OS LANDMARKS DA MAÇONARIA REGULAR: A REGRA EM 12 PONTOS


Em inglês, "Land" significa "terra" e "mark" traduz-se por "marca", "alvo". "Landmark" é, assim, a marca, o sinal, na terra, e, mais especificamente, os sinais colocados nos terrenos para assinalar a sua delimitação em relação aos terrenos vizinhos. Em suma, "landmark" é, em português, o marco, no sentido de marco delimitador de terreno.

Fazendo a transposição para a Ordem Maçônica, Landmarks são, correspondentemente, os princípios delimitadores da Maçonaria, isto é, os princípios que têm em absoluto de ser intransigentemente seguidos para que se possa considerar estar-se perante Maçonaria Regular.

Ou seja, os Landmarks são o conjunto de princípios definidores do que é Maçonaria. Só se pode verdadeiramente considerar maçom quem, tendo sido regularmente iniciado, seja reconhecido como tal pelos outros maçons e observe os princípios definidores da Maçonaria constantes dos Landmarks.

Porque definidores do que é Maçonaria Regular, os Landmarks fixados são imutáveis.

Porém, existe um problema: não existe uma lista “oficial” de Landmarks comum a todo o mundo maçônico! São conhecidas várias listas de Landmarks, elaboradas por maçons estudiosos e ilustres, mas… por muito estudiosos e ilustres que foram nenhum tinha mandato específico para fazer essa definição!

Há listas de Landmarks elaboradas por Albert G. Mackey (25), George Oliver (31), J. G. Findel (9), Albert Pike (5), H. G. Grant (54), A. S. Mac Bride (12), Robert Morris (17), John W. Simons (15), Luke A. Lockwood (19), Henrique Lecerff (29).

Estas listas de Landmarks repito, não vinculam senão os seus autores e espelham, além dos seus conhecimentos, também os seus preconceitos e os das suas épocas. É célebre, por exemplo, o Landmark 18 de Mackey que, além de afirmar a masculinidade da Maçonaria, impõe que nem escravo nem aleijado possa ser admitido maçom.

Perante o evidente preconceito de Mackey, fruto da época e ambiente em que vivia, modernamente faz-se uma interpretação “habilidosa” do Landmark e postula-se que o maçom deve ser “livre de vícios” e não deve ser “aleijado de caráter”. Mas, meus caros, não foi isso que Mackey quis dizer e disse: Mackey escreveu que “os candidatos à Iniciação devem ser “isentos de defeitos ou mutilações, livres de nascimento e maiores”.

Manifestamente que se referia a defeitos e mutilações físicas, não morais.

Evidentemente que, para ele, ser “livre de nascimento” não tinha nada a ver com ser nascido livre de vícios (pois todos nascemos sem vícios – quem os tem, adquire-os mais tarde), antes se referia a não ter nascido escravo.

Repare-se que nem sequer os escravos libertos, segundo Mackey, podiam ser maçons… Percebe-se talvez assim porque é que algumas Grandes Lojas do Sul dos EUA, ainda eivadas de muito racismo, continuam a defender que Prince Hall não foi validamente iniciado maçom, pois o homem foi escravo liberto…

Nos tempos de hoje, com a evolução de mentalidade que (felizmente) houve no último século, esta postura preconceituosa não pode ser admitida. Daí a interpretação “habilidosa” a que me referi. Mas, se os Landmarks são imutáveis, então tem igualmente de o ser a sua interpretação! Logo, não há que interpretar habilidosamente o Landmark 18 de Mackey. Há que, pura e simplesmente afirmar, alto e bom som e de cabeça levantada, que aquilo não é Landmark nenhum, e ponto final!

Algumas Grandes Lojas optaram por criar listas de Landmarks próprias. É o caso, por exemplo, das Grandes Lojas de New Jersey (10), do Tennessee (os 15 de John W. Simons), do Connecticut (os 19 de Luke A. Lockwood), do Minnesota (26), do Massachussets (8), do Kentucky (os 54 de H. G. Grant) e a Grande Loja Ocidental de Colômbia (20).

Na Europa, a Grande Loja Nacional Francesa codificou o que designou de “Regra em 12 pontos”, pela qual definiu o que se contém dentro do conceito de Maçonaria Regular – ou seja, definiu os seus Landmarks da Maçonaria Regular (http://www.glnf.fr/fr/Regle-en-douze-points-franc-maconnerie-238).

Que tem isso de diferente ou especial, uma vez que, como acima referi várias outras Grandes Lojas fizeram o mesmo? A diferença – de que o tempo se encarregará de nos mostrar a sua real relevância – é que, enquanto cada uma das Grandes Lojas da América que fixaram Landmarks o fizeram por si e sem preocupações de alinhamento ou partilha com as demais, a iniciativa da GLNF tem conduzido a um movimento de expansão da Regra dos 12 Pontos, de aceitação desta codificação de Landmarks por outras Obediências. 

A Grande Loja Legal de Portugal/GLRP adotou também a Regra em 12 Pontos (https://www.gllp.pt/index.php/as-doze-regras-da-maconaria-regular). A Grande Loja de Espanha assim o fez também (http://gle.org/la-regla-en-12-puntos/). Mas o movimento não é só europeu. Várias Grandes Lojas africanas de países de expressão francesa também adotaram a Regra em 12 pontos, designadamente a Grande Loja Nacional Togolesa (http://glnt.tg/ e aí ir a Les principes fondamentaux/ La règle en 12 points). Também a Grande Loja de Moçambique adotou a Regra em 12 pontos (a GL de Moçambique não tem ainda sítio na Internet; têm de acreditar na minha palavra…).

A Regra em 12 pontos, verdadeiros Landmarks da Maçonaria Regular, vai sendo progressivamente adotada por Obediências Regulares da Europa e de África. É tempo de divulgá-la junto dos Irmãos da América Latina – talvez no âmbito da Confederação Maçônica Interamericana.

Rui Bandeira 


A MAÇONARIA EXISTE PARA UNIR OS HOMENS, NÃO PARA SEPARÁ-LOS


“Somente pela fraternidade a liberdade será preservada”. Victor Hugo

A maçonaria universal se estrutura sobre três pilares indissolúveis e que não se separam: liberdade, igualdade e fraternidade.

Essa união de homens livres e de bons costumes tem difundido entre as sociedades espalhadas por todos os cantos da Terra por milênios a necessidade de união de todos em prol do bem comum e do bem-estar da humanidade.

Quando nos reunimos em fraternas assembleias invocamos a proteção do Grande Arquiteto Do Universo, como denominamos Deus, ou o Espírito Criador que tudo rege no universo, e nos propomos a caminhar em uma senda de verdadeira luz.

Se buscarmos conceitos tão plenos de bondade e justiça como esses, nosso caminho não pode ser senão o da união, da paz e da irmandade que reúne homens e mulheres em perfeita harmonia e concórdia. Desse modo propomos a todos os que se acercam de nós e levamos onde seja possível nossa voz ser ouvida uma mensagem de edificação e evolução espiritual baseada na paz e no bem.

Nós, maçons engajados na construção de um mundo melhor, mais justo e fraterno precisamos ter em nosso discurso a clara definição de nosso compromisso com esses valores.

Além do discurso precisamos ter na práxis, que é a ação concreta baseada nessas ideias, o exemplo vivo de que a responsabilidade pela edificação desse mundo que sonhamos começa em cada ato nosso, em cada gesto, em cada desejo de agregar e não repelir, em cada sonho de fraternidade e viva comunhão de ideais.

Se pensarmos o que é bom precisamos praticar o bem.

Se quisermos a união devemos agregar nossos irmãos a nós e nos integrar cada vez mais a eles de igual modo.

Se quisermos construir uma humanidade fraterna se impõe sermos igualmente edificantes. Mas, isto tem um custo que precisamos estar cientes e dispostos a cumprir as obrigações para atingirmos esses objetivos.

Para unir os indivíduos a ideais comuns de fraternidade precisamos ter nas palavras o sentido formal e direto para esse fim. Na senda da pavimentação desse caminho de união e fraternidade precisamos ter cuidado redobrado com o que dizemos e como agimos.

Primeiramente com as palavras ditas, porque a sabedoria empírica explica que depois de dita a palavra não mais será buscada de volta.

Assim, precisamos saber sempre o momento de falar e o momento de calar para que nossas palavras não sejam instrumentou desunião.

Precisamos refletir sempre sobre como abordar e termos resignação quando necessário para não disser somente o que sentimos e pensamos. Isso poderá não ser edificante ou elemento de união.

Há no Livro da Lei, a Bíblia, que reúne diretrizes ordenadas pelo Grande Criador para seguirmos, inúmeras citações a esse respeito. Mas, uma em especial mostra o quanto reside de poder em nossas palavras.

No Livro dos Provérbios há uma lição de cunho singular sobre isto: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte”. O ato concreto, as ações em prol da construção dessa humanidade sonhada, passa obrigatoriamente to de destruição pela aliança entre o discurso e os gestos.

 A maçonaria prega em suas oficinas a edificação dessa humanidade fraterna e exorta seus irmãos a trabalharem incessantemente nesse sentido. Nosso compromisso precisa ser de luta diária para unir homens, grupos, comunidades, nações e povos em um único sentido que seja o do bem e da paz para todos.

Os maçons precisam ser exemplos vivos do compromisso, do discurso e das ações nesse sentido. Pregar a paz e a união implica em pensarmos cada dia, cada instante, ano após ano na edificação desse reino de harmonia e concórdia.

Chamarmos os que estão ao nosso redor para essa prática também e buscarmos nos ensinamentos que os sábios nos legaram as diretivas para atingirmos esses ideais. Sabermos à hora de falar e de calar, de agir e de hibernar, de construir e de ceifar, de plantar e de colher.

A Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás está a 65 anos lutando para contribuir com essa construção. Chamamos nossos irmãos para o engajamento diuturno nesse compromisso, que sabemos ser a promoção da justiça que queremos que reine em nosso meio e da perfeição que almejamos lapidar em nossos corações.

Assim temos buscado fazer e rogamos ao Supremo Criador que assim seja feito.


Adolfo Ribeiro Valadares é Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás

O ILUMINISMO INGLÊS E A MAÇONARIA


A pesquisa sobre a participação de profissionais não artesãos nos agrupamentos dos maçons, a partir do século XVII, revela que os aceitos constituíram núcleos diversificados de obreiros nas Lojas operativas.

Algumas dessas deixaram de ser convencionais para se tornarem formadoras de opiniões. As Lojas frequentadas por intelectuais ganharam prestígio e marcou a figura do livre pensador, um erudito que tinha salvo-conduto da realeza para divulgar suas ideias e melhorar os conhecimentos da elite.

As reuniões maçônicas, a partir dessa época, proporcionaram nova visão do homem e do mundo e elevaram a complexidade dos conhecimentos à disposição da comunidade.

Os interesses das monarquias, das religiões dominantes e das ciências criaram episódios relevantes, que colaboraram para a evolução organizacional e funcional da maçonaria.

Foi o caso que se verificou na difusão do movimento filosófico e cientificista inglês, o iluminismo, a partir da Royal Society, que desempenhou papel fundamental na criação e na consolidação da primeira Grande Loja maçônica, em Londres.

Despontou a liderança de John Theophilus Desaguliers, um francês que se mudou pequeno com seus pais para a Inglaterra, onde anos mais tarde frequentou a Universidade de Oxford e se doutorou em Lei Canônica.

A ciência foi importante na vida de Desaguliers, principalmente a teoria das leis mecânicas de Newton, com quem estreitou laços de amizade. Foi eleito para a Royal Society em Londres e fez conferências em tavernas para divulgar a ciência newtoniana.

Dedicou-se a interpretar princípios do Deísmo, pois, para a sociedade de intelectuais londrinos, Deus era a Causa Primeira e Final do mundo, responsável pela Segunda razão da existência do Universo, a força da gravidade que ordena a relação dinâmica de todos os corpos celestes, interpretada e descrita por Isaac Newton.

Desaguliers estudou os conceitos filosóficos voltados para a importância do estudo da matéria e seus movimentos como elementos constitutivos do Universo. Acreditou que o Sábio e Todo-Poderoso Autor da Natureza iniciara Sua Obra divina pelo átomo e que dotara a matéria de movimento e de propriedades de atração e repulsão.

Como se constata, o sentimento materialista religioso esteve sempre muito presente na base das especulações científicas do iluminismo inglês, levado também para os alicerces conceituais que sustentaram a criação da Grande Loja de Londres e o novo modelo de Loja maçônica, apoiado na estrutura física do Parlamento e na pedagogia da Sociedade Real.

Os princípios da arquitetura clássica igualmente tiveram forte receptividade entre os aristocratas britânicos no início do século dezoito. As características mais valorizadas foram à simetria, os arcos, as colunas dóricas e jônicas e os templos com domos.

Desaguliers integrou o partido político Whig, que surgiu depois da revolução de 1688, que pretendeu subordinar o poder da Coroa ao do Parlamento. As doutrinas que compuseram a ideologia da oligarquia Whig endossavam a ideia de soberania parlamentar com liberdades naturais, constituindo uma proposta de revolução política, que fez surgir no século seguinte o Partido Liberal inglês.

Desaguliers tornou-se Grão-Mestre eleito, dois anos depois da instalação da Grande Loja em 24 de junho de 1717, em Londres. Recrutou cientistas e outros pensadores para posições de liderança no projeto maçônico organizado, visando fazê-lo florescer em harmonia, reputação e número.

Criou a figura do Deputado do Grão-Mestre, nomeado para representar o Grão-Mestre em situações de impedimento ou de coincidência temporal de eventos. Trabalhou estreitamente com o ministro presbiteriano James Anderson, membro da Royal Society, na redação de uma Constituição para a novel Grande Loja. Juntos, fizeram as primeiras analogias entre a antiga arquitetura e o moderno mundo da maçonaria intelectualista, sustentando que os princípios da antiga maçonaria possibilitaram a construção das pirâmides egípcias e o templo do Rei Salomão.

Desaguliers e Anderson lançaram a ideia central que serviu de referência para a confecção da Tábua de Delinear do primeiro grau da maçonaria inglesa, onde estão desenhadas as colunas dos princípios dórico, jônico e coríntio, presentes nos desenhos simétricos dos antigos edifícios e que refletem a harmonia com a natureza.

Nas Constituições da Grande Loja há especial menção aos direitos do Grão-Mestre, investido nas funções de Poder Executivo, concebido como um Primeiro Ministro da maçonaria.

O sistema de graus foi idealizado pelos líderes da Grande Loja para servir ao propósito de explicar as ideias da intelectualidade inglesa, a respeito do processo de aperfeiçoamento moral, cultural e filosófico do ser humano, em que a escada simboliza a ascensão individual e estimula a busca do conhecimento que qualifica a caminhada existencial.

A Grande Loja ajudou as Lojas locais a funcionarem como assembleias, elegendo os dirigentes da sua entidade maior e mantendo encontros permanentes para discutirem assuntos importantes para a comunidade, além de servirem como centros ritualísticos, conferindo os graus aos candidatos admitidos.

As Lojas promoviam ações filantrópicas, contribuíam para o Fundo de Caridade da Grande Loja e prestavam assistência financeira aos maçons necessitados.

Nessas condições, em que se observa a presença da Grande Loja como uma coordenação centralizadora das principais iniciativas, houve a intensa promoção, entre 1719 e 1736, de atividades sociais e culturais nas Lojas e em toda a Londres, Lojas que funcionavam em cafés, tavernas e hospedarias, promovendo a sociabilidade, a expansão da cultura e a vida clubística.

Inegável é que o sistema ritualístico, com sua pedagogia maçônica diferenciada, provou ser um veículo efetivo para a explicação das ideias do século dezoito, dos conceitos newtonianos aos princípios éticos do Deísmo.

O sistema ritualístico funcionou também como uma religião civil e foi reconhecido como uma importante fonte do anglofilismo. Os maçons ingleses entenderam que as leis da mecânica newtoniana revelavam muito sobre o ordenamento da natureza e que a doutrina deita, da mesma maneira, ajudavam a definir princípios apropriados para a conduta moral da sociedade.

Fonte: Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul


NEM TODO AQUELE QUE DIZ SER MAÇOM O É


Desde o surgimento da maçonaria – a primitiva, no Antigo Egito – a busca sincera pela Verdade sempre foi um dever do maçom.

É impossível ser maçom sem ser um sincero buscador da Verdade e esta busca vai naturalmente de encontro ao Ego de cada um.

O maçom deve buscar melhorar a si e para isto é necessário que se reconheça como um ser imperfeito, que ignora e que precisa ser lapidado; transformando vícios em virtudes, ignorância em sabedoria e erros em acertos: mudança.

Uma pessoa que vê toda manifestação contrária a si como “preconceito”, “racismo” e “fobia” não pode ser maçom, pois tal vitimismo acompanha aqueles que não buscam a Verdade e não aceitam a lapidação.

O buscador da Verdade deve ser aberto para a Verdade mesmo que ela vá de encontro ao que ele é e o faça precisar mudar. Buscar a Verdade implica necessariamente em defender a liberdade de expressão, pois quando o erro é ditado como verdade e existe o impedimento de questionar isto as trevas predominam.

Defender a liberdade de expressão tem suas particularidades. É fácil defender a opinião favorável a si, o problema está em defender aquilo que é contrário a si e vai de encontro ao seu próprio Ego.

Não existe “meia liberdade” ou “parte de liberdade”. Há a liberdade total ou não há liberdade. O principal erro dos alienados pela esquerda que buscam “liberdades” é que procuram a sua própria indo de encontro a dos outros.

Muitos querem ser “livres” para fazer muita coisa, mas não permitem a liberdade dos outros expressarem que são contra tais “liberdades”. Dos profanos não se pode exigir muito, mas dos maçons deve-se esperar algo a mais. A consciência plena de que a liberdade de expressão deve ser defendida a todo custo é algo a se esperar de todo verdadeiro maçom, pois jamais haverá um mundo melhor sem liberdade de expressão plena.

A absorção da liberdade de expressão não está apenas nas opiniões onde há a concordância, mas naquelas onde há discórdia e principalmente nas que vão de encontro ao próprio Ego. Aceitar a liberdade de expressão não é apenas aceitar os gostos de uma pessoa, mas aceitar também os seus desgostos, principalmente quando estes desgostos dizem respeito a si.

O maçom não pode ser refém do politicamente correto, não pode apegar-se ao seu Ego e deve sempre compreender e aceitar que as pessoas têm o direito de pensar e sentir o que quiserem e como quiserem independentemente de sua opinião.

Muitos falam da maçonaria, mas ao falar tratam tudo como se fosse uma coisa só, como se todos os maçons do mundo fossem maçons da mesma forma. Entretanto, nem todo aquele que diz ser maçom o é.
  
Muitos dos “ex-maçons” que se “converteram a Cristo” e saem falando da maçonaria por aí, muitos que vivem tirando fotografias com paramentos dentro de templos e espalhando por todos os cantos, muitos que anunciam a Deus e ao mundo que são maçons e muitos que se mostram envolvidos com a maçonaria jamais foram maçons de Verdade e é preciso esclarecer devidamente o que é ser maçom para não cair no erro de chamar de maçonaria qualquer coisa que se pareça com maçonaria.

Pessoa alguma quer ser contrariada, criticada ou repreendida, mas o sincero buscador da Verdade deve estar preparado para ser contrariado, criticado ou repreendido e aquele que quiser ser maçom deve estar preparado para saber que pode estar vivendo no grande erro de achar-se maçom sem verdadeiramente sê-lo.

Por mais que o politicamente correto impeça tal distinção entre os maçons é preciso esclarecer a Verdade. Um ator não é o seu personagem e uma pessoa fantasiada não é a sua fantasia. Homem algum é maçom meramente por teatralizar a maçonaria.

Todo grupo que trabalha a espiritualidade no plano material possui o seu equivalente no plano espiritual e em verdade a espiritualidade manifestada no plano material é apenas o reflexo daquilo que já teve sua gênese no plano espiritual. Com a maçonaria não é diferente.

A maçonaria também possui a sua egrégora na espiritualidade e aí começa tudo a ficar muito simples no que diz respeito à identificação de quem é verdadeiramente maçom. Todo homem que faz parte de uma “maçonaria” qualquer que não esteja inserida na egrégora da maçonaria na espiritualidade não é maçom, simplesmente porque não faz parte da egrégora espiritual da maçonaria. Literalmente, é dizer fazer parte de algo que não faz parte.

Na vida terrena coisa alguma vale à pena se não tiver a sua parte correspondente na espiritualidade, eis que assim se vislumbra a Verdade. Para viver a Verdade é preciso buscar as coisas de cima – espírito – para baixo – matéria – e em relação ao que – em tese – está relacionado à espiritualidade fazer parte de algo destituído de uma egrégora espiritual é pura perda de tempo, pois ali não haverá vida.

O poder de um grupo voltado à espiritualidade não está nas coisas da matéria, mas nas coisas do espírito, em sua egrégora espiritual.

Imagine-se que um grupo de espíritos elevados resolva fazer um trabalho espiritual na Terra com um grupo determinado de encarnados afins. Para tanto, este grupo de espíritos interage com os encarnados através de reuniões com canalizações onde são passados os ensinamentos, feitos os trabalhos e buscado o desenvolvimento espiritual de uma forma geral.

Começa a haver a comunhão e a cumplicidade entre os espíritos e os encarnados e a se formar uma egrégora. Os participantes resolvem então dar um nome qualquer a este grupo, como “Os Rudys”. O grupo, estabelecido e com reuniões frequentes, continua seus estudos e trabalhos e em certo momento um dos encarnados por um motivo qualquer resolve sair do grupo.

Este membro que saiu resolve então formar outro grupo idêntico. Ele chama pessoas por ele conhecidas e eles passam a fazer a mesma coisa que era feita no outro grupo. O novo grupo usa as mesmas roupas, se reúne no mesmo dia e horário, faz tudo absolutamente da mesma forma que era feita no outro grupo e eles resolvem a dar a si mesmos o mesmo nome do outro grupo: “Os Rudys”. Ocorre que os espíritos que fundaram o primeiro grupo ficaram no primeiro grupo e neste novo grupo não há a atuação destes espíritos.

As pessoas que então fazem parte deste novo grupo não podem em verdade dizer que são “Os Rudys”, pois não estão sob os auspícios da egrégora do grupo espiritual que fundou o primeiro grupo no plano terreno.

Tais pessoas podem fazer no plano material absolutamente tudo que o primeiro grupo faz, mas na parte espiritual não fazem parte da egrégora e em relação à espiritualidade o que importa é a egrégora. Com a maçonaria ocorre exatamente a mesma coisa.

Milhões de pessoas se dizem maçons, mas não fazem parte da egrégora espiritual da maçonaria e assim, de fato, estão apenas brincando de maçonaria. Constroem templos, usam paramentos, repetem sinais, toques e palavras, tiram fotografias relacionadas à maçonaria, gritam a Deus e ao mundo que são maçons, mas de fato não o são, pois não fazem parte da egrégora da maçonaria.

Tais pessoas são dignas de compaixão, pois estão vivendo no erro ou sabendo estar vivendo no erro escolhem viver assim. O maior cego é aquele que só enxerga o que os olhos podem ver. Para aqueles que não conseguem enxergar a egrégora espiritual da maçonaria não há diferença entre ser maçom na egrégora e “ser” maçom fora da egrégora e por isso tantos que se dizem maçons não se preocupam com isto.

A maçonaria sempre teve a mesma egrégora. Na Terra, desde a maçonaria primitiva, passando pela maçonaria operativa, até a maçonaria especulativa (atual) a egrégora espiritual maçônica é a mesma e atualmente esta egrégora se manifesta através da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).

Toda egrégora espiritual que realiza um trabalho da espiritualidade no plano terreno possui um grupo terreno que é a manifestação no plano terreno desta egrégora e deste trabalho realizado. Tal grupo é então o legítimo detentor espiritual da tradição deste trabalho e, amparado por esta egrégora espiritual, fica assim também incumbido de perpetuar tal trabalho no plano terreno. Isto pode ser observado na Igreja Católica Apostólica Romana, que é a legítima perpetuadora do trabalho de Jesus Cristo na Terra.

Em relação à maçonaria a instituição terrena que é a manifestação da egrégora espiritual maçônica no plano terreno é a GLUI e desta forma um homem só pode ser verdadeiramente reconhecido como maçom se fizer parte de uma loja reconhecida pela GLUI, pois a GLUI é a própria egrégora espiritual maçônica agindo no plano terreno. É imensuravelmente melhor não ser maçom do que ser um maçom de uma loja não reconhecida pela GLUI.

A maçonaria é um trabalho da espiritualidade na Terra e em tudo que há a espiritualidade é necessário ter fé. A fé acompanha a boa-fé e não há fé sem boa-fé. Toda rejeição à forma da GLUI reconhecer as lojas vem do que é profano e resulta sempre em justificativas profanas, pois o maçom desperto à realidade espiritual da maçonaria compreende o que é a GLUI.

Como o torcedor de um time de futebol que ao ver o seu time perder o título diz que “foi tudo armação” existem pessoas que rejeitam o reconhecimento da GLUI dizendo que “é tudo questão de dinheiro”, como se uma ordem como a maçonaria viesse a se guiar por algo tão tacanho assim.

Não haveria sentido em ser maçom acreditando que a GLUI utiliza como critério para reconhecimento de uma loja a questão financeira, seria como estar casado com uma mulher em que não se confia; não valeria à pena.

De mesma forma há pessoas que dizem que a GLUI utiliza critérios políticos e tantas outras questões de percepção meramente profana para reconhecer as lojas; justificativas às quais todo maçom deve transcender.

O maçom deve ter uma percepção maior das coisas e é impossível entender a GLUI com os olhos profanos. A verdadeira maçonaria não é um mero clubinho com picuinhas.

O que faz da GLUI a legítima representante da maçonaria na Terra remonta à maçonaria primitiva. Os espíritos que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito fundaram também a maçonaria e a egrégora destes espíritos continua viva e atuante na maçonaria manifestando-se através da GLUI. Assim como dos faraós do Antigo Egito – os primeiros Veneráveis Mestres –, passando-se pelos imperadores do Império Romano, chega-se aos reis da monarquia inglesa, da maçonaria primitiva passa-se pela operativa e chega-se à especulativa. A egrégora espiritual é a mesma.

Antigo Egito e maçonaria estão ligados muito mais do que as pessoas imaginam. É na maçonaria – a legítima, reconhecida pela GLUI – que estão os grandes espíritos que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito, continuaram encarnando na Terra e agora estão encarnados como homens e é lá que tais espíritos encontrarão o melhor lugar do mundo para estar, pois a egrégora dos construtores do Antigo Egito continua viva na maçonaria.

O mesmo conhecimento que resultava em atenção dos faraós em relação à sua descendência também é aplicado em relação à identificação da maçonaria especulativa verdadeira. Só é maçom quem está na egrégora dos construtores do Antigo Egito.

Além da legitimidade espiritual que acompanha a GLUI – e que fala por si -, é possível também perceber, inclusive levando apenas em consideração os aspectos visíveis e objetivos da maçonaria que não necessitam de uma percepção além do maçom, que tudo aquilo que a GLUI faz, ao reconhecer uma loja, é apenas a guarda da tradição maçônica como ela é e deve ser.

A maçonaria não é uma associação profana que vai se adaptando conforme o mundo profano, a maçonaria veio para mudar o mundo e por isso suas leis não podem ser mudadas. A maçonaria não deve se adaptar ao homem, mas o homem deve se adaptar à maçonaria e começa aí o trabalho de lapidação.

Há uma infinidade de “maçons” pelo mundo que sem pudor algum violam a tradição maçônica, principalmente as suas antigas leis, e que desdenham do reconhecimento da GLUI evocando desculpas covardes, fáceis, rasas e baratas e são justamente estes os que mais adoram ser reconhecidos como maçons por todo mundo.

Toda pessoa que desejar falar sobre a maçonaria deverá sempre observar a questão do reconhecimento pela GLUI, pois é pela egrégora espiritual da maçonaria, que atua na Terra através da GLUI, que se reconhece um verdadeiro maçom.

Desde o surgimento da maçonaria – a primitiva, no Antigo Egito – a busca sincera pela Verdade sempre foi um dever do maçom.

É impossível ser maçom sem ser um sincero buscador da Verdade e esta busca vai naturalmente de encontro ao Ego de cada um.

O maçom deve buscar melhorar a si e para isto é necessário que se reconheça como um ser imperfeito, que ignora e que precisa ser lapidado; transformando vícios em virtudes, ignorância em sabedoria e erros em acertos: mudança.

Uma pessoa que vê toda manifestação contrária a si como “preconceito”, “racismo” e “fobia” não pode ser maçom, pois tal vitimismo acompanha aqueles que não buscam a Verdade e não aceitam a lapidação.

O buscador da Verdade deve ser aberto para a Verdade mesmo que ela vá de encontro ao que ele é e o faça precisar mudar. Buscar a Verdade implica necessariamente em defender a liberdade de expressão, pois quando o erro é ditado como verdade e existe o impedimento de questionar isto as trevas predominam.

Defender a liberdade de expressão tem suas particularidades. É fácil defender a opinião favorável a si, o problema está em defender aquilo que é contrário a si e vai de encontro ao seu próprio Ego.

Não existe “meia liberdade” ou “parte de liberdade”. Há a liberdade total ou não há liberdade. O principal erro dos alienados pela esquerda que buscam “liberdades” é que procuram a sua própria indo de encontro a dos outros.

Muitos querem ser “livres” para fazer muita coisa, mas não permitem a liberdade dos outros expressarem que são contra tais “liberdades”. Dos profanos não se pode exigir muito, mas dos maçons deve-se esperar algo a mais. A consciência plena de que a liberdade de expressão deve ser defendida a todo custo é algo a se esperar de todo verdadeiro maçom, pois jamais haverá um mundo melhor sem liberdade de expressão plena.

A absorção da liberdade de expressão não está apenas nas opiniões onde há a concordância, mas naquelas onde há discórdia e principalmente nas que vão de encontro ao próprio Ego. Aceitar a liberdade de expressão não é apenas aceitar os gostos de uma pessoa, mas aceitar também os seus desgostos, principalmente quando estes desgostos dizem respeito a si.

O maçom não pode ser refém do politicamente correto, não pode apegar-se ao seu Ego e deve sempre compreender e aceitar que as pessoas têm o direito de pensar e sentir o que quiserem e como quiserem independentemente de sua opinião.

Muitos falam da maçonaria, mas ao falar tratam tudo como se fosse uma coisa só, como se todos os maçons do mundo fossem maçons da mesma forma. Entretanto, nem todo aquele que diz ser maçom o é.


Muitos dos “ex-maçons” que se “converteram a Cristo” e saem falando da maçonaria por aí, muitos que vivem tirando fotografias com paramentos dentro de templos e espalhando por todos os cantos, muitos que anunciam a Deus e ao mundo que são maçons e muitos que se mostram envolvidos com a maçonaria jamais foram maçons de Verdade e é preciso esclarecer devidamente o que é ser maçom para não cair no erro de chamar de maçonaria qualquer coisa que se pareça com maçonaria.

Pessoa alguma quer ser contrariada, criticada ou repreendida, mas o sincero buscador da Verdade deve estar preparado para ser contrariado, criticado ou repreendido e aquele que quiser ser maçom deve estar preparado para saber que pode estar vivendo no grande erro de achar-se maçom sem verdadeiramente sê-lo.

Por mais que o politicamente correto impeça tal distinção entre os maçons é preciso esclarecer a Verdade. Um ator não é o seu personagem e uma pessoa fantasiada não é a sua fantasia. Homem algum é maçom meramente por teatralizar a maçonaria.

Todo grupo que trabalha a espiritualidade no plano material possui o seu equivalente no plano espiritual e em verdade a espiritualidade manifestada no plano material é apenas o reflexo daquilo que já teve sua gênese no plano espiritual. Com a maçonaria não é diferente.

A maçonaria também possui a sua egrégora na espiritualidade e aí começa tudo a ficar muito simples no que diz respeito à identificação de quem é verdadeiramente maçom. Todo homem que faz parte de uma “maçonaria” qualquer que não esteja inserida na egrégora da maçonaria na espiritualidade não é maçom, simplesmente porque não faz parte da egrégora espiritual da maçonaria. Literalmente, é dizer fazer parte de algo que não faz parte.

Na vida terrena coisa alguma vale à pena se não tiver a sua parte correspondente na espiritualidade, eis que assim se vislumbra a Verdade. Para viver a Verdade é preciso buscar as coisas de cima – espírito – para baixo – matéria – e em relação ao que – em tese – está relacionado à espiritualidade fazer parte de algo destituído de uma egrégora espiritual é pura perda de tempo, pois ali não haverá vida.

O poder de um grupo voltado à espiritualidade não está nas coisas da matéria, mas nas coisas do espírito, em sua egrégora espiritual.

Imagine-se que um grupo de espíritos elevados resolva fazer um trabalho espiritual na Terra com um grupo determinado de encarnados afins. Para tanto, este grupo de espíritos interage com os encarnados através de reuniões com canalizações onde são passados os ensinamentos, feitos os trabalhos e buscado o desenvolvimento espiritual de uma forma geral.

Começa a haver a comunhão e a cumplicidade entre os espíritos e os encarnados e a se formar uma egrégora. Os participantes resolvem então dar um nome qualquer a este grupo, como “Os Rudys”. O grupo, estabelecido e com reuniões frequentes, continua seus estudos e trabalhos e em certo momento um dos encarnados por um motivo qualquer resolve sair do grupo.

Este membro que saiu resolve então formar outro grupo idêntico. Ele chama pessoas por ele conhecidas e eles passam a fazer a mesma coisa que era feita no outro grupo. O novo grupo usa as mesmas roupas, se reúne no mesmo dia e horário, faz tudo absolutamente da mesma forma que era feita no outro grupo e eles resolvem a dar a si mesmos o mesmo nome do outro grupo: “Os Rudys”. Ocorre que os espíritos que fundaram o primeiro grupo ficaram no primeiro grupo e neste novo grupo não há a atuação destes espíritos.

As pessoas que então fazem parte deste novo grupo não podem em verdade dizer que são “Os Rudys”, pois não estão sob os auspícios da egrégora do grupo espiritual que fundou o primeiro grupo no plano terreno.

Tais pessoas podem fazer no plano material absolutamente tudo que o primeiro grupo faz, mas na parte espiritual não fazem parte da egrégora e em relação à espiritualidade o que importa é a egrégora. Com a maçonaria ocorre exatamente a mesma coisa.

Milhões de pessoas se dizem maçons, mas não fazem parte da egrégora espiritual da maçonaria e assim, de fato, estão apenas brincando de maçonaria. Constroem templos, usam paramentos, repetem sinais, toques e palavras, tiram fotografias relacionadas à maçonaria, gritam a Deus e ao mundo que são maçons, mas de fato não o são, pois não fazem parte da egrégora da maçonaria.

Tais pessoas são dignas de compaixão, pois estão vivendo no erro ou sabendo estar vivendo no erro escolhem viver assim. O maior cego é aquele que só enxerga o que os olhos podem ver. Para aqueles que não conseguem enxergar a egrégora espiritual da maçonaria não há diferença entre ser maçom na egrégora e “ser” maçom fora da egrégora e por isso tantos que se dizem maçons não se preocupam com isto.

A maçonaria sempre teve a mesma egrégora. Na Terra, desde a maçonaria primitiva, passando pela maçonaria operativa, até a maçonaria especulativa (atual) a egrégora espiritual maçônica é a mesma e atualmente esta egrégora se manifesta através da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).

Toda egrégora espiritual que realiza um trabalho da espiritualidade no plano terreno possui um grupo terreno que é a manifestação no plano terreno desta egrégora e deste trabalho realizado. Tal grupo é então o legítimo detentor espiritual da tradição deste trabalho e, amparado por esta egrégora espiritual, fica assim também incumbido de perpetuar tal trabalho no plano terreno. Isto pode ser observado na Igreja Católica Apostólica Romana, que é a legítima perpetuadora do trabalho de Jesus Cristo na Terra.

Em relação à maçonaria a instituição terrena que é a manifestação da egrégora espiritual maçônica no plano terreno é a GLUI e desta forma um homem só pode ser verdadeiramente reconhecido como maçom se fizer parte de uma loja reconhecida pela GLUI, pois a GLUI é a própria egrégora espiritual maçônica agindo no plano terreno. É imensuravelmente melhor não ser maçom do que ser um maçom de uma loja não reconhecida pela GLUI.

A maçonaria é um trabalho da espiritualidade na Terra e em tudo que há a espiritualidade é necessário ter fé. A fé acompanha a boa-fé e não há fé sem boa-fé. Toda rejeição à forma da GLUI reconhecer as lojas vem do que é profano e resulta sempre em justificativas profanas, pois o maçom desperto à realidade espiritual da maçonaria compreende o que é a GLUI.

Como o torcedor de um time de futebol que ao ver o seu time perder o título diz que “foi tudo armação” existem pessoas que rejeitam o reconhecimento da GLUI dizendo que “é tudo questão de dinheiro”, como se uma ordem como a maçonaria viesse a se guiar por algo tão tacanho assim.

Não haveria sentido em ser maçom acreditando que a GLUI utiliza como critério para reconhecimento de uma loja a questão financeira, seria como estar casado com uma mulher em que não se confia; não valeria à pena.

De mesma forma há pessoas que dizem que a GLUI utiliza critérios políticos e tantas outras questões de percepção meramente profana para reconhecer as lojas; justificativas às quais todo maçom deve transcender.

O maçom deve ter uma percepção maior das coisas e é impossível entender a GLUI com os olhos profanos. A verdadeira maçonaria não é um mero clubinho com picuinhas.

O que faz da GLUI a legítima representante da maçonaria na Terra remonta à maçonaria primitiva. Os espíritos que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito fundaram também a maçonaria e a egrégora destes espíritos continua viva e atuante na maçonaria manifestando-se através da GLUI. Assim como dos faraós do Antigo Egito – os primeiros Veneráveis Mestres –, passando-se pelos imperadores do Império Romano, chega-se aos reis da monarquia inglesa, da maçonaria primitiva passa-se pela operativa e chega-se à especulativa. A egrégora espiritual é a mesma.

Antigo Egito e maçonaria estão ligados muito mais do que as pessoas imaginam. É na maçonaria – a legítima, reconhecida pela GLUI – que estão os grandes espíritos que vieram à Terra para fundar o Antigo Egito, continuaram encarnando na Terra e agora estão encarnados como homens e é lá que tais espíritos encontrarão o melhor lugar do mundo para estar, pois a egrégora dos construtores do Antigo Egito continua viva na maçonaria.

O mesmo conhecimento que resultava em atenção dos faraós em relação à sua descendência também é aplicado em relação à identificação da maçonaria especulativa verdadeira. Só é maçom quem está na egrégora dos construtores do Antigo Egito.

Além da legitimidade espiritual que acompanha a GLUI – e que fala por si -, é possível também perceber, inclusive levando apenas em consideração os aspectos visíveis e objetivos da maçonaria que não necessitam de uma percepção além do maçom, que tudo aquilo que a GLUI faz, ao reconhecer uma loja, é apenas a guarda da tradição maçônica como ela é e deve ser.

A maçonaria não é uma associação profana que vai se adaptando conforme o mundo profano, a maçonaria veio para mudar o mundo e por isso suas leis não podem ser mudadas. A maçonaria não deve se adaptar ao homem, mas o homem deve se adaptar à maçonaria e começa aí o trabalho de lapidação.

Há uma infinidade de “maçons” pelo mundo que sem pudor algum violam a tradição maçônica, principalmente as suas antigas leis, e que desdenham do reconhecimento da GLUI evocando desculpas covardes, fáceis, rasas e baratas e são justamente estes os que mais adoram ser reconhecidos como maçons por todo mundo.

Toda pessoa que desejar falar sobre a maçonaria deverá sempre observar a questão do reconhecimento pela GLUI, pois é pela egrégora espiritual da maçonaria, que atua na Terra através da GLUI, que se reconhece um verdadeiro maçom.

Rudy Rafael

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