OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS


 

"Quando Deus pretende humilhar uma pessoa (por assim o merecer), Ele lhe nega o conhecimento." (Ali Ibn Abu Talib)

1. Subir a Escada de Jacó pelas Iniciações da Vida, sem ferir os Irmãos neste percurso;

2. realizar o sonho de desbastar pelo pensamento e pelas ações as arestas dos vícios e da insensatez;

3. socorrer o Irmão nas dificuldades, chorar com ele as suas angústias e saber comemorar ao seu lado as suas vitórias;

4. reconhecer nas viúvas e nos órfãos a continuidade do Irmão que partiu para o Oriente Eterno;

5. ver a filha do Irmão a sua filha e na esposa do Irmão, uma Irmã, Mãe ou Filha;

6. combater o fanatismo e a superstição sem o açoite da guerra, mas com a insistência da palavra sã;

7. ser modelo da eterna e universal justiça para que todos possam concorrer para a felicidade comum;

8. saber conservar o bom senso e a calma quando outros o acusam e o caluniam;

9. ser capaz de apostar na sua coragem para servir aqueles que o ladeiam, mesmo que lhe falte o próprio sustento;

10. saber falar ao povo com dignidade, ou de estar com reis e presidentes em palácios suntuosos e conservar-se o mesmo;

11. ser religioso e político respeitando o direito da religião do outro e da política oposta à sua;

12. permitir e facilitar o desenvolvimento pleno das concorrências, para que todos tenham as mesmas oportunidades;

13. saber mostrar ao mundo que nossa Ordem não é uma Sociedade de Auxílios Mútuos;

14. estar dominado pelo princípio maior da Tolerância, suportando as rivalidades, sem participar de guerras;

15. abrir para si e permitir que outros vejam e o sigam, o Caminho do Conhecimento e da Iniciação;

16. conformar-se com suas posses, sem depositar inveja nos mais abastados;

17. absorver o sacerdócio do Iniciado pela fé no Criador, pela esperança no melhoramento do homem e pela caridade que abrir-se-á em cada coração;

18. sentir a realidade da vida nos Sagrados Símbolos da Instituição;

19. exaltar tudo o que une e repudiar tudo o que divide;

20. ser obreiro de paz e união, trabalhando com afinco para manter o equilíbrio exato entre a razão e o coração;

21. promover o bem e exercitar a beneficência, sem proclamar-se doador;

22. lutar pela FRATERNIDADE, praticar a TOLERÂNCIA e cultivar-se integrado numa só família, cujos membros estejam envoltos pelo AMOR;

23. procurar inteirar-se da verdade antes de arremeter-se com ferocidade contra aqueles que julga opositores

24. esquivar-se das falsidades inverossímeis, das mentiras grosseiras e das bajulações humanas;

25. ajudar, amar, proteger, defender e ensinar a todos os Irmãos que necessitem, sem procurar inteirar-se do seu Rito, da sua Obediência, da sua Religião ou do seu Partido Político;

26. ser bom, leal, generoso e feliz, amar a Deus sem temor ao castigo ou por interesse por recompensas;

27. manter-se humilde no instante da doação e grandioso quando necessitar receber;

28. aprimorar-se moralmente e aperfeiçoar o seu espírito para poder unir-se aos seus semelhantes com laços fraternais;

29. saber ser aluno de uma Escola de Virtudes, de Amor, de Lealdade, de Justiça, de Liberdade e de Tolerância;

30. buscar a Verdade onde ela se encontre e por mais dura que possa parecer;

31. permanecer livre, respeitando os limites que separam a liberdade do outro;

32. saber usar a Lei na mão esquerda, a Espada na mão direita e o Perdão à frente de ambas, e

33. procurar amar o próximo, mesmo que ele esteja distante, como se fosse a si mesmo.

Texto publicado pela Casa Real dos Pedreiros da Lusitânia.

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