Sustentam nossa Loj.'.
três CCol.'., denominadas Col.’. Jônica, Col.’. Dórica e Col.’. Coríntia,
representando respectivamente a tríade SABEDORIA, FORÇA e BELEZA.
Baseadas nas edificações do Templ.'. do Rei Salomão, um dos primeiros locais de Culto Divino que se tem conhecimento, erguido sob os auspícios do próprio Rei Salomão ou V.’.M.’. , cuja Sabedoria a todos os seus súditos encantava, Hiram Rei de Tiro espelhando o 1º Vig.’., cujo Poder e Força possibilitaram a Salomão a construção do Templo. E HIRAM-ABIF representado pelo 2º Vig.’., cuja habilidade em transformar o bruto em belo a todos maravilhava. Exímios escultores e hábeis arquitetos.
Templ.'. fundado com base no Tabernáculo, erguido por Moisés, para receber a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei.
ORIGEM DO SIMBOLISMO: Simbolistas afirmam que, nos tempos da Maçonaria Operativa, antes dos trabalhos maçônicos, geralmente em locais improvisados, os símbolos necessários à sessão eram desenhados precariamente no piso do local e, ao término da mesma, eram então, apagados. O painel da Loja teria surgido para evitar essa operação.
Era comum o uso de velas acesas sobre candelabros nos locais que representavam as três janelas, ou seja: uma a leste (Oriente), outra a oeste (Ocidente) e a terceira ao sul (Meio-dia).
Em diversos trabalhos afirmam que "elas representavam as três portas do Templo de Salomão...” Pequenos pilares situados ao lado dos altares dos três principais oficiais, com o tempo os oficiais passaram a substituir esses candelabros.
Segundo os principais simbolistas, coube à Maçonaria miniaturizar os pilares laterais e posicioná-los sobre os altares do Venerável Mestre e dos Vigilantes. Destaquemos o significado de coluna: uma coluna é dividida em três partes principais, a base parte de contato com o solo, o fuste, parte que compõe o corpo do pilar, e o capitel, parte de sustentação da trave.
A Sabedoria “Jônica”: Associada ao V.’. M.’.. Deve nos orientar no caminho da vida, estamos sempre em busca de mais conhecimentos, através de livros e ensinamentos, e aberto para indicar e passar aos irmãos o que sabemos, embora sejamos eternos aprendizes.
Esta coluna é igual a nove vezes ao seu diâmetro. O fuste é assentado sobre o pedestal, contornando ele possui vinte e quatro estrias, separadas por filetes. Em seu capitel apresentam-se duas volutas, dando ao pilar a elegância e a esbelteza de uma bela mulher.
A lenda fala que Íon, chefe grego, foi mandado à Ásia, onde construiu templos em Éfeso, dedicados a deuses gregos. Íon observou que as folhas de cortiça, colocadas sobre os pilares para evitar infiltração de água e amortecer o peso das traves, com o tempo, cedendo à pressão, contorciam-se em forma de volutas, imitando madeixas de mulher, peculiaridade essa que é a principal característica da Ordem Jônica.
A Força “Dórica”: Associada ao 1º Vig.’.. Animar-nos e sustenta em todas as dificuldades, lembrando sempre que não estamos sozinhos, temos em mãos nossas ferramentas, maço cinzel e alavanca.
A altura do pilar dórico corresponde a oito vezes ao seu diâmetro. Ele não tem base e o seu fuste é assentado diretamente ao solo sem pedestal. Seu contorno é circundado por 2O canelura, e seu capitel é formado de molduras, imitando uma taça.
A lenda conta que Doros, filho de Heleno, mediu o pé de um homem de estatura mediana, na época, e constatou ser essa medida correspondente a oito vezes a sua altura. Guiando-se por essa relação, ideou o pilar, dórico, robusto, forte e nobre.
A Beleza “Coríntia”: Associada ao 2º Vig.’.. Adorna todas as nossas ações, nosso caráter e nosso espírito, dentro da loja, ela se faz presente nos paramentos, joias, mimos e chaveiros.
Abriga formas belas, elegantes e proporções delicadas, lembrando uma bela donzela. A altura do Pilar Coríntio é igual a 10 vezes o seu diâmetro. O fuste pode ser liso ou estriado. Quando é esculpido em granito ou em pórfiro, tem o fuste liso. Quando talhado em mármore é, estriado, podendo ter de 24 a 32 caneluras, desde que esse número de estrias seja passível de divisão por quatro.
A lenda fala que a ama levou uma cesta, contendo brinquedos à sepultura da criança e cobriu-a com uma velha telha, por causa das chuvas. Ao chegar a primavera, um pé de acanto germinou e cresceu, transformando-se em formosa árvore. Folhas de acanto, cesta e telha teriam produzido um belíssimo efeito ao crescer a planta. Essa cena teria sido magistralmente capitada pelo poeta e escultor Calímaco, que talhou um pilar de rara beleza, com o capitel copiado daquela cena.
CONCLUSÃO
O edifício espiritual da Maçonaria descansa sobre estas colunas simbólicas. A Sabedoria concebe a construção, ordena o caos, cria e determina a realização. A Força executa o projeto, segundo instruções da Sabedoria.
Contudo, não basta ser a edificação bem projetada e bem executada. É preciso ser bem adornada pela Beleza.
Sendo assim, todo Maç.'. deve ter essas qualidades Sabedoria, que orienta, Força, que executa e Beleza, que embeleza as ações, para que possa realizar com exatidão os seus trabalhos de fraternidade, caridade para com a sociedade.
Baseadas nas edificações do Templ.'. do Rei Salomão, um dos primeiros locais de Culto Divino que se tem conhecimento, erguido sob os auspícios do próprio Rei Salomão ou V.’.M.’. , cuja Sabedoria a todos os seus súditos encantava, Hiram Rei de Tiro espelhando o 1º Vig.’., cujo Poder e Força possibilitaram a Salomão a construção do Templo. E HIRAM-ABIF representado pelo 2º Vig.’., cuja habilidade em transformar o bruto em belo a todos maravilhava. Exímios escultores e hábeis arquitetos.
Templ.'. fundado com base no Tabernáculo, erguido por Moisés, para receber a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei.
ORIGEM DO SIMBOLISMO: Simbolistas afirmam que, nos tempos da Maçonaria Operativa, antes dos trabalhos maçônicos, geralmente em locais improvisados, os símbolos necessários à sessão eram desenhados precariamente no piso do local e, ao término da mesma, eram então, apagados. O painel da Loja teria surgido para evitar essa operação.
Era comum o uso de velas acesas sobre candelabros nos locais que representavam as três janelas, ou seja: uma a leste (Oriente), outra a oeste (Ocidente) e a terceira ao sul (Meio-dia).
Em diversos trabalhos afirmam que "elas representavam as três portas do Templo de Salomão...” Pequenos pilares situados ao lado dos altares dos três principais oficiais, com o tempo os oficiais passaram a substituir esses candelabros.
Segundo os principais simbolistas, coube à Maçonaria miniaturizar os pilares laterais e posicioná-los sobre os altares do Venerável Mestre e dos Vigilantes. Destaquemos o significado de coluna: uma coluna é dividida em três partes principais, a base parte de contato com o solo, o fuste, parte que compõe o corpo do pilar, e o capitel, parte de sustentação da trave.
A Sabedoria “Jônica”: Associada ao V.’. M.’.. Deve nos orientar no caminho da vida, estamos sempre em busca de mais conhecimentos, através de livros e ensinamentos, e aberto para indicar e passar aos irmãos o que sabemos, embora sejamos eternos aprendizes.
Esta coluna é igual a nove vezes ao seu diâmetro. O fuste é assentado sobre o pedestal, contornando ele possui vinte e quatro estrias, separadas por filetes. Em seu capitel apresentam-se duas volutas, dando ao pilar a elegância e a esbelteza de uma bela mulher.
A lenda fala que Íon, chefe grego, foi mandado à Ásia, onde construiu templos em Éfeso, dedicados a deuses gregos. Íon observou que as folhas de cortiça, colocadas sobre os pilares para evitar infiltração de água e amortecer o peso das traves, com o tempo, cedendo à pressão, contorciam-se em forma de volutas, imitando madeixas de mulher, peculiaridade essa que é a principal característica da Ordem Jônica.
A Força “Dórica”: Associada ao 1º Vig.’.. Animar-nos e sustenta em todas as dificuldades, lembrando sempre que não estamos sozinhos, temos em mãos nossas ferramentas, maço cinzel e alavanca.
A altura do pilar dórico corresponde a oito vezes ao seu diâmetro. Ele não tem base e o seu fuste é assentado diretamente ao solo sem pedestal. Seu contorno é circundado por 2O canelura, e seu capitel é formado de molduras, imitando uma taça.
A lenda conta que Doros, filho de Heleno, mediu o pé de um homem de estatura mediana, na época, e constatou ser essa medida correspondente a oito vezes a sua altura. Guiando-se por essa relação, ideou o pilar, dórico, robusto, forte e nobre.
A Beleza “Coríntia”: Associada ao 2º Vig.’.. Adorna todas as nossas ações, nosso caráter e nosso espírito, dentro da loja, ela se faz presente nos paramentos, joias, mimos e chaveiros.
Abriga formas belas, elegantes e proporções delicadas, lembrando uma bela donzela. A altura do Pilar Coríntio é igual a 10 vezes o seu diâmetro. O fuste pode ser liso ou estriado. Quando é esculpido em granito ou em pórfiro, tem o fuste liso. Quando talhado em mármore é, estriado, podendo ter de 24 a 32 caneluras, desde que esse número de estrias seja passível de divisão por quatro.
A lenda fala que a ama levou uma cesta, contendo brinquedos à sepultura da criança e cobriu-a com uma velha telha, por causa das chuvas. Ao chegar a primavera, um pé de acanto germinou e cresceu, transformando-se em formosa árvore. Folhas de acanto, cesta e telha teriam produzido um belíssimo efeito ao crescer a planta. Essa cena teria sido magistralmente capitada pelo poeta e escultor Calímaco, que talhou um pilar de rara beleza, com o capitel copiado daquela cena.
CONCLUSÃO
O edifício espiritual da Maçonaria descansa sobre estas colunas simbólicas. A Sabedoria concebe a construção, ordena o caos, cria e determina a realização. A Força executa o projeto, segundo instruções da Sabedoria.
Contudo, não basta ser a edificação bem projetada e bem executada. É preciso ser bem adornada pela Beleza.
Sendo assim, todo Maç.'. deve ter essas qualidades Sabedoria, que orienta, Força, que executa e Beleza, que embeleza as ações, para que possa realizar com exatidão os seus trabalhos de fraternidade, caridade para com a sociedade.
Guilherme A. Tavares,
A.’.M.’.
A.’.R.’.L.’.S.’. Fraternidade e Evolução nº 3198, Or.’. de São Paulo – SP / Brasil
A.’.R.’.L.’.S.’. Fraternidade e Evolução nº 3198, Or.’. de São Paulo – SP / Brasil
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