OS DOZE TRABALHOS HERCÚLEOS DO ORADOR


01) Zelar pelo cumprimento dos deveres, regulamentos e normas que regem a Ordem.

02) Comunicar à Loja, qualquer irregularidade praticada por Maçom no mundo profano.

03) Requerer a abertura de processo contra o Obreiro que venha infringir nossas leis.

04) Ler os decretos do Grão-Mestre e documentos determinados pelo Venerável Mestre.

05) Propor o adiamento de discussão e votação de qualquer assunto.

06) Apresentar suas conclusões quando solicitado pelo Venerável Mestre.

07) Assinar os balaústres e documentos a ele pertinentes.

08) Fiscalizar os trabalhos eleitorais.

09) Pedir a palavra ao Venerável Mestre, podendo interromper a palavra de qualquer Irmão que não esteja entre Colunas.

10) Desincompatibilizar-se do cargo, sempre que queira tomar parte pessoalmente nas discussões.

11) Saudar os Irmãos admitidos, autoridades, visitantes e aniversariantes.

12) Abrir e fechar o Livro da Lei.

BASICAMENTE é só isso! O Orador deve tomar muito cuidado, pois a oratória é a vitrine para a venerabilidade. Ali pode começar ou terminar sua caminhada para o Trono de Salomão. O cargo não é de “Falador”, mas de “Selecionador da Oração” (frase/artigo/norma), que manterá os trabalhos justos e perfeitos, dentro da legalidade. 

Apesar da palavra Orador, representar aquele que pronuncia um discurso perante uma assembléia, o melhor para a Oficina é que ele tenha o comportamento de um Magistrado, pois está revestido de autoridade judicial e administrativa. 

Sua Joia não é um Palanque, mas um Livro aberto sobre fundo radiante. Nas Sessões Magnas, já consta sua manifestação nos rituais e se nas conclusões, ele achar que tem algo mais a ser dito ao Iniciado, diga apenas: “- Bem vindo”.

Normalmente, o novo Irmão está tão extasiado com o momento, que não captará mais nada que lhe for falado. Na leitura dos decretos, deve pesar o bom senso, a leitura dos mesmos é obrigatória. Todos começam e terminam com o mesmo texto, basta então dizer o número dele e o que dispõem, com uma síntese do conteúdo. 

Nenhum Grão Mestre vai ficar chateado se o nome dele não for citado a cada leitura. Sua obrigação de conhecer os Landmarks, a Constituição de Anderson, o Regulamento e Constituição de sua Potência, Normas e Procedimentos, Regulamento da Oficina, não o faz o “Senhor da Lei”; antes de estar como uma Dignidade da Oficina, ele é um Irmão da Loja. Não deve apontar as falhas, mas apresentar soluções! Não deve dar lição de moral (nem ELE atirou a primeira pedra). 

Não deve procurar palavras eruditas, pois sentimentos puros são ditos, por palavras simples. Se há um determinado momento para sua manifestação não há motivo para falar na hora da Pal.’. a Bem da Or.’., e deve se ater ao momento vivido pela Oficina, naquela reunião. 

Trazer discurso de casa ou ler um texto é prova de falta de espontaneidade; estamos em família, basta apenas abrir o coração! Por fim, resta este aspecto: De olho no relógio! Na hora de suas conclusões, um breve: “– Que Deus abençoe a todos”, permitirá que se feche com Chave de Ouro a Sessão. 


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