– Pilares maçônicos, Irmão José Dalton Gerotti Loja Alpha, 292 Marília-SP
http://www.renato.burity.com.br – Instrução de Aprendiz,
Ir.•. Renato Burity Oliveira, Apr.•. M.•. Loja Paz e Liberdade nº 115, Or.•. de
Jaguaquara (BA)
http://www.lojahugosimas.com.br – As colunas dos
altares, Ir.’. Claudio Guillen – ARLS Hugo Simas, 92 – Grande Loja do Paraná
Or.’. Curitiba
http://www.rlmad.net
– Instrução de Aprendiz, pag. 08 de 17
HUMILDADE E ORGULHO
“Quem se exalta, será
humilhado. Quem se humilha, será exaltado”
O meu trabalho versa sobre A HUMILDADE.
Com este trabalho, pretendo aprofundar o conhecimento sobre este tema, bem
como efetuar uma reflexão pessoal, a qual possa ser inspiradora para quem a
venha a ouvir ou no futuro a ler.
Trata-se de um tema de análise interior, de cada elemento por si só, ou
seja, o trabalho contínuo na construção do templo interior.
Do que pude ler, e investigar sobre o assunto, existem muitas definições
para a palavra, com diferentes significados, tendo sido abordados por inúmeras
personalidades contemporâneas, mas também da história: Jesus Cristo, Ghandi,
Madre Paulina, Rei David, Madre Tereza de Calcutá, entre outros…
As definições encontradas, são muitas das vezes díspares, contudo, não se
podendo considerar contraditórias, dado terem de ser observadas ou
interpretadas, á luz do meio cultural, religioso e por vezes económico onde são
proferidas ou definidas.
Há quem defina uma pessoa humilde, como uma pessoa modesta, simples,
submissa, recatada, que se curva perante sentimentos de fraqueza ou modéstia.
Autores diversos, definem Humildade que vem do latim humilis, que
significa “que fica no chão, que não se ergue”.
Eu pessoalmente, prefiro a definição de Humildade, que vem também do latim
da palavra húmus, que quer dizer fértil, rica em nutrientes e preparada para
receber a semente.
Uma pessoa Humilde:
Está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua
alma, a boa semente;
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais se compartilha
com a hipocrisia, ou com a pieguice;
A humildade é a mais nobre de todas as virtudes, pois só ela predispõe o
seu portador, à sabedoria real;
O contrário de humildade é o orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a
humildade defende;
O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa
humildade ou da tola vaidade.
Por falar em humildade, não quer dizer que quem fale dela, o possa ser.
Para mim, a verdadeira humildade, não se assume, ou se proclama por
direito ou decreto.
Ela é reconhecida pelo nosso interlocutor, e é transversal a qualquer
classe social, política, credo ou mesmo raça ou etnia. Alguns exemplos talvez
tornem mais claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: “eu
enganei-me”, pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa
orgulhosa comete um erro, diz: “não foi minha culpa”, porque se acha acima de
qualquer suspeita.
A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações. Uma
pessoa humilde compromete- se e realiza. Uma pessoa orgulhosa acha-se perfeita.
A pessoa humilde diz: “eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser”.
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender
algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de
pôr lhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não
colabora, e diz sempre: “eu faço o meu trabalho”. Uma pessoa humilde diz: “deve
haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir”. A pessoa
orgulhosa afirma: “sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo”.
A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o
orgulhoso guarda-as para si mesmo, porque teme a concorrência. A pessoa
orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as
opiniões e a reter as melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na
falsa posição de superioridade. O orgulhoso diz- se céptico, por achar que não
pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao
Criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda
desconhece.
Uma pessoa humilde defende as ideias que julga nobres, sem se importar de
quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas ideias, não porque
acredite nelas, mas porque são suas.
Por que é que o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi
bastante humilde para se colocar alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse
ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente
estaria isolado. Por último, é usual uma expressão deveras acertada e bem
conhecida no seio da nossa Augusta Ordem:
“Quem se exalta, será
humilhado. Quem se humilha, será exaltado”
M. Ferreira
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