A frase: "É uma honra para
mim ser maçom", é de autoria do 16º presidente norte americano, Abraham
Lincoln, que governou de 04 de março de 1861, até seu assassinato em 15 de
abril de 1865. Um dos muitos motivos foi a promoção do direito de voto aos
negros.
A frase completa é:
"A mais sublime de todas as
instituições é a Maçonaria, porque prega a luta pela fraternidade, que cultiva
com devotamento; porque pratica a tolerância, porque deseja a humanidade
integrada em uma só família, cujos seres estejam unidos pelo amor, dominados
pelo desejo de contribuir para o bem do próximo. É uma honra para mim, ser
maçom".
A segunda frase: "A
Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci", foi pronunciada pelo
escritor e filósofo iluminista francês Voltaire, que viveu de 21 de novembro de
1694 a 30 de maio de 1778. Foi um defensor aberto da reforma social apesar das
rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Polemista
satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e
as instituições francesas do seu tempo.
O texto integral da frase é:
"A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma instituição
fraternal, na qual se ingressa para dar e que procura meios para fazer o bem,
exercitar a beneficência como um dos processos para conseguir-se a perfectibilidade
objetiva.
O maçom, professor, jurista e
escritor Getúlio Targino Lima, presidente da Academia Goiana de Letras é autor
do livro "A Excelência da União Fraterna", que deveria ser lido por
aqueles que dão os primeiros passos e muito mais, por aqueles que já estão há
longos anos na instituição e ainda não compreenderam de que a participatividade
da maçonaria, começa no próprio maçom.
Muito atualizado perante as
dificuldades que o país está passando, registra com sabedoria: "Não é
preciso grande acuidade para vermos que, cada vez mais se afunda a nossa
sociedade no mar de interesses, valendo qualquer preço o atingimento dos objetivos
pessoais de cada um dos seus integrantes.
Nossos artigos publicados sempre
aos sábados no Caderno Opinião Pública do Diário da Manhã, Goiás, espaço único
na imprensa brasileira, disponível sem nenhuma censura, para a comunidade
expressar seu posicionamento, seu pensamento e crítica, têm alcançado todas as
unidades da Federação. Fiquei extremamente recompensado ao fazer a peregrinação
entre os dias 19 e 22 de abril, quando vários maçons nos cumprimentaram pelos
textos semanais.
Passamos por cerimônias
maçônicas, na condição de Grão-Mestre Geral em exercício, que assumi pela 16ª
vez, por viagem internacional do Grão-Mestre Geral Marcos José da Silva, pelas
cidades de Belém, no Pará, São João del Rei e Tiradentes, em Minas Gerais.
Em Belém o ponto alto foi a
sessão magna de proclamação, instalação e posse no cargo de Grande Patriarca
Regente do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para o Brasil. 11 irmãos
cruzaram o Atlântico, liderados pelo Grande Patriarca Português Luis Manuel
Honrado Ramos e no templo da Loja "Lauro Sodré", proporcionou aos 150
presentes, uma cerimônia extraordinariamente emocionante e perfeita na
ritualística, quando assumiu o mais alto cargo no Brasil, da Maçonaria
Filosófica Adonhiramita, o irmão Waldemar Coelho.
No mesmo dia o Tribunal Eleitoral
do Grande Oriente do Brasil - Pará, presidido pelo juiz eleitoral Rivaldo
Miranda, diplomou o novo Grão-Mestre Estadual, Moacir Terrin e o Grão-Mestre
Estadual Adjunto José Tadeu Charone Bitar. Paralelamente foram assinados os
Tratados de Aliança, Amizade e Reconhecimento, pelas Potências Filosóficas do
Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para Portugal e Excelso Conselho da
Maçonaria Adonhiramita para o Brasil e o Supremo Conselho Filosófico do Rito
Moderno do Brasil, presidido interinamente pelo Patriarca Regente Sérgio Ruas.
Solenidades de grande repercussão na Maçonaria Brasileira e Portuguesa,
inclusive contando com as presenças dos Grão-Mestres Estaduais do Maranhão,
Ceará, Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Em deslocamento na noite de
segunda para terça-feira, amanheci em Belo Horizonte e em companhia dos maçons,
presidente da Assembleia Federal, Ademir Cândido (São Paulo), e deputados
federais Múcio Bonifácio e Arquiariano Bites Leão (Goiás), Ricardo Carvalho e
Adão Oliveira (Rio de Janeiro), e Roberto de Sousa (São Paulo), cumpri uma
distância de 200 quilômetros chegando após, às cidades de São João del Rei e
Tiradentes, onde conhecemos a Associação de Parentes e Amigos de Dependentes
Químicos - APADEQ, um exemplo de trabalho realizado por maçons que tem a frente
Tarcísio Nonato de Paula e Valmir Lombello. Conhecemos a construção já coberta
da Loja "Umbral das Vertentes", de Tiradentes, que tem como Venerável
Mestre Gelson Inácio da Silva.
Em todos os lugares fui
distinguido por uma calorosa acolhida, recebendo também os títulos de Membro
Honorário do Excelso Conselho da Maçonaria para o Brasil e Patriarca Inspetor
Geral de Honra, homenagem especial da Loja "Umbral das Vertentes", da
cidade Tiradentes, que completava 25 anos de fundação. No Centro Cultural Yris
Alves, recebi o "Colar do Mérito Cívico Joaquim José da Silva Xavier,
Alferes Tiradentes", expedido pela Ordem dos Cavaleiros da Inconfidência
Mineira, seguidora dos princípios tradicionais da Ordem dos Cavaleiros
Hospitalares da Vila Rica, criada na antiga capital de Minas Gerais, pelo
inconfidente Tomaz Antônio Gonzaga. Esta entidade é presidida pelo maçom
Comendador Grão-Colar Celso Rafael de Oliveira.
Marcou-me profundamente, em
especial, a homenagem com Laelso Rodrigues (Grão-Mestre Honorário do GOB),
Ademir Cândido (Presidente da Assembleia Federal), Arnaldo Soter e Carlos
Azevedo Marcassa (ex-Presidentes da Assembleia Federal), Deputado Federal Múcio
Bonifácio, representando Fernando Tullio Colacioppo Sobrinho e os Coronéis
Georges Feres Canaã (Exército), Carlos José Bratiliere (PM) e Jesus Milagres
(PM).
Conclui a caminhada maçônica
fazendo uma reflexão no túmulo de Tancredo Neves, no Cemitério da Venerável
Ordem Terceira de São Francisco de São João del Rei, quando senti, irmãos,
cunhadas, sobrinhos e amigos de todos os sábados, que a mesma "derrama"
pela qual Tiradentes foi enforcado está novamente acontecendo, e se Tancredo
Neves tivesse assumido o seu mandato, que a história está revelando a pressão
dos médicos de Brasília, não permitindo no momento correto a sua transferência
para São Paulo, o nosso país certamente estaria em melhores condições.
Esta é a maçonaria que prego e
pratico, é maçonaria participativa. É uma honra para mim ser maçom.
Autor: Ir. Barbosa Nunes
Fonte:
GOB.org.br
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