Somente existe no mundo maçônico, oficialmente dois Grandes
Orientes Federais, o da França e o do Brasil. No sistema Grandes Lojas, o maior
do universo maçônico, o encontro após as Sessões são chamados de Ágape
Fraternal, termo que vem dos Gregos e significa amor fraterno.
Momento em que nós Maçons devemos dividir nosso amor com os
Irmãos. No Brasil foi introduzido pelo Grande Oriente o famoso Copo D’Água, que
segundo alguns historiadores maçônicos dizem significar que devemos nos reunir
após as Sessões mesmo que seja para um copo com água (hihihi). Castellani não
gostava do termo e eu também não; mas ele era Castellani.
E, por estarmos no Brasil, o termo soa mais como uma gíria do
que o verdadeiro intuito e os brasileiros amam usar termos assim.
Na Grande Loja somente utiliza-se Ágape Fraternal, o que Salomão
fazia todas as noites, ele mandava matar 30 bois diariamente, fora cabritos,
cordeiros, frutas, pães e mel. Está em Provérbios.
Por: José Castellani, do livro Dicionário de Termos
Maçônicos.
É a sessão ritualística em que os maçons se confraternizam em
torno de uma mesa de refeições.
De maneira geral, a Loja de Mesa deve ser instalada nos edifícios maçônicos, em salas apropriadas. Podem, todavia, ter lugar em qualquer outro edifício, contanto que tudo seja disposto de maneira que, de fora, nada se possa ver e ouvir; isso significa que a Loja de Mesa deve ser coberta a olhos profanos, já que se trata de uma sessão ritualística.
A Loja de Mesa, antigo costume maçônico, deve ser instalada pelo menos uma vez por ano, de preferência no solstício de inverno (no hemisfério Sul), ou de verão (no hemisfério Norte).
Os solstícios ocorrem quando o Sol atinge sua posição mais
afastada do equador terrestre: para o hemisfério sul, o solstício de verão
ocorre quando o Sol atinge sua posição mais austral (meridional, sul), enquanto
o solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge sua posição mais boreal (setentrional
norte).
Este último ocorre a 21 de junho, que é, então, a época mais propícia
para a Loja de Mesa, embora muitas Oficinas a realizem no dia 24 de junho,
aproveitando o solstício e homenageando o padroeiro de muitos ritos maçônicos,
São João, o Batista.
Também pode ela, ser realizada no solstício de inverno no
hemisfério norte, 21 de dezembro, ou a 27 de dezembro, em homenagem a São João,
o Evangelista.
Nos primórdios da Franco-Maçonaria, ainda na de ofício, ou
operativa, eram comuns, nos solstícios, esses repastos fraternais;
posteriormente, por influência da Igreja e dada à proximidade dos solstícios
com as datas dedicadas aos dois São João, eles passaram a ser realizados
nestas.
Também recomendam muitas Obediências, principalmente europeias,
que, além do banquete ritualístico, realizado por ocasião do solstício de
inverno, seja realizado outro, em forma "profana", por ocasião do
solstício de verão.
Nessa oportunidade, é recomendada uma excursão ao campo,
para o reencontro com o Sol e a Natureza, em sua plenitude, seguida de
banquete, com a presença de familiares e amigos dos maçons da Loja.
COMPILADO POR ROBERTO DE JESUS SANT’ANNA – M.’.M.’.
GOSP/GOB - REAA
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