A HUMILDADE, UMA REFLEXÃO



A humildade é, senão a mais importante, uma das muitas lições do grau de aprendiz. E uma lição que acompanhará o neófito durante todo o seu percurso maçônico, tornando-se numa das pedras angulares na construção de um templo sólido e duradouro.

E a humildade que enfatiza a sabedoria, a força e a beleza. A história da humanidade está repleta de exemplos de indivíduos que se creem superiores as leis do homem e do próprio G A D U.

Das cinzas viemos às cinzas retornaremos independentemente do grau, status ou título.

O Maçom não respeita o homem pela sua riqueza profana ou sua posição social, mas preocupa-se sim com a qualidade do caráter que este possui. Daí dizermos que o Maçom é igualmente amigo do rico e do pobre desde que sejam pessoas de bem.

O pavimento mosaico lembra-nos do potencial humano tanto para o bem, como para o mal. Sendo que a pedra bruta simboliza a nosso estado inicial, cru e imperfeito. Contudo a pedra cúbica demonstra que é possível aperfeiçoar-nos.

O Maçom deve aprender que é um erro assumir o manto da liderança sem demonstrar as qualificações necessárias aos seus irmãos.

Os verdadeiros lideres não buscam, nem lutam pelo poder, o poder vem até eles, porque é lhes imposto pelos que o rodeiam e nele reconhecem as qualidades para guiá-los.

O primeiro passo na direção da aquisição da verdade é a humildade da mente, que nos mostra a nossa ignorância e a nossa necessidade por conhecimento, de modo a estarmos preparados a recebê-lo.

“Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” (Matias 5:3)

A lição é difícil, mas também vital. Cito uma passagem do livro de S. João bem conhecida.

Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa. Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária e os apóstolos jamais a esqueceriam.

Ele tomou uma toalha e água e foi. de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era. por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o criador do universo estava-se humilhando diante de simples galileus. 

Quando terminou, ele voltou- se para os apóstolos e perguntou? Compreendeis o que vos fiz? Pós me chamais mestre e o senhor e dizeis hem. porque eu o sou. Ora. se eu sendo, o senhor e o mestre vos lavei os pés também deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para, que como eu vos fiz. Façais vós também. Em verdade vos digo que o servo não é maior que do que o seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora. se sabeis estás coisas, hem aventurados sóis se às praticardes”. Em João 13:1-17

Assim sendo, a humildade é uma virtude que duvida que o seja. Pois quem se gabasse da sua mostraria simplesmente que ela lhe falta. A humildade torna as virtudes discretas. É o conhecimento, ou reconhecimento, de tudo o que não somos. Facilmente se envereda pelo caminho da falsa humildade, da gabarolice, da presunção e da soberba.

E neste contexto transcrevo um excerto de um texto de um I Italiano, já passado ao Oriente Eterno em 1946, Arturo Reghini e que descreve a sua visão da Maçonaria que o rodeou e que deve servir de alerta para a que a nossa realidade não seja está.

Que os maçons dos nossos dias, ouvindo falar de cabala, misticismo, magia, sorria com superioridade, conta menos do que nada porque lhe falta, com raríssimas exceções, competência na matéria: e porque os sorrisos desdenhosos não destroem os fatos. (…)

Os maçons contemporâneos têm. Pelas antigas ciências ocultas, a simpatia que o diabo têm pela água benta e, não podendo oficialmente renegar a suas origens, satisfazem-se em renegá-las com os fatos, considerando-as uma espécie de pecado original da Ordem (…).

E posto que o elemento jovem, cheio de ardor, não vê à hora de dar um belo pontapé nos velhos símbolos e nos arcaicos rituais, estes se mantêm ainda vivos por duas razões: porque a necessidade de ter uma base comum como plataforma dos múltiplos sinais e palavras convencionais torna necessário conservar a base já universalmente e tradicionalmente aceite, e porque o múltiplo significado dos símbolos derivados da analogia ínsita na filosofia esotérica permite aos maçons não lhe dar senão uma interpretação ética vaga e pouco comprometedora.

Mas está interpretação moral do simbolismo maçônico não salva sequer as aparências. Nem atenua a enorme degenerescência da Ordem, tão reduzida que está ao estritamente necessário e com valor puramente formal, superficial e cerimonial. (…)

Os templos já não servem para o culto maçônico, mas para as exercitações retóricas dos mais ou menos caríssimos irmãos. A degeneração é geral. (…). Quando se sabe que as atividades das lojas se resume a banquetes semanais com fraterna embriaguez. A ignorância da história e filosofia maçônica tornou-se tão espessa que não surpreende encontrar erros de simbolismo nos ornamentos do Grande Oriente no Palazzo Giustiniani.

Creio ter ficado bem ilustrado, que o caminho da soberba e do egocentrismo bate facilmente a porta do templo. Que é possível que a bajulação barata e a vaidade se sobreponha aos verdadeiros objetivos da ordem.

Que ânsia de ostentar medalhas ao peito, aquele avental mais ornamentado e de possuir pilhas de diplomas e honrarias alimentasse, alimente e alimentará o percurso de muitos membros da ordem do passado, presente e futuro. A torre de babel não é o caminho, para quem busca a sabedoria salomônica.

Lichtenberg dizia que a humildade teria de ser a virtude daqueles que não tem qualquer outra.

Assim, retomo a importância da verdadeira humildade.

Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.

Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem serem chefes e cobiçam a posição e a influência de outros.

Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal.

Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado.

Sem humildade é difícil aceitar a correção. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. Provérbios 12:1 “Quem uma a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido.”

O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira à fraternidade e amizade. A pessoa que não perdoa não será perdoada.

E o que é o verdadeiro Maçom, senão um homem humilde despojado dos preconceitos profanos, consciente das suas limitações, ansioso por crescer e construir o seu templo interior e tornar-se um homem melhor. E procurar humildemente a excelência, a perfeição mesmo sabendo que está fora do seu alcance, mas este fato não o assusta, nem o impede de se lançar nesta contenda.

Nelson Rodrigues da Costa M M – R L  Nova Avalon – GLLP/GLRP


MAÇOM NÃO GOSTA DE ESTUDAR MAÇONARIA



Se você é do grupo de maçom que não gosta de estudar maçonaria com certeza não irá ler a matéria a seguir transcrita.

"Desde que fui iniciado, percebo uma espécie de arrepio entre os maçons quando se fala em “estudar maçonaria”. 

A princípio, estranhei muito isso − pois os que me indicaram para  participar da Ordem e os que fizeram minha sindicância, garantiam que a Maçonaria era uma escola de filosofia moral, social e espiritual, estruturada num sistema consciente, uma união de homens sábios e inteligentes, ligados pelo dever de esclarecer e preparar a humanidade para a emancipação e progresso.

Quem não se entusiasmaria com uma “propaganda” dessa?

E quem, nos tempos tumultuosos que vivemos não se entusiasma diante de uma “pregação” dessa magnitude?

Por que então – eu sempre me perguntava, e ainda me pergunto – esse ar de admiração, esse estremecimento de espanto e calafrio quando falamos em “estudar maçonaria”?

Por que a estupefação que desanda em deboche e pilhéria quando nos referimos à História, à Filosofia, à Psicologia e a literaturas especializadas?

Nenhuma dessas coisas ou aspectos são mais espetaculosas do que a avalanche de fotografias, medalhas, títulos, diplomas e condecorações de que vivem alguns setores da Ordem.  Condecorações, títulos, medalhas e diplomas que só se justificam pelo mérito (sendo mérito o conjunto de fatos e provas que norteiam uma decisão).

Pois bem: “estudar maçonaria” é fato e prova de relevância na formação do Mérito Maçônico, ou seja: o adquirir habilidades e conhecimentos próprios da “escola essencial” à existência e sobrevivência da Maçonaria, como organização e instituição.

Se o que eu disse até aqui, nessas 240 palavras, pareceu obscuro, recomendo uma releitura atenta (à moda das “análises e interpretações de texto” dos cursos pré-universitários.

(Tive o cuidado de – eliminando, por substituição, quaisquer palavras ou indícios referentes à Maçonaria − mostrar esse texto de 240 palavras a quatro jovens escolares na faixa entre 14 e 19 anos; e eles entenderam perfeitamente o sentido do texto, apenas me questionando sobre os significados das palavras “sindicância”, “emancipação”, “magnitude” e “estupefação”. Um acerto interpretativo, portanto, de 98,3% do que eu escrevera),

O que pretendo demonstrar com isso? Se quatro jovens em idade escolar pré-universitária abarcaram, pelo entendimento, 98,3% desse texto, significa que qualquer maçom – independentemente do nível de estudo formal – tem potencial para ler, entender e colocar em prática a seguinte Síntese de Conhecimentos ou de habilidades próprias da Maçonaria:
a) os textos ritualísticos;
b) as instruções dos Graus;
c) a legislação maçônica básica (que reúne os seguintes documentos: A Constituição da Potência; o Regulamento Geral da Potência; a Legislação Penal Maçônica e o Regimento Interno da Loja Simbólica.

É esse “LER, ENTENDER E COLOCAR EM PRÁTICA” acima citado que constitui “ESTUDAR MAÇONARIA”.

Por que, então, a persistência nos mesmos erros?

Ninguém vai exigir do maçom que ele se especialize em história egípcia, filosofia grega, cânones medievais, estética renascentista, matemática superior, geometria descritiva de Gaspard Monge, geometria analítica, música ou resistência dos materiais.

Pelo contrário: às vezes muita informação acaba criando confusão, visto que não somos uma Universidade, e sim uma UNIVERSALIDADE.

Chegará o momento em que o maçom investigativo, ávido por conhecimento, definirá suas prioridades na aplicação do escopo (intenção, objetivo) geral da Maçonaria.

Ele poderá optar por uma “especialidade” e, paralelamente a um dos saberes Universitários, desenvolverem esta ou aquela PESQUISA, por sua própria iniciativa e no âmbito da Maçonaria.

Pode acontecer (e de fato SEMPRE acontece) que este outro ou aquele outro definam suas prioridades como conquistar o cargo de Venerável Mestre... ou alonguem seus anseios em alcançar o Primeiro Malhete de sua Potência.

Então, esses desprendidos servidores de seus Irmãos se empenharão mais ainda em PESQUISAS mais enraizadas e entranhadas nos textos originais dos “Landmarks” e das “Constituições de Anderson”, além de esmerada proficiência no que tange à Justiça Maçônica e à técnica legislativa Maçônica.

“CONCLUSÃO: Isto, meus caríssimos Irmãos, significa, em síntese, “estudar maçonaria”; nada além do cumprimento do dever de iniciados e, principalmente, daqueles que ostentam o avental de Mestre Maçom”.

N.da R. - O autor enfatiza que o maçom médio, para justificar a ostentação do título de Mestre, deve estar preparado para entender e compartilhar o conteúdo dos postulados da Ordem, positivados na literatura básica, pelo menos, ficando as especializações nas múltiplas áreas do conhecimento a critério do gosto e das aptidões de cada um. 

Artigo de autoria do Mestre Maçom Instalado, da Grande Loja de Minas Gerais, Escritor, Advogado, professor universitário e Músico



A VIAGEM DOS MAÇONS



Acompanhe-me numa singular viagem.

Para isso é necessário que você aceite alguns postulados e a pouca consistência do que mostrarei, considerando que, em essência, tudo não passa de simples fantasia, mas os conceitos são os mais modernos de que a ciência dispõe.

Façamos à semelhança das nossas lendas na Maçonaria, que mesmo em sendo ficções, pretendem transmitir profundos conhecimentos filosóficos, dependendo apenas do grau de interesse e desenvolvimento de cada indivíduo e da perseverança em alcançar o conhecimento que leva a educação natural.

Tenha certeza que a pretensão é flutuar por caminhos fascinantes que poderão revelar entendimento de verdades complexas e difíceis de explicar de outra forma.

Preparando o ambiente da viagem

Façamos de conta que estamos parados no centro de uma Loja aberta ritualisticamente. Uma Loja aparelhada com todos os instrumentos de trabalho do Maçom, bem como a sua matéria prima: a pedra bruta.

Esotericamente falando, o teto não existe, então, vamos tirar de vez esta cobertura do lugar de onde está e empurrá-la para bem longe, tão longe que desapareça. Descortina-se sobre nós o espaço infindo e ao longe brilha o sol.

Empurremos também as paredes do nosso templo para bem longe. Estamos no centro do espaço infindo que só não é totalmente negro porque a luz do luzeiro o ilumina.

Eliminemos igualmente o piso de nosso templo, afastando-o mais devagar para que a nossa mente se acostume lentamente com o flutuar no espaço. Como não temos mais referenciais, não sabemos ao certo se é o piso da loja e a Terra que se está a afastar, ou se somos nós que estamos levitando, viajando espaço afora.

Se pensar que paramos aí, enganou-se, agora possuímos poderes sobrenaturais que nos permitem parar o tempo, o que fazemos.

Este é o nosso novo Universo: nada ao nosso redor, o tempo parado e apenas o Sol a nos iluminar. Neste ambiente especial construído pela nossa imaginação, apenas nós nos movemos. Estamos sem ponto de referência a não ser o sol. Longe de tudo. 

Não existe ruído ou necessidade de ar. Somos poderosos

Olhamos ao redor e observamos a imensidão. Como é diminuta a nossa estatura em relação a este Universo ilimitado e sem horizonte.

Com a nossa nova capacidade de imaginação deixamos o nosso corpo material e flutuamos para fora da nossa prisão. Olhamos para as pedras brutas que somos pelo seu lado externo de formas como nunca nos foram dadas observar.

Observamos como é o nosso túmulo material. Como já aprendemos, o que este corpo tem por fora é mero invólucro da nossa manifestação material no Universo tridimensional, o importante desta massa é o seu conteúdo interno, algo que aos olhos materiais é impossível identificar.

Foi devido a esta limitação que saímos dos nossos túmulos materiais e estamos aqui fora a olhar para eles.

Aqui somos finitos e infinitos. Nesta existência artificial não rege tempo ou matéria, não existe início ou fim. Todas as coisas materiais que possuímos na nossa efêmera vida material são nada se comparados com a imensidão que ora contemplamos ao lado de fora dos nossos cárceres que nos servem apenas como instrumentos das nossas experiências sensoriais.

Locke defendeu que as ideias são formadas a partir de experiências sensoriais exteriores e que a reflexão interior colocava no seu devido lugar. Combateu o Inatismo, filosofia que parte do pressuposto do homem possuir ideia inata do Grande Arquiteto do Universo; que esta ideia já nasce com a pessoa. Vamos comprovar esta assertiva ao sairmos do nosso corpo apenas por força do nosso pensamento e levarmos junto conosco apenas as nossas capacidades de ver e pensar.

Na Maçonaria é-nos ensinado que nascemos livres porque nascemos racionais e os seres humanos são, por isto, considerados iguais, independente de governos e outros homens. Usamos desta experimentação sensorial não apenas através dos nossos dispositivos de percepção da realidade, criamos uma nova percepção, pela fantasia, e por um exercício do pensamento estamos passeando fora dos nossos corpos físicos pelo espaço infindo.

Parece insanidade, mas é divertido. E como diz Domenico de Masi: não sei se estou trabalhando, aprendendo ou me divertindo.

Os trabalhos do Rito Escocês Antigo e Aceito querem demonstrar ser o homem infinito e que as suas posses são finitas. Locke concebe o infinito como resultante da unidade homogênea de espaço, número e duração, e o que diferencia uma da outra é que o infinito apenas não tem limite. Deduzimos que o homem material é finito enquanto presa da materialidade e torna-se infinito quando desperta para a liberdade da razão apoiada pelo conhecimento.


É isto a que este passeio conduz.

Início do passeio

Percebe quão devagar estão os nossos passos neste passeio? Não há necessidade de correr. As nossas experiências mais eficientes não ocorrem sempre aos saltos, mas em pequenos avanços de uma dimensão para a outra de um conhecimento alicerçando o próximo, ciclos eternos de tese, antítese e síntese.

Assim se faz na Maçonaria. O salto é dado pela mente e não pelo corpo material. É disto que devemos libertar-nos para penetrar nos segredos de nós mesmos. Apenas em condições especiais obtemos a verdadeira luz para investigar a verdade oculta em nós mesmos. A nossa fantasia cria o ambiente, a nossa racionalidade preenche os vazios.

Se olharmos todo o trajeto que nos trouxe até aqui é realmente um salto imenso para a nossa pequenez de criatura vivente do espaço tridimensional. Aqui só existe a noção de espaço porque trouxemos junto conosco as carcaças que nos contêm.

Qualquer forma que adaptarmos, seja ela material ou assim como nos imaginamos agora, não passamos todos de simples viajantes espaciais, é o que todos somos; astronautas deslocando-se permanentemente pelo espaço sideral numa velocidade estonteante a um destino desconhecido.

Vamos diminuir de tamanho, aliás, nós não temos dimensão, podemos ser imensamente grandes ou infinitamente pequenos, basta querer. A nossa mente vai fazer com que diminuamos de tamanho lentamente, porque ainda faz pouco tempo que abandonamos a nossa clausura física e adentramos nesta nova condição de existência.

Vamos encolher até que possamos entrar pelo ouvido do meu corpo material aí em frente e que conheço bem, haja vista que já fiz alguns passeios dentro dele ultimamente. Vamos diminuir de tamanho até que possamos divisar as moléculas desta carcaça.

Percebeis como o meu corpo está a desaparecer? O corpo está-se a dissolver lentamente.

Por que será? Um Universo Interior.

Boyle foi o primeiro que não aceitou mais as teorias de Aristóteles dos quatro elementos: água, terra, ar e fogo e formulou as bases e conceitos dos elementos químicos.

A diversidade de moléculas com que um corpo físico é composto é enorme, então escolhamos a primeira molécula que encontrarmos e vamos continuar a diminuir de tamanho para podermos abordar um dos átomos.

Sabia que não foi Boyle quem criou a ideia de átomo? Isto já foi cogitado na antiga Grécia, por Demócrito; é dele a ideia que os materiais são formados por partículas minúsculas. Hoje dispomos deste conhecimento porque estamos apoiados nos ombros de gigantes do passado.

Pode-se dizer que o átomo é formado por duas regiões que ocupam o espaço: o núcleo, que é o seu centro compacto e pesado, e uma coroa ou eletrosfera. No núcleo estão os nêutrons e protões e na eletrosfera movem-se os elétrons em diversas órbitas.

Rutherford sugeriu que o tamanho do átomo seria algo em torno 0,000.000.01 centímetro. Para imaginarmos melhor o significado desta dimensão consideremos o homem do tamanho de um átomo e toda a população da Terra caberia na cabeça de um alfinete e ainda sobraria muito espaço.

E nós estamos do tamanho de um átomo agora. Só que não vemos nada.

Por que? Se moléculas das mais diversas compõem um corpo físico, elas deveriam estar em todo o lugar, trilhões delas deveriam estar presentes aqui, e deveriam obliterar a luz do sol.

Onde estarão?

A eletrosfera de um átomo é cerca de 10.000 a 100.000 vezes maior que o núcleo. Então, porque não estamos vendo nada?

Vamos diminuir mais umas 100.000 vezes o nosso tamanho. Ainda não vemos nada. 

O corpo pelo qual estamos viajando simplesmente sumiu. O que existe ao nosso redor é apenas espaço vazio. Só a luz do sol chega até nós.

Continuemos a procurar até encontrar um núcleo de átomo, formado de protões, nêutrons e outras partículas insignificantes, e assim como nós, desloca-se solitário nesta imensidão do espaço. É do tamanho de uma laranja, e cabe na nossa mão.

Onde estará o eletro que faz par com este núcleo?

Sabemos que a massa do eletro tem em torno de 1840 vezes menos massa que o núcleo. Muito pequenos para serem vistos, mesmo com estes olhos que temos agora. Temos que diminuir ainda mais de tamanho para divisar corpúsculo tão diminuto, será por isto que não vemos o eletro?

Não! Ele não é visto porque nós paramos o tempo, recorda-se? Somos criaturas muito poderosas no nosso mundo de fantasia.

O eletro deste átomo está parado em algum lugar que pode estar em termos proporcionais à nossa atual estatura a alguns quilômetros daqui, ou até bem perto como alguns centímetros. Não o vemos apenas devido às suas dimensões relativamente diminutas.

Estou cansado. Vamos diminuir mais a nossa estatura, até ficarmos tão pequenos que possamos sentar confortavelmente sobre o núcleo deste átomo.

Ainda não vemos o eletro, e teríamos que encolher ainda cerca de quase umas 2.000 vezes a nossa atual estatura, e ainda assim seria muito difícil encontrá-lo.

Vamos restaurar o fluxo do tempo. Não se assuste com a escuridão!

Consegue imaginar o que aconteceu? Por que esta escuridão súbita?

São os elétrons! Eles deixaram-nos cegos! Esconderam o Sol.

O mundo material

Os elétrons em movimento impedem a luz de chegar até nós. Isto porque a velocidade com que o eletro gira em torno do núcleo é tão alta que mesmo com a sua minúscula massa impede a passagem da luz.

A sua velocidade é tal que pode ser comparada à própria velocidade da luz.

A velocidade dos elétrons é de tal magnitude que num determinado instante cada um deles pode estar ocupando qualquer espaço ao redor do núcleo. Ele tem apenas uma probabilidade de estar fisicamente num determinado lugar, num determinado instante. As fórmulas matemáticas da mecânica da física quântica não oferecem valores determinados, apenas probabilidades.

Compare com as hélices de um avião; as pás parecem estar ao redor do seu eixo ao mesmo tempo, podemos olhar através delas porque a sua velocidade é inferior a da luz. Mesmo assim, as pás parecem estar em todo lugar ao mesmo tempo. Com o eletro é parecido, mas em escala de velocidades imensamente superior.

É assim que se forma a matéria sólida de que são formados os nossos corpos, o mausoléu dos nossos pensamentos. A velocidade com que os elétrons giram ao redor dos seus núcleos cria a matéria e proporciona-lhe solidez. É como tudo no Universo físico é construído.

Esta é a assinatura do Grande Arquiteto do Universo dentro de nós mesmos.

Isto até contradiz Locke, mas não esqueçamos que a nossa existência aqui é apenas resultado de ficção, do exercício da nossa mente criativa.

Mesmo assim, esta constatação leva-nos a inferir ser este, de fato, o nosso local mais sagrado. Como é imenso o corpo físico de qualquer ser vivente! O homem na sua globalidade, considerando a carcaça, a mente, as emoções, a sua espiritualidade e outros detalhes é um Universo tremendamente complexo, semelhante ao grande Universo.
A este Universo que existe dentro de cada ser vivente, devido exatamente a esta diversidade e complexidade, denominamos Macrocosmo apenas para simplificar as nossas limitações de entendimento.

É assim, de forma espantosa, com quase nada de matéria, com quase absoluto espaço vazio que o Grande Arquiteto do Universo produziu toda a matéria sólida do Universo.

Milagre ou realidade?

Será que legitima a expressão do penso, logo existo, de Descartes?

Se tomarmos a realidade do ponto de vista em que nos encontramos agora, certamente deduziríamos que nada somos. Tudo o que existe é feito essencialmente de espaço vazio, somos feitos do nada, então nada deveríamos ser. Existimos apenas como que por milagre. Um maravilhoso feito do Incriado.

Heidegger argumentava que o ser se faz no tempo; e é o que constatamos na nossa experiência; o ser é o nada que o constitui.

Platão afirmava que o Universo em que vive o homem é ilusório, feito de sombras e aparências; na nossa experiência, quanto desta assertiva é verdadeiro?

O que acabamos de afirmar e virtualmente constatar, foi baseado na informação de que o eletro e o próton contêm massas, isto é, que sejam efetivamente feitos de matéria sólida, mas que o garante?

Existem considerações científicas atuais que dizem terem os átomos ora o comportamento de partícula e ora de fenômeno ondulatório, isto é, não possuírem massa e serem constituídas exclusivamente de campos de força, de campos eletromagnéticos, de energia.

Aí então a nossa pasma intelectualidade entra em pane!

Se os átomos não são nada mais que campos de força, então somos efetivamente feitos de puro espaço vazio, nada somos!

Simples fótons?

Campos magnéticos em interação e deslocando-se à velocidade da luz?

Ainda sem considerar a teoria das Super cordas que remetem até o instante do inicio da expansão do Universo, o inicio de toda a história que os nossos cientistas sonhadores dão para o Universo e ao qual denominam de big bang, já nos satisfazemos com o fato de constatar que existe um projeto racional e um objetivo válido para tomar parte nesta grande orquestra da vida, esta milagrosa massa de seres viventes.

Porque olhando na nossa própria essência, sequer deveríamos existir! É um milagre! 

Os fatos apontam para uma realidade onde a vida tem uma insignificante possibilidade de se manifestar.

A improbabilidade da vida

Partindo da constatação que as fórmulas da mecânica quântica nos fornecem apenas probabilidades e nunca certezas qual seja a verdadeira constituição do átomo. 

Acrescente-se que as moléculas de que as nossas carcaças são formadas constituem apenas um por cento de toda a massa do Universo, isto porque, 75% de toda matéria do Universo é formada por Hidrogênio, 24% é Hélio, e o restante 1% (um por cento) é constituído por todos os demais elementos da tabela periódica. Desde o lítio, passando pelo carbono até chegar ao urânio.

A química que dá origem à vida é uma insignificância quantitativa em relação ao gigantismo do Universo!

Daí a nossa intelectualidade vir a se preocupar com a existência e a realidade nos faz singelos na imensidão deste Universo – especula-se que existam outros Universos. É deveras um milagre possuirmos consciência!

Percebe a maravilha desta descoberta dentro de nós mesmos?

Consegue observar o quanto somos infinitos na forma em que nos encontramos e o resto do Universo é finito? Em termos absolutos poderíamos até dizer que nem infinitos somos, mas inexistentes.

Conscientizou-se agora do quanto somos livres e iguais neste Universo criado pelo Grande Arquiteto do Universo?

É razão mais que suficiente para buscar o conhecimento para nos entendermos melhor uns com os outros.

Fazer estes tipos de viagens é o único caminho que dispomos para trilhar pelos caminhos que conduzem para a liberdade e perfeição; simplesmente porque nos conscientizamos que existe um criador, não é possível que tudo seja resultado de obras do acaso sem a presença de uma mente pensante por traz de tudo o que se manifesta na natureza.

Esta nossa realidade, esta nossa insignificância perante o milagre da existência material já é suficiente para nos levar a entender do porque o amor fraterno é o único caminho para a verdadeira igualdade.

Na essência somos todos relacionados e iguais. Somos imperfeitos na nossa materialidade, mas alcançamos a perfeição na nossa racionalidade, da mesma forma como disse Platão: o único círculo perfeito é a ideia de círculo que existe na nossa imaginação.

Abrangência do mundo interior

Estenda esta visão às outras dimensões que temos: espiritualidade, emotividade, pensamentos, e outros. Este conhecimento de nós mesmos não fica limitado ao que estamos percebendo neste instante, este crescimento exige a perfeição tanto do espírito como do coração.

Há necessidade que treinar as nossas percepções tanto do visível como do invisível, e tudo é dedutível pela nossa capacidade de abstração, de fantasia, até vir a se comprovar pela experimentação científica.

 Assim como aconteceu com Pitágoras, que na tradição intelectual do mundo ocidental teve transformada a sua capacidade de mística matemática numa espécie de ponte entre a razão humana e a inteligência divina.

Da nossa parte, enquanto sonhamos, não temos provas materiais da imaginação ser realizável, ao menos enquanto estivermos restritos ao nosso cárcere material, ao nosso corpo físico. Tampouco criamos proposições que não possam ser questionadas, até contrariadas, pois algo assim, nas palavras de Isaiah Berlin, não contém informação.

Devemos procurar a justiça e a fraternidade, o amor fraterno, para obter a possibilidade de, mesmo imperfeitos em alguns aspectos, sermos levados à perfeição do intelecto e da espiritualidade pela força do pensamento.

E assim como efetuamos a nossa caminhada até ficarmos sentados aqui nesta escuridão sem ter medo de nada, quando o tempo está em marcha, aonde chegamos devagar, um passo de cada vez.

A Maçonaria ensina-nos que o caminho da perfeição também não se dá aos saltos, senão com muita prudência e lentidão. Velocidade é coisa de eletro na sua órbita, nós devemos lentamente ir formando uma base educacional em busca da verdadeira liberdade que nos liberta do fanatismo, do ódio e outros vícios.

Pois se viéssemos até aqui na superfície deste núcleo de átomo num salto, certamente desfaleceríamos. A escuridão enlouquecer-nos-ia! Não entenderíamos que na escuridão do nosso mais recôndito ser, na falta da liberdade a que o eletro nos levou, sentir-nos-íamos presos, imobilizados, com medo de nos mexermos, inclusive de pensar.

E o medo desta prisão certamente induzir-nos-ia a adotar alguma postura fanática e alienante, quem sabe até, num ato desesperado, o suicídio.

Percebe o quanto a nossa capacidade de sonhar é infinita e como isto nos diferencia do homem-fera primitivo? A filosofia do Rito Escocês Antigo e Aceito está conectada ao conhecimento humano, desde a sua pequenez diante do Universo, até o gigantismo da sua capacidade de sonhar e pensar. É pela capacidade racional inteligente que todo Maçom deriva conhecimentos detalhados e genéricos para a sua própria sobrevivência física e intelectual. Uma coisa puxa a outra.

O sonhar leva a predispor o iniciado na busca contínua de instruções e conhecimentos. Isto o leva a efetuar saltos mentais e impõem-lhe denodo quando se interna na caminhada dos mundos desconhecidos, reservados apenas aos que têm coragem de enfrentar as veredas do desconhecido. Mesmo que lá reine escuridão, a mente continuará a irradiar a luz do entendimento de verdades cada vez mais complexas e intrincadas.

O peregrino cego carrega junto de si a luz do entendimento ao buscar intensamente dentro de si mesmo o conhece-te a ti mesmo, de Sócrates. O homem pensador passa a se aperfeiçoar.

Depois que se aperfeiçoou e descansou parte em nova jornada, em ciclos eternos de sonhos, racionalizações e sedimentações de novos conceitos.

Fica evidente que ao adentrarmos no mausoléu que somos, despertam ideias ocultas que até então não percebíamos. Encontramos alguns porquês da existência: De onde venho? Para onde vou? Algo que é possível descobrir com viagens ao interior de nós mesmos. Faz da passagem para o oriente eterno apenas mais uma etapa da vida; algo que alivia o constrangimento e medo da morte.

Este é o conhecimento, a luz que o profano busca nos nossos templos; é a travessia que o iniciado faz quando se desloca do ocidente para a luz do oriente. Ao nos libertarmos do medo da morte, rompem-se os grilhões da escravidão do mundo material e passa a brilhar a luz da sabedoria do Grande Arquiteto do Universo.
Templos vivos

Todo o Maçom é considerado de fato um templo vivo.

Só a partir desta constatação o Maçom passa a se considerar criatura pura e sagrada. Certamente tudo faz para não conspurcar o ambiente sagrado de que é constituído o seu templo interior, derivando que isto induza o desenvolvimento de conceitos morais e éticos cujo objetivo preservará a pureza do lugar sagrado do seu interior. Isto faz do mundo interior um lugar perenemente limpo e puro.

Desperta adicionalmente que apenas limpar o templo interior não é suficiente. A pureza moral e ética é insuficiente. Exige-se que o interior do templo, local da razão e dos sentimentos equilibrados, nutram o cérebro com estímulos que levem a buscar a perfeição.

Daí se ressalta a importância em velar na maioria das vezes do centro das emoções, o coração, de modo a mantê-lo subjugado à mente, pois é considerado esotericamente um mausoléu e tudo aponta para o coração como túmulo do Maçom; ao menos enquanto não morrer o Maçom que o contém.

O caminho para a liberdade e perfeição do Maçom é dominar as suas paixões com o objetivo de acabar com atitudes extremadas e fanáticas. E a vereda do espírito passa pela capacidade de sonhar, com grandes chances de converter a fera humana, apenas controlada pelas leis, em ser humilde diante da grandiosidade do que daqui divisamos.

Quando o tempo se desloca, no nosso interior reina escuridão enquanto não efetuarmos um salto para dentro de nós mesmos iluminados pela sabedoria do entendimento desta viagem. Este deslocamento é realizado em pequenas estações, para que o choque da descoberta desta escuridão não nos deixe cegos e com medo, assim como fazemos na nossa evolução pelos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito.

O medo pode imobilizar-nos e escravizar-nos aos extremismos. É necessária coragem para desbravar o caminho.

Agora que mostrei a minha senda, faça as tuas viagens a sós para dentro de você mesmo e descubra teus próprios caminhos. Só não se assuste com a escuridão do lugar, leve sempre junto à luz de tua capacidade intelectual para de lá sair em segurança.

Ao homem Maçom é dado caminhar só na busca da sua espiritualidade e liberdade, exatamente porque ninguém a pode fazer por outrem. É tarefa individual e intransferível.

E saiamos daqui, pois os trabalhos encerraram a meia-noite.

Charles Evaldo Boller

Bibliografia
ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da Filosofia, Antiguidade e Idade Média, Volume 1, ISBN 85-349-0114-7, primeira edição, Paulus, 670 páginas, São Paulo, 1990;
BOSQUILHA, Gláucia Eliane, Mini manual compacto de Química, Editora Rideel, 1999;
Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, versão 1.0, 2001;
GUIMARÃES, João Francisco, Maçonaria, A Filosofia do Conhecimento, ISBN 85-7374-565-7, primeira edição, Madras Editora Ltda., 308 páginas, São Paulo, 2003;
LOCKE, John, Ensaio Acerca do Entendimento Humano, tradução: Anoar Aiex, ISBN 85-13-01239-4, primeira edição, Editora Nova Cultural Ltda., 320 páginas, São Paulo, 2005;
MARTINS, Maria Helena Pires; ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Filosofando, Introdução à Filosofia, ISBN 85-16-00826-6, primeira edição, Editora Moderna Ltda., 396 páginas, São Paulo, 1993.
Biografias
Aristóteles ou Aristóteles de Estagira, filósofo de nacionalidade grega. Nasceu em Estagira em 384 a. C. Faleceu em 7 de Março de 322 a. C. Um dos mais importantes pensadores de todos os tempos;
Demócrito de Abdera, filósofo grego. Nasceu em 16/01/460 a. C. Faleceu em 371 a. C.. Criador da teoria atómica. Da era pré-socrática que fundou a atomística. Estudioso da matemática e física teve cultura semelhante à de Aristóteles;
Ernest Rutherford, físico de nacionalidade inglesa e neozelandesa. Também conhecido por Lord Ernest Rutherford of Nelson. Nasceu em Nelson, Nova Zelândia em 30 de Agosto de 1871. Faleceu em 1937 com 65 anos de idade. As suas pesquisas obtiveram incrível importância, tendo elucidado uma série de problemas relacionados à radioatividade, à estrutura dos átomos e à natureza elétrica da matéria;
John Dalton, escritor, físico, professor, químico e tradutor de nacionalidade inglesa e irlandesa. Nasceu em Eaglesfield em 6 de Setembro de 1766. Faleceu em 27 de Julho de 1844 com 77 anos de idade. É considerado o fundador da Teoria Atômica moderna;
John Locke, escritor e filósofo de nacionalidade inglesa. Nasceu em Wrigton, Somerset em 29 de Agosto de 1632. Faleceu em Oates em 28 de Outubro de 1704 com 72 anos de idade. Rejeitou as ideias inatas: a fonte dos nossos conhecimentos seria a experiência;
Martin Heidegger, filósofo de nacionalidade alemã. Nasceu em Messkirch, Floresta Negra, Alemanha em 26 de Setembro de 1889. Faleceu em Messkirch em 26 de Maio de 1976 com 86 anos de idade. Um dos mais importantes representantes do existencialismo e da filosofia alemã do século XX;
Platão ou Platão de Atenas, filósofo de nacionalidade grega. Também conhecido por Aristóteles Platão de Atenas. Nasceu em Atenas em 428 a. C. Faleceu em Atenas em 347 a. C. Considerado um dos mais importantes filósofos de todos os tempos;
René Descartes, cientista, filósofo e matemático de nacionalidade francesa. Também conhecido por René du Perron Descartes. Nasceu em La Haye, Touraine. Descartes em 31 de Março de 1596. Faleceu em Estocolmo, Suécia em 11 de Fevereiro de 1650 com 53 anos de idade. Muitos filósofos consideram-no o pai da filosofia moderna;
Robert Boyle, cientista, físico, matemático e químico de nacionalidade irlandesa. Nasceu em Lismore, Irlanda em 28 de Março de 1950. Faleceu em Londres em 30 de Dezembro de 1691. Estabeleceu de forma clara e precisa os conceitos de elemento químico, combatendo assim os elementos alquimistas e aristotélicos;
Sócrates ou Sócrates de Atenas, filósofo de nacionalidade grega. Nasceu em Atenas em 468 a. C. Faleceu em 399 a. C. Um dos mais importantes pensadores de todos os tempos.

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