ATEÍSMO – é a
filosofia que professa a inexistência de um poder Criador; O ateísmo ou ateía
(não confundir com ateia, feminino de ateu em um sentido lato, refere-se à descrença
em qualquer Deus, deuses ou entidades divinas.
Os ateus podem, contudo, incluir-se
em várias modalidades de pensamento, sendo o pensamento ateísta dividido em
duas categorias específicas: o ateísmo fraco e o ateísmo forte.
Alguns autores defendem um uso mais
restrito do termo, reservando-o apenas para determinados grupos. Assim, não
poderiam ser englobadas na categoria dos ateus todas as pessoas indecisas
quanto a qualquer crença religiosa (agnósticos), o que excluiria do conceito e
sua definição aqueles que são designados como ateus fracos.
Contudo, é frequente, em discursos
orientados por uma religião e cultura específicas, que se considere como ateu
todo aquele que não partilhe as mesmas crenças religiosas. Por exemplo, era
frequente que os antigos romanos acusassem os antigos cristãos de ateísmo,
justificando assim a sua perseguição.
Os textos cristãos, por seu lado,
usavam o mesmo termo para classificar os seus perseguidores. Este tipo de
discurso ainda é frequente atualmente.
AGNOSTICISMO – é a crença
que a existência ou não de um poder Criador nunca será resolvida (Immanuel
Kant). As bases filosóficas do agnosticismo foram assentadas no século XVIII
por Immanuel Kant e David Hume, porém só no século XIX é que o termo
agnosticismo seria formulado. Seu autor foi o biólogo britânico Thomas Henry
Huxley numa reunião da Sociedade Metafísica, em 1876.
Ele definiu o agnóstico como alguém
que acredita que a questão da existência ou não de um poder superior (Deus) não
foi nem nunca será resolvida. Nas palavras de Huxley, sobre a reunião da
Sociedade Metafísica, “eles estavam seguros de ter alcançado certa gnose —
tinham resolvido de forma mais ou menos bem sucedida o problema da existência,
enquanto eu estava bem certo de que não tinham, e estava bastante convicto de
que o problema era insolúvel.”
Desde essa época o termo “agnóstico”
também tem sido usado para descrever aquele que não acredita que essa questão
seja intrinsecamente incognoscível, mas por outro lado crê que as evidências
pró e contra Deus não são ainda conclusivas, ficando pragmático sobre o
assunto.
TEÍSMO – é a crença
num princípio Criador, incriado;
TEÍSMO – Conceito
O Teísmo (do grego Theós, “deus”)
sustenta a crença em deus, opondo-se ao ateísmo. Trata-se de um conceito
introduzido em 1678, por Ralph Cudworth.
Ralph Cudworth (1617-1688):
Filósofo e Teólogo Inglês, membro da escola filosófica denominada “Platonistas de Cambridge”
Filósofo e Teólogo Inglês, membro da escola filosófica denominada “Platonistas de Cambridge”
TEÍSMO – Divisão
Podemos dividir Teísmo em:
- Monoteísmo: Crença em um só Deus;
- Politeísmo: Crença em vários Deuses;
- Henoteísmo: Crença em um só Deus, mas não nega a
existência de outros
TEÍSMO – Formas
O Teísmo pode ser:
Teísmo Cristão - O teísmo
cristão é a crença na existência de um Deus único – monoteísmo – como causa
primária e transcendental do universo e relativo ao cristianismo, sendo cristão
o que recebeu o batismo e professa a religião cristã. O termo cristianismo pode
ser entendido como o conjunto de religiões cristãs, ou seja, que se baseiam nos
ensinamentos, na vivência e nas ideias de Jesus Cristo
Teísmo Monismo - Chama-se de
monismo (do grego monos, “um”) às teorias filosóficas que defendem a unidade da
realidade como um todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo (em
filosofia da mente) por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à diversidade da
realidade em geral.
No monismo um oposto se reduz ao
outro, em detrimento de uma unidade maior e absoluta. As raízes do monismo na
filosofia ocidental estão nos filósofos pré-socráticos, como Zenão de Eléia,
Parmênides de Eléia. Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois defende
que se deve considerar a existência de uma única coisa, a substância, da qual
tudo o mais são modos.
Hegel defende um monismo semelhante,
dentro de um contexto de absolutismo racionalista. Em filosofia da mente,
monismo é, no mais das vezes, materialismo sobre a natureza da mente.Algumas
religiões pagãs, como é o caso da Wicca, utilizam o conceito de monismo para
explicar a crença de que tudo o que há foi criado por uma única divindade,
neste caso, a figura de uma Deusa-Mãe como entidade cósmica primordial.
Essa crença se baseia no fato de que,
na natureza, os únicos seres capazes de gerar vida, de criar, são as fêmeas.
Esta era a concepção dos povos antigos em seus cultos, e só depois de muito
tempo é que surgiu a figura do Deus, que passou a dividir espaço com a Antiga
Deusa através do dualismo.
Teísmo Aberto - Teísmo
Aberto é a teologia que nega a onipresença, a onipotência e a onisciência de
Deus. Seus defensores apresentam outra definição onde afirmam pretender uma
reavaliação do conceito da onisciência de Deus, na qual se afirma que Deus não
conhece o futuro completamente, e pode mudar de ideia conforme as
circunstâncias. Afirmam também, alguns defensores, que o termo “Todo-poderoso”
não pode ser extraído do contexto bíblico pois, segundo eles, a tradução
original da palavra do qual é traduzida tal expressão havia se perdido ao longo
dos séculos.
O Teísmo Aberto tem origem na
Teologia do Processo. Surgido na década de 30, a Teologia do Processo, tendo
como principais representantes Charles Hartshorne, Alfred North Whitehead e
John Cobb, é uma tendência filosófico-teológica chamada panenteísmo, que
consiste na aproximação do pensamento teísta e panteísta; herdando as
características de tais inovações mais filosóficas que teológicas, surgindo a
seguir o Teísmo Aberto.
DEÍMO
DEÍSMO – Conceito
O deísmo é uma postura
filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas questiona
a ideia de revelação divina.
É uma doutrina que considera a razão
como uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, desconsiderando,
para tal fim, a prática de alguma religião (Voltaire 1694-1778).
Deus se revela através da ciência e
as leis da natureza.
O deísmo pretende enfrentar a questão
da existência de Deus, através da razão, em lugar dos elementos comuns das
religiões teístas tais como a “revelação divina”, os dogmas e a tradição. Os
deístas, geralmente, questionam as religiões denominacionais e seus deus(es)
dito(s) “revelado(s)”, argumentando que Deus é o criador do mundo, mas que não
intervém, diretamente, nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja
estritamente parte da filosofia deísta. Para os deístas, Deus se revela através
da ciência e as leis da natureza.
É interessante dizer, que o conceito
deísta de divindade não corresponde, necessariamente, ao que comumente a
sociedade entende ser “deus”. Ou seja, existem várias formas de se compreender
aquilo que é, supostamente, transcendente ou sobrenatural.
Então, Deus pode ser compreendido
como o princípio vital, a energia criadora ou a força motriz do Universo.
Todavia, não propriamente como um ser antropomórfico.
Tal representação é específica
das religiões fundamentalistas, os quais o deísta não considera como sendo a
verdade.
O deísta não, necessariamente, nega
que alguém possa receber uma revelação divina, mas essa revelação será válida
apenas para a pessoa que a recebeu (se realmente a recebeu). Isto implica a
possibilidade de estar aberto às diferentes religiões como manifestações
diversas de uma mesma realidade divina, embora não crendo que nenhuma delas
seja a “verdade” absoluta.
Muitos deístas podem ser definidos
como agnósticos teístas, pois consideram que no dia-a-dia as ações humanas
devem ser orientadas pelo pensamento racional.
Ir:. Luis Genaro Ladereche Figoli (Moshe) - M:.M:.
Membro da Loj:. Simb:. Palmares do Sul nº 213
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