NOSSAS ANTIGAS LEIS E COSTUMES



Por que devemos pautar nossos atos pelo comportamento digno? Por que não somos estranhos uns aos outros? Por que o maçom deve cultivar um perfeito controle de si próprio? Por que só devemos admitir em nossas lojas homens honrados, de ilibada reputação moral e atitudes discretas? Por que somos uma fraternidade iniciática?

As respostas estão nas profundas raízes da Arte Real, isto é, nos antigos deveres do ofício (The Old Charges of Craft Freemasonry) e na compilação deles da qual resultaram a Constituição de Anderson e, mais tarde, noutras compilações denominadas landmarks. (Neste texto uso landmark com L maiúsculo ou minúsculo conforme me refira ao termo geral ou à lista adotada pela Potência Maçônica. Da mesma forma, uso Constitution em inglês para diferenciar da Constituição adotada pela Potência Maçônica.)

Todos os maçons conhecem bem os preâmbulos dos atos e decretos de suas Potências ou Obediências que começam com a proclamação: “O Grão-Mestre, no uso das atribuições que lhe conferem os Landmarks da Ordem, a Constituição de Anderson… etc.”. Mas poucos têm a oportunidade de conhecer aprofundadamente os landmarks; e são pouquíssimos os que se interessam pelo texto completo das chamadas Constituições de Anderson (Constitution).

Comecemos pelo aparentemente mais simples – os landmarks.

Uma vez que a palavra é inglesa, o que se entende por landmarks? Para simplificar, tomemos landmark no sentido de LIMITE – ponto de referência, marco divisório ou fronteira. Há quem prefira esquartejar a palavra: land (terra) + mark (marco) – antigamente, aquela cerca de arame que separava as hortaliças de Joe Smith das galinhas do seu vizinho John Dolittle – um marco divisório, uma fronteira, um limite: “daqui pra lá é seu, daqui pra cá é meu”.

A Bíblia, de onde o conceito foi tirado, refere-se à cláusula pétrea “nolumus leges mutari”, isto é, que essas leis não sejam transgredidas – implícita no livro dos Provérbios, 22:28 – “Ne transgrediaris terminos antiquos quos posuerunt patres tui”, traduzido na versão inglesa King James por “Remove not the ancient landmark, which thy fathers have set.” – não removas os marcos antigos que teus antepassados colocaram.

Resumindo: landmark envolve – social e politicamente falando – as questões do direito patriarcal (‘antiquos’ e ‘thy fathers’), de posse, domínio e poder.

Mas quem foram esses pais ou antepassados que andaram colocando limites e fixando fronteiras no território terrestre? Quais foram esses precursores chefes de família que restringiram quaisquer mudanças nas leis e assentaram regiões de interdição ao pensamento das gerações vindouras?

O livro “llustrations of Masonry“, do maçom inglês William Preston (1772) registra a palavra “landmark” como sinônimo de usos e costumes estabelecidos na Arte Real. 

Penso que seja esta acepção mais correta, principalmente por ser a mais antiga (terminos antiquos) e considerando que o Direito inglês é eminentemente consuetudinário (de uso habitual, comum). Além disso, a Grande Loja Unida da Inglaterra nunca enumerou uma lista de landmarks porque considera fundamental o único landmark possível: a crença na existência de um Ser Supremo.

Ressalvo, entretanto, que a expressão “usos e costumes” deve ser entendida no contexto histórico da Maçonaria e não no sentido jurídico atual (fonte do direito) erigido através de condutas e atos praticados reiteradamente nas Lojas. Nesse sentido não existem usos e costumes na Maçonaria e muito menos nas questões ritualísticas.

O pesquisador inglês Harry Carr (1900-1983), Past Master da Quatuor Coronati Lodge nº 2076 de Londres, aponta dois pontos essenciais para as cláusulas pétreas: 1 – Um landmark deve ter existido desde os tempos imemoriais (terminos antiquos) e não fabricados a partir de certo ponto da história; 2 – Os landmarks são elementos de tal importância essenciais para nossa fraternidade que a Ordem já não seria Maçonaria se algum deles fosse alterado. Neste particular, Albert Gallatin Mackey alertou: “Não admitamos mudanças de quaisquer espécies, pois desde que isso se deu, funestas consequências demonstraram o erro cometido.”

Apesar disso, e de acordo com os modernos pesquisadores do assunto, existem várias listas de landmarks que pode ser de apenas três para Alexander S. Bacon e Chetwode Crawley, ou nove para J. G. Findel. Para Roscoe Pound, a Grande Loja da Virgínia e o cubano Carlos F. Betancourt são sete; ou seis landmarks para a Grande Loja de Nova York, que toma por base os capítulos em que se dividem as Constituições de Anderson. Vinte para a Grande Loja Ocidental de Colômbia; dezenove para Luke A. Lockwood e a Grande Loja de Connecticut; dezessete para Robert Morris; quinze para John W. Simons e para a Grande Loja de Tennessee; doze para A. S. MacBride e dez para a Grande Loja de Nova Jersey. As listas maiores compreendem trinta e um landmarks para o Dr. George Oliver, cinquenta e quatro para H. G. Grant e para a Grande Loja de Kentucky; vinte e nove para Henrique Lecerff, vinte e seis para a Grande Loja de Minnesota e assim por diante.

A Grande Loja Maçônica de Minas Gerais adota a lista de Albert Gallatin Mackey que compilou vinte e cinco landmarks, a lista mais conhecida e utilizada no Brasil, que preconiza: “Não admitamos mudanças nos legítimos e inquestionáveis landmarks, pois desde que isso se deu, funestas consequências demonstraram o erro cometido.”

Mackey foi um médico norte-americano nascido em 1807. Publicou “The Principles of Masonic Law on the Constitutional Laws, Usages And Landmarks of Freemasonry” em 1856 onde propôs um meio termo entre a ritualística, à legislação e o cerimonial:

“Várias definições foram dadas para landmarks. Alguns supõem terem sido constituídos a partir de todas as regras e regulamentos que estavam em vigor antes da revitalização da Maçonaria em 1717, confirmados e aprovado pela Grande Loja da Inglaterra naquela época. Outros, mais rigorosos, limitam essa definição aos modos de reconhecimento em uso na fraternidade.

Eu proponho um meio termo, e considero landmarks todos os usos e costumes do ofício ritualístico, legislativo, cerimonial, e mesmo à organização da sociedade maçônica conforme os usos dos tempos imemoriais. E considero a alteração ou a supressão de algo que possa afetar o caráter distintivo da instituição como fator de destruição da sua identidade.”

O meio termo acenado por Mackey foi, entretanto, o sinal verde para novas hermenêuticas entre as visões ortodoxa e heterodoxa da Maçonaria. Sem falar na nítida constatação de que alguma coisa fora mudada ou alterada nos antigos marcos colocados por nossos antepassados – antevisão reveladora de que outras modificações estariam a caminho no devido tempo.

Muitos autores questionam a lista de Mackey que descreve, com exagerada ênfase, os poderes e atribuições do Grão-Mestre. Um dos mais expressivos críticos foi Roscoe Pound (1870-1964), reitor da Harvard Law School que – talvez motivado pela teoria do “meio termo” – propôs uma lista mais curta, de sete landmarks… com a possibilidade de mais dois. 

Esses nove landmarks possíveis mantiveram, com algumas modificações, os de Mackey (III, X, XIV, XVIII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXIV) eliminando os números I e II que a Maçonaria tradicional considera fundamentais: os processos de reconhecimento e a divisão do Simbolismo em três graus, além do polêmico e nevrálgico Landmark XXV – “nenhuma modificação pode ser introduzida…”

Por outro lado, por estranho que pareça, o próprio Mackey considerava os landmarks uma generalidade e que os regulamentos gerais e locais fossem os determinantes para as autoridades locais da Maçonaria. 

Afirmava também, no mesmo diapasão da Quatuor Coronati Lodge de Londres, que um dos requisitos dos landmarks é terem eles existido desde o tempo que a memória do homem possa alcançar – donde se deduz que os verdadeiros marcos são as leis morais ou o Direito Natural inscritos na mente e no coração dos homens. Por isso James Anderson escreveu na primeiríssima página da Constitutions:

“Adão, nosso primeiro pai, criado à imagem de Deus, o Grande Arquiteto do Universo, deve ter tido a Ciência Liberal, particularmente Geometria escrita em seu coração…” (Adam, our first parent, created after the Image of God, the Great Architect of the Universe, must have had the Liberal Science, particulary Geometry written on his Heart…)

Houve (e ainda há) os que debocharam dessa declaração interpretando, grosso modo, que o sábio James Anderson estava a dizer que o Venerável Deus iniciou o Aprendiz Adão na Maçonaria. O ilustre Irmão José Castellani ironizou essa interpretação do mito no texto humorístico “Loja Paraíso nº0”, mas, da parte de lá do fino humor, Castellani sabia a qual escrita James Anderson estava se referindo. 

Para os que conhecem a Filosofia do Direito, aquela Ciência Liberal escrita no coração do homem nada mais é do que o Direito Natural comunicado à razão humana desde sua criação – simbolizada pela Geometria – um código ético completo coligido da estrutura da natureza – tese sustentada por Tomás de Aquino, Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau e presente na Common Law.

Talvez isso responda à pergunta sobre quais foram aqueles pais que colocaram fronteiras nas divagações inúteis da vaidade humana.

As Constituições de Anderson (1723) são anteriores a quaisquer landmarks e, por isso, ouso dizer que elas são – ao lado do Jus Naturalis – os verdadeiros LANDMARKS. Os antigos deveres do ofício de maçom foram consolidados nessas Constitutions of the Free-Masons dedicadas ao Grão-Mestre Philip Wharton Duque de Montagu e assinadas pelo francês Jean Théophile Désaguliers, Grão-Metre Adjunto e membro da Royal Society of London. O redator James Anderson, por sua vez, era um pastor presbiteriano nascido na Escócia.

As Constitutions dividem-se em quatro partes: I – a História, “para ser lida quando da admissão de um Novo Irmão (to be read at the admission of a New Brother). Essa primeira parte vai até a página 48; II – Os Deveres (extraídos dos antigos registros das Lojas Ultramarinas e daquelas da Inglaterra, Escócia e Irlanda), da página 49 até 57; III – Os Regulamentos Gerais (da página 58 até 74); IV – Partituras e Canções dos Mestres, dos Vigilantes, dos Companheiros e dos Aprendizes, completando a obra em 91 páginas.

CONCLUSÕES 
Nem tudo que é Constitutions, portanto, está nos Landmarks; mas tudo o que é landmark está nas Constitutions;

As Constitutions não deixam margens ao oportunismo iniciatório e respondem àquelas cinco perguntas que aparecem no início deste artigo;

O conhecimento do passado (a História) é a principal e insubstituível fonte do aprendizado e do conhecimento maçônicos;

“... pela sua Missão, um maçom torna-se obrigado a obedecer à Lei moral, e nunca será um estúpido ateu nem um Libertino” (Constituitions, página 50, concernente a Deus e à religião);

Não basta preencher um formulário dizendo “sim” às clássicas perguntas: “credes num Ente Supremo? credes na imortalidade da alma?” se a reposta afirmativa não vier da Consciência e com o aval do Conhecimento. Por isso pautamos nossos atos pela dignidade e só admitimos em nossas lojas homens honrados.

Autor: José Maurício Guimarães


A MAÇONARIA TEM OS IRMÃOS INVISÍVEIS, TEM TAMBÉM, INIMIGOS INVISÍVEIS?


O Templo Maçônico é preparado antes de cada sessão, para que em seu interior vibre a paz, a harmonia e os mais nobres sentimentos fraternos.
Encontram-se ali? 

Irmãos invisíveis, velando para que, energias negativas não perturbem os irmãos maçons que se farão presentes? 

Justifico a pergunta acima, salientando que a Maçonaria Especulativa nos permite que possamos pensar tirar conclusões pessoais, num âmbito vastíssimo do conhecimento humano, pois engloba em seus ensinos simbólicos, esotéricos, agrupados, unidos, concordantes e sintetizados, ritualísticos, para que alcancemos a soma positiva do produto elaborado pelo pensamento conjunto dos homens de notório saber que, nos legaram esta obra sem igual.

 Homens que acreditavam em Deus, o Grande Arquiteto do Universo, e desta forma nos legaram esta obra fantástica, que, inclusive, entre tantos sábios postulados, nos chama à atenção, nos avisa, através da simbologia do galo, presente na câmara de reflexão.

Tem quem acredita que os irmãos maçons invisíveis são os irmãos presentes com o pensamento, mesmo que estejam distantes inclusive, reunidos em outros continentes do Planeta Terra.

Outros que creem nas presenças espirituais dos irmãos que partiram antes nós para o Oriente Eterno.

Aprendi a ouvir a respeitar as mais diversas opiniões em torno dos mais variados assuntos, que envolvem a Maçonaria.

A sensibilidade, a maneira de crer nos fenômenos mentais e, ou, espirituais, faz, sem duvidas com que existam diferentes opiniões sobre este aspecto.

A verdade, é que existem energias circulantes num Templo Maçônico.

Inclusive, a Consagração do Templo Maçônico, para mim, não é apenas um mero ato tradicional, que simbolize ritualisticamente a estruturação de um novo local, destinado a acolher, a abrigar em seu seio, um número cada vez maior de irmãos maçons.

Peço-vos licença, para narrar um fato verídico, que justifica o título da presente postagem, pois para mim, escrever, falar sobre Maçonaria é sempre um assunto sério, sem brincadeiras, sem invenções fantasiosas, que possam desmerecer, ou deturpar os postulados maçônicos. 

O fato ocorreu quando eu ainda fazia parte da Potencia na qual iniciei minha carreira maçônica, e, as suas dependências, a sala dos passos perdidos, o átrio e o Templo, eram de pequenas dimensões; foi quando após alguns anos, surgiu um local mais apropriado, e, junto com meus irmãos maçons, resolvemos mudar as instalações de nossa Loja. 

No novo local, de amplas dimensões, o novo Templo ficou bem estruturado em todos os quesitos, ficou muito bonito, inclusive, o incluí na foto que ilustra o presente texto, mesmo que na oportunidade, não tivesse sido ainda inseridas, todas as suas ornamentações simbólicas; o Templo havia sido ornamentado para a Sessão Magna de Natal e de encerramento das atividades do ano 2012.

Pois bem, havíamos iniciado ali os nossos trabalhos.

Ocorre que, durante algumas sessões, acima do Trono de Salomão, nos momentos de silencio e introspecção, ouvíamos sons estranhos, como vozes de sons confusos, como se houvesse um grupo de pessoas falando, discutindo, nos distraindo, nos tirando dos são propósitos, de fraternidade, de união e paz.

Comuniquei o fato ao Grão Mestre, e ele imediatamente, me falou, - vocês estão se reunindo sem a Consagração do Templo, vou aí, providenciar e executar este importantíssimo Ato!

De fato, após o Ato de Consagração, nunca mais se ouviu barulhos estranhos.

Na verdade, quando do processo de sindicância à iniciação nos é perguntado se cremos em Deus e se cremos numa vida futura, - eu creio.

Desta forma, considerando a história da Maçonaria Universal, sempre marcada no passado, inclusive, até nos dias de hoje, por perseguições e até mesmo mortes cruéis e desumanas, como a ocorrida com Jacques Demolay; acredito realmente que, existam espiritualmente, inimigos invisíveis, os quais tentam interferir, atingindo as mentes mais fracas, que ainda possam se deixar levar por ideias de vinganças, por vaidades profanas e exibicionistas, que se manifestam por críticas inoportunas, interrupções inadequadas ao momento, por sentimentos maculados pelo poder profano.

Finalizando, concluo na câmara de reflexão, além de outros símbolos esotéricos, encontramos o galo!

Ele nos incita à vigilância!

Vigiemos os nossos corações e mentes!

Preparemo-nos para que adentremos ao Templo, com respeito ao passado glorioso da Maçonaria Universal, tendo sempre, humildade, simplicidade, com o desejo sincero do aprendizado, não esqueçamos! 

Estamos adentrando no Templo do Senhor Absoluto de todos os mundos e de todas as coisas, Deus!

O Grande Arquiteto do Universo!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33º

A PAZ





"Eu vos deixo a Paz, Eu vos dou a minha Paz!"
Jesus Cristo


Os cristãos costumam saudar desejando a Paz: “Paz a você!”, A Paz esteja contigo!”“.  Jesus Cristo, nos encontros com os apóstolos depois da ressurreição, saudava dizendo “A paz seja convosco! Não tenham medo!” (cf Lc 24,36; Jo 20, 19-26).

A liberdade de consciência e a liberdade para professar a própria fé, ou de não ter fé ou religião alguma, ou de ter opção política de sua escolha, ou qualquer outra tendência, deveriam ser garantidas a todos.  É um direito humano fundamental, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).  Desgraçadamente, essa liberdade é, quiçá, vista como secundária e, por isso, vitimada diante de outros interesses que acabamos, por vezes, não compreendendo quais são.

Cálculos perversos nos conduzem a violências sempre maiores.  Não haverá Paz verdadeira enquanto a liberdade, num todo, não for respeitada e assegurada a todas as pessoas.

Antes de sermos iniciados na Sublime Ordem, nos é perguntado se acreditamos em Deus.  Depois, como Maçom, temos ciência do por quê.  São inúmeros os motivos para que os Maçons acreditem no Grande Arquiteto do Universo, que é Deus.  Um dos motivos é a busca da felicidade geral e da Paz Universal; a Paz entre os Homens; a Paz definitiva.

Quem não ama a Paz?  Quem não deseja a Paz?

Os países mais malévolos do globo, os governos mais iníquos e os grupos mais ateus, dentre outros, são aqueles que não amam a Paz, fabricam, usam e vendem armas bélicas.

Existe um profundo vínculo entre ateísmo e guerra e entre o desprezo de Deus e desprezo da Paz.

Ao Maçom cabe buscar a troca das armas homicidas, pelos instrumentos da Paz entre os homens, como parte da missão de amar o próximo como a si mesmo. 

As guerras são monstruosidades dos campos de batalha e invocam o advento da Paz eterna.  Entretanto, poucos estão dispostos a construir a verdadeira Paz e defendê-la, porque nem todos os homens estão com o propósito de amar o Deus da Paz.

O Maçom crê no Grande Arquiteto do Universo.  O Homem precisa crer em Deus.  Nas religiões mais puras e mais aperfeiçoadas existe a crença em Deus.  E, naqueles que Nele crêem, há a busca da Paz.  Todavia, existe uma diferença entre a Paz do Mundo e a Paz que a Maçonaria prega. 

O Mundo procura a Paz alicerçada no equilíbrio das forças e no temor às armas; a nossa Ordem prega uma Paz entre os Irmãos, entre os povos, através do trinômio Liberdade, Igualdade e Fraternidade, lema que a Maçonaria adota como programa de emancipação das classes sociais, dentro da lei e da justiça, independente de cor, raça e religião.  A Paz que permanecerá para sempre. 

E a Paz para sempre não é apenas a Paz da consciência, a Paz íntima, a Paz social, mas a Paz completa, a Paz na Terra, que vem da ausência de combates, a Paz nos corações, que vem da prática do amor: a Paz nas cidades e nos campos, que vem da implantação da justiça social. 

A Paz dentro de nós, a Paz fora de nós. 

A Paz que nasce com a morte do racismo, do ódio, do egoísmo, da tirania e da ignorância. 

Um combate que a Maçonaria se propôs, promovendo o bem estar da Humanidade, levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício. 

Um combate que, ao contrário do que nos leva a vislumbrar, procurará sempre buscar e manter aquilo que existia no início dos tempos: A PAZ!


 E. Figueiredo – é jornalista – Mtb 34 947 e pertence ao CERAT – Clube Epistolar Real Arco do Templo/ Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas/Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos/ Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 – (GLESP)


                 








A TEMPERANÇA NA MAÇONARIA



A temperança na maçonaria requer o exercício de cautela no pensamento, julgamento, sentimento, expressão, ação e realização em todos os aspectos da vida e do trabalho.

A prática da temperança deve estar estreitamente aliada à firmeza, o que implica coragem moral, bem como coragem física, o que exige que um maçom prossiga no caminho que ele sabe ser o certo, mesmo que ao fazê-lo encontre problemas imprevistos e que o resultado não seja o que ele havia previsto.

A mulher que derrama líquido é uma alegoria muito comum durante a Idade Média para representar a virtude da temperança: supunha-se que misturava água no vinho para diminuir os seus efeitos. Curiosamente, a mesma imagem serviu durante os primeiros séculos do cristianismo para ilustrar o contrário: o milagre das bodas de Canaã, onde – por ordem de Jesus – a água se transforma em vinho.

Com outros significados pode ser encontrada nos versos de Horácio: “O cântaro reterá por longo tempo o perfume que o encheu pela primeira vez”.

Mistura de anjo e mulher, a Temperança evocou sempre, para os investigadores do Tarô, o mito do hermafrodita. Tema recorrente e vastíssimo, por um de seus aspectos – que é o que aqui interessa – a androginia tem sido considerada desde tempos antigos como premonição feliz.

Isto faz da Temperança uma carta amável, do ponto de vista adivinhatório, cuja presença alivia a densidade do oráculo.

Arcano de reunião, e, portanto de equilíbrio – a coniunctio oppositorum, em sua fase anterior à bissexualidade – onde o derramar do líquido já foi interpretado como metáfora das transformações: a passagem do espiritual ao físico, do sentimento à razão.

Do ponto de vista astrológico está em paralelo com as representações aquarianas, que por sua vez guardam correspondência com o simbolismo de Indra, divindade hindu da purificação.

Wirth relaciona a androginia da Temperança ao quinto ternário do Tarô, que provém da morte assexuada (XIII) e culmina no Diabo bissexual (XV).

É preciso assinalar também sua localização como último termo do segundo setenário, que corresponde à Alma ou psique, plano da personalidade fluente, flexível e instável na natureza, relacionada às águas em quase todas as teofanias, assim como o Espírito é associado à luz (fogo, ar) e o Corpo a terra.

O derramamento entre vasos gêmeos e opostos levam, por outro lado, as especulações sobre os prodígios terapêuticos: o Arcano XIIII é claramente o curador, o agente reparador e reconstituinte, aquele que verte harmonia universal sobre o desequilíbrio individual. Como o Eremita, lembra os médicos, curandeiros e charlatães; mais ainda, lembra conselheiros, confessores e terapeutas.

A Temperança pode ser vista, ainda, no contexto do inesgotável simbolismo aquático, pois se refere à matéria unívoca (o oceano primordial), à corrente circulatória que mantém a vida (chuva, seiva, leite, sangue, sêmen), à mãe (meio aquoso no plano pré-natal) e às imersões como rito de morte e ressurreição (batismo).

O homem maçom ao usar da Temperança, adquire pela paciência, pela observação, pela compreensão, pela fraterna união, o dom da Tolerância, aí sim, será um homem livre e de bons costumes, exemplo para os demais, Irmãos e Profanos.

Bruno Macedo

PRIMO NÃO É IRMÃO


Quando vos conto do primo
Notem que é triste minha fala
Porque o primo é um “mala”
Mas pensa que é um arrimo
É mais liso do que limo
Que floresce em qualquer chão
Mas lhes digo de antemão
Garnisé nunca foi galo
Petiço não é cavalo
E primo não é irmão

O primo pouco aparece nas seções de nossa casta
Qualquer motivo lhe basta e da reunião ele esquece
Não sai quando escurece
Ando me sentindo mal
Tudo é desculpa é normal
E quando vem atrasado chega pedindo emprestado o livreto e o avental

O primo acha importante ter um cargo de valor
Ser da loja o orador ou então o vigilante
Outros são irrelevantes para sua sabedoria
Já foi mestre de harmonia, gosto particular
E por ter que trabalhar nunca quis secretaria

O primo não abre a mão
No tronco se ouve a queda do tilintar das moedas da sua contribuição
Centavos que lá se vão com muita dificuldade
Diz que não faz por maldade
Mas fica rubro e irritado quando lhe cobro o atrasado da sua mensalidade


Não levanta um alfinete, Mas bota defeito em tudo
Do som que acha sisudo ao ressoar dos malhetes
Pode ser um palacete a loja que ele frequenta
Que um porém ele apresenta sem no entanto ajudar
Criticar por criticar é a sua ferramenta

Sempre exige uma posição da loja contra os sistemas
Mas nem abaixo de novena ele integra uma comissão

Diz que sua obrigação como obreiro é relatar
Que já fez muito em mostrar o que acha intolerável
Agora é com o venerável
Ele que vá se virar
Se o assunto é cooperar
O primo não dá o nome
Na hora do pega se some
E ali fazem seu lugar
Nunca prepara um jantar porque está sempre ocupado
Mas se é boca livre é um pecado
Além da pose e da gula

O primo não se encabula se ainda leva uns convidados

O primo quer compreensão com as suas falhas profanas
Mas não passa uma semana sem pisotear um irmão
Se acha o tal da razão é a lei o delegado
Sem perceber que a seu lado poucos lhe dão importância
E que a velha tolerância é o que o mantém em torado

Só uma coisa eu lhes digo para o bem da maçonaria
Para evitar mordomias
Que o primo seja inquirido
Passar a mão faz sentido
Se tiver volta o vivente
Se não tem que siga em frente
Pois o importante é a harmonia
Melhor ser cinzento um dia
Do que amarelo para sempre.

Eduardo Lecey

MAÇONARIA - TEMA CONSTANTE DE REFLEXÃO



“Entre o começo e o fim, estende-se um instante chamado eternidade”.
 (Mikhail Naimy)
Uma pergunta é feita ultimamente com muita frequência entre os Maçons:
Qual é atualmente a proposta da Maçonaria? 

Sim, porque no imaginário de alguns adeptos da nossa Ordem, a Sublime Instituição patrocinou a Revolução Francesa, depôs todos os Reis déspotas da Europa, foi à responsável direta pela independência dos Estados Unidos da América, a Independência do Brasil foi decidida na harmonia de nossos Templos, liberou os escravos em nosso país, derrotou sozinha a Monarquia, criando também ela a República, somente grande feitos, não aceita jamais que em ambos os lados sempre houve Maçons, claro está que enquanto em um dos lados são vencedores, no outro lado estão os perdedores. 

Estes são alguns dos feitos de nossa Ordem no ontem, e hoje? Pergunta-se? 

No mesmo diapasão colocam-se os Maçons, quando num passado bem recente trabalharam pela evolução da Ordem, com ardor, com amor, dedicação e entusiasmo, trabalho operativo e especulativo não imaginava estes valorosos Irmãos, que ali estavam dando tudo de si, o tempo inexorável passou e, hoje somente restam às lembranças desses feitos, estes continuam na Ordem, apenas com a presença física, seus nobres ideais adormeceram? Exauriram-se física e mentalmente? Decepcionaram-se e estão deixando como está para ver como é que fica? 

Tornou-se também comum ouvir­mos Irmãos, quando desfiam o rosário de dificuldades que quase todos os brasileiros passam hoje, a seguinte indagação: O que a Maçonaria está fazendo? 

Temos então concluído, que como Instituição não há no limiar do terceiro milênio, em âmbito local e mundial, mudanças radicais que a Maçonaria pudesse conceber tais como fazer Independência de países, libertar escravos, promover revoluções e outros que tais, como na concepção de alguns ufanistas Irmãos a Maçonaria só deve se ocupar de causas grandiosas (como mensurá-Ias?), que sejam compatíveis com seu tamanho e prestígio, assim a Maçonaria ainda segundo estes, deita-se em berço esplêndido, e na inércia observa calma e mansa o desenrolar dos acontecimentos. 

Esquece ou tenta ignorar o Maçom moderno, que é para ser peça importante na construção social, que ele foi Iniciado em nossos Sublimes Mistérios, que a Maçonaria colocou à sua disposição instrumentos, para nós Símbolos, que representam uma gama fantástica de interpretações, desde que estudada e decifrada, instrumentos estes que a Maçonaria coletou, recolhendo-os de todas as Grandes Instituições desde os primórdios do mundo, que de alguma maneira chegaram até nós, causando, porém com isto confusão entre Irmãos que estabelecem que o seu aparecimento “perde-se nas noites do tempo”. 

Devemos ter em conta que somente a custa de leitura, reflexões e pesquisa, levará o buscador (Maçom) a levantar a ponta do véu do mistério, deste modo principiar a entender verdadeiramente o que representa nossa Sublime Instituição, a grande importância que é ser assíduo em sua Loja, e dela participar ativamente com idéias, sem medo e vergonha de ser feliz, e se possível em outras Lojas, pois em todas se investiga e busca-se a verdade, ali trocando informações, experiências, energia, acumulando conhecimentos poderá ele completar o processo alquímico maçônico, qual seja transformar o metal comum que é o chumbo, que simboliza o homem ignorante, ignóbil, inimigo natural do progresso, da evolução consequentemente do Maçom, e neste espaço criado fazer surgir o Homem ­Maçom, simbolizando o ouro, o mais nobre dos metais, com um objetivo estabelecido de fazer feliz o próximo, onde felizmente a Ordem orienta corretamente nossas ações e pensamentos, estabelecendo assim que todo trabalho feito é para tornar feliz o gênero humano, infelizmente alguns levam esta assertiva tão a “sério”, que agem como o “galo que acreditava piamente que o sol se levantava somente para ouvi-Io cantar,” estes vaidosos não entenderam nada! 

O Maçom que não sonha, não pensa, não estuda não pesquisa, não respeita esta condição maravilhosa de “ser Maçom”, e não do “estar Maçom”, buscando com o sacrifício de seu tempo, o conhecimento tão necessário para a evolução pessoal, torna-se com o tempo um inocente útil do caos, Obreiro inimigo da Obra, profeta da desinformação, papagaio, repetindo e mal tudo o que ouve, pois perdeu a capacidade de pensar, raciocinar, consequentemente de agir, e esta regra é fundamental: “O MAÇOM AGE, e o papagaio tem que necessariamente estar sempre atrelado a alguém para pensar e agir por ele”. 

Passem a observar meus Irmãos, que a Maçonaria nunca esteve tão exuberante, tão atuante, tão dinâmica, tão atual, sem perder referências com o seu magnífico passado, evolutiva como nossa circulação em Templo, sempre em frente, e que os Maçons são os responsáveis por isto, é gratificante o “ganhar” noites em estudos e pesquisa, o esforço de procurar entender o que transcende o desejo de transformar a si próprio é a missão que nós nos incumbimos, sublime trabalho, descobrir os próprios defeitos e procurar corrigi-Ios não é tarefa fácil; tampouco o é para qualquer um, e persistimos graças à energia divina que recebemos em Templo. 

Esta é a grande revolução que nos propusemos, armados com fé cristã, base concreta da Maçonaria, com amor, no perdão, pela amizade e muita tolerância, esta é a independência pessoal que buscamos, com a proteção do G:. A:. D:. U:. lutar contra todas as forças negativas, não se submeter aos que pensam que a Verdade lhes pertence com absoluta exclusividade, este é o escravo que busca ser liberto, por ele próprio, com seu esforço, pois se hoje o escravo físico está desaparecendo, proliferam os escravos mentais, sem prazer ou desejo próprio, sua vida vegetativa é tentar agradar, esses grilhões criados na mente são muito mais difíceis de quebrar que aqueles de metal, o mental só se quebra pelo conhecimento, Luz que elimina as trevas da ignorância, que se faz despertando no recôndito de nós mesmos o gosto pelo justo e perfeito, é o Maçom individual caminhando em direção da Maçonaria como coletivo, este é um trabalho hercúleo, digno do objetivo que nos propusemos de fazer feliz a humanidade.
Esta é a causa grandiosa, qual seja o Maçom em busca da Grande Obra, a Perfeição, fruto de sua humildade e dedicação, de estar sempre pronto a ajudar, de ser dono e senhor do tempo e com este contribuir para um melhor bem-estar de seus iguais, da relação franca, pura e sincera com os Irmãos, de abominar a grosseria, de não ditar normas de comportamento a outrem, comportamento esse que o próprio não segue, pois a Maçonaria pelos seus costumes abomina o “faça o que eu mando, não faça o que eu faço”, ela se vale isto sim, da excelência do exemplo, de não tentar humilhar o hierarquicamente inferior, aceitando ser capacho daqueles que reconhecem superiores, esta constatação pode parecer piegas, mas é autêntica, a perfeição, imaginamos que seja uma utopia que perseguimos, ainda assim há aqueles que acham que já chegaram lá, jamais erram, jamais falham, este é o chumbo que alguém já classificou de profano de Avental, o ouro, simboliza o Maçom cônscio de sua fragilidade como ser humano, insiste na busca do conhecimento para superar-se, reconhece a falha e pede perdão, esta é a sublimação do aprendizado em Templo, assim se faz feliz a humanidade, pelo exemplo. 

Atribui-se a Confúcio a frase “Não dê muita importância ao que se fale, fique atento às atitudes e aos atos que se pratica”, modificar o próximo é de uma facilidade até banal, e é o que tentamos sempre, afinal é tão fácil agir com correção! Por que o meu próximo comete tantos erros? Tantos equívocos? Eu faço tudo ao meu alcance para que ele aprenda, mas não tem jeito! E por que eu não procuro corrigir os meus erros? Por que não corrigir meus equívocos? 

Se cada um de per si buscar aparar suas arestas, buscar sua própria evolução moral e espiritual, indo ao encontro das aspirações filosóficas que a Ordem prega, haveria dentro de nossos Templos, dentro de nós mesmos, a harmonia tão necessária para levarmos ao mundo profano os ensinamentos, a paz e a alegria que é verdadeiramente nosso escopo e, é por isso que as Colunas de nossos Templos vibram cada vez que é feita a indagação: o que estamos fazendo aqui? 

Assim é que nestes Templos temos o dever e obrigação de procurar a Iniciação real, espiritual, se analisarmos profundamente dias, anos depois sobre os fundamentos da nossa Iniciação na Maçonaria concluiremos que toda aquela Cerimônia foi para nos despertar da letargia que até então era nossa vida, por isso o termo iniciar, a plena consciência daquele ato nos trará o entendimento do por que procurarmos toda semana a companhia dos Irmãos em Templo, formando a Loja e, quão é importante esta presença, quem sabe um dia a sua, a nossa ausência impeça a composição e o funcionamento desta Loja, prejudicando os presentes, isto é justo? E o compromisso assumido? 

Procuremos com nossa presença plantar amor, ele nos trará como fruto alegria e felicidade, quem não possui esses bons momentos sabe a falta que eles fazem, quem planta vento, colhe tempestade, amarguras e decepções, e isto por certo é uma ferida dolorosa num coração bem formado, façamos profundas meditações a respeito. 

Quando afirmamos que os Maçons reconhecem-se por Sinais, Toques e Palavras, esta afirmação merece muito respeito e crédito, porque é verdade, porém, é verdade também que é dever do Maçom procurar ser reconhecido por seus atos de bondade, por sua vida escorreita, seu respeito às leis, sua generosidade com os mais fracos e oprimidos, e do amor que ele dedica ao próximo sem disso fazer alarde e, em agindo assim vai ser muito mais fácil convivermos harmoniosamente e, antes de criticar qualquer erro ou falha de Irmão, tentar se inteirar dos detalhes para não cometer injustiça, tratá-Io como quería­mos nós sermos tratados, vamos rememorar e refletir profundamente no episódio envolvendo Maria Madalena com o Cristo e os que queriam apedrejá-Ia por ter pecado, quantos ficaram? Quantos ficaríamos nós? Olhemos nossas mãos, para que tanta pedra? 

Sejamos no futuro mais rigorosos e inflexíveis conosco mesmo, e, mais brando e tolerante com o nosso próximo, hoje fazemos justamente o contrário. 

A Maçonaria está inerte? Perdeu, desistiu ou já alcançou seus sublimes ideais? 

Quantas vezes nos deparamos com Irmãos que pensam ter feito pela Ordem mais do que ela merece, e não recebeu nada por isso, talvez esperasse ou espere que alguém lhe diga: 

''Meu Irmão, Símbolo vivo do Maçom, o mais livre de todos os mortais, livre pensador, acha-se já no topo da grande pirâmide espiritual, o trabalho está concluído'', com persistência, inteligência e tenacidade ele atingiu a perfeição, julga-se o Avatar do fim do milênio, profanamente se entenderia por: missão cumprida. 

Não precisa buscar mais nada! Para quê? Ele é que tem que ser buscado, porque julgar-se pai de todos os conhecimentos! Santa Petulância! 
Busquemos na reflexão profunda e sincera, respostas para estas questões tão intrigantes. Quanto à pergunta tão corriqueira ultimamente, cobrança a quem?: O que a Maçonaria está fazendo? 

Devolvemos no mesmo tom, agora cobrança a todos: O que estamos fazendo nós pela Maçonaria? Com o que oferecemos, podemos exigir algo? De quem? 

Conclusão: de todos os animais da criação, é o homem o único a pensar e externar seus pensamentos através da verbalização, nos busquemos, Maçons aglutinarmos forças no mesmo sentido, na mesma direção, com o mesmo entusiasmo, no ideal comum de servir ao gênero humano, deixemos que forças antagônicas meçam forças longe do nosso local de trabalho, nosso Templo, busquemos na reflexão, energia, para que nossas divergências nunca saiam do terreno das ideias, que cada um defenda seu ponto de vista, e use seus argumentos sem o que nossa presença aqui não teria razão de ser, porém sem tentar ferir ou magoar aquele que também quer expor suas idéias, que tenhamos sempre em mente, somos Maçons, somos Humanos, o mesmo sopro divino do G… A… D… U… vivifica-nos, e se somos sinceros estamos aqui trabalhando para a sua maior Glória. 

Esta é em síntese a antiga, a atual e a futura proposta da Maçonaria, e é o que a Maçonaria está fazendo, Iniciando e educando homens justos, leais o sinceros, para que estes ajudem na construção de uma sociedade mais justa, mais leal e mais sincera.
A/D


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