O QUE VINDES AQUI FAZER?



Dependendo de onde ou a quem está pergunta está sendo feita, nós teremos as mais diversas respostas.

Um exemplo seria se você fizesse está pergunta a um aluno numa sala de aula. Ele poderia lhe apresentar as mais diversas respostas do tipo: Estou aqui porque meus pais querem ou Eu quero ter um aprendizado para ser alguém na vida ou ainda eu quero ter uma profissão. E por ai vai...

Agora, se você faz está mesma pergunta a um maçom independente do seu grau e ele estando dentro de uma loja, ele lhe dará a seguinte resposta: Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos progressos na Maçonaria.

Ah! Então todos vão te dar uma única resposta.

Mas será que todos, estão realmente aqui com este propósito?

Será que todos estão preparados ou se preparam para isso?

Se livrar das paixões a ponto de vencê-las não é uma tarefa fácil, se você não pegar numa “enxada” hoje, amanhã e depois de amanhã e sempre, para cortar o mato de sua vida, ele vai crescer e todos os frutos da carne vão florescer em você: libertinagem, impureza, devassidão, idolatria, magia, ódios, discórdia, ciúme, rivalidades, dissensões, facções, inveja e outras coisas semelhantes.

Por isso, a vida maçônica é um contínuo combate. Não apenas um combate exterior, mas principalmente interior. É preciso combater nossa natureza humana, não deixando-a  livre, ao contrário, devemos podá-la.

Submeter as minhas vontades, ou seja, sujeitar minhas vontades a meus deveres. Deveres com minha família, deveres com meu trabalho, deveres com meus amigos e/ou irmãos, deveres com a sociedade num todo. Outra tarefa que nos faz exercitar todos os dias.

É fácil? Claro que não! Enfim, não existe uma “fórmula pronta”; o que existe é um exercício cotidiano a que devemos nos obrigar, para que consigamos vencer a maioria de nossos embates internos.

E fazer novos progressos na Maçonaria? Essa transformação da mente para a prática ou interiorização dos conceitos transmitidos é lenta necessitando sempre de uma reflexão sobre a simbologia apresentada.

Devemos passar de “teóricos” a “construtores” do edifício social, sendo obreiros edificadores da humanidade em marcha para um mundo melhor e mais esclarecido.

E, não se iluda, porque não há vitória sem lutas. E as nossas lutas, ao invés de nos derrotarem, têm que ter o poder de nos estimular a ir em frente e a valorizar nossas vitórias.

Enfim, porque vou a Loja frequentar a sessão? Para que eu continue aprendendo a vencer as minhas paixões, a submeter a minha vontade, e, possa assim, fazer novos progressos e novos conhecimentos na Maçonaria.

  
Bibliografia
Ritual Grau 1 – REAA – GOB – 2009


Trabalho realizado por:
Carlos Alberto de Souza Santos - M I - CIM 209514
A.R.L.S. Harmonia e Concórdia n° 4418 – GOB/RJ



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