Do latim pro, frente, e fanum,
templo, significando o que está fora do templo; é a agressão às coisas que
consideramos sagradas.
Um templo, antes de nele
processarem-se os atos litúrgicos, é consagrado por meio de cerimônia
específica pela autoridade maior maçônica.
O recinto, mesmo desocupado,
mantém os símbolos e as vibrações.
Dentro do templo, encerrados os
trabalhos, os maçons devem continuar em silêncio e respeito, até saírem pela
ordem estabelecida, retirando-se em primeiro lugar o Venerável Mestre e depois,
obedecida a ordem hierárquica, as demais luzes e oficiais, seguidos pelos
mestres, companheiros e aprendizes.
O templo poderá ser usado para
assuntos “paramaçônicos” ou profanos, porém mantido o respeito.
Nenhuma reunião poderá prescindir
da presença do representante da Loja, que será o guardião da veneração.
O maçom possui seu templo
interior, obviamente consagrado, onde os atos litúrgicos repetem-se com mais
amplitude e energia.
Consciente disso, o corpo humano
passa a ser sagrado, merecendo todo o respeito; a mente do maçom, consagrado ao
Grande Arquiteto do Universo, estará dominado todo momento e assim, o
comportamento social, familiar e místico terá a sublimidade inata à condição
espiritual maçônica.
Em todas as religiões, o corpo do
homem é templo de Deus.
Breviário Maçônico / Rizzardo da
Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 306.
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