Meus
irmãos, outro dia, li um texto em nosso
Grupo, que nos
escreve, que um irmão Maçom, não deve
ficar procurando ajudar demais irmãos, em empregos, ingresso em
hospitais públicos, etc... etc, devendo focar objetivos maiores relacionados
com o desenvolvimento ético e de crescimento da Sociedade em que
vivemos...
Algumas considerações:
Peço-vos,
paciência, pois serei um pouco cansativo em conceitos já arraigados, no
consciente de todo o Maçom que já está acima do segundo degrau, mas
minhas considerações vão para os nossos aprendizes, aqueles que estão a
iniciar-se nesta eterna caminhada na escada de Jacó..
Por
não ser o dono da verdade, mas com a liberdade de expressão do pensamento
permissível a todo Maçom, solicito aos irmãos a
complementação, ou a discordância do que aqui escrevo.
Alguns
conceitos copilados de nossa tradição literária:
Dentre
outros objetivos em nossa missão institucional
acessível a profanos e maçons, pois que registrados
em livros, Estatutos, Constituição ,
como deve
ser, em qualquer sociedade civil, a
Maçonaria visa:
Combater
a ignorância em todas as suas modalidades,
tornando-se uma escola mutua que impõe o seguinte
programa:
Obedecer
às leis do País, obedecer aos governos e as
autoridades se são justos, viver segundo os ditames da
honra, praticar a justiça, amar ao próximo, trabalhar
incessantemente pela felicidade do gênero
humano, conseguindo a sua emancipação
progressiva e pacífica.
A
liberdade é a fonte de todos os sentimentos de honra e de
dignidade, e ela, defende a expressão do
pensamento, desde que mantida a correlata responsabilidade.
O
verdadeiro maçom pratica o bem e leva a sua solicitude
aos infelizes, na medida de suas forças, reprimindo com
sinceridade e desprezo o egoísmo e a imoralidade.
Os
ensinamentos maçônicos, dentre outros, induzem a seus adeptos a
dedicarem–se a felicidade de seus semelhantes, não porque a razão e a
justiça imponham este dever, mas porque este sentimento de
solidariedade, é a qualidade inata que faz os filhos do
Universo fieis às leis do amor e simpatia, com que
o G.:A.:D.:U.: nos
brinda neste planeta.
A
maçonaria em uma de suas definições, pugna pelo aperfeiçoamento
moral, intelectual e social da humanidade, fazendo isto,
por meio do cumprimento inflexível do dever, da pratica
desinteressada da beneficência e da investigação constante da
verdade.
Ela
determina que os maçons estendam e liberalizem os laços
fraternais que os unem, a todos os homens espalhados pela superfície
da terra. Ela condena a exploração do homem, os privilégios e as regalias, enaltecendo,
porém, o mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor demonstrado na
prestação de serviços à Ordem, à Pátria e a Humanidade.
Ela
exige um combate sem tréguas aos hipócritas, aos pérfidos, aos
ambiciosos e aos corruptos, ela
deve buscar eliminar a
ignorância, os preconceitos de grande parte da
humanidade, que se encontra cega, pelas paixões e
inerte, pela ausência do saber.
A
maçonaria não é uma Sociedade de auxílio mútuo ou de caridade.
Aquele que não cumprir o seu dever como maçom, será considerado
traidor à Maçonaria.
Mas
Respeitáveis irmãos, assim como em toda a Associação, temos direitos
e deveres a cumprir e enumero um deles :
Reconhecer como Irmão todo Maçom e prestar-lhe a proteção e
ajuda de que carecer, defendendo em tudo que for justo e
necessário.
Tornar-se
enquanto maçom, um elemento da paz, de concórdia e harmonia no seio da
Maçonaria.
Os Maçons
devem ser amigos dedicados e leais, e estarem sempre
prontos a correr no auxílio de seus irmãos, nos momentos
mais difíceis de suas vidas.
Devem os maçons brandirem sempre suas espadas, no
socorro à vida e a honra de um irmão necessitado.
Prezados
irmãos, terminados parte dos conceitos já de conhecimento
de todos, entendo no meu ponto de vista,
que nós Maçons somente poderemos atuar em
defesa dos legítimos interesses da Ordem, se pudermos não
apenas brandir a espada , a caneta, ou a voz, mas
efetivamente em nosso dia a dia, atuarmos como verdadeiros
agentes transformadores das situações que
cerceiem a Liberdade, a cidadania e a
humanidade e realmente nos irmanarmos no auxilio a um
irmão necessitado. Afinal somos filhos de uma mesma viúva.
Resumindo - O verdadeiro
maçom, prima por atuar em três frentes:
A primeira: Um maçom deve buscar conhecer
a si mesmo em comunhão espiritual, procurar no recôndito de sua
alma, de sua mente a razão de sua existência. Aprender a
desbastar a pedra bruta de seu templo interior, preparar-se para a grande Obra,
que está predestinado a lapidar. Descobrir a sua Verdade.
A segunda: Um maçom deve pelo
exemplo, atuar com vigor, na sociedade em que se encontra
inserido. Em quaisquer de suas áreas de atuação, no
serviço, no convívio social, em sua crença religiosa, na
participação política ou econômica.
Deve
procurar galgar os degraus superiores da sociedade em que
inserido. Deve transformar-se em verdadeiro Líder, pois
somente enquanto Líder, poderá utilizar-se da pedra filosofal que
transmutará os corações e mentes adormecidos, somente
enquanto Líder, poderá trazer a Luz do
esclarecimento, que tornará possível o combate aos usurpadores da
ética, da moral e da liberdade.
A terceira: Ajudar a seu irmão, em tudo que
for justo necessário e possível, pois as nossas espadas,
nossa amizade, nossa dedicação, estarão sempre a postos, para
correr em socorro da vida e da honra de um verdadeiro irmão, sempre que as
vicissitudes da vida o colocarem
em eminente perigo.
Sendo assim, com relação à questão inicialmente proposta,
discordo com respeito da opinião do Irmão, pois devemos sim, ajudarmos no
que pudermos
e nos for possível, dentro de um espírito
ético e moral , a um irmão que esteja
em necessidade.
AFINAL
, ASSIM JURAMOS UM DIA
!!!
Gustavo Velasques Santos – M.’.M.’.
Bela colocação meu Ir.:, hoje suas palavras alegraram meu coração. Um TFA
ResponderExcluirFlavio R. Freitas
ottokar59flavio@uol.com.br
Está corretissimo, Irmão.
ResponderExcluirRoberto Wallim robertowallim@hotmail.com