Pedra Cúbica ou Polida é a peça de pedra que está
em condições de ser assentada na obra.
Havendo o Aprendiz trabalhado na Pedra Bruta com o Malho e o Cinzel, transformando-a num cubo imperfeito, cabe ao Companheiro, polir este cubo com o auxílio do esquadro, do Nível e do Prumo, a pedra antes bruta, terá que ser polida, a fim de refletir o que realmente representamos na sociedade.
Nossa vida profana, anterior ao ingresso na Maçonaria,
é como uma pedra bruta, retirada da pedreira, não temos conhecimento, não temos
discernimento, mas dentro de cada Pedra Bruta, existe uma Pedra Polida, e com o
trabalho, através das luzes recebidas no Templo, vamos nos lapidando.
Através das tarefas a serem cumpridas em todos os
dias, através do trabalho exaustivo, do eterno aprendizado, vamos moldando a
mesma para que sirva para a construção, e deixe de ser um pedaço informe, mas
algo com forma definida para poder fazer parte da construção de nosso Templo
interior.
A Pedra Cúbica serve para o Companheiro afiar seus
próprios utensílios, é o trabalho necessário para afinar a própria inteligência
e afastar do próprio espírito os erros e os preconceitos mundanos.
Ao Companheiro cabe, então, elevar seu espírito a
um nível de perfeição ideal. Trata-se de transformar seu ser, sua personalidade,
num cubo perfeito, eliminando de si finalmente, os elementos mais grosseiros de
sua natureza terrena. E é por isso que a Pedra Cúbica simboliza o homem
perfeito, sem defeitos, um verdadeiro Mestre.
Os conhecimentos, por si só, não têm qualquer
utilidade, se não forem postos em pratica, testados e, sobretudo, vivenciados.
Na tradição esotérica se diz que quando o discípulo
está pronto, o Mestre aparece. Quando a Pedra Cúbica esta acabada, polida, o
companheiro está pronto. Então, o Mestre aparece.
CONCLUSÃO
Aprender, ler, decorar, ler os livros maçônicos
disponíveis no mercado, pesquisar em sites, tudo isso está ao alcance de
qualquer pessoa, maçom ou não.
O diferencial vai estar na essência maçônica, em
trazer para nossa vida mundana todas as virtudes aprendidas para o nosso dia a
dia, em busca do ser livre e de bons costumes, com liberdade, firmeza e
dedicação.
ARLS Cedros do Líbano N° 1688 – Oriente de Miguel
Pereira/RJ
Companheiro: Fernando Britto Barboza
BIBLIOGRAFIA
Simbolismo do Segundo Grau de Rizzardo da Camino
Ritual Segundo Grau - GOB
Reflexo da Senda Maçônica - Robson Rodrigues da
Silva